Vamos cuidar dos nossos mananciais!

Aprenda a Cuidar das Águas do Brasil  

Para a Agência Nacional de Águas, preservar as águas do Brasil vai muito além das torneiras. A responsabilidade de garantir o uso sustentável dos recursos hídricos é de todas as pessoas e setores da economia que utilizam as águas dos mananciais. A melhor forma de cada um cuidar deste importante recurso natural é participar de sua gestão.

Para isso, é preciso conhecer a Lei das Águas, entender o que é uma bacia hidrográfica, o que é a outorga de direito de uso, entre outras conceitos e ferramentas.

Para explicar tudo isso e em celebração à semana do Dia Mundial do Meio Ambiente, a ANA lança seis cursos gratuitos a distância e uma série de dez animações que explicam os conceitos básicos para quem quer participar da gestão das águas e exercer seu poder de cidadão.

Matricule-se em nossos cursos gratuitos em:
www.aguaegestao.com.br

Acesse os vídeos em:
www.youtube.com/anagovbr

Assista, curta e compartilhe conhecimento!

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Segue abaixo o primeiro da uma série de videos bem legais para assistir e compartilhar.



Geleiras em declínio

Matéria de 2013, mas o rítimo acelerado do degelo continua... Fica no ar o alerta.
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Gelo em colapso
As geleiras avançam ou recuam conforme o ritmo glacial. Mas agora estão desaparecendo diante dos nossos olhos
Em: 1/10/2013
Por: Rob Kunzig para National Geographic Brasil

Via: Comissão Ambiental Sul - RJ [on Facebook ]

Fiorde de gelo Ilulissat, Groenlândia 2008: O que é sólido se liquefaz enquanto o iceberg, com a altura de um prédio de 15 andares, vai sendo erodido pelas águas quentes do Atlântico Norte.
Jökulsárlón, Islândia 2009: Condenado a derreter, um bloco de 360 quilos de gelo reluz ao luar em uma praia da Islândia. O gelo emergiu em uma laguna formada pelo recuo de uma geleira. Balog chama tais fragmentos de “diamantes de gelo”, enxergando beleza na tragédia do fim das geleiras.
 As geleiras são animais selvagens. Na época anterior à Revolução Industrial, nós as temíamos tanto quanto os lobos – com a diferença de que as geleiras devoravam vilarejos inteiros. Até o final do século 19, elas viraram atrações turísticas: na Suíça, era possível se aventurar pelas entranhas da geleira Rhône através de um túnel escavado todos os verões junto ao Hotel Belvedere. Nessa mesma época, também havíamos começado a construir um mundo no qual talvez um dia não exista mais lugar para as geleiras – ainda que, por enquanto, elas resistam.

As geleiras respiram. A neve se acumula até se transformar em gelo nas altitudes mais elevadas e derrete na base da geleira. “Ela inspira no inverno e expira no verão”, diz Matthias Huss, jovem glaciologista da Universidade de Friburgo, na Suíça.

Geleira Bridge, Colúmbia Britânica 2009

Geleira Bridge, Colúmbia Britânica 2012: Recuando cerca de 1 metro e meio por dia durante a época do degelo, a geleira Bridge, que se estende por quase 17 quilômetros na Cordilheira Litorânea da Colúmbia Britânica, sofre o impacto duplo da diminuição das nevascas no inverno e das temperaturas mais altas no verão. Com o encolhimento da geleira, só aumenta o lago a seus pés.

Elas se movimentam. Quando uma quantidade suficiente de gelo se acumula sobre ela, a geleira começa a se deslocar. “Se não há movimento, não é geleira. É gelo estagnado”, explica Dan Fagre, do Parque Nacional das Geleiras, no estado americano de Montana. Ele trabalha ali há duas décadas como ecologista especializado em mudanças climáticas. Hoje há 25 geleiras ativas no parque, mas eram 150 um século atrás. Muitas desapareceram antes mesmo de serem registradas em um mapa. Sabemos que existiram por causa de suas morenas – os montes de entulho que carregam ao deslizar para níveis mais baixos na época em que ainda estavam vivas e ativas.

Elas dominavam. Vinte mil anos atrás, a Suíça era um mar de gelo. Apenas os cumes dos Alpes se destacavam como ilhas rochosas. No século 19, os resquícios dessa Era Glacial ainda se manifestavam, no final do que hoje chamamos de Pequena Era Glacial. Um daguerreótipo de 1849 mostra a geleira Rhône estendendo-se por mais de 500 metros abaixo do nível atual. Ela caía por uma escarpa íngreme e avançava pelo leito do vale, com a altura de um prédio de vários andares.

Geleira Rhône, Suiça 2012: Um rio de gelo seca nos Alpes. No último século, esta geleira majestosa, famosa como origem do rio Rhône, teve o comprimento reduzido em cerca de 1,5 mil metros.

 A ousadia de se aproximar desses monstros durante a Pequena Era Glacial foi o que permitiu aos cientistas suíços constatar – com base nas morenas e em outros resquícios no alto das montanhas – a ocorrência das grandes eras glaciais. Foi assim que descobrimos que o clima do planeta pode mudar de maneira drástica. Se hoje não fôssemos nós os responsáveis por tais mudanças, se a natureza ainda estivesse no comando, estaríamos condenados a enfrentar outra era glacial daqui a um ou dois milênios. Por outro lado, se queimarmos, até o fim das reservas, o carvão, petróleo e gás que restam no subsolo, vamos provocar o derretimento de todo o gelo que há na Terra. Este é o eloquente recado das geleiras: o de que estamos diante de uma encruzilhada crucial.

As geleiras resistem. À medida que o mundo fica mais quente, elas buscam o equilíbrio: a altitude e a massa precisam ser de tal ordem que a neve acrescentada seja equivalente ao gelo derretido. O clima é local, e o esforço, individual. Por isso, algumas geleiras estão aumentando – mas nenhuma delas está nos Alpes. Metade do gelo dessa cordilheira derreteu no último século, um volume de água suficiente para encher todos os lagos da Suíça. De 80 a 90% do que restou, segundo previsão de Huss, terá desaparecido até 2100.

A geleira Rhône já recuou para o alto da montanha, não podendo mais ser vista do vale. Agora termina bem acima do Hotel Belvedere. Para vê-la no inverno, quando está isolada e não há como transitar pela estrada até o hotel, é preciso vestir as botas de neve e escalar a montanha.

O parque das Geleiras continuará belo sem as geleiras, diz Fagre. Mas não será o mesmo. O mesmo vale para a Suíça, segundo Huss, que conclui: “O que mais dói é, no fim do verão, ver toda aquela neve derretida. Dói de verdade”.

Geleira Stein, Suiça 2006

Geleira Stein, Suiça 2012: Seis anos depois, a diferença é notável no formato da antiga geleira Stein. Se continuar a tendência de verões mais quentes e secos nessas grandes altitudes, muitas geleiras alpinas podem perder até 75% do seu volume até o final do século ou mesmo desaparecer por completo, colocando em risco o suprimento de água na região.

Manifesto de cientistas em defesa de áreas costeiras e oceânicas

Manifesto de Cientistas em defesa de nossas áreas costeiras e oceânicas
Professores e pesquisadores se unem em Manifesto de cientistas em defesa de ações para proteção de nossas áreas costeiras e oceânicas
Em: 2/07/2014
Por: João Lara Mesquita para Mar Sem Fim



O Mar Sem Fim já ressaltou em diversas matérias que apenas 1,5%  do espaço marítimo no Brasil está protegido através de Unidades de Conservação. Apenas 1,5%!!!! Desde que Dilma Roussef assumiu, lamentavelmente, não criou nenhuma nova UC nem marítima, nem terrestre.

Diante de tal cenário, professores e cientistas decidiram se unir em uma petição pública para reivindicar melhor e mais preservação dos nossos ambientes costeiros e marinhos. Entre os tópicos do MANIFESTO DE CIENTISTAS EM DEFESA DA PRIORIDADE DE AÇÕES PARA REGIÃO COSTEIRA E OCEÂNICA NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO MMA 2014-2022 estão:

Inclusão expressa dos ambientes costeiros e marinhos no texto atual do Planejamento Estratégico 2014-2022 do Ministério do Meio Ambiente – http://www.mma.gov.br/governanca-ambiental/gestão-estratégica/planejamento-estratégico -  considerando sua importância para a seleção de prioridades na agenda federal e dos estados da união, a exemplo do que está expresso no documento “O Futuro que Queremos” (Declaração Final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – RIO + 20).

Garantia de proteção efetiva do Mapa de Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade (APCBio), assumindo expressamente nossos compromissos internacionais de preservação de nosso litoral.

Realização de Avaliações Ambientais Estratégicas (AAE) ou Avaliações Ambientais Integradas (AAI) nas áreas destinadas à exploração de óleo e gás, assim como naquelas com previsão de instalação de portos e petroquímicas, por intermédio do Ministério do Meio Ambiente, anteriormente ao planejamento da venda ou licitação destas, reavaliando-se os projetos que não possuam este instrumento fundamental, à luz do conhecimento científico, da legislação ambiental brasileira e dos direitos humanos.

Implementação e avaliação continuada do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC), através de seus programas e projetos, como Projeto Orla, e da articulação com outros grupos de interesse no Grupo de Integração do Gerenciamento Costeiro (GI-GERCO), fundamental para o planejamento da ocupação costeira e dos impactos dela decorrentes.

Implementação e consolidação de Áreas Marinhas Protegidas e consequente implementação de uma rede de Unidades de Conservação, que representem todos os biomas presentes na região costeira e marinha, com especial destaque para os montes submarinos submersos, atualmente negligenciados e que frequentemente são alvo do interesse econômico e estão sob a influência de áreas de exploração de óleo e gás.

Fomento à busca do uso sustentável dos recursos biológicos e minerais presentes na região costeira e marinha, com expresso incentivo para formas renováveis de fontes de energia, alimento e renda, dentro da perspectiva da economia azul.

Apoio expresso aos projetos em andamento ou que demandam renovação, como os PROTAXs, PELDs, INCTs e SISBIOTAs vinculados ao ambiente marinho.

Inclusão na agenda do Ministério um processo que leve à valorização expressa da região costeira e marinha, garantindo a manutenção das populações caiçaras ou tradicionais destes ambientes, sua cultura e seus direitos, todos estes itens assegurados pela Constituição Federal do Brasil.

Se você, assim como o Mar Sem Fim, se preocupa com nosso ambiente marinho, ajude-nos a elevar o Brasil como exemplo de proteção e preservação de áreas costeiras, divulgue essa matéria e informações!

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs

Fórum da ONU debate planos para o desenvolvimento sustentável global pós-2015
Em: 1/07/2014
Por: ONU BR


Enquanto os países de todo o mundo concentram seus últimos esforços para cumprir as medidas antipobreza estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs) antes de seu prazo final, em dezembro de 2015, um novo fórum das Nações Unidas para auxiliar a criação de uma nova agenda global de desenvolvimento sustentável começou nesta segunda-feira (30).

“Estamos nos preparando para a reta final dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, afirmou o presidente do Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC), Martin Sajdik, durante o primeiro encontro do Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável – realizado sob a tutela do Conselho.

Durante 10 dias, o fórum reunirá representantes de Estado, membros da ONU, grupos da sociedade civil, fundações e figuras-chave do setor privado para refletir sobre os avanços da agenda de desenvolvimento pós-2015 e discutir sobre como proceder a partir do fim dos ODMs.

“Um fórum sólido significa um progresso mais veloz rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, concluiu Sajdik, mencionando que o evento deve acelerar o movimento político rumo a sociedades inclusivas, igualitárias, prósperas e sem pobreza e a um futuro melhor para todos.

Transposição do Rio Paraíba do Sul

Falta conhecimento e cuidados dos gestores públicos, a transposição pode acarretar falta d'água e diminuição de nossa única fonte de água -  o Rio Paraíba do Sul.
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Maioria da população do estado do Rio apoia dividir água do Paraíba com São Paulo
Por: Jornal O Dia
Em: 23/06/14

Via: Jornal Folha do Aço





















 A disputa entre Rio e São Paulo pelas águas do Rio Paraíba do Sul provocou um conflito hídrico entre os dois estados, ainda sem solução à vista. No entanto, se depender de parte da população fluminense, os paulistas poderão bombear água do rio para socorrer seus reservatórios. Quase metade (48%) dos 870 entrevistados pelo Instituto Gerp, a pedido do DIA, entre os dias 23 a 29 de maio, concorda com a medida desde que não prejudique o abastecimento no Estado do Rio.

“Se for feito com planejamento e não afetar o serviço, não vejo problemas”, aprova o analista de marketing Rômulo Medina, de 24 anos, que, embora seja solidário ao estado vizinho, já sofre com a falta d’água em Nilópolis, na Baixada Fluminense. O apoio, contudo, enfrenta resistência de 37% dos moradores ouvidos. “Sou contra. Cada um com a sua água”, desaprova a moradora da Tijuca Ana Lúcia Leite de Melo, de 49.

Na opinião do diretor do Instituto Ecológico Aqualung Marcelo Szpilman, a preocupação com o desabastecimento é real. “A ameaça existe, mas é menor no Rio do que em São Paulo”, diz o biólogo marinho, que atribui a crise à devastação da natureza provocada, entre outras razões, pela favelização.

“Os mananciais de captação de água estão com suas capacidades reduzidas, pois os rios estão assoreados”, explica. Para Szpilman, a solução está na mudança de velhos hábitos. “A água tem que ser racionada. No Rio, os porteiros lavam a calçada com mangueira e o morador do condomínio desperdiça porque não percebe o custo da água”, ressalta.

 A pesquisa apontou que a maioria dos entrevistados (85%) se diz preocupada em economizar água no dia a dia, porém, são os mais velhos os mais conscientes em relação ao desperdício.

 “Toda vez que abro a torneira, 
penso na situação de São Paulo. 
Tomo banho em cinco minutos 
e uso a máquina de lavar 
uma vez por semana”

conta o taxista Francisco José Siepierski.

A pesquisa revelou também que 65% das pessoas fecham o chuveiro enquanto ensaboam o corpo ou lavam os cabelos, da mesma forma que fecham a torneira enquanto escova os dentes (74% dos entrevistados). “Se cada um fizer um pouquinho, não vai faltar água”, ensina a cuidadora de idosos Ana Lúcia, que cultiva bons hábitos dentro e fora de casa. “Não deixo nada pingando, fecho a torneira, enquanto lavo a louça, limpo a calçada reutilizando a água do enxágue da máquina de lavar e, se tiver vazamento na rua, tento achar o responsável”, dá o exemplo.


12 minutos para entender as mudanças climáticas

Os impactos das mudanças climáticas em 12 minutos
Por: Marina Maciel
Em: 31/03/2014
Via: Planeta Sustentável


Quais são os impactos da mudança do clima? Quem está suscetível a danos e por quê? O que pode ser feito para lidar com mudanças climáticas que podem ser evitadas? O rascunho final da segunda parte do 5º Relatório de Avaliação sobre Mudanças Climáticas, lançado ontem à noite (hoje, no Japão, em Yokohama) pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), tenta responder a estas perguntas.

Se, em vez de ler, você prefere assistir às principais conclusões do documento Climate Change 2014: Impacts, Adaptation, and Vulnerability, este filme de 12 minutos dá conta do recado. Ele foi produzido pelo IPCC.

O vídeo (muito bem produzido, nada chato e fácil de entender) mostra que a mudança climática é um desafio de gestão de riscos – para as pessoas, infraestrutura, ecossistemas, fornecimento de água potável e produção de alimentos – e defende que a adaptação pode beneficiar comunidades, economias e o meio ambiente.

“A principal mensagem de todos os impactos observados é que muitos recursos dos ecossistemas e da economia são sensíveis às mudanças climáticas”, diz Chris Field, copresidente do Grupo de Trabalho 2 (GT-2) do IPCC.

Agora, assista ao filme na íntegra (em inglês):

3ª Ecofalante SP

3ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental acontece em março
Edição 2014 traz mais de 60 filmes e premiará pela primeira vez as melhores produções latinoamericanas
Em: 21/2/2014
Por: Envolverde


De 20 a 27 de março de 2014 os paulistanos poderão conferir longas, médias e curtas metragens focados na temática ambiental, oriundos de mais de 30 países, grande parte deles inéditos no Brasil.



Os filmes, classificados nas temáticas cidades, campo, economia, energia e povos e lugares, abordam questões como energia nuclear; o uso de animais como cobaias; organismos geneticamente modificados; urbanismo e a vida nas grandes cidades; extração de recursos naturais por grandes corporações e suas consequências para o meio ambiente e para comunidades; localidades remotas e a dificuldade cada vez mais premente de manter tradições junto às novas gerações que querem ganhar o mundo e frente aos dilemas impostos pelas transformações do meio ambiente.

"A Mostra entra em sua terceira edição se consolidando em São Paulo como espaço para conferir produções de várias partes do mundo que marcam presença inclusive em grandes festivais de cinema. Estes filmes, inéditos em sua maioria no Brasil, não entram em circuito depois, salvo algumas exceções. É uma oportunidade única de assistir a estas produções. É também um espaço para promover o debate e a reflexão sobre questões do nosso dia a dia", diz Chico Guariba, diretor da 3ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental.


Os filmes serão exibidos em sete salas do circuito de cinema da cidade: Reserva Cultural, Cine Livraria Cultura, Museu da Imagem e do Som (MIS), Cine Olido, Centro Cultural São Paulo, Cinusp Maria Antônia e Matilha Cultural. Além das exibições dos filmes, a Mostra promoverá debates com vários realizadores de diferentes nacionalidades. Toda a programação é gratuita.

Boas festas

Mais alegria e amor entre as pessoas, maior cuidado com o meio ambiente e mais atenção aos animais.
Precisamos mudar nossa consciência agora para um futuro melhor para nossos descendentes.
Precisamos amar a terra, os animais e o mais importante: nós mesmos e nosso próximo.
É importante ter em mente o amor e a gratidão por todas os presentes que recebemos de Deus diariamente. Vamos cuidar!
Felicidades! Feliz Natal, feliz 2014!

Mel que intriga

Até que ponto vai o descaso das pessoas com o lixo. Será que vamos ver a natureza se acabar diante dos nossos olhos sem nada ser feito?
A matéria é antiga, de outubro/2012, mas vale pela curiosidade.
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Produção de mel colorido intriga apicultores na França
Abelhas estão produzindo mel azul, verde e marrom. Sindicato acredita que restos de corantes usados em doces sejam a causa.
Por: ECOWORLD

Via: @raquelalmeida

A produção de mel colorido está intrigando apicultores na França. Recentemente, os produtores encontraram mel em cores bastante incomuns – há mel marrom, verde e até azul. O incidente ocorreu na cidade de Ribeauvillé, na Alsácia, no nordeste do país.

Jornais franceses destacaram que, além de curiosa, a situação pode gerar grande prejuízo aos produtores, já que eles não vão conseguir vender o mel. Preocupado, o sindicato dos apicultores da cidade fez uma pesquisa para tentar descobrir a origem do mel colorido.

Em uma usina de reaproveitamento de dejetos, eles encontraram grandes concentrações de produtos com mesmas cores que chamaram a atenção nas colmeias. Nessa usina, mantida pela empresa Agrivalor, restos de outros produtos são transformados em biogás, entre outros tipos de aproveitamento.


Em entrevista ao “Le Monde”, Alain Frieh, presidente do sindicato local de apicultores, acredita que o mel colorido tenha relação com um dos produtos reciclados pela empresa.

“Os recipientes contêm resíduos da confeitaria industrial dos estabelecimentos Mars”, afirmou. A multinacional produz os chocolates M&M’s, que têm corantes azuis, verdes e marrons, como os que foram encontrados no mel.

A Agrivalor não quis comentar a reportagem do “Le Monde”, mas confirmou ao jornal que “valoriza” restos da produção de doces. Ainda segundo o jornal, a empresa disse aos apicultores que “lamenta muito sinceramente a situação” e prometeu melhorar as condições de armazenamento dos dejetos.

Ecofliporto debate melhor aproveitamento dos alimentos

Meio ambiente em pauta na 9ª Festa Literária Interacional de Pernambuco - Fliporto 2013.
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Ecofliporto discute aproveitamento de alimentos e compostagem
Em: 17/11/13
Por: Site oficial da Fliporto


Uma oficina que ensinou como aproveitar melhor os alimentos e como fazer compostagem orgânica abriu os trabalhos do último dia (17) da Ecofliporto. As palestrantes deram diversas dicas de receitas que podem ser feitas com partes menos nobres dos alimentos, além de ressaltarem  a importância da produção de adubo mesmo para aqueles que moram em apartamentos pequenos.

O desperdício deve ser pensado desde o momento de aquisição do alimento. “É preciso comprar, conservar, higienizar e preparar bem. Tudo isso pode reduzir bastante a quantidade de comida que vai para o lixo”, afirma a consultora alimentar, Ana Valéria Toscano. Segundo a palestrante, frutas, legumes e verduras devem ser lavados antes de irem para geladeira. “É necessário higienizar primeiro com água e sabão. Somente depois os vegetais devem ser colocados em uma solução composta por uma colher de água sanitária ou cloro para cada litro de água e devem permanecer lá de 10 a 15 minutos”, explica.
 
Após serem lavadas, as folhas devem permanecer na geladeira por apenas dois dias. “É possível conservá-las por até uma semana, mas elas vão perder parte dos nutrientes que possuem”, releva a consultora. A luz, a temperatura e o cozimento são os três elementos que mais tiram as propriedades nutricionais dos vegetais.


Diferente das frutas, legumes e verdura, os ovos não devem ser lavados antes de irem para geladeira. “A casca é porosa e acaba absorvendo parte do detergente e da água. É preciso escolher unidades que estejam sem sujeira e fazer a limpeza apenas na hora que for consumir”, alerta Ana Valéria Toscano. As portas das geladeiras não são adequadas para guardarem o alimento. “Eles devem ficar na parte superior do refrigerador, onde a variação de temperatura é bem menor”, informa.
 
Mesmo com todos os cuidados com o armazenamento, é possível ampliar a economia voltando os olhares para partes menos nobres dos vegetais, que normalmente vão parar no lixo. “Os talos do couve, agrião e brócolis são ótimos para comporem recheios de tortas e produção de patês. A casca da laranja pode ser caramelizada e virar um excelente acompanhamento para um cafezinho. A casca da batata, quando frita, se transforma em tira gosto”, disse Ana Valéria. As frutas que foram esquecidas e passaram do ponto podem ser aproveitadas em sobremesas. “Sorvetes e sucos são exemplos de delícias que podem ser executadas”, completa.

Compostagem é alternativa viável

Uma técnica simples que pode ser feita até mesmo nos apartamentos mais apertados. Assim foi definida a compostagem pela agrônoma Fátima Gonçalves. É possível produzir adubo até mesmo em caixas de papelão e em baldes. “Isso faz com que o volume do lixo seja bastante reduzido. O composto orgânico gerado pode ser colocado em qualquer tipo de planta”, informa.

Todo o lixo formado por casca de frutas, legumes, restos de refeições e até mesmo casca de ovos podem ser utilizados na compostagem. “É só colocar tudo dentro de um recipiente e misturar com terra, folhas secas ou serragem. O adubo estará pronto entre 60 e 90 dias”, destaca. Para garantir que a mistura não fique com um cheiro desagradável, é preciso misturar regularmente. “É necessário mexer regularmente para que os microorganismos não fiquem concentrados em uma área por muito tempo”, avisa a agrônoma. O resultado obtido será um composto de cor preta e com odor de terra da mata.

Vestir consciente




Não é novidade que na sociedade atual há uma busca por desenvolvimento sustentável. Muitas pessoas têm adotado hábitos de consumo que tentam reduzir os impactos ambientais, inclusive na hora de se vestir.

É pensando nesses conflitos que algumas organizações buscam alternativas para esse modo de produção degradante. É o caso do Instituto Ecotece, através do projeto Vestir Consciente. Esse conceito pretende incentivar o equilíbrio entre a satisfação do estilo pessoal, o bem-estar social e a preservação do planeta na hora de se vestir.

O “Seminário Ecotece Vestir Consciente” acontece nos dias 23 e 24 de outubro, no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo, e busca reunir profissionais e pesquisadores ligados à moda sustentável para discutir o assunto, que será divido em diversas palestras. Entre elas destaca-se a “Princípios do vestir consciente”, que será conduzida pela presidente do instituto, Lia Spínola, e dará abertura ao seminário.

O seminário faz parte da programação da GO TEX SHOW 2013, uma feira internacional de produtos têxteis e as palestras são gratuitas.

Confira a programação completa:



• 23 de outubro - quarta
17h - 17h45: Princípios do Vestir Consciente. Reflexão sobre a moda e o seu poder de influência e transformação.
LIA SPÍNOLA - Presidente do Instituto Ecotece

18h15 - 19h: Materiais Ecológicos - Tecidos. As principais matérias-primas, tecnologias e serviços sustentáveis ligados à moda e seus aspectos sociais, econômicos e ambientais.
CAROL PICCIN - Especialista em Gestão Ambiental

19h15 - 20h: Evolução das Fibras Celulósicas - Uma Visão Ecosustentável. O impacto ambiental de três fibras celulósicas (viscose, modal e liocel), comparando-as às fibras convencionais de algodão, polipropileno e poliéster.
GILBERTO CAMPANATTI - Gerente Técnico da Lenzing Fibers

• 24 de outubro - quinta
10h30 - 11h45: Consumo de Moda Brasileira. A dinâmica do consumo e seus reflexos nos processos de adoção no sistema de Moda Brasileira.
ANA PAULA DE MIRANDA - Professora de Moda e Consumo

Palestra Complementar exclusiva aos expositores
17h30 - 18h15: Design e Criação Sustentável. Um olhar sobre a criação de produtos sustentáveis através de ferramentas para o desenvolvimento de produtos belos, funcionais e com maior eficiência socioambiental.
FERNANDO MASCARO - Consultor em design para a sustentabilidade

18h45 - 19h30: Empresas, Novos Caminhos, Responsabilidade Ambiental. Reflexões e caminhos para as empresas baseados na responsabilidade socioambiental. Como os negócios podem gerar oportunidades de satisfação aos consumidores indo além do produto e gerando impacto positivo?
GLICÍNIA SETENARESKI - Designer do Casulo Feliz
ROMAIN MICHEL - Diretor Criativo da Tudo Bom Brasil

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Mais informações em:
Facebook
Go Tex Show

Testes em animais

Esse episódio me lembrou muito o movimento Beagle Freedom Project, que tem a missão de resgatar beagles usados em testes de laboratórios. Muitos são criados em cativeiro e nunca viram a luz do dia, ou sentiram o toque humano de carinho e cuidado.
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Como saber se um produto foi testado em animais?
Índia, Israel e os países da União Europeia já baniram os testes em animais
Em: 17/10/2013
Por: Priscilla Merlino, para Época / Bichos

Protetores e ativistas de diversas ONGs de proteção animal estão agitando as redes sociais com manifestações e ações contra o Instituto Royal, que utiliza cães da raça beagle em testes para a indústria farmacêutica. Uma nova manifestação foi marcada para o sábado (19/10), até a sede da empresa localizada na cidade de São Roque, no interior de
São Paulo.
Os maus-tratos a animais é um assunto que vem, cada vez mais, ganhando notoriedade e provocando reações negativas na população. É de conhecimento geral que muitas marcas de cosméticos realizam testes em animais. Na realidade, um número crescente de países, entre eles  Israel, Índia e os membros da União Europeia, já baniram os testes em animais para cosméticos.
Com exceção das empresas que declaram publicamente sua política de não crueldade, muitas não expõem seu posicionamento sobre o assunto, o que dificulta a busca pelas marcas ecologicamente viáveis. Existem também algumas opções, ainda que raras, de cosméticos vegan, que não só não são experimentadas em bichos como também são livres de matéria-prima de origem animal.
Existem duas maneiras de descobrir se um produto foi testado em animais. O primeiro deles é ligando para o telefone gratuito disponibilizado pelas empresas para sanar dúvidas de consumidores a respeito de seus produtos. A maioria delas indica este número na própria embalagem.
O segundo método é checando a relação das empresas chamadas “cruelty free” (sem crueldade), que é disponibilizada por algumas organizações não governamentais. Certifique-se de checar uma fonte confiável, como o PEA (Projeto Esperança Animal), que indica quais empresas nacionais não promovem testes em animais, ou a PETA (People for the Ethical Treatment of Animals), que disponibiliza as listas atualizadas das multinacionais que testam seus produtos em bichos (link em inglês), bem como das que são cruelty free.



É importante saber:

Empresas que promovem testes em animais
Alguns dos nomes que constam na lista da PETA de empresas que realizam experimentos em animais são*:

Avon
Estee Lauder
Johnson & Johnson
L’Occitane
L’Oreal
Mary Kay
Maybelline (L’Oreal)
Procter & Gamble (P&G)
Revlon
Shiseido Cosmetics
Unilever

*Fonte: PETA, consultado em outubro de 2013.


Empresas que não fazem testes em animais
Algumas das companhias nacionais com política de não crueldade são*:

Água de Cheiro
Bioderm
Contém 1g
Davene
Éh Cosméticos
Embelleze
Eudora
Farmaervas
Granado
Impala
Jequiti
Koloss
L´aqua di Fiori
Leite de Rosas
Nativa Biocosméticos
Natura
O Boticário
OX
Quem Disse Berenice
Racco
Vult
Ypê

*Fonte: PEA, consultado em outubro de 2013.
Fonte: ANDA

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Vejam o video do movimento Beagle Freedom Project, no qual os animais criados em cativeiro mal conseguem sair das gaiolas, percebam seu olhar de medo ao primeiro contato como ambiente externo.

É preciso jovens mais ativos

O jovem precisa se preparar para o futuro e ter maior participação nos movimentos globais. A juventude brasileira não tem ocupado o espaço da maneira que poderia.
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Como – e por que – viabilizar a participação da juventude brasileira em conferências internacionais?
Em: 09/10/13
Por: Raquel Rosenberg e Laura Jungman para o Envolverde


As conferências internacionais parecem estar muito distantes de nosso dia-a-dia, porém durante tais encontros são debatidos relevantes temas contemporâneos, que influenciam a forma como os países gerem suas políticas nacionais.

Para permitir que diferentes interesses estejam representados, a ONU garante espaço para que, além dos governos, a sociedade civil possa participar e apresentar seus pontos de vista. A juventude é um desses grupos e a ONU a vê com particular importância para as negociações. Isso porque, além de um grupo de interesse, os jovens serão os principais afetados no futuro  pelas decisões que estão sendo feitas no presente.

Porém, ainda que esse espaço exista, a juventude brasileira não o tem ocupado da maneira que poderia. Durante a Rio+20, ficou claro que há uma enorme quantidade de jovens interessados, motivados a tomar parte nessas conferências mas, desorientados pela falta de conhecimento e de informação de como participar, não encontram o espaço devido para sua inserção. Daí a proposta do Engajamundo – empoderar os jovens brasileiros, ampliar e fortalecer a participação nestes espaços. O objetivo da organização é abrir um caminho para permitir que a juventude participe ativamente das conferências internacionais, monitorando também o cumprimento dos tratados firmados pelo governo.

Desde a sua criação, após a Rio+20, o Engajamundo tem se articulado com jovens e organizações brasileiras e internacionais e atuado em processos como o Pós-2015, no qual realiza consultas aos jovens brasileiros sobre quais são suas prioridades após o fim do prazo dos Objetivos do Milênio. Além disso, tem o objetivo de mapear e monitorar os compromissos que o governo brasileiro sela no exterior, e saber se tais compromissos estão sendo colocados em prática no país.

Em novembro, ocorrerá a 19ª Conferência sobre o Clima da ONU em Varsóvia, Polônia, sobre questões relativas às mudanças climáticas, no qual o Engajamundo pretende participar enviando jovens pela primeira vez. A participação na COP-19 seria, portanto, um primeiro desafio para informar, capacitar e engajar os jovens nestas conferências. A partir dessa experiência, será aberto um canal para que mais jovens possam se envolver com negociações internacionais dos mais diversos temas, conscientizando-os de seu papel como cidadãos brasileiros e globais.

A importância de estar presente é tamanha para o Engajamundo que a preparação para a conferência já dura alguns meses. Um material de capacitação sobre as negociações internacionais foi desenvolvido e ficará disponível em nossos canais de comunicação para todos os interessados. Além disso, durante o mês de outubro ocorrerão encontros de capacitação abertos e gratuitos em São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador e Belo Horizonte, também transmitidos online. Tais eventos são importantes para preparar jovens que pretender acompanhar essas negociações, seja presencialmente ou daqui do Brasil, e lhes informar sobre quais os espaços que podem ser ocupados e as formas de agir nos mesmos. Em São Paulo, o evento será aberto para todos os interessados e ocorrerá na sede da Revista Viração, rua Augusta 1239, no dia 12 de outubro, às 14h.

A organização é a primeira brasileira a fazer parte da YOUNGO, a Coalizão de ONGs de Juventude ligadas às negociações climáticas, além já ter estabelecido parcerias com organizações correspondentes em outros países, como a SustainUS (EUA), a UKYCC (Reino Unido), EYCM (Europa), AYCC (Austrália), CYCAN (China), CNYCCC (Congo), Project  Survival (Ilhas Fiji), CliMates (França), entre outros. Além de buscar participar da conferência de 11 à 22 de Novembro, o Engajamundo também está envolvido na preparação da COY, a Conferência de Juventude que ocorre quatro dias antes e reúne e organiza os jovens para defenderem de forma efetiva seus pontos de vista no encontro oficial.

A escolha da COP19 como primeira conferência para a participação do Engajamundo não foi por acaso, visto que as questões climáticas sintetizam os principais desafios nas negociações internacionais, pois requerem uma solução com a qual todos precisam cooperar. Além disso, são os jovens de hoje que serão os tomadores de decisão dentro de algumas décadas, quando a mudança climática terá se tornado uma questão de ainda maior relevância.

Para além da conferência, o Engajamundo pretende manter um trabalho contínuo ao longo do ano de cobrar o governo brasileiro para ter uma atitude condizente com o que se comprometer em novembro na Polônia.

Os outros principais temas de trabalho da organização – desenvolvimento social e gênero e direitos sexuais e reprodutivos – também têm um papel definido na agenda. Analogamente, a organização buscará alinhar a posição da juventude brasileira nesse temas e apresentá-la nas respectivas conferências no próximo ano.

A dificuldade de conseguir fontes de recursos para viabilizar a participação da juventude, não só brasileira, mas do mundo inteiro, ainda é a principal barreira para aumentar de fato o número de jovens presentes nas negociações internacionais. É justamente por isso que o Engajamundo se propôs a procurar alternativas para viabilizar a participação de sua delegação, utilizando-se de uma plataforma de financiamento coletivo (mais conhecida como crowdfunding) para que consiga levar a voz da juventude brasileira à COP-19, na Polônia.

O financiamento coletivo, além de ser uma proposta inovadora para solucionar problemas de financiamento como este, também permite o envolvimento indireto daqueles que acreditam na iniciativa, mas não têm condições de trabalhar diretamente com a organização. Fica a dica para aqueles que querem contribuir de alguma forma para abrir mais esta porta para a juventude brasileira.


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* Raquel Rosenberg e Laura Jungman são coordenadoras do Engajamundo, uma organização de liderança jovem que acredita no poder da juventude para superar os desafios contemporâneos e busca aproximar os jovens brasileiros das conferências internacionais.



Resíduos rentáveis

Tomara que os empresários enxerguem isso como uma ferramenta para atingir metas de desenvolvimento sustentável para o futuro.
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Tratamento adequado de resíduos pode ser verdadeira ‘mina de ouro’, mostra estudo da ONU.
Em: 9/10/13
Por: Redação da ONU Brasil

Cerca de 3,5 bilhões de pessoas, metade da população mundial, não dispõem de serviços cruciais de gestão de resíduos, o que significa um prejuízo significativo para o meio ambiente, a saúde e as economias, alertou as Nações Unidas na segunda-feira (7). A ONU também ressaltou que a reciclagem e o tratamento adequado do lixo podem ser, literalmente, uma mina de ouro.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) chamou de “impressionante” os números divulgados no relatório “Diretrizes para Estratégias Nacionais de Gestão de Resíduos: Dos Desafios às Oportunidades”, lançado em parceria com Instituto das Nações Unidas para Formação e Pesquisa (UNITAR).

O estudo mostra que uma tonelada de lixo eletrônico reciclado poderia render o equivalente entre cinco e 15 toneladas de ouro e afirma que a gestão de resíduos não é apenas um desafio, mas “uma oportunidade inexplorada”.

Além do potencial de ouro que pode ser extraído de uma tonelada de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (e-waste), a pesquisa observa que a quantidade de cobre, alumínio e metais raros retirados do material reciclado excederia muitas vezes a quantidade encontrada naturalmente.

Outros benefícios incluem a redução da emissão de dióxido de carbono e dióxido de enxofre para a atmosfera, aumento na geração de emprego e redução do desperdício de alimentos e poluição do ar.

No geral, um número estimado de 1,3 bilhão de toneladas de resíduos sólidos são coletados em todo o mundo, uma quantidade que deverá aumentar para 2,2 bilhões de toneladas até 2025. Além disso, a degradação da fração orgânica dos resíduos sólidos contribui com cerca de 5% dos gases de efeito estufa emitidos no mundo.

Tubarões: agressores ou vítimas?

Bradnee Chambers, da Convenção das Nações Unidas, alerta para o que acontece quando as pessoas invadem território de animais perigosos.
Cenas tristas, mas bem reais.
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TERRAMÉRICA – Agressores ou vítimas?
Os encontros mortais de humanos e tubarões são muito piores para estes últimos, afirma neste artigo o secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas sobre a Conservação das Espécies Migratórias de Animais Silvestres.
Em: 09/9/2013
Por Bradnee Chambers*

Bonn, Alemanha, 9 de setembro de 2013 (Terramérica) - Os ataques mortais de tubarões em águas da ilha Reunião reavivar os argumentos para que seja autorizada a caça destes animais. Porém, entre eles e os seres humanos qual é o predador e qual é a presa? Quais lições devemos aprender com os que se aventuram em lugares onde se expõem aos perigos da vida silvestre?

A ilha francesa de Reunião, no Oceano Índico, parece ser um idílico paraíso tropical para seus 800 mil habitantes. Porém, as aparências enganam. Mais rica do que seus vizinhos, Reunião tem quase a metade do produto interno bruto por pessoa da França. A produção de açúcar dominou por muito tempo a economia local, mas o florescente setor turístico atrai 400 mil visitantes por ano.

O paraíso tropical foi sacudido por cinco encontros mortais com tubarões desde 2011. No mais recente, em 15 de julho, um tubarão-touro matou uma adolescente francesa. As autoridades, então, proibiram nadar e praticar surf, exceto em algumas das lagoas formadas pelos recifes da ilha, e autorizaram a matança de 90 tubarões-touro e tubarões-tigre.

Tubarão Tigre
Os incidentes trágicos, embora raros, se convertem em manchetes da imprensa. Mas os acidentes ocorrem quando as pessoas entram no habitat de animais perigosos que são capazes de se defender e estão prontos para fazer isso.

Coloquemos em perspectiva os ataques fatais de tubarões que ocorrem anualmente no mundo, e que giram em torno de 10 a 15. No mesmo período, 50 pessoas morrem em contato com medusas, e as doenças transmitidas por mosquitos matam 800 mil. A Austrália, que lidera a lista internacional de ataques de tubarões, alerta sua população para considerar o oceano como se fosse o desértico e inóspito interior do país e desenvolveu códigos de boas práticas.

Das mil espécies existentes, o grande tubarão branco (Carcharodon carcharia), o tigre (Galeocerdo cuvier) e o cabeça-chata (Carcharhinus leucas) são as três às quais é atribuída a maioria dos ataques a humanos. O tubarão-cabeça-chata, às vezes mencionado erroneamente em espanhol como tubarão-touro, é conhecido por sua ferocidade para defender seu território e frequenta águas rasas e turvas. O tubarão-baleia (Rhincodon typus) e o tubarão-peregrino (Cetorhinus maximus), enormes e de aspecto impactante, são gigantes tranquilos que se alimentam de plâncton.


A Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) classifica 17% das espécies como ameaçadas, o que leva à seguinte conclusão sobre as interações entre humanos e tubarões: é muito mais provável que estes últimos sejam os mais prejudicados. No começo deste ano foi informado que a caça anual de tubarões, de pescas específicas e capturas incidentais, passou dos cem milhões de exemplares.

A barbatana do tubarão é usada para preparar uma sopa considerada um manjar na Ásia, tanto que é servida em banquetes de casamentos e em outras ocasiões especiais. Houve reações indignadas quando se soube que os corpos mutilados dos tubarões vivos são jogados de volta ao mar para agonizarem. Muitos governos e a União Europeia responderam proibindo a amputação das barbatanas e obrigando a desembarcar os tubarões inteiros no porto.

Os incidentes de Reunião também se devem a fatores locais. A pesca excessiva reduziu as presas naturais dos tubarões, obrigando-os a se deslocarem para a costa em busca de alimento, o que aumenta a probabilidade de se encontrarem com seres humanos. A ciguatera, uma toxina marinha cuja ingestão com os alimentos envenena as pessoas, acumula-se nos tubarões enquanto “predadores superiores”, o que interrompeu abruptamente a pesca destes animais. As pesquisas sobre este assunto são mais uma justificativa de defesa da matança destes peixes.

A presença de um estabelecimento aquícola também pode ter afetado o comportamento dos tubarões, e os surfistas começaram a entrar no mar apesar dos avisos de advertência colocados em diferentes lugares. Os moradores da região afirmam que a área protegida atrai os tubarões, o que torna as praias mais perigosas para o surf. Os pedidos para que se habilite a caça e a matança de tubarões disparam a polêmica, na qual entraram os conservacionistas, e deram lugar a uma série de ordens, apelações e avaliações judiciais.

Entretanto, sacrificar tubarões pode acarretar consequências indesejáveis para a saúde dos ecossistemas: ao eliminar o máximo predador, se multiplicarão outras espécies situadas nos escalões inferiores da pirâmide alimentar, como as medusas. Os tubarões ajudam a manter sadias as populações de espécies que compartilham seu habitat, porque eliminam os animais fracos e doentes e proporcionam alimento às espécies que buscam carniça.

Além de seu papel ecológico, podem gerar enormes benefícios econômicos: ao longo de sua vida, cada exemplar de tubarão de arrecife pode contribuir com quase US$ 2 milhões para a economia de Palaus, que embolsa US$ 18 milhões ao ano (8% do produto interno bruto desse Estado insular do Pacífico) graças ao mergulho para avistá-los.

Na última conferência sobre o tratado internacional que regula o comércio de biodiversidade, os governos acordaram proteger várias espécies de tubarão, mediante a exigência de provas de que a medida não será prejudicial. Esta decisão sucedeu à tomada pela Convenção das Nações Unidas sobre a Conservação das Espécies Migratórias de Animais Silvestres, que incluiu mais variedades de tubarões e raias em seus apêndices de proteção.

No contexto da Convenção também foi aberto um acordo mundial sobre tubarões, que já tem 26 Estados membros e cuja finalidade é desenvolver políticas que garantam a sobrevivência das populações destas espécies, em benefício dos animais e das populações, cujo sustento e meio ambiente – às vezes sem sabê-lo – dependem da presença do vilipendiado peixe.

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* Bradnee Chambers é secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas sobre a Conservação das Espécies Migratórias de Animais Silvestres.

Artigo produzido para o Terramérica, projeto de comunicação dos Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para o Desenvolvimento (Pnud), realizado pela Inter Press Service (IPS) e distribuído pela Agência Envolverde.

Link da matéria original aqui.

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Veja ainda:
Barbatanas de tubarão secam na rua em Hong Kong

Energia eólica brasileira

Mais energia limpa na matriz brasileira
Em: 23/08/13
Por: Leonardo Medeiros, do Greenpeace.


Não falta vento para o Brasil, nem potencial de gerar energia limpa. E quando existe vontade política, as vantagens ficam claras: uma matriz elétrica mais renovável, sem grandes impactos socioambientais.

Nesta sexta-feira, 23, o governo realizou um leilão A-3 – empreendimentos a serem construídos em até três anos –, específico para a energia eólica. Uma potência de 1.505,2 MW foi contratada por meio de 66 projetos.

A potencia contratada no leilão, é energia suficiente para abastecer um terço do aumento da demanda nacional anual e superior à usina Angra 2. Com este resultado, o Brasil deverá superar a barreira dos 11 mil MW instalados em energia eólica até 2016.

Se, por um lado, muitos parques eólicos ficaram de fora deste leilão por conta das rígidas regras de habilitação e seleção, por outro a competição foi menos agressiva do que no passado. Prova disso é que o preço final, de R$ 110,51 por MW, foi apenas 6% menor do que o preço inicial estabelecido pelo governo. Em outras ocasiões, a queda costumava superar os 20%.

“O volume contratado é um bom sinal para a continuação da expansão do setor eólico no Brasil e deve contribuir para a segurança energética do sistema”, diz Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. “O investimento de R$ 13 bilhões nesses parques certamente se provará mais econômico do que o que foi gasto neste ano apenas com o uso de combustíveis em termelétricas.”




Pintou sujeira na matriz

Nem tudo são boas notícias no setor elétrico. Após quatro anos fora dos leilões de energia, o governo traz o carvão de volta ao mercado elétrico no leilão A-5 do dia 29 de agosto. Dos 3.535 MW habilitados no leilão, 1.840 MW são de térmicas a carvão mineral.

Ao ofertar o carvão, o governo quer reduzir a dependência brasileira das usinas térmicas e evitar o risco de apagão durante os períodos de seca, como aconteceu no início de 2013.

Mas, com tanto potencial para gerar energia limpa e renovável por tecnologias solar, eólica e biomassa, usar carvão é um contrassenso, já que esta é a fonte que mais emite CO2 – 84 vezes mais do que a eólica e 22 vezes mais que a energia solar, segundo dados do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da sigla em inglês).

Eles tem uma casa na árvore!

Sobre as árvores
Uma comunidade autossustentável vive em casas construídas sobre árvores na Costa Rica
Em: 21/08/13
Por: Natacha Cortêz para a Revista Trip

O casal Mateo e Erica realizou o sonho de qualquer criança da década de 1980 quando ergueram sua primeira casa na árvore – só que pra levar a sério, dormir, trabalhar, cozinhar e acordar todo dia. Quase uma vida de Tarzan, se você pensar que eles também pulam de uma árvore pra outra, plantam sua própria comida e e vivem entre animais e meia dúzia de cachoeiras e piscinas naturais dignas de filmes da sessão da tarde.

Em 2006 largaram a vida “ordinária” no Colorado, Estados Unidos, e começaram a construção da Finca Bella Vista (acesse o site, é muito legal!), uma comunidade autossustentável que vive em casas construídas sobre árvores na região montanhosa da Costa Rica. Hoje, são 25 casas – todas com Wi-Fi, o que prova que a ideia não é afastar toda a tecnologia e viver isolado. O conceito das moradias é o baixo impacto ambiental, com captação de água da chuva e biodigestores.

Com períodos definidos para receber visitantes, o preço para desfrutar de um dia do sonho arquitetado por eles custa a partir de 100 dólares só pela locação de uma treehouse.



Contêiner fashion

O Contêiner é, primordialmente, um equipamento ("caixa"), construído em aço, alumínio ou fibra, criado para o transporte de mercadorias e suficientemente forte para resistir ao uso constante. O contêiner é identificado com marcas do proprietário e local de registro, número, tamanho, tipo, bem como definição de espaço e peso máximo que pode comportar etc.

Com o tempo e o uso progressivo eles acabam abandonados em depósitos, gerando transtornos para as empresas que não conseguem ter espaço suficiente para acomodá-los devido ao tamanho.

Mas isso hoje em dia deixou de ser um problema. Agora o contêiner virou artigo de grande interesse e está se destacando cada vez mais como figurinha carimbada de marcas descoladas e politicamente corretas. Veja!









Vamos Cuidar de Volta Redonda | 9 e 10 Ago 2013

ATENÇÃO, PESSOAL DE VOLTA REDONDA!

Nesta sexta e sábado acontece a 3ª Conferência Municipal de Meio Ambiente.
Não estava sabendo? Pois então confere aí a programação e bora lá participar.
Nossa cidade precisa da participação de todos para discutir questões que há muitos anos não recebem a devida atenção.

Leiam o programa, se agendem, divulguem, compartilhem e participem.
Nossa cidade precisa de todos nós.

Ilusão no jornais - é preciso se informar.

Fonte de ilusão
Greenpeace publica anúncio-paródia em resposta a publicidade da Fiesp que exalta hidrelétricas com reservatórios como solução para os problemas energéticos do país
Em: 04/08/13
Por: Greenpeace Brasil / Notícias



No dia 23 de julho, uma ilusão foi publicada em três páginas de um grande jornal paulista.

Sob o título de “Hidrelétrica com reservatório”, os anúncios publicitários da Fiesp defendiam essa fonte como a grande saída para geração de energia elétrica no país. Os argumentos usados? Ela é a mais limpa, mais barata e mais segura para a matriz elétrica brasileira.

Depois, o Greenpeace publicou uma paródia na página A16 do mesmo jornal, mostrando que a realidade não é bem assim. Além de não contabilizar o custo real para as pessoas, a biodiversidade e o clima, a conta da Fiesp não considera que, quando há incentivo, outras fontes ficam igualmente competitivas. É o caso da energia eólica, que ficou muito mais barata nos últimos anos, equiparando seus custos aos das barragens.

“Reconhecemos a importância das hidrelétricas com reservatório que já foram construídas, mas antes de voltar a pensar nelas, o Brasil pode e deve investir em outras fontes renováveis, diversificando a nossa matriz energética e gerando menos impactos socioambientais. Essa é a verdadeira solução para garantirmos energia constante, segura e afastarmos o risco de apagões no país”, argumenta Ricardo Baitelo, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace.

Confira o anúncio-paródia do Greenpeace em resposta à publicidade da Fiesp: