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Geleiras em declínio

Matéria de 2013, mas o rítimo acelerado do degelo continua... Fica no ar o alerta.
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Gelo em colapso
As geleiras avançam ou recuam conforme o ritmo glacial. Mas agora estão desaparecendo diante dos nossos olhos
Em: 1/10/2013
Por: Rob Kunzig para National Geographic Brasil

Via: Comissão Ambiental Sul - RJ [on Facebook ]

Fiorde de gelo Ilulissat, Groenlândia 2008: O que é sólido se liquefaz enquanto o iceberg, com a altura de um prédio de 15 andares, vai sendo erodido pelas águas quentes do Atlântico Norte.
Jökulsárlón, Islândia 2009: Condenado a derreter, um bloco de 360 quilos de gelo reluz ao luar em uma praia da Islândia. O gelo emergiu em uma laguna formada pelo recuo de uma geleira. Balog chama tais fragmentos de “diamantes de gelo”, enxergando beleza na tragédia do fim das geleiras.
 As geleiras são animais selvagens. Na época anterior à Revolução Industrial, nós as temíamos tanto quanto os lobos – com a diferença de que as geleiras devoravam vilarejos inteiros. Até o final do século 19, elas viraram atrações turísticas: na Suíça, era possível se aventurar pelas entranhas da geleira Rhône através de um túnel escavado todos os verões junto ao Hotel Belvedere. Nessa mesma época, também havíamos começado a construir um mundo no qual talvez um dia não exista mais lugar para as geleiras – ainda que, por enquanto, elas resistam.

As geleiras respiram. A neve se acumula até se transformar em gelo nas altitudes mais elevadas e derrete na base da geleira. “Ela inspira no inverno e expira no verão”, diz Matthias Huss, jovem glaciologista da Universidade de Friburgo, na Suíça.

Geleira Bridge, Colúmbia Britânica 2009

Geleira Bridge, Colúmbia Britânica 2012: Recuando cerca de 1 metro e meio por dia durante a época do degelo, a geleira Bridge, que se estende por quase 17 quilômetros na Cordilheira Litorânea da Colúmbia Britânica, sofre o impacto duplo da diminuição das nevascas no inverno e das temperaturas mais altas no verão. Com o encolhimento da geleira, só aumenta o lago a seus pés.

Elas se movimentam. Quando uma quantidade suficiente de gelo se acumula sobre ela, a geleira começa a se deslocar. “Se não há movimento, não é geleira. É gelo estagnado”, explica Dan Fagre, do Parque Nacional das Geleiras, no estado americano de Montana. Ele trabalha ali há duas décadas como ecologista especializado em mudanças climáticas. Hoje há 25 geleiras ativas no parque, mas eram 150 um século atrás. Muitas desapareceram antes mesmo de serem registradas em um mapa. Sabemos que existiram por causa de suas morenas – os montes de entulho que carregam ao deslizar para níveis mais baixos na época em que ainda estavam vivas e ativas.

Elas dominavam. Vinte mil anos atrás, a Suíça era um mar de gelo. Apenas os cumes dos Alpes se destacavam como ilhas rochosas. No século 19, os resquícios dessa Era Glacial ainda se manifestavam, no final do que hoje chamamos de Pequena Era Glacial. Um daguerreótipo de 1849 mostra a geleira Rhône estendendo-se por mais de 500 metros abaixo do nível atual. Ela caía por uma escarpa íngreme e avançava pelo leito do vale, com a altura de um prédio de vários andares.

Geleira Rhône, Suiça 2012: Um rio de gelo seca nos Alpes. No último século, esta geleira majestosa, famosa como origem do rio Rhône, teve o comprimento reduzido em cerca de 1,5 mil metros.

 A ousadia de se aproximar desses monstros durante a Pequena Era Glacial foi o que permitiu aos cientistas suíços constatar – com base nas morenas e em outros resquícios no alto das montanhas – a ocorrência das grandes eras glaciais. Foi assim que descobrimos que o clima do planeta pode mudar de maneira drástica. Se hoje não fôssemos nós os responsáveis por tais mudanças, se a natureza ainda estivesse no comando, estaríamos condenados a enfrentar outra era glacial daqui a um ou dois milênios. Por outro lado, se queimarmos, até o fim das reservas, o carvão, petróleo e gás que restam no subsolo, vamos provocar o derretimento de todo o gelo que há na Terra. Este é o eloquente recado das geleiras: o de que estamos diante de uma encruzilhada crucial.

As geleiras resistem. À medida que o mundo fica mais quente, elas buscam o equilíbrio: a altitude e a massa precisam ser de tal ordem que a neve acrescentada seja equivalente ao gelo derretido. O clima é local, e o esforço, individual. Por isso, algumas geleiras estão aumentando – mas nenhuma delas está nos Alpes. Metade do gelo dessa cordilheira derreteu no último século, um volume de água suficiente para encher todos os lagos da Suíça. De 80 a 90% do que restou, segundo previsão de Huss, terá desaparecido até 2100.

A geleira Rhône já recuou para o alto da montanha, não podendo mais ser vista do vale. Agora termina bem acima do Hotel Belvedere. Para vê-la no inverno, quando está isolada e não há como transitar pela estrada até o hotel, é preciso vestir as botas de neve e escalar a montanha.

O parque das Geleiras continuará belo sem as geleiras, diz Fagre. Mas não será o mesmo. O mesmo vale para a Suíça, segundo Huss, que conclui: “O que mais dói é, no fim do verão, ver toda aquela neve derretida. Dói de verdade”.

Geleira Stein, Suiça 2006

Geleira Stein, Suiça 2012: Seis anos depois, a diferença é notável no formato da antiga geleira Stein. Se continuar a tendência de verões mais quentes e secos nessas grandes altitudes, muitas geleiras alpinas podem perder até 75% do seu volume até o final do século ou mesmo desaparecer por completo, colocando em risco o suprimento de água na região.

Mel que intriga

Até que ponto vai o descaso das pessoas com o lixo. Será que vamos ver a natureza se acabar diante dos nossos olhos sem nada ser feito?
A matéria é antiga, de outubro/2012, mas vale pela curiosidade.
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Produção de mel colorido intriga apicultores na França
Abelhas estão produzindo mel azul, verde e marrom. Sindicato acredita que restos de corantes usados em doces sejam a causa.
Por: ECOWORLD

Via: @raquelalmeida

A produção de mel colorido está intrigando apicultores na França. Recentemente, os produtores encontraram mel em cores bastante incomuns – há mel marrom, verde e até azul. O incidente ocorreu na cidade de Ribeauvillé, na Alsácia, no nordeste do país.

Jornais franceses destacaram que, além de curiosa, a situação pode gerar grande prejuízo aos produtores, já que eles não vão conseguir vender o mel. Preocupado, o sindicato dos apicultores da cidade fez uma pesquisa para tentar descobrir a origem do mel colorido.

Em uma usina de reaproveitamento de dejetos, eles encontraram grandes concentrações de produtos com mesmas cores que chamaram a atenção nas colmeias. Nessa usina, mantida pela empresa Agrivalor, restos de outros produtos são transformados em biogás, entre outros tipos de aproveitamento.


Em entrevista ao “Le Monde”, Alain Frieh, presidente do sindicato local de apicultores, acredita que o mel colorido tenha relação com um dos produtos reciclados pela empresa.

“Os recipientes contêm resíduos da confeitaria industrial dos estabelecimentos Mars”, afirmou. A multinacional produz os chocolates M&M’s, que têm corantes azuis, verdes e marrons, como os que foram encontrados no mel.

A Agrivalor não quis comentar a reportagem do “Le Monde”, mas confirmou ao jornal que “valoriza” restos da produção de doces. Ainda segundo o jornal, a empresa disse aos apicultores que “lamenta muito sinceramente a situação” e prometeu melhorar as condições de armazenamento dos dejetos.

Arte e reciclagem de mãos dadas

Designer aproveita destroços deixados por furacão para fazer arte
Em: 21/06/13
Por: SWU


O furacão Sandy arrasou Nova York em novembro de 2012. A supertempestade, vinda do Caribe, alagou metrô, túneis, causou incêndios, deixou 48 mortos e muito entulho pela cidade. E a designer Jennifer Gorsche viu na tragédia uma maneira de  ”resgatar” a Big Apple. O que ia virar lixo foi transformado em arte que ajudou as vítimas do furacão.

Com os destroços deixados pelo furação, ela e mais 24 designers criaram objetos de arte e decoração, como banquetas, luminárias e espreguiçadeiras. Os bancos, por exemplo, foram feitos com pedaços de árvores derrubadas pela tempestade. Já os lustres foram criados a partir de fitas de iluminação, luzes de LED e galhos que estavam espalhados por Nova York. O projeto foi chamado de Reclaim NYC e ajudou a arrecadar fundos para os sobreviventes da tempestade.

As peças criadas pelo Reclaim NYC foram leiloadas e cerca de US$ 15 mil já foram foram levantados. A ideia deu certo e a designer pensa em espalhar o projeto para ajudar a recuperar outras cidades. “Estamos explorando a possibilidade de fazer eventos similares para levantar fundos no futuro. Diversos designers se sentiram inspirados pela nossa ação, então devemos ter ainda mais apoio”, disse Jennifer em entrevista à ISTO É.

Bichinhos de Jardim

Mais um! Especialmente pro Dia do Quadrinho Nacional.



Via: Bichinhos de Jardim

O incômodo do aquecimento global


O aquecimento global tem gerado mais incômodo do que pensamos. Com a falta de neve em muitas regiões onde ela caia com abundância, pesquisadores divulgaram um estudo mostrando que o fenômeno, nas regiões montanhosas do Arizona, está causando uma série de efeitos  cascata – e um de seus resultados é a devastação de espécies de aves canoras.
A cada ano os cientistas se dedicam mais a entender como o aquecimento da terra pode afetar populações de animais selvagens. Há muita atenção sobre os ciclos de vida de animais e plantas com a mudança do clima. Temperaturas mais altas, por exemplo, podem ocasionar o florescimento prematuro de certas plantas, e animais podem migrar como resposta mais por alteração da luz que por mudanças reais nas temperaturas.
Um estudo conjunto da Geological Survey e da Universidade de Montana, publicado em janeiro/2012 no Nature Climate Change, explora outra visão de como o aquecimento pode afetar a vida selvagem. Cientistas usaram pesquisas de áreas montanhosas do Arizona para examinar como a diminuição da neve reduziu cinco espécies de populações de aves canoras. Em teoria, temperaturas mais quentes e menos neve podem ser bom para os pássaros, mas não é isto que está acontecendo...




Os alces, por exemplo, com suas pernas longas e finas, são sensíveis à neve pesada e a evitam, descendo para menores altitudes. Mas com menos neve, eles permanecem noslocais altos, se alimentando o ano todo da vegetação destes lugares e destruindo o habitat de certas aves canoras.
Para testar sua teoria, os cientistas não podiam criar mais neve, claro. Mas para imitar os efeitos da falta do movimento dos alces, eles limitaram a capacidade do animal de pastar em certas áreas, usando cercas. Depois, compararam comunidades de pássaros e plantas em áreas similares nas proximidades, às quais os alces tinham acesso. Em seis anos do estudo, descobriram que os declínios em populações das aves foram revertidos nas áreas às quais os alces não tinham acesso! Quer dizer, os efeitos indiretos do clima sobre comunidades de plantas podem ser tão importantes quanto os descasamentos induzidos entre árvores migratórias e abundância de alimento, porque as plantas, inclindo as árvores, fornecem um habitat do qual os pássaros precisam para sobreviver. Se o clima muda, tudo ao redor também muda.

Por: José Eduardo Mendonça

Chuvas em Volta Redonda

Fortes chuvas e ventos causaram estragos em alguns bairros de Volta Redonda essa semana. É fato que as estações e os fenômenos naturais estão cada vez mais intensos e por aqui, na Região Sul Fluminense, não é diferente. Na segunda-feira, dia 16/01, uma chuva muito forte caiu e com ela veio também um vendaval inesperado, que causou destruição nos bairros Aterrado, Niterói, Aero Clube e Barreira Cravo. Muitas árvores caídas, casas destelhadas, carros e muros sob as árvores. Os prejuízos à cidade já chegam a um milhão de reais. O local mais atingido foi o bairro Aterrado, que teve parte da cobertura de duas pontes arrancada, tamanha a violência e força da ventania. Muitos letreiros de lojas também voaram pelos ares.

Ponte Pequetito Amorim, no Aterrado (Foto: Gabriel Borges)



Dois dias depois, ontem, mais uma chuva forte e pesada durou algumas horas, porém sem ventos. Mas ainda assim não foi pouco para mais estragos. Rios que cortam os bairros Vila Santa Cecília e arredores (Sessenta, Jardim Esperança, Siderópolis, Casa de Pedra, Vila Rica) transbordaram e causaram muitos transtornos. Casas e lojas inundadas, carros sendo levados pela forte correnteza e muitas pessoas sendo resgatadas de bote pelo Corpo de Bombeiros, principalmente nas ruas 33 e 41, na Vila Santa Cecília (que aliás, foi uns dos pontos que mais sofreu).
Rua 41, Vila Santa Cecília (Foto: Eduardo Freitas)
Vista de cima, bairro Vila Santa Cecília, rua perpendicular à Rua 33 (Foto: Eduardo Freitas)
Rua 41, Vila Santa Cecília (Foto: Bernardo Coutinho)
No dia seguinte, depois de mais chuva durante a noite, o que restou foram avenidas interditadas, muita lama, mato, árvores caídas, carros abandonados e lixo. Muito lixo e sacolas plásticas.
Rua 41, Vila Santa Cecília (Foto: Paulo Dimas)
Rua 41, Vila Santa Cecília (Foto: Paulo Dimas)
Córrego Cachoeirinha, Vila Santa Cecília  (Foto: Camila Machado)


Os rios Brandão e Cachoeirinha não suportam a vazão das cabeceiras e transbordam, todos os anos nessa época de muitas chuvas. Muitas pessoas que moram nessas localidades já sabem e se preparam para não sofrer com os estragos. Normalmente as ruas alagam e, algumas horas depois, o rio vai baixando e volta ao seu volume normal, deixando lama e mato pelo caminho.
Porém esse ano a vazante está bem maior que há alguns anos. E muito se deve ao fato do crescimento meio desorganizado e do excesso de lixo nos rios. Sacos plásticos e lixo se aglomeram em bueiros e nos pontos da rota do rio, fazendo que a água demore muito a escoar. Muito desse lixo também acaba se amontoando nas calçadas e atrapalhando ainda mais a vazão da água da chuva.
É necessário uma reeducação urgente sobre descarte de lixo de maneira correta para que eventos assim sejam menos traumáticos para a cidade.
É claro que além da contribuição da população em geral, é preciso o apoio da Prefeitura, que deve fazer a coleta também de maneira correta (seletiva, de preferência!), senão não adianta nada.

Eclipse

Já que estamos vivenciando hj o Eclipse total da Lua mais longo dos últimos dez anos resolvi falar sobre isso. Aliás, o fenônemo já começou e pode ser visto ao vivo pela internet. O que é a modernidade, né?
No Brasil, ele poderá ser observado a partir das 17h25min, dois minutos antes de o Sol se pôr. A duração do fenômeno nos céus brasileiros será de uma hora e quarenta minutos. A última vez que ocorreu um fenômeno desta duração foi em julho de 2000, quando durou 1h47.

Mas o que é um Eclipse? Muitas versões perpetuam pela história da humanidade sobre o evento dos Eclipses.

Na verdade, Eclipses são fenômenos celestes que, ao longo da história, causaram temor e admiração. Um eclipse é o obscurecimento parcial ou total de um astro, pela interposição de um outro astro. Nas observações diretas do céu, pela sua magnitude, os eclipses mais notáveis são os do Sol e da Lua. O termo Eclipse é de origem grega, significando desmaio ou abandono, e refere-se ao obscurecimento da luz, quando se observa o Sol ou a Lua durante o fenômeno.


Ao observarem os eclipses, povos de diferentes épocas relacionaram o evento extraordinário à interferência de figuras mitológicas que estariam tentando “devorar” os astros e sua luz. Os escandinavos falavam de Skoll e Hati, dois lobos que, com o tempo, devorariam o Sol e a Lua. Os antigos chineses e siameses falavam de um dragão. Na mitologia hindu, era o demônio Rahu que perseguia o Sol e a Lua, por terem-no denunciado aos deuses pelo roubo do vinho da imortalidade. Os mexicanos pré-colombianos flagelavam-se e faziam sacrifícios, durante os eclipses, e os antigos romanos elevavam suas tochas ao céu, pedindo por suas vidas. Um costume que perdurou até a Idade Média, e que continuou em pequenas comunidades, foi o de fazer muita algazarra e barulho por ocasião dos eclipses. O toque dos gongos pelos chineses e os gritos e batidas produzidos por outros povos tinham por finalidade afugentar o monstro cosmológico que ameaçava engolir o Sol e a Lua.


Observados e registrados pelos antigos chineses, babilônios e gregos, os eclipses do Sol e da Lua constituem marcos que ajudaram a vincular a astronomia à história e à cronologia. Vários fatos históricos puderam ter sua época determinada através de antigos registros de eclipses. Os chineses e babilônios já conheciam a mecânica do fenômeno e podiam prevê-lo com antecedência. Os astrônomos babilônios transmitiram este conhecimento para os egípcios e gregos e, através deste caminho, a base para a previsão dos eclipses chegou até nós.



Mas seja pelo caráter físico, seja pelo caráter espetacular, o eclipse lunar total é um dos eventos mais belos que o céu oferece à Terra!

Fonte: Ig Último Segundo e Planetário
Fotos: Google

O boom das cidades e o clima

ONU alerta para "choque mortal" entre urbanização e mudança climática
Entidade divulga documento prevendo catástrofes naturais sem precedentes devido ao impacto das cidades sobre o meio ambiente
EFE | 12/05/2011

A ONU advertiu nesta quinta-feira (12) que haverá um "choque mortal" entre a crescente urbanização do planeta e a mudança climática, e previu catástrofes naturais "sem precedentes" devido ao enorme impacto das cidades sobre o meio ambiente.

A análise consta do último relatório do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), apresentado nesta quinta-feira, que considera as cidades como "o verdadeiro campo de batalha" na luta contra a mudança climática, um fenômeno contra o qual a entidade têm de começar a tomar medidas "ativamente".

"As cidades não só são grandes causadoras da mudança climática, mas com densidades cada vez maiores, também serão as mais afetadas quando a natureza contra-atacar", disse o diretor-executivo da ONU-Habitat, Joan Clos, que apresentou o relatório na sede das Nações Unidas.

Clos lembrou perante a imprensa que 50% da população vive em zonas urbanas e que, nessas áreas, receberam um fluxo migratório "sem precedentes" proveniente das zonas rurais dos países em vias de desenvolvimento. "Temos um desafio enorme diante de nós. Precisamos encontrar e pactuar um novo modelo de crescimento baseado em energias renováveis e as cidades devem agir para transformar seus planos urbanísticos e de desenvolvimento", indicou o diretor-executivo.


O texto pede às cidades que ajam "imediatamente" e indica que, se não forem adotadas medidas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e fomentar "um desenvolvimento urbano mais justo e sustentável do ponto de vista ambiental", haverá "um choque mortal entre a urbanização e a mudança climática".

"As cidades, com sua crescente demanda de consumo e estilo de vida, agravam o ritmo da mudança climática e aumentam os riscos", aponta o relatório, que detalha que, embora as cidades ocupem apenas 2% da superfície terrestre, são responsáveis por 75% das emissões dos gases do efeito estufa.

O texto, intitulado "As cidades e a mudança climática: Relatório Mundial sobre os Assentamentos Humanos 2011", ressalta que, até 2050, a situação ambiental poderia provocar 200 milhões de refugiados, que buscarão "novas casas ou novos países para viver", devido ao transtorno que os desastres terão nas economias locais.

As cidades devem se preparar para "um ataque das poderosas forças da natureza: o aumento da temperatura dos oceanos, o degelo e o consequente aumento do nível do mar são uma ameaça para milhões de pessoas que vivem nas cidades litorâneas", alertam os autores do relatório.


"As marés tormentosas, cada vez mais frequentes, provocam cheias e danos materiais, inundações, erosão do litoral, maior salinidade e obstruções à drenagem das correntes de água", constata o relatório, que alerta para as graves repercussões no delta do Nilo, em cidades litorâneas em nível muito baixo, como Copenhague, e em comunidades insulares do Pacífico sul.

Nas cidades litorâneas do Norte da África, espera-se um aumento da temperatura de 1 a 2 graus centígrados, o que poderia fazer subir o nível do mar e expor entre 6 e 25 milhões de habitantes a enchentes. Além disso, o texto indica que, na América Latina, "entre 12 e 81 milhões de habitantes poderiam testemunhar maiores tensões relacionadas à água antes da década de 2020".

Fonte: Ig Último Segundo
Fotos: Corbis

Imagens inéditas do Sol

Adorei essas imagens! A natureza nos presenteia com cenas belíssimas a cada dia, não é mesmo?
Cintia
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Nasa divulga imagens inéditas do Sol em alta definição
09/05/2011
Por: BBC Brasil

A Nasa está trabalhando em conjunto com a universidade central de Lancashire (UCLan), na Grã-Bretanha, para monitorar detalhes inéditos sobre o campo magnético do astro e a coroa solar.





As imagens têm qualidade dez vezes superior ao de uma televisão em alta-definição. A UCLan é um dos centros europeus que estuda dados coletados pelo SDO. Na Grã-Bretanha, é o único instituto que fornece fotos com estudos sobre o Sol.




As imagens captadas estão sendo projetadas em um telão em uma das ruas da cidade britânica de Preston até o final desta semana.

O telescópio do satélite faz 80 imagens do Sol a cada minuto, gerando o equivalente a 1,5 terabites de dados por dia, o equivalente a meio milhão de músicas baixadas no iTunes.

Além do interesse científico, as imagens também serão usadas como inspiração para uma obra do artista digital Chris Meigh-Andrews, que é professor da mesma universidade.





Fonte: Uol Fotos

Imagens da natureza

Seria belo se não fosse trágico. Mas a natureza sempre dá um jeito de se restabelecer mesmo em momentos de crise.
Veja essas imagens feitas no Paquistão durante uma enchente que atingiram algumas áreas do país no ano passado. Por causa da alta das águas, milhões de aranhas procuraram locais mais altos como abrigo. Acabaram gerando um efeito inesperado: um espetáculo estranho com teias de aranhas nas árvores.


Como o nível das águas demoraram muito para baixar, diversas árvores ficaram completamente envoltas em teias de aranha. A população desta parte da província de Sindh nunca havia visto um fenômeno assim antes, segundo relatos feitos ao Departamento para o Desenvolvimento Internacional do governo britânico.


Os moradores das regiões atingidas também afirmam que há menos mosquitos que o esperado. Acredita-se que os mosquitos tenham ficado presos nas teias, reduzindo o risco de malária, algo que seria positivo para a população local, que enfrentou tantas dificuldades após as enchentes.


Contudo, não deixa de ser em belo espetáculo, não?!


Fonte: Último Segundo

Pantanal se recupera após seca

Oi gente,
Assisti isso hj de manhã enquanto tomava café. Como é lindo natureza se recompondo, ne? Sem a ação do homem ela vai se refazendo. Nessa localidade do Pantanal, há uns cinco meses atrás, quase toda a vegetação tinha sido consumida pela estiagem. Mas as chuvas das últimas semanas mudaram todo o cenário e, onde antes se via terra rachada, agora há uma imensidão de água.
Porém, a ação humana também traz impactos para esse ecossistema. Os aterros que existem por lá acabam impedindo que pequenos canais de água se encontrem com a baía. Dessa forma, os peixes que poderiam se desenvolver não conseguem chegar a outros locais, e o resultado é um grande reservatório com pouco pescado.
Vale a pena asistir!

Beijos
Cintia
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“A gente, que conhece e vive aqui,
falava que essa água não ia chegar,
mas graças a Deus está chegando.”

Josué de Moura - ribeirinho

Fonte: G1 Natureza

Solidariedade também com os animais


Diante de tamanha catástrofe na região serrana do Rio de Janeiro, uma coisa boa que vemos é a solidariedade das pessoas. Quantas doações! E quantos voluntários! É muito bom saber que essas pessoas, já tão castigadas pela enxurrada, podem contar com a boa vontade e a mão amiga de outros.

Um fato importante que está acontecendo por lá também, é em relação aos animais que ficaram perdidos depois da enxurrada que levou milhares de casas e soterrou tantas pessoas. Muitos animais desabrigados, inclusive filhotes, estão vagando pelas ruas desorientados, como é o caso do animal na foto acima que todos já devem ter visto na TV: o cãozinho foi resgatado na sexta-feira e ele estava há dias ao lado do túmulo de sua dona, Cristina Maria Cesário Santana, morta em decorrência dos desabamentos. Foi apelidado de "Caramelo" pelos moradores e segundo a veterinária Andrea Lambert, membro da comissão, Caramelo estava sem ferimentos, mas muito assustado. A equipe teve que colocar uma focinheira no animal para conseguir dominá-lo.


As equipes da Comissão Especial de Proteção Animal da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e voluntários já conseguiram resgatar cerca de 100 cães, em Teresópolis. Muitos dos animais, segundo o coordenador da comissão, Fabiano Jacob, estão gravemente feridos.

Os animais encontrados foram levados para um galpão no bairro Melbon, que está servindo como abrigo em Teresópolis, e para um Ciep, em Itaipava. Lá uma equipe formada por oito pessoas já resgatou mais de 180 animais em Teresópolis e em Petrópolis, com a ajuda do Instituto Estadual do Ambiente e de ONGs locais.


Segundo o presidente da comissão, o deputado André Lazaroni, os animais estão sendo cuidados para que, passado tudo, os donos voltem para recolher seus animais. Aqueles que não forem recolhidos pelos donos nos abrigos, serão colocados para adoção.

E o projeto "Pelo Próximo", grupo que realiza um trabalho filantrópico de pet terapia, está arrecadando doações para ajudar as vítimas das enchentes da Região Serrana. A prioridade do grupo é ajudar as pessoas e os animais das áreas de São José e Areal, perto de Petrópolis.

Essa semana, eles vão enviar para Petrópolis as doações arrecadadas. A campanha já conta com postos de coleta em vários bairros do Rio. O grupo de voluntários está arrecadando rações, medicamentos, alimentos não perecíveis, jornais, produtos de limpeza, água mineral, material de primeiros socorros, roupas, cobertores e colchonetes. Mais informações podem ser obtidas pelo email: peloproximo@gmail.com .


Fonte: O Globo

Morte de aves

Olá amigos!
A morte dos milhares de pássaros teve enorme repercussão e agora está surgindo o resultado de pesquisas que tentam esclarecer o que realmente aconteceu.
O fato é que mais uma vez a ação humana está destruindo a natureza. Até quando a sociedade vai ficar calada diante desses fatos? Sinceramente, tenho medo do que está por vir.

Bjs
Cintia
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Alguns especialistas revelam que não há nada de sobrenatural na causa da morte das cerca de cinco mil aves que caíram dos céus na noite de passagem de ano, no Arkansas, EUA. Ornitólogos norte-americanos explicaram que a morte de milhares de aves na noite de ano novo resultou do choque com as casas, ao fugirem das árvores assustados, em vôo baixo, devido ao fogos de artifício.
Os ornitólogos - citados pelo jornal El Mundo - garantiram que o ocorrido nada tem de paranormal. Bem pelo contrário, tem uma explicação bem plausível. Segundo explicaram, este tipo de acidentes mortais de debandadas de aves ocorrem por todo o mundo. Na sua origem estão fenômenos naturais, como os meteorológicos, ou causas da atividade humana, como parece ter sido o caso, que perturbam os animais e os conduzem, infelizmente, a situações de perigo.

No caso do Arkansas, as cerca de 3000 aves voaram en direção aos edifícios, carros e outras estruturas da cidade ao serem espantados pelos fogos de artifício de celebração do ano novo. Os cientistas explicaram que são aves que não voam à noite e dormem abrigadas, em grupo. Além do mais, as condições climatéricas naquela noite eram más, com fraca visibilidade e muito vento. Assim, assustados, os pássaros fugiram desnorteados e em vôo baixo, o que os levou contra as edificações. Alguns habitantes da cidade de Beebe, no Arkansas, testemunharam o sucedido: "ouvimos os fogos e um minuto depois, ouvimos os pássaros se chocando contras as janelas".

Mas esses não foram fatos isolados. Na cidade sueca de Falköping, cerca de cem gralhas-de-nuca-cinzenta foram encontradas pela rua, também na semana passada. Os casos ganharam destaque na imprensa. Nos EUA, a palavra "pássaros" chegou a ser a mais procurada no site do jornal “The New York Times”.

Outros casos de “chuvas de animais” já foram registrados em diferentes países e épocas, até de casos muito mais improváveis, com bichos que não voam, como sapos e águas vivas. Formações como tornados e trombas d’água são geralmente apontados como responsáveis pelas “chuvas de animais” – até porque os bichos que caem do céu mais frequentemente vivem ou tem contato com o ambiente aquático. Ainda assim, falta registro de animais sendo sugados para o alto, para comprovar essa hipótese.


Fonte:
Jornal de Notícias
G1

Cães farejadores na preservação de baleias

Unindo ideias para preservar a fauna marinha, um animal para ajudar a preservar o outro!
Bjs
Cnitia
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Cães farejadores ajudam a preservar baleias no Pacífico
Cachorros procuram fezes de baleias boiando no mar; amostras fornecem respostas sobre redução no número de espécimes.
22/10/2010 12h36
Por: BBC Brasil



Cientistas americanos estão usando cães farejadores para ajudar na preservação de populações de baleias no Oceano Pacífico. A ideia de treinar cachorros para detectar fezes de baleia boiando surgiu da necessidade de estudar esses animais enormes que passam quase toda a sua vida embaixo da água.

"Como você estuda uma baleia de 50 toneladas? Você não pode pegar o animal, nós não podemos fazer um exame físico. Então, a única coisa que sabíamos que podíamos conseguir eram amostras de fezes, porque isso já havia sido feito nos anos 80 para estudar a dieta das baleias", explicou Roz Rolland, do New England Aquarium, em Boston, uma pioneira no uso da técnica.


 As fezes contém informações sobre os níveis de estresse e fertilidade da baleia, sua nutrição e a exposição do animal à poluição. Esses dados permitem que os cientistas descubram o que está por trás do declínio da população de baleias na região.

"Há algo muito importante no uso de habilidades - que não envolvem alta tecnologia, mas que são altamente eficientes - de um animal para ajudar a preservar outro. E para os cachorros, isso é um jogo de esconde-esconde. Eles adoram", diz Rolland.


O repórter da BBC Andrew Luck-Baker passou um dia inteiro em um barco com o labrador Tucker, procurando fezes de baleia.

Segundo ele, o trabalho do cachorro é fundamental, já que as fezes boiam por, no máximo, 45 minutos antes de afundar entre as ondas. Se as condições de vento foram ideais, um cão como Tucker pode farejá-las a mais de 1,6 mil metros de distância e guiar o barco até elas. Quanto mais amostras forem coletadas, mais robustas são as conclusões sobre o que está afetando as baleias.

As análises de laboratório já confirmaram as suspeitas de que o número de turistas aumenta o nível de estresse das baleias, através do cruzamento de informações sobre os números de barcos no mar e a quantidade de cortisol, o hormônio do estresse, presente nas amostras de fezes em um determinado dia.
Os dados revelaram que os barcos particulares geram mais estresse para os animais que as operadoras comerciais, porque tendem a chegar mais perto das baleias e agir de forma irresponsável.

Mas o grande problema para as baleias parece ser que há menos peixes, e eles são menores do que costumavam ser, disponíveis para sua alimentação hoje em dia. Segundo os especialistas, as baleias tem que trabalhar muito mais para conseguir a mesma quantidade de comida, porque peixes como o salmão estão se tornando mais raros devido à pesca comercial e à construção de represas.

Por ajudar a descobrir informações tão importantes para a preservação das baleias, cachorros como Tucker ganham uma recompensa: uma brincadeira animada com uma bola por cada amostra de fezes descoberta no oceano.

Fonte: G1 Ciência e Saúde

Blocos de cimento revitalizam recife de coral

Atitude é tudo!
Como um grupo de mergulhadores conseguiu revitalizar uma barreira de corais: "Há poucas pessoas dispostas a fazer algo para mudar o mundo, então temos que pensar de maneira local".

Bjs
Cintia
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Milhares de pequenas cúpulas de cimento cuidadosamente colocadas durante três anos por um grupo de mergulhadores para favorecer o crescimento de corais revitalizaram um dos recifes mais valiosos das Filipinas.

Chris Dearne, um inglês radicado há 20 anos em General Santos, ao sul da ilha de Mindanao, e seu amigo John Heitz, um americano que também mora nessa cidade, levaram três anos para colocar, com ajuda de outros mergulhadores, cerca de cinco mil cúpulas por toda a baía de Sarangani, de 230 quilômetros de extensão.

Esses pequenos vasos têm por volta de um metro de diâmetro e atuam nas zonas danificadas como plataformam para que os organismos vivos se fixem e possibilitem que algumas pequenas criaturas marinhas possam viver nelas.

Dez buracos de aproximadamente 15 centímetros distribuídos por sua superfície como se fossem cavidades de uma rocha permitem que peixes e outros animais refugiem-se em caso de ataques de predadores.

Alguns vasos servem ainda de posto de caça para o peixe-leão ou para as moreias, que ficam entocadas à espera da passagem de uma presa que possam levar à boca.

"John e eu falávamos de como os recifes estavam mal e da falta de eficácia do governo e das ONGs no cuidado deles. Decidimos que tínhamos de fazer algo e tivemos a ideia de testar uma cúpula construída com cimento", explica Dearne.

Dois anos após a conclusão do projeto, as estruturas se transformaram no lar de dezenas de espécies da fauna marinha, que por sua vez atraem cada vez mais peixes, o que contribuiu para o aumento da pesca local.

"Desde que as cúpulas foram instaladas, a natureza tem se encarregado de decorá-las com todo tipo de organismo marinho. O crescimento de muitos deles é espetacular", afirma Dearne.

Durante uma imersão submarina, Chris e John vão mostrando com entusiasmo alguns dos blocos de cimento, pouco reconhecíveis após terem sido invadidos por uma explosão de vida em forma de corais, anêmonas habitadas por peixes-palhaço, estrelas do mar e até um polvo.

TESOURO?

O projeto não foi compreendido desde o princípio pelos pescadores locais, que contornavam as estruturas para comprovar se escondiam algum tesouro, mas Dearne se mostra satisfeito por terem entendido que a iniciativa é boa para eles.

O britânico, proprietário de uma escola de mergulho, destaca que os cerca de US$ 21 mil necessários para a construção das cinco mil cúpulas foram financiados por patrocinadores privados e ressalta o baixo custo do projeto, "se levarmos em conta o benefício ecológico que produziu".

"Há poucas pessoas dispostas a fazer algo para mudar o mundo, então temos que pensar de maneira local. Se todos trabalham para melhorar o que têm por perto, é possível atingir uma melhora global", acredita Heitz.

As águas das Filipinas pertencem ao Triângulo de Coral, uma área de 5 milhões a 7 milhões de KM2 limitada pela Indonésia, Malásia, Papua Nova Guiné, as ilhas Salomão e Timor Leste, na qual se concentram 75% das espécies de coral do planeta.

Com mais de sete mil ilhas, as Filipinas são o segundo maior arquipélago em biodiversidade da Terra, só superado pela Indonésia, mas da mesma forma que seu vizinho do sul, seus corais sofrem as consequências da pesca abusiva, da exploração turística, das devastadoras tempestades tropicais e também do aumento da temperatura dos oceanos.


Fonte: Folha.com / Ambiente
Fotos: Terra / Ciência