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Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs

Fórum da ONU debate planos para o desenvolvimento sustentável global pós-2015
Em: 1/07/2014
Por: ONU BR


Enquanto os países de todo o mundo concentram seus últimos esforços para cumprir as medidas antipobreza estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs) antes de seu prazo final, em dezembro de 2015, um novo fórum das Nações Unidas para auxiliar a criação de uma nova agenda global de desenvolvimento sustentável começou nesta segunda-feira (30).

“Estamos nos preparando para a reta final dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, afirmou o presidente do Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC), Martin Sajdik, durante o primeiro encontro do Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável – realizado sob a tutela do Conselho.

Durante 10 dias, o fórum reunirá representantes de Estado, membros da ONU, grupos da sociedade civil, fundações e figuras-chave do setor privado para refletir sobre os avanços da agenda de desenvolvimento pós-2015 e discutir sobre como proceder a partir do fim dos ODMs.

“Um fórum sólido significa um progresso mais veloz rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, concluiu Sajdik, mencionando que o evento deve acelerar o movimento político rumo a sociedades inclusivas, igualitárias, prósperas e sem pobreza e a um futuro melhor para todos.

Transposição do Rio Paraíba do Sul

Falta conhecimento e cuidados dos gestores públicos, a transposição pode acarretar falta d'água e diminuição de nossa única fonte de água -  o Rio Paraíba do Sul.
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Maioria da população do estado do Rio apoia dividir água do Paraíba com São Paulo
Por: Jornal O Dia
Em: 23/06/14

Via: Jornal Folha do Aço





















 A disputa entre Rio e São Paulo pelas águas do Rio Paraíba do Sul provocou um conflito hídrico entre os dois estados, ainda sem solução à vista. No entanto, se depender de parte da população fluminense, os paulistas poderão bombear água do rio para socorrer seus reservatórios. Quase metade (48%) dos 870 entrevistados pelo Instituto Gerp, a pedido do DIA, entre os dias 23 a 29 de maio, concorda com a medida desde que não prejudique o abastecimento no Estado do Rio.

“Se for feito com planejamento e não afetar o serviço, não vejo problemas”, aprova o analista de marketing Rômulo Medina, de 24 anos, que, embora seja solidário ao estado vizinho, já sofre com a falta d’água em Nilópolis, na Baixada Fluminense. O apoio, contudo, enfrenta resistência de 37% dos moradores ouvidos. “Sou contra. Cada um com a sua água”, desaprova a moradora da Tijuca Ana Lúcia Leite de Melo, de 49.

Na opinião do diretor do Instituto Ecológico Aqualung Marcelo Szpilman, a preocupação com o desabastecimento é real. “A ameaça existe, mas é menor no Rio do que em São Paulo”, diz o biólogo marinho, que atribui a crise à devastação da natureza provocada, entre outras razões, pela favelização.

“Os mananciais de captação de água estão com suas capacidades reduzidas, pois os rios estão assoreados”, explica. Para Szpilman, a solução está na mudança de velhos hábitos. “A água tem que ser racionada. No Rio, os porteiros lavam a calçada com mangueira e o morador do condomínio desperdiça porque não percebe o custo da água”, ressalta.

 A pesquisa apontou que a maioria dos entrevistados (85%) se diz preocupada em economizar água no dia a dia, porém, são os mais velhos os mais conscientes em relação ao desperdício.

 “Toda vez que abro a torneira, 
penso na situação de São Paulo. 
Tomo banho em cinco minutos 
e uso a máquina de lavar 
uma vez por semana”

conta o taxista Francisco José Siepierski.

A pesquisa revelou também que 65% das pessoas fecham o chuveiro enquanto ensaboam o corpo ou lavam os cabelos, da mesma forma que fecham a torneira enquanto escova os dentes (74% dos entrevistados). “Se cada um fizer um pouquinho, não vai faltar água”, ensina a cuidadora de idosos Ana Lúcia, que cultiva bons hábitos dentro e fora de casa. “Não deixo nada pingando, fecho a torneira, enquanto lavo a louça, limpo a calçada reutilizando a água do enxágue da máquina de lavar e, se tiver vazamento na rua, tento achar o responsável”, dá o exemplo.


Recado


É isso aí!
Cada fazendo a sua parte para um futuro mais limpo.

O verde nas metrópoles


Grandes ideias para quem está inserido na selva de pedra. Isso é o que eu chamaria de adaptação (e com muita sustentabilidade!).
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O espaço verde nas alturas das grandes cidades
Para dividir espaço com os arranha-céus das metrópoles, os ambientes verdes seguem a tendência da verticalização
Publicado em 14/12/2010, no site da revista Vida Simples

Com cada vez menos espaço nas grandes cidades, o céu é o limite para a construção de prédios residenciais e comerciais que precisam abrigar tanta gente no menor ambiente possível. Arranha- céus cada vez mais altos tentam dar conta do recado.

Partindo dessa "perspectiva vertical", arquitetos, urbanistas e designers têm pensado na mesma lógica para redefinir os espaços verdes, a fim de integrá-los às metrópoles. Uma forma de trazer para perto dos moradores jardins, hortas e até - pasmem! - fazendas.

Um grupo de arquitetas espanholas, por exemplo, desenvolveu o Spiral Garden, um espaço público verde em que as pessoas podem plantar e colher de forma comunitária, permitindo maior proximidade com os alimentos e com a comunidade. A ser instalado no meio da cidade, segue a tendência de fazendas verticais, de levar a roça para as estruturas urbanas. Uma boa saída para esses tempos em que a população está aumentando mais do que a capacidade atual de produção de alimentos no planeta.

Autossuficientes, muitas dessas fazendas verticais são capazes de reutilizar água e resíduos para produzir as plantas e vegetais, como é o caso do SkyFarm (abaixo), um projeto proposto para Toronto, no Canadá. Ainda usariam menos água e terra do que as fazendas e sítios instalados nas regiões rurais. E com a vantagem de estarem ao nosso pronto alcance.





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Explosão demográfica - e agora?

Recebi essa matéria por email da minha amiga Giovana Damaceno. Um assunto atualíssimo e que deve ser mais discutido pelas pessoas.
Não podemos nos esquecer que reduzir o desperdício é fator importantíssimo para que se possa ter mais qualidade de vida nos próximos anos. E essas ações começam em casa!

Beijos
Cintia
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Futuro do planeta depende de planejamento familiar e agricultura
Cientistas discutem como lidar com uma possível explosão populacional
Por: Natasha Madov - 20/02/2011


O primeiro bilhão chegou apenas em 1804, o segundo em 1927, e os seis bilhões chegaram menos de 100 anos depois, em 1999. Este ano, a população mundial chegará a sete bilhões de pessoas, e a ONU prevê que, até 2050, seremos nove bilhões no planeta, e chegará a seu auge em 2075, com 9,5 bilhões de pessoas. Como prover qualidade de vida para tanta gente?

Esta é a pergunta levantada em um painel científico que acontece esta tarde na reunião anual da Sociedade Americana para o o Avanço da Ciência (na sigla em inglês, AAAS).

A solução está, em parte, no controle de natalidade. John Casterline, professor de sociologia da Universidade do Estado de Ohio, afirmou à imprensa que existe uma forte demanda não atendida por métodos concepcionais em países em desenvolvimento, em especial na África Subsaariana e sul da Ásia. “Uma em quatro mulheres africanas em um relacionamento estável dizem não querer ter mais filhos, mas não usam contraceptivos”, afirmou. Na Ásia e na América Latina, esse percentual é de 17 a 18%.

Incentivar o planejamento familiar é mais importante do que esperar que as tendências de famílias pequenas migrem de países desenvolvidos para o Terceiro Mundo. “O fornecimento de métodos contraceptivos respondeu por 44% do declínio da fertilidade em países de baixa renda. O desejo por poucos filhos foi responsável por apenas 13% desta diminuição”, disse Casterline. “O controle de natalidade é um dos grandes sucessos de saúde pública deste século, e as pessoas não se dão conta disso”.

Segundo o sociólogo, a população prevista para os países em desenvolvimento em 2050 é de 6,25 bilhões de pessoas, mesmo com a alta mortalidade causada pela epidemia de AIDS na África. Mas políticas públicas de planejamento familiar poderiam segurar este crescimento, evitando até 250 milhões de nascimentos.


Escassez de alimentos


Durante o painel também foi discutida uma iminente crise global de alimentos. O problema, segundo os especialistas, está mais na qualidade do que na quantidade. Metade dos cereais cultivados no mundo são destinados à alimentação animal e biocombustíveis, e a prática agrícola está cada vez mais insustentável.

O desafio é duplo, segundo Jonathan Foley, professor da Universidade de Minnesota: “Não se trata apenas de alimentar 9 bilhões de bocas, e sim como fazer isso de maneira a continuarmos tendo um planeta viável”.

Jason Clay, vice-presidente do WWF (World Wildlife Fund), acredita que a solução passe por engenharia genética, para melhoramentos genéticos das culturas (que não são a mesma coisa que criar alimentos transgênicos, ressaltou), reduzir o desperdício e melhorar as prática agrícolas. “Os melhores fazendeiros produzem 100 vezes mais que os fazendeiros ruins. Temos que focar neles”.


Até onze bilhões de pessoas

John Bongaarts, presidente da ONG Population Council, acredita que as estimativas populacionais dependem de vários fatores, com resultados imprevisíveis. “A trajetória é ainda incerta e depende que algumas tendências continuem como estão”, explicou Bongaarts, se referindo à baixa taxa de fertilidade verificada na Europa, por exemplo, e a expectativa de vida continuar igual.

Mas se o número de filhos por família em países com baixas taxas de fertilidade aumentar, e a longevidade exceder os 100 anos de vida antes do fim do século, a população pode facilmente chegar a 11 bilhões de pessoas. Mas o inverso também é verdadeiro: se a expectativa de vida se mantiver e as taxas de natalidade nos países em desenvolvimento diminuírem, pode ser possível segurar a explosão populacional. “O futuro não está escrito em pedra. Cabe aos governos agir para reverter esta tendência”, diz Bongaarts.


Fonte: IG Último Segundo
Fotos: Corbis