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3ª Ecofalante SP

3ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental acontece em março
Edição 2014 traz mais de 60 filmes e premiará pela primeira vez as melhores produções latinoamericanas
Em: 21/2/2014
Por: Envolverde


De 20 a 27 de março de 2014 os paulistanos poderão conferir longas, médias e curtas metragens focados na temática ambiental, oriundos de mais de 30 países, grande parte deles inéditos no Brasil.



Os filmes, classificados nas temáticas cidades, campo, economia, energia e povos e lugares, abordam questões como energia nuclear; o uso de animais como cobaias; organismos geneticamente modificados; urbanismo e a vida nas grandes cidades; extração de recursos naturais por grandes corporações e suas consequências para o meio ambiente e para comunidades; localidades remotas e a dificuldade cada vez mais premente de manter tradições junto às novas gerações que querem ganhar o mundo e frente aos dilemas impostos pelas transformações do meio ambiente.

"A Mostra entra em sua terceira edição se consolidando em São Paulo como espaço para conferir produções de várias partes do mundo que marcam presença inclusive em grandes festivais de cinema. Estes filmes, inéditos em sua maioria no Brasil, não entram em circuito depois, salvo algumas exceções. É uma oportunidade única de assistir a estas produções. É também um espaço para promover o debate e a reflexão sobre questões do nosso dia a dia", diz Chico Guariba, diretor da 3ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental.


Os filmes serão exibidos em sete salas do circuito de cinema da cidade: Reserva Cultural, Cine Livraria Cultura, Museu da Imagem e do Som (MIS), Cine Olido, Centro Cultural São Paulo, Cinusp Maria Antônia e Matilha Cultural. Além das exibições dos filmes, a Mostra promoverá debates com vários realizadores de diferentes nacionalidades. Toda a programação é gratuita.

Precisamos de mais educação ambiental!

Estamos indo às ruas lutar por tantas coisas então é preciso questionar o governo com mais essa ação impensada. Veja a postagem feita pelo Instituto Eco Amazônia no Facebook, falando sobre uma questão ambiental delicada e urgente.
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Maus-tratos é crime, denuncie!
Em: 02/07/13
Por: Instituto Eco Amazônia - no Facebook

O Destino de Milhões de Animais Está nas Mãos da Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira!

Na semana passada, fizemos uma difícil pergunta: "Nesta onda de mudanças no Brasil, como devem entrar as questões ambientais? Queremos ouvir de vocês." Mais educação ambiental foi a resposta vencedora, mas hoje vamos pular este assunto para falar sobre algo recente, urgente e grave. A nossa amiga, Margarida, teceu um comentário bastante emocionado para a nossa pergunta, vejam:

"[Retrocedemos] décadas em relação a questão ambiental, liberando a caça aos animais silvestres... Resolução nº 457 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), facilitando o tráfico de animais silvestres.
A partir de agora todo cidadão brasileiro pode ter legalmente a posse... ABSURDO!!!! FORA MINISTRA ISABELLA TEIXEIRA!!!! FORA!!!!! Desculpe-me [...], estou louca de raiva!!!!"

A nova resolução do CONAMA sobre a guarda de animais silvestres capturados ilegalmente é impensada e pode estimular a caça e o tráfico da nossa fauna já tão ameaçada por outros fatores como a perda de habitat. Não é à toa que esta resolução foi repudiada por ONGs e pelo Conselho Federal de Biologia. É urgente que o teor e a redação desta resolução sejam revistos pelo CONAMA e pelo Ministério do Meio Ambiente, antes que se implemente mais uma política pública equivocada que venha a causar mais dano ao nosso meio ambiente.



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Informe-se:

• Assine a petição da Avaaz, contra a resolução do CONAMA.

• Veja aqui, o posicionamento do Conselho Federal de Biologia sobre a Resolução 457 do CONAMA.

Veja aqui a Manistestação sobre a Resolução CONAMA 457, de 2013, feita pelo Coronel PM Nomura, Comandante da Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo e Conselheiro do Conselho Nacional do Meio Ambiente.

• Aqui, texto por Sandro Von Matter, biólogo especializado em ecologia de florestas tropicais e jornalista científico, segundo o qual o destino de milhares de animais está nas mãos da Ministra Izabella Teixeira.



Dia da Biodiversidade

A Biodiversidade, ou diversidade biológica, é a diversidade da natureza viva. Desde 1986, o conceito tem adquirido largo uso entre biólogos, ambientalistas, líderes políticos e cidadãos informados no mundo todo. Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a extinção, observado nas últimas décadas do século XX.

Foto: Wikipedia
A Biodiversidade é definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Ela pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em uma área definida. A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados. Biodiversidade refere-se, portanto, à variedade de vida no planeta.

Você sabia que o Brasil tem 1/5 da biodiversidade do mundo? Por isso somos responsáveis pela preservação da maior biodiversidade do mundo, as nossas florestas!

Hoje é o Dia da Biodiversidade, temos que mudar nosso comportamento e atitudes diáias pra ele continuar sendo o mais diverso possível.

Vamos celebrar a vida natural, tão rica no Brasil, seja mais responsável com o meio ambiente!
 
Biodiversidade Brasileira (foto: Google)

Cana de Açúcar na Amazônia Legal

Foi aprovado um projeto (Projeto de Lei 626/2011) que prevê o plantio de Cana de Açúcar na Amazônia Legal, porém alterando o Zoneamento Agroecológico (ZAE) da cana-de-açúcar e autorizando seu plantio em áreas alteradas e nos biomas Cerrado e Campos Gerais na Amazônia Legal, seria um retrocesso nas políticas de ordenamento territorial e produtiva brasileiras.
Aprovado em decisão terminativa, o projeto recebeu cinco votos favoráveis e dois contrários, além de uma abstenção. Se não houver recurso de pelo menos nove senadores, seguirá diretamente para a Câmara, sem passar por votação pelo Plenário do Senado.
Para o autor da proposta, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), o plantio de cana na região vai estimular a produção de biocombustíveis. Em voto favorável, o relator, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), apontou a necessidade de ampliar as áreas de cultivo para o atendimento das demandas futuras de etanol e açúcar. Contrário ao projeto, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) lembrou que a região amazônica ficou fora de zoneamento agroecológico feito pela Embrapa para o cultivo da cana-de-açúcar no Brasil e que a proibição da cultura na região deveria ser mantida.
Veja o que a WWF-Brasil diz a respeito.
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Permitir cana na Amazônia é retrocesso político e ambiental
Em: 16/05/2013
Por: Redação do WWF-Brasil
- via Envolverde

A aprovação do Projeto de Lei 626/2011 pelo Senado, alterando o Zoneamento Agroecológico (ZAE) da cana-de-açúcar e autorizando seu plantio em áreas alteradas e nos biomas Cerrado e Campos Gerais na Amazônia Legal, é um retrocesso nas políticas de ordenamento territorial e produtiva brasileiras.

Por isso, o WWF-Brasil recomenda que esta lei não seja referendada pela Câmara dos Deputados, pois avalia que a mesma não trará benefícios reais para a região ou para o setor. Pelo contrário, poderá se configurar em uma política sem impacto econômico positivo para a transformação regional e com grande potencial para geração de mais impactos ambientais.

É necessária uma maior reflexão sobre as reais soluções para o desenvolvimento econômico sustentável da Amazônia, bem como uma política consistente para os biocombustíveis no Brasil.

O zoneamento original da cana-de-açúcar representou um avanço significativo quando restringiu áreas da Amazônia Legal, do Pantanal e da Bacia do Alto Paraguai para a expansão da cultura canavieira. Também foi positivo orientar sua expansão sobre regiões com melhores condições produtivas, reduzindo a pressão sobre ecossistemas conservados, por exemplo.

O argumento de que o zoneamento reduz a possibilidade de desenvolvimento regional é completamente equivocado. Existem alternativas econômicas e produtivas muito mais adequadas e adaptadas à Amazônia e outros biomas e suas realidades socioeconômicas. A produtividade e a eficiência produtiva da cana-de-açúcar na Amazônia não são compatíveis com a realidade do Centro-Sul e com áreas já apontadas para a expansão no zoneamento original. Tais áreas são com certeza suficientes para atender à demanda atual e às estimativas de crescimento do setor.

O ZAE original da cana-de-açúcar identificou 64,7 milhões de hectares aptos à produção de cana, sendo que destes, 19,3 milhões de hectares são áreas de alto potencial produtivo. A produção atual ocupa aproximadamente 9 milhões de hectares.

No Plano Nacional de Energia para 2030 está prevista a produção anual de 1,14 bilhões de toneladas de cana, demandando uma área de 13,9 milhões de hectares. Neste contexto, a principal justificativa para um aumento de produção de bicombustíveis é inapropriada, considerando que o ZAE de 2009 informa que o país teria uma área de 50,8 milhões hectares aptos à produção e sem considerar a área da Amazônia Legal.

Mesmo que projeto de lei foque em áreas abertas, de Cerrado e de Campos Gerais da Amazônia Legal, a pressão sobre o os ecossistemas naturais aumentará indiretamente pelo deslocamento de outras atividades produtivas e diretamente pela dificuldade do cumprimento das legislações vigentes. Ainda mais em um cenário de Código Florestal enfraquecido associado à baixa governança na Região Amazônica.

Melhorar e incentivar a produção de biocombustíveis no país é possível e deveria ser atrelado a uma política real de incentivo econômico, contrária à política atual de incentivo ao consumo de gasolina através da desoneração dos impostos e redução da competitividade do etanol.

Fonte: WWF-Brasil

Salve a Amazônia! Participe!

Precisamos salvar nossas florestas! 
A Amazônia estoca entre 80 e 120 bilhões de toneladas de carbono. O Brasil tornou-se o quarto maior emissor de gases de efeito estufa. Pelo menos 61% dessas emissões vêm do desmatamento.
Isso precisa parar!
 Assine pelo Desmatamento Zero: http://bit.ly/YAbSH7

Segunda Sem Carne


Ao fazer isso, você reduz o consumo de carne, 
um dos responsáveis pelo desmatamento da Amazônia, 
que é responsável pela maior parte das emissões de 
nosso país! Uma vez por semana nem é tão ruim,

Rio+20 e as Florestas

Começando bem o ano falando de Rio+20, com um tema que será bastante abordado.
Fique de olho!
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Porque as florestas valem tanto?
As florestas fornecem tantos benefícios pra gente, diretos ou indiretos, que os especialistas costumam dividí-las em quatro tipos, chamados serviços ambientais ou ecossistêmicos:

- De provisão:
Fornecem bens diretos - frutos, óleos, madeira, fibras - que resultam em alimento e matéria-prima para produtos e indústrias, como a farmacêutica, de construção e cosméticos.

- Reguladores:
As florestas realizam processos vitais que raramente recebem valor monetário, como a proteção dos rios, a regulação do clima e das chuvas e o armazenamento de carbono da atmosfera.

- De suporte:
Fornecem benefícios diretos para as pessoas, como a formação dos solos e o crescimento das plantas, mas fundamentalmente para os outros serviços, por promover o equilíbrio dos ecossistemas.

- Culturais:
Representados no turismo, nos esportes e no lazer, bens materiais - recreativos, estéticos e até espirituais - são fornecidos pela floresta, em função de nossa ligação com elas.

Para que as florestas continuem garantindo esses serviços e não vire apenas madeira e carvão, muitos especialistas defendem uma remuneração especial para quem cuida delas:
"A forma como a floresta é gerida é que determina a extensão dos serviços ambientais e como eles serão transformados em benefícios sociais, econômicos e ambientais. Boa parte dos custos e do trabalho de manejar e preservar a mata recai sobre poucos indivíduos ou entidades, enquanto benefícios que ela traz são públicos e amplos para a sociedade. Por isso é importante que quem atua pró-ativamente para manter essas funções e benefícios, seja remunerado. Um mecanismo de pagamentos por serviços ambientais serve de incentivo e amplia os esforços de conservação e gestão sustentável das florestas".
(Tasso Azevedo, engenheiro florestal - conselheiro do Planeta Sustentável)


Fonte: Planeta Sustentável - conhecimento para despertar a consciência das pessoas por um mundo melhor

Código Florestal

Senador Jorge Viana lê último relatório do Código Florestal no Senado e afirma que as florestas existentes no território nacional são bens de interesse comum a todos.


Acompanhe a reunião:



Via: GreenpeaceBr - no twitter em 21/11/11.


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Atualizando:


Senador Jorge Viana e deputado Aldo Rebelo, relatores do código florestal. Novo texto, com mudanças no projeto, foi apresentado nesta semana. Para ambientalistas, mudanças são insuficientes. Para ruralistas, o projeto é um “retrocesso”.



Novo texto do código florestal desagrada a ambientalistas e ruralistas
Em: 22/11/11
Revista Época


Quem acompanha o debate do código florestal no Congresso já se acostumou: a cada etapa que o projeto passa, novas mudanças são feitas no texto, que recebe novas críticas. Nesta semana, um novo texto do código florestal foi colocado na mesa, desta vez do senador Jorge Viana (PT-AC), relator do projeto na Comissão de Meio Ambiente do Senado. A expectativa dos ambientalistas era que o senador melhorasse o texto, já que ele tem uma história de políticas para florestas no Acre, e a dos ruralistas era que ele mantivesse o texto, já que é um senador da base do governo.


Jorge Viana mudou o texto. E conseguiu não agradar ninguém.


Os ambientalistas viram alguns avanços no novo projeto. Roberto Smeraldi, da ONG Amigos da Terra, divulgou uma nota dizendo que algumas propostas são inovadoras e inteligentes, como “a criação de um programa inédito de incentivos econômicos, que ao mesmo tempo premia quem conservou suas florestas e também estimula os demais a recuperar os passivos com mais celeridade em relação à própria obrigação legal”. Porém, segundo Smeraldi, o texto mantém “equívocos básicos” que podem inviabilizar a implementação do código. Ele está se referindo à recuperação das Áreas de Preservação Permanentes (APPs), um dos pontos que mais irritam os ambientalistas.


Outras ONGs, como o WWF e o Greenpeace, seguem a mesma linha, e foram ainda mais incisivos: o texto tem mudanças positivas, mas isso não reverte o que eles consideram como problemas centrais. Segundo o WWF, a maior parte das APPs que foram desmatadas não precisarão ser recuperadas, e muitas poderão recuperar apenas metade do tamanho total da área (15 metros), enquanto aqueles que não desmataram precisam preservar 30 metros. “Trata-se não apenas de um prêmio à ilegalidade, como uma grave ameaça à qualidade de nossos rios”, afirma a ONG. O texto mantém o artigo que permite que produtores que desmataram até 2008 não precisem pagar ou recompor o desmatamento, o que os ambientalistas chamam de “anistia” – um dos pontos mais criticados.


O Greenpeace, em nota no seu site, falou em “Alegria ruralista“. Eles não poderiam estar mais errados. Os chamados ruralistas, liderados pela senadora Kátia Abreu (PSD-TO), reagiram mal ao novo texto. A senadora, que também é presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), disse no Congresso que estava “decepcionada” com o relatório, e prometeu acionar a bancada ruralista na Câmara para obstruir a votação do texto caso ele não seja modificado – como os senadores fizeram mudanças no relatório, o código precisa voltar para a Câmara, casa em que os ruralistas são mais influentes.


O texto de Jorge Viana delimitou a produção agrícola nas encostas de morros e nas margens de rios, dificultando a produção nessas áreas, que pela lei atual seriam APPs, mas estavam liberadas em relatórios anteriores. Segundo ruralistas, essas medidas inviabilizam a atividade econômica de diversos produtores agrícolas. Outro ponto que irritou os ruralistas diz respeito às multas: no novo texto, os pequenos produtores serão ressarcidos das multas ambientais. As multas dos produtores de médio porte serão analisadas caso a caso, e os grandes produtores não terão retorno de multas.”Quer dizer que vai multar só porque é grande? Isso é preconceito ideológico”, disse Kátia Abreu.


A votação na Comissão de Meio Ambiente está prevista para esta quarta-feira (23), e depois irá a plenário no Senado, antes de voltar à Câmara. Se a expectativa anterior é de que o projeto seria aprovado com facilidade, o novo impasse pode adiar a votação no Senado para 2012.


Foto: José Cruz/ABr
Por: Bruno Calixto

Novo código


Intervenção em palestra sobre o Novo Código Florestal
Fonte: VEDDAS

Durante o seminário “A Reforma do Código Florestal” realizado na manhã de em 15 de agosto de 2011 na FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o Deputado Federal Aldo Rebello, relator do texto do Novo Código Florestal e a Senadora Kátia Abreu, Presidente da Confederação Nacional da Agricultura tiveram suas falas interrompidas por ativistas que os questionaram acerca da insensatez da proposta do Novo Código Florestal, recentemente aprovado na Câmara dos Deputados e que tramita agora no Senado Federal.

Os ativistas expuseram seus questionamentos até o momento em que foram arrastados pelos seguranças para fora do prédio da FIESP na Avenida Paulista em São Paulo. Outros ativistas aguardaram para expor os seus questionamentos ao final da palestra, que foi transmitida ao vivo pelo canal da FIESP na internet e contava com a presença de diversos veículos de imprensa.

Dezenas de manifestações contra o Novo Código Florestal estão acontecendo em todo o Brasil e em diversas cidades no exterior.
O site Brasil pelas Florestas traz informações sobre o tema e esse link aqui, da Veddas, traz informações sobre a mobilização internacional. 


Veja abaixo o video do momento da palestra:





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Estou concorrendo ao TOPBlog 2011.
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Floresta tropical ameaçada

Se não cuidarmos da Amazônia com um olhar atento, logo seremos nós a pagar esse preço.
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Recuperação da 2ª maior floresta tropical do mundo custa R$ 4,1 bi 
Em: 05/08/2011
Da: REUTERS  para Folha.com/Ambiente

O governo da República do Congo disse que precisa de um fundo do valor de US$ 2,6 bilhões (cerca de R$ 4,1 bilhões) para recuperar as florestas tropicais do país - a segunda maior do mundo, atrás apenas da Amazônia, segundo as Nações Unidas. O plano é reflorestar e também regularizar, nos próximos dez anos, a produção local - madeira, mel e óleo de palma, entre outros produtos - de uma área do tamanho de 1 milhão de hectares.

Para cumprir a meta, o Congo terá de buscar a colaboração de doadores e investidores para pagar a maior parte da conta. Como contrapartida, o governo do país entrará com R$ 684 milhões.

Tem que ver isso aí...

Cinco Sampas num ano!
Este poderá ser o tamanho do desmate da Amazônia no período de agosto deste ano a julho de 2012, diz Imazon.
Em: 18/07/2011
Por: Terra da Gente (com info Globo Natureza)

Se o ritmo atual do desmate da Amazônia Legal não for brecado, a conta a pagar será a seguinte: o bioma pode perder 7.134 km² em vegetação no período entre agosto de 2011 e julho de 2012. Esta é a previsão da organização ambiental brasileira Imazon. Trocando em miúdos, a floresta perderia uma área equivalente a quase cinco vezes o tamanho da cidade de São Paulo ou seis vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro.

Além disso, a destruição anual da floresta terá sido 10,5% maior se comparada à última medição feita pelo sistema Prodes, método empregado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para avaliar a derrubada da floresta em 12 meses, que registrou entre agosto de 2009 e julho de 2010 desmatamento de 6.451 km². Os dados são utilizados pelo governo federal como índice oficial de degradação da Amazônia Legal.

O levantamento do Imazon levou em consideração os dados registrados pela instituição, captados via satélite, e que são divulgados mensalmente. Estes números foram adicionados a um modelo estatístico criado em computador, que determinou a previsão. Ainda de acordo com o Imazon, o Estado do Pará é o que mais poderá concentrar locais com alto risco de desmatamento (72%), seguido do Mato Grosso (11%).

Segundo Márcio Sales, estatístico e pesquisador da organização ambiental, o foco deste modelo não era somente prever o aumento no corte de árvores (já registrado pelo governo federal no bimestre março-abril de 2011 e que resultou em providências urgentes para reduzir os índices de desmatamento).

“O modelo foi criado para analisar onde essa devastação vai acontecer, com um raio de alcance de 5 quilômetros. As chances de acerto são de 80%. Nossa intenção é criar um sistema de combate que faça o alerta antes do desmatamento acontecer”, afirmou Sales.

Entre as localidades que poderão concentrar as ocorrências mais graves de crime ambiental estão as estradas federais que cortam o bioma, como o rodovia BR-230 (Transamazônica), na região da Terra do Meio (PA) e ao longo da BR-163 (rodovia Cuiabá-Santarém). Outras regiões de concentração estão no Nordeste do Pará, nos municípios próximos a Paragominas, Sudeste e Sudoeste do Acre, Norte de Rondônia e no Noroeste e Centro do Mato Grosso.

“Não sabemos o real motivo do desmatamento, mas localidades do Pará como Pacajá, Altamira, São Félix do Xingu e Novo Repartimento poderão ser as grandes responsáveis pelo desmatamento”, afirmou Sales. Dados do levantamento do Imazon mostram que as quatro cidades juntas podem desmatar ao menos 684 km².

Código Florestal - 3

Olá! Achei um artigo que fala do assunto mais badalado do momento no meio ambiental que é o Novo Código Florestal Brasileiro. Como se trata de um artigo claro e que coloca os dois lados da questão estou compartilhando aqui com vcs. Sinceramente, acho que é necessário mais tempo pro debate, ouvindo os dois lados para se ponderar melhor sobre o que fazer.
O que vc acha disso tudo? (clique em "comments", no númerozinho entre parênteses, logo acima e deixe sua opinião!)

Bjs
Cíntia
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Entenda a polêmica que envolve o novo Código Florestal
Base contrariou governo e aprovou que estados legislem sobre APPs. Senado ainda vai analisar; líder do governo avisou que Dilma pode vetar.
25/05/2011 09h14

O novo Código Florestal foi aprovado na madrugada desta quarta-feira (25/05) na Câmara dos Deputados com alguns pontos polêmicos, que causaram divergências entre deputados governistas, da base de sustentação do governo e da oposição. Agora, a discussão será iniciada no Senado, que poderá alterar os itens polêmicos. Caso haja mudança em relação ao texto aprovado na Câmara, os deputados voltam a analisar o texto do novo Código Florestal. Depois, o código vai à sanção da presidente Dilma Rousseff, que tem a prerrogativa de vetar o texto parcial ou integralmente.
O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), já adiantou que, caso os interesses do governo sejam contrariados, a presidente usará o poder de veto. Confira abaixo, ponto por ponto, o porquê de tantas divergências.



 * O que é o Código:

O Código Florestal é a legislação que estipula regras para a preservação ambiental em propriedades rurais. Define o quanto deve ser preservado pelos produtores. Entre outras regras, prevê dois mecanismos de proteção ao meio ambiente. O primeiro são as chamadas Áreas de Preservação Permanente (APPs), locais como margens de rios, topos de morros e encostas, que são considerados frágeis e devem ter a vegetação original protegida. Há ainda a reserva legal, área de mata nativa que não pode ser desmatada dentro das propriedades rurais.

* Ambientalistas x ruralistas:
Os dois grupos estão em lados opostos. Enquanto os ambientalistas creem que as mudanças no Código vão favorecer os desmatamentos, os ruralistas alegam que a legislação vigente é muito rigorosa e prejudica a produção.

* Texto-base:
O texto base do novo código, de autoria do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), foi aprovado em uma comissão especial sobre o tema em julho do ano passado. Nove meses depois de discussões entre deputados ligados ao ambientalismo e ao ruralismo, Rebelo criou um novo texto, denominado emenda substitutiva global.

Pequenos produtores

* Isenção aos pequenos:
O texto contém a isenção aos pequenos produtores da obrigatoriedade de recompor reserva legal em propriedades de até quatro módulos fiscais – um módulo pode variar de 40 hectares a 100 hectares dependendo da região. O governo era contra isenção aos pequenos, mas acabou abrindo mão após acordo para que o texto fosse aprovado na Câmara.

* Consolidação de cultivos em APPs:
Outro ponto que gerou divergência foi o que pode ser cultivado em APPs. O texto-base traz a garantia de que algumas plantações, como cultivo de maçã ou plantio de café, serão consolidadas nas APPs. No entanto, a definição do que pode ou não pode ser mantido ficou fora do texto. Após um amplo acordo, foram estipuladas as regras por meio de uma emenda ao texto-base, a 164, que foi motivo de discórdias no plenário da Câmara.

Margens de rios

* Margem de rios:
O texto aprovado diz que os pequenos produtores que já desmataram suas APPs em margem de rio poderão recompor a área em 15 metros a partir do rio. Os demais devem recompor em 30 metros. O governo era contra, mas o relator alegou que a recomposição prejudicaria a atividade dos ribeirinhos que vivem nas margens dos rios. Um acordo prevê que o Senado altere o texto para que haja a recomposição da vegetação de apenas 20% da total da terra para áreas de até quatro módulos fiscais.

* Anistia a quem desmatou:
O texto-base tem um artigo que trata da anistia para quem desmatou até julho de 2008. Ou seja, todas as multas aplicadas por desmatamento até 2008 serão suspensas caso o produtor faça adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). Se ele cumprir o programa, é anistiado. Se não cumprir, precisa pagar as multas.

* Emenda 164:
A polêmica emenda 164, de autoria do deputado Paulo Piau (PMDB-MG), tem relação com o PRA. Ela estabelece que a União estipularia as regras gerais e os estados definiriam, de fato, o que pode ser cultivado nas APPs. O governo federal é contra a proposta porque quer exclusividade para definir as atividades permitidas em APPs.
Na visão dos governistas, a emenda 164, aprovada pelos deputados, pode abrir uma brecha para que os estados anistiem agricultores que já ocupam áreas de preservação.
Os defensores da emenda argumentam que, se o governo federal tiver a prerrogativa de definir sobre as áreas de preservação ambiental, pequenos agricultores que já desenvolvem suas atividades em áreas de preservação poderão ser prejudicados.

* Governo x base + oposição:
O governo tentou derrubar a emenda 164, mas acabou sendo derrotado em plenário com apoio do principal aliado, o PMDB.
O PMDB e partidos da base e da oposição defendem que os estados decidam sobre os cultivos. A alegação é que o estado tem mais capacidade, por estar próximo do problema, de definir o que pode ser cultivado.
Durante a discussão na Câmara, o líder do governo chegou a bater boca com o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN): "Esta Casa está sob ameaça não quando o governo sai vitorioso. A Casa fica sob ameaça quando o governo é derrotado", disse o líder do governo. "Eu não sou aliado do governo Dilma. Sou o governo Dilma (...). Não aceito aqui que está se derrotando o governo. Como, se a proposta é nossa?", afirmou. “Esta matéria não é nem a favor nem contra. É do Brasil real”, rebateu o líder do PMDB, com uma bancada composta por 80 deputados.

Senado Federal
* Senado:
No Senado, o relator da matéria deve ser o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), ex-governador de Santa Catarina que, quando governava o estado, criou uma legislação semelhante ao Código Florestal em nível estadual. Ele já adiantou ao G1 que é a favor de estadualizar as decisões.
O governo deve trabalhar no Senado para incluir no texto do Código Florestal punições mais rigorosas para quem reincidir em crimes ambientais. O relator do texto na Câmara disse que não há previsão em seu texto porque as punições estão na lei de crimes ambientais, e não no Código Florestal.




Fonte: G1 Política

Aproveite enquanto é tempo...

Uma notícia triste, mas real... São os redutos naturais do planeta que estão mais vulneráveis às mudanças climáticas e ao aquecimento global.
De acordo com o levantamento feito pela ONG Co+Life, baseado no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU e no World Monuments Fund., eles selcionaram as 10 localidades que podem sumir do mapa nos próximos anos.
Vejam:


1- Ilhas Maldivas
As pequenas e numerosas ilhas das Maldivas são tão belas quanto frágeis. Pelo menos 80% do arquipélago localizado no oceano Índico está apenas um metro acima do nível do mar. Uma elevação brusca das águas poderia varrer do mapa esse paraíso de praias de areia branquinha, palmeiras e atóis de corais. No último século, o nível do mar já subiu 20 centímetros em algumas partes do país. Temendo o pior, o governo local estuda comprar um novo território para o seu povo.


 2- Floresta Amazônica
O desmatamento ilegal e predatório é o principal inimigo da Floresta Amazônica, considera a maior caixa-preta da biodiversidade mundial. Estima-se que suas matas e águas concentrem 30% da biodiversidade da Terra. E o futuro da maior floresta tropical do mundo preocupa quando se olha os números do desmate. Só em agosto de 2010 e fevereiro de 2011, a Amazônia perdeu 1, 2 mil quilômetros quadrados de floresta, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).


3 - Monte al-Makmal
Situado no Oriente Médio, o Monte al-Makmal, com 3.087 m é um dos relevos mais altos do Líbano, em cujas rochas, aninham-se inúmeros mosteiros. Aos seus pés fica o vale Qadisha, declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela ONU em 1998. Ele é atravessado pelo rio sagrado Nabor que se estende por 35 km e tem sua origem em uma caverna localizada no monte, último reduto dos cedros do Líbano, árvore símbolo do país.


4 - Tuvalu
Assim como as Maldivas, o pequeno conjunto de nove ilhas localizado no oceano pacífico, entre a Austrália e o Havaí, sofre as consequências do aquecimento global. Com área de 26 km², o minúsculo Estado corre o risco de submergir diante do aumento do nível do mar. Nos últimos anos, as inundações constantes já vêm atrapalhando a produção de cultivos locais e a obtenção de água potável.


5 - Naukluft Park
O deserto da Namíbia concentra o maior número de dunas migratórias do mundo. No Naukluft Park, maior reserva animal da África ficam as dunas vermelhas que chegam a impressionantes 30 metros de altura. A ameaça à preservação dessa região reside na intensificação das correntes de ar que pode favorecer uma maior deslocamento das dunas. A atividade agitada podem por em risco a fauna e flora locais.


6 - Plataforma de Gelo Ross
Situada na Antártida, a plataforma de Ross é maior do mundo, com cerca de 48.7000 km², área semelhante à da França. Esse "país" de gelo deve o seu nome ao marinheiro e explorador inglês James Clark Ross, que a descobriu em 1841. Apesar da espessura de centenas de metros, os cientistas temem que os paredões de gelo derretam em virtude do aquecimento do planeta, o que poderia causar uma elevação de 5 metros no nível dos oceanos.


7 - Kilimanjaro
No norte da Tanzânia, junto à fronteira do Quênia, ergue-se, em meio a uma planície de savana, o monte mais alto da África, um colosso com altitude de 5,8 mil metros. Este antigo vulcão, circundado por uma floresta de fauna e flora riquíssimas, foi declarado pela ONU Patrimônio da Humanidade em 1987. O Kilimanjaro tornou-se famoso por sua neve eterna no topo. Mas isso pode mudar. A camada de flocos de gelo está diminuindo a cada ano e estima-se que em uma década não haverá mais gelo algum no monte.


8 - Virunga National Park
Criado em 1925, o parque mais antigo da África é também o refúgio do gorila da montanha, que se encontra sob risco de extinção. Pelo menos 200 animais dessa espécie vivem no parque, localizado na República Democrática do Congo. Mas eles não estão a salvo. A floresta, que também abriga refugiados da guerra civil de Ruanda, de 1994, tem sido alvo de desmatamento e caça ilegal, o que ameaça a sobrevivência dos primatas.


9 - Galápagos
Foi nessas ilhas equatorianas, no oceano pacífico, que Charles Darwin revolucionou as ciências naturais criando a Teoria da Evolução, a um século e meio atrás. De lá pra cá, o arquipélago tem atraído turistas e curiosos do mundo todo, que querem conhecer sua fauna peculiar, que inclui muitas espécies endêmicas como as tartarugas de Galápagos. Contudo, o aumento crescente do turismo e da população local colocam em risco esse paraíso natural, que, há pouco tempo, era praticamente.


10 - Santuário de Manas
Aos pés do Himalaia, no estado de Assam, na Índia, o santuário de Manas abriga uma grande variedade de animais, incluindo muitas espécies ameaçadas, como o porco-pigmeu, o rinoceronte indiano e o elefante indiano. Porém, a região figura na lista de patrimônios em risco da Unesco, desde 1992, ano quando militantes da tribo Bodo invadiram a área. Durante o ano seguinte, o santuário sofreu danos estruturais que beiram os dois.


Fonte: Exame.com

Código Florestal 2 | Mobilização dia 28/04

Se vc é de Volta Redonda e puder comparecer, será de grande importância!

Esta luta não é apenas das ONG´s que, segundo alguns desinformados anônimos, não têm outra coisa para fazer a não ser provocar passeatas contra qualquer coisa que não seja verde.
Os representantes do Terceiro Setor, querem alertar a população sobre uma votação que vai ocorrer no Congresso Nacional no próximo dia 03 de maio, votação esta que compromete o futuro de 190 MILHÕES DE BRASILEIROS, incluindo as ONG´s, os desinformados anônimos e todos os brasileiros que ainda não nasceram e já herdaram o legado da OMISSÃO.

Mobilização: Código Florestal | 28/04 | Volta Redonda/RJ
Dia: 28/04
Horário: 17h
Contato: educa.matatlantica@gmail.com / (24) 3343-6701


Instituto EDUCA Mata Atlântica
Rua 21, no. 1101, Vila Santa Cecília
Volta Redonda - RJ - Tel.: (24) 3343 6701




Absurdo

A cada dia que passa nossas florestas estão mais desprotegidas...

Cintia
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Unidades de Conservação desaparecem em RO
Uma área deveria ter sido preservada, mas ficou apenas no papel. Sem proteção, as florestas desapareceram do mapa!
11/04/2011
Globo Rural

Sete Unidades de Conservação da Floresta Amazônica deixaram de existir no mapa do zoneamento socioeconômico e ecológico de Rondônia. Uma área de quase um milhão de hectares que deveria ter sido preservada, mas que ao longo de 20 anos ficou apenas no papel.

As sete Unidades de Conservação foram criadas durante a definição do zoneamento socioeconômico e ecológico de Rondônia de 1990. Juntas, somavam quase um milhão de hectares a ser preservados. Na época era uma das condições para o governo conseguir empréstimo do Banco Mundial.

De acordo com a proposta inicial, as unidades tinham que ser demarcadas e conforme o perfil, planejadas para manejo florestal ou totalmente preservadas. Sem proteção, as florestas desapareceram do mapa.

Dentro de uma área do extinto Parque Estadual de Candeias, o cenário que se tem é de uma grande área de pastagem e quase nada de vegetação. Essa é a realidade em quase todas as unidades que foram extintas.
O pedido de revogação das sete Unidades de Conservação partiu do governo do estado. A votação para a extinção das áreas foi feita em regime de urgência durante uma sessão extraordinária, em julho do ano passado. O caso passou a ser acompanhado pelo Ministério Público do estado. Com informações de órgãos ambientais a promotora Aidê Torquato fez o levantamento de toda área revogada. Quase tudo foi desmatado e ocupado há muito tempo.

Imagens ilustrativas - Google - Floresta em Rondônia
A superintendência do Incra em Rondônia confirma que há pelo menos três assentamentos na extinta Floresta de Rendimento Sustentado do Rio Mequéns. Um deles, com cerca de 600 famílias, foi criado em 1986. Apenas a Floresta Estadual Extrativista de Laranjeiras teve sua área quase toda preservada.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa garante que seguiram os trâmites legais. “Se foi aprovado é porque passou pela Comissão de Constituição e Justiça e ela julgou que não era constitucional. Me estranha dizer que tem uma área 96% intacta. Eu acho que está havendo algum engano”, disse Neudir Oliveira. Ele nega que tenham revogado a área preservada.

A secretária de Meio Ambiente de Rondônia, Nanci Rodrigues da Silva, disse que um levantamento começou a ser feito para saber quais áreas realmente ainda podem ser consideradas Unidades de Conservação.

Fonte: G1 Natureza

Queimada

Queimada causa nuvem gigante e ofusca satélite no Pará
Incêndio ocorreu nesta semana em Cumaru do Norte, no sul do estado. Município teve mais de 10 mil focos de queima durante o mês de agosto.
Do Globo Amazônia, em São Paulo

Queimadas no município de Cumaru do Norte, no Pará, acabaram gerando uma nuvem com quilômetros de diâmetro nesta semana. O tamanho da nuvem foi  suficiente para influenciar o registro de imagens por satélites usados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
"A nuvem gerada foi imensa, com mais de 10 quilômetros de diâmetro e atingindo vários quilômetros de altura", observou Alberto Setzer, que está à frente do sistema de monitoramento de queimadas do Inpe. De acordo com ele, o tipo de nuvem gerada é conhecida como pirocúmulus. 


"Vários satélites detectaram o ocorrido. Um deles, mesmo estando a mais de 30.000 quilômetros de distância, teve o sensor ofuscado pela quantidade exagerada de calor gerado, o que causou a repetição dos focos na mesma linha, o que é muito raro", explica Setzer.
 
Cumaru do Norte é o segundo município que teve mais focos de incêndio no Pará durante o mês de agosto. Foram mais de 10 mil focos de queima no período, considerando a medição por todos os satélites disponíveis no Banco de Dados de Queimadas do Inpe. A cidade só ficou atrás de São Félix do Xingu, que teve quase 20 mil focos de incêndio no mesmo período.


Fonte: Globo Amazônia

Produzir sem desmatar

Que bom que já estamos encontrando caminhos alternativos!

Colaboração: Giovana Damaceno
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Pecuaristas buscam caminhos para produzir sem desmatar a Amazônia
14/04/10 - 20h31


Com 1.300 cabeças de gado, Querino de Marchi, fazendeiro de Lábrea (AM) poderia se considerar um homem realizado, principalmente para quem saiu do interior de São Paulo há mais de trinta anos sem dinheiro algum.
O sucesso econômico, no entanto, não trouxe tranquilidade. O título da área que ele comprou está sendo contestado pela Justiça. E, ainda por cima, ele desmatou mais do que os 20% permitidos hoje na Amazônia. Se não reflorestar, pode perder a fazenda.

“Se o povo do Ibama, Incra, tivesse orientado como seria a mata, ninguém tinha feito todo esse terreno não. Eu ia aproveitar a madeira e ia ficar a mata beleza, que ia me dar o mesmo lucro do boi ou mais. Só que hoje não tenho mais recurso para isso. Como vou reflorestar tudo isso aqui? Não tenho recurso”, conta De Marchi.

Essa é a história comum a muitos criadores de gado da Amazônia. Eles dizem que foram empurrados para o desmatamento: nas décadas de 70 e 80, quem não abria pasto, não recebia título de propriedade. Em Boca-do-Acre, também no Amazonas, 80% das fazendas de gado estão irregulares. O município já foi uma terra sem lei. Os pecuaristas chegavam, compravam uma posse, ocupavam uma terra pública, desmatavam sem respeitar qualquer limite. Mas os tempos são outros, muitos fazendeiros receberam multas pesadas e estão sendo pressionados a se legalizar. Sem alternativa, eles decidiram negociar com o governo. Ao todo, 132 fazendeiros aderiram ao "Boca do Acre legal", projeto que tenta pôr ordem nas propriedades de um município devastado por pastagens.


Gilvan Onofre Souza, presidente da Associação dos Pecuaristas de Boca do Acre diz o que pede ao governo: “Nos perdoe os crimes que cometemos porque não foi de propósito. Os fazendeiros se comprometeram a recuperar os danos que causaram”, relata. “Vamos reflorestar margens de igarapés, nascentes que a gente está vendo que cometemos um erro grandioso nesse sentido”. Hoje, além das multas, existe a pressão do mercado, que rejeita produtos que venham de áreas desmatadas da Amazônia.

Agrônomos e ambientalistas estão convencidos de que a recuperação de pastagens degradadas é a solução para conciliar a produção de carne e leite na Amazônia com a preservação da floresta. Uma das técnicas é integrar lavoura com pecuária, por exemplo plantando o capim junto com milho. A lavoura do milho é que vai pagar a adubação e o pasto vai crescer depois da colheita, a um custo bem mais baixo.

“Se todo mundo resolvesse recuperar pastagem degradada, você no mínimo conseguiria dobrar ou até triplicar a produção de carne e leite da região amazônica, sem a necessidade de derrubar uma só árvore.” afirma Moacir Dias filho, agrônomo da Embrapa.

COP 15


Redd poderá ser a grande conquista de Copenhague 
10/12/2009 - 11h12
Por Reinaldo Canto, especial para a Envolverde

Em entrevista exclusiva para a Envolverde, direto da COP-15, Virgilio Viana, diretor-geral da Fundação Amazonas Sustentável afirmou que a adoção da Redd em Copenhague será a oportunidade histórica de se salvar a floresta amazônica. Além disso, afirma Virgilio, é uma maneira de, “melhorar a qualidade de vida e erradicar a pobreza dos povos amazônicos”.

Virgilio explicou que um dos principais nós da conferência é buscar uma fórmula de inclusão de todos os países. Os Estados Unidos que eram o principal ausente, agora colocaram em sua legislação a questão das florestas que, por sua vez, não fez parte da convenção anterior em Kyoto. “E o que nós temos trabalhado nos últimos anos é para a inclusão do carbono florestal que nada mais é do que o desmatamento evitado e conhecido pela sigla Redd (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) e hoje nós estamos colhendo aqui os resultados desse trabalho de uma forma muito significativa” disse o diretor da FAS.

Segundo ele, a partir da Carta dos Governadores ao Presidente da República que estabeleceu uma força-tarefa envolvendo presidência, ministérios e 8 governos estaduais chegou-se a um relatório que recomendou a mudança da posição histórica do Brasil no sentido de incluir três mecanismos de financiamento do REDD. São eles: financiamento público, financiamento de mercado compensatório e o financiamento de mercado não compensatório. Para Virgilio, esse foi o principal avanço do país nas negociações dos últimos tempos, aliada a meta anunciada recentemente pelo governo federal de redução das emissões entre 36% e 39%.

A partir de agora em que a REDD passou a ser uma questão praticamente consensual dentro das negociações em Copenhague, o desafio agora é estabelecer como se dará a sua regulamentação. O objetivo da FAS é conseguir que 10% de todos os investimentos voltados para a redução das emissões de carbono sejam destinados ao REDD. Portanto, uma conquista acompanhada de novos desafios.

*Reinaldo Canto é jornalista, consultor e palestrante, foi Diretor de Comunicação do Greenpeace e Coordenador de Comunicação do Instituto Akatu. BLOG – cantodasustentabilidade.blogspot.com




Material produzido e editado pela Envolverde / Mercado Ético / Carbono Brasil / Rebia / Campanha Tic-Tac / EcoAgência, distribuído para reprodução livre com o apoio da Fundação Amazonas Sustentável.

Floresta amazônica vira plantação de maconha

Vi hoje essa matéria na hora do almoço no Jornal Hoje. É impressionante que ponto chegam as pessoas.



Do Globo Amazônia, com informações do Jornal Hoje.

Proteste!

Proteste contra Queimadas e Desmatamentos


Uma área de floresta igual a duas vezes o tamanho do Distrito Federal foi destruída na Amazônia em 12 meses. Para quem está em casa, longe da mata, pode parecer difícil fazer algo para frear o desmatamento.

Mas vc pode! Acesse link abaixo e aprenda como fazer, é rápido e divertido!