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Geleiras em declínio

Matéria de 2013, mas o rítimo acelerado do degelo continua... Fica no ar o alerta.
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Gelo em colapso
As geleiras avançam ou recuam conforme o ritmo glacial. Mas agora estão desaparecendo diante dos nossos olhos
Em: 1/10/2013
Por: Rob Kunzig para National Geographic Brasil

Via: Comissão Ambiental Sul - RJ [on Facebook ]

Fiorde de gelo Ilulissat, Groenlândia 2008: O que é sólido se liquefaz enquanto o iceberg, com a altura de um prédio de 15 andares, vai sendo erodido pelas águas quentes do Atlântico Norte.
Jökulsárlón, Islândia 2009: Condenado a derreter, um bloco de 360 quilos de gelo reluz ao luar em uma praia da Islândia. O gelo emergiu em uma laguna formada pelo recuo de uma geleira. Balog chama tais fragmentos de “diamantes de gelo”, enxergando beleza na tragédia do fim das geleiras.
 As geleiras são animais selvagens. Na época anterior à Revolução Industrial, nós as temíamos tanto quanto os lobos – com a diferença de que as geleiras devoravam vilarejos inteiros. Até o final do século 19, elas viraram atrações turísticas: na Suíça, era possível se aventurar pelas entranhas da geleira Rhône através de um túnel escavado todos os verões junto ao Hotel Belvedere. Nessa mesma época, também havíamos começado a construir um mundo no qual talvez um dia não exista mais lugar para as geleiras – ainda que, por enquanto, elas resistam.

As geleiras respiram. A neve se acumula até se transformar em gelo nas altitudes mais elevadas e derrete na base da geleira. “Ela inspira no inverno e expira no verão”, diz Matthias Huss, jovem glaciologista da Universidade de Friburgo, na Suíça.

Geleira Bridge, Colúmbia Britânica 2009

Geleira Bridge, Colúmbia Britânica 2012: Recuando cerca de 1 metro e meio por dia durante a época do degelo, a geleira Bridge, que se estende por quase 17 quilômetros na Cordilheira Litorânea da Colúmbia Britânica, sofre o impacto duplo da diminuição das nevascas no inverno e das temperaturas mais altas no verão. Com o encolhimento da geleira, só aumenta o lago a seus pés.

Elas se movimentam. Quando uma quantidade suficiente de gelo se acumula sobre ela, a geleira começa a se deslocar. “Se não há movimento, não é geleira. É gelo estagnado”, explica Dan Fagre, do Parque Nacional das Geleiras, no estado americano de Montana. Ele trabalha ali há duas décadas como ecologista especializado em mudanças climáticas. Hoje há 25 geleiras ativas no parque, mas eram 150 um século atrás. Muitas desapareceram antes mesmo de serem registradas em um mapa. Sabemos que existiram por causa de suas morenas – os montes de entulho que carregam ao deslizar para níveis mais baixos na época em que ainda estavam vivas e ativas.

Elas dominavam. Vinte mil anos atrás, a Suíça era um mar de gelo. Apenas os cumes dos Alpes se destacavam como ilhas rochosas. No século 19, os resquícios dessa Era Glacial ainda se manifestavam, no final do que hoje chamamos de Pequena Era Glacial. Um daguerreótipo de 1849 mostra a geleira Rhône estendendo-se por mais de 500 metros abaixo do nível atual. Ela caía por uma escarpa íngreme e avançava pelo leito do vale, com a altura de um prédio de vários andares.

Geleira Rhône, Suiça 2012: Um rio de gelo seca nos Alpes. No último século, esta geleira majestosa, famosa como origem do rio Rhône, teve o comprimento reduzido em cerca de 1,5 mil metros.

 A ousadia de se aproximar desses monstros durante a Pequena Era Glacial foi o que permitiu aos cientistas suíços constatar – com base nas morenas e em outros resquícios no alto das montanhas – a ocorrência das grandes eras glaciais. Foi assim que descobrimos que o clima do planeta pode mudar de maneira drástica. Se hoje não fôssemos nós os responsáveis por tais mudanças, se a natureza ainda estivesse no comando, estaríamos condenados a enfrentar outra era glacial daqui a um ou dois milênios. Por outro lado, se queimarmos, até o fim das reservas, o carvão, petróleo e gás que restam no subsolo, vamos provocar o derretimento de todo o gelo que há na Terra. Este é o eloquente recado das geleiras: o de que estamos diante de uma encruzilhada crucial.

As geleiras resistem. À medida que o mundo fica mais quente, elas buscam o equilíbrio: a altitude e a massa precisam ser de tal ordem que a neve acrescentada seja equivalente ao gelo derretido. O clima é local, e o esforço, individual. Por isso, algumas geleiras estão aumentando – mas nenhuma delas está nos Alpes. Metade do gelo dessa cordilheira derreteu no último século, um volume de água suficiente para encher todos os lagos da Suíça. De 80 a 90% do que restou, segundo previsão de Huss, terá desaparecido até 2100.

A geleira Rhône já recuou para o alto da montanha, não podendo mais ser vista do vale. Agora termina bem acima do Hotel Belvedere. Para vê-la no inverno, quando está isolada e não há como transitar pela estrada até o hotel, é preciso vestir as botas de neve e escalar a montanha.

O parque das Geleiras continuará belo sem as geleiras, diz Fagre. Mas não será o mesmo. O mesmo vale para a Suíça, segundo Huss, que conclui: “O que mais dói é, no fim do verão, ver toda aquela neve derretida. Dói de verdade”.

Geleira Stein, Suiça 2006

Geleira Stein, Suiça 2012: Seis anos depois, a diferença é notável no formato da antiga geleira Stein. Se continuar a tendência de verões mais quentes e secos nessas grandes altitudes, muitas geleiras alpinas podem perder até 75% do seu volume até o final do século ou mesmo desaparecer por completo, colocando em risco o suprimento de água na região.

Mel que intriga

Até que ponto vai o descaso das pessoas com o lixo. Será que vamos ver a natureza se acabar diante dos nossos olhos sem nada ser feito?
A matéria é antiga, de outubro/2012, mas vale pela curiosidade.
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Produção de mel colorido intriga apicultores na França
Abelhas estão produzindo mel azul, verde e marrom. Sindicato acredita que restos de corantes usados em doces sejam a causa.
Por: ECOWORLD

Via: @raquelalmeida

A produção de mel colorido está intrigando apicultores na França. Recentemente, os produtores encontraram mel em cores bastante incomuns – há mel marrom, verde e até azul. O incidente ocorreu na cidade de Ribeauvillé, na Alsácia, no nordeste do país.

Jornais franceses destacaram que, além de curiosa, a situação pode gerar grande prejuízo aos produtores, já que eles não vão conseguir vender o mel. Preocupado, o sindicato dos apicultores da cidade fez uma pesquisa para tentar descobrir a origem do mel colorido.

Em uma usina de reaproveitamento de dejetos, eles encontraram grandes concentrações de produtos com mesmas cores que chamaram a atenção nas colmeias. Nessa usina, mantida pela empresa Agrivalor, restos de outros produtos são transformados em biogás, entre outros tipos de aproveitamento.


Em entrevista ao “Le Monde”, Alain Frieh, presidente do sindicato local de apicultores, acredita que o mel colorido tenha relação com um dos produtos reciclados pela empresa.

“Os recipientes contêm resíduos da confeitaria industrial dos estabelecimentos Mars”, afirmou. A multinacional produz os chocolates M&M’s, que têm corantes azuis, verdes e marrons, como os que foram encontrados no mel.

A Agrivalor não quis comentar a reportagem do “Le Monde”, mas confirmou ao jornal que “valoriza” restos da produção de doces. Ainda segundo o jornal, a empresa disse aos apicultores que “lamenta muito sinceramente a situação” e prometeu melhorar as condições de armazenamento dos dejetos.

Tentativa de roubo termina em incidente ambiental

Mancha de óleo atinge rios da região Sul Fluminense
Em: 08/05/2013
Por: G1 - Sul do Rio e Costa Verde


Técnicos retirando óleo (Foto: Reprodução/TV RioSul)
Uma tentativa de roubo terminou em um incidente ambiental que atinge o rio Paraíba do Sul, na altura da divisa entre São José do Barreiro - SP e Resende - RJ. O problema, que só foi identificado na segunda-feira (06/05), um dia depois do crime, ocorreu depois que assaltantes estouraram um duto de óleo diesel da Transportadora da Petrobras (Transpetro) que passa na zona rural de São José do Barreiro - SP.

A Agência do Meio Ambiente de Resende - RJ, a AMAR, divulgou na tarde de segunda-feira (06/05) que o Rio Sesmaria foi atingido pelo óleo. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, a mancha chegou ao rio por volta das 13h, após um vazamento de 8 mil litros de óleo diesel ser registrado na tarde de domingo (5), em São José do Barreiro - SP. O material atingiu o Rio Formoso - SP e a mancha se estendeu ao rio de Resende. Segundo o comunicado da prefeitura, a Transpetro recolheu uma média de 5 mil litros de óleo, o que não impediu que a mancha chegasse a Resende.

Segundo dados divulgados pela Petrobras Transporte (Transpetro) nesta quarta-feira (8), o volume de óleo diesel que vazou no Rio Formoso, em São José do Barreiro (SP), no último domingo (5), chega a 49 mil litros. Número muito acima dos 8 mil litros, como informado anteriormente.

Mancha de óleo no Rio Sesmaria, em Resende (Foto: Rosa Costa)
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) enviou duas equipes de emergência ambiental para acompanhar o deslocamento da mancha que, até o momento, tem 30 quilômetros de extensão. Empresas especializadas estão instalando barreiras de contenção e fazendo a limpeza das áreas atingidas.

O transtorno causou a interrupção no fornecimento de água em seis cidades: Barra Mansa, Barra do Piraí, Pinheiral, Porto Real, Quatis e Volta Redonda. Porém, segundo os órgãos municipais, apenas Pinheiral e Quatis continuam com a captação de água do Rio Paraíba do Sul suspensa.

Plataforma da Shell encalha no Alasca

A gigante petrolífera continua insistindo em investir na exploração de petróleo no frágil ecossistema do Ártico, ameaçando um dos mais importantes santuários do mundo. Como se não bastasse o incidente com o Noble Discoverer, plataforma que pegou fogo em novembro de 2012, e o fato de que a própria Shell assumiu não ter um plano de segurança eficaz em caso de vazamento de petróleo no polo norte, foi a vez da plataforma Kulluk encalhar na costa do Alasca.

A Kulluk estava sendo rebocada ao porto de Seattle para manutenção quando foi atingida por uma tempestade no dia 31 de dezembro. A linha de reboque foi rompida, que que fez com que a plataforma ficasse à deriva e atingisse a costa. A sonda estava sendo usada na exploração de petróleo no Mar de Beaufort.

Moradores da região estão preocupados com problemas durante a próxima temporada comercial de pesca e tradicionais eventos, disseram autoridades locais e estaduais. Outra preocupação é a vulnerabilidade de um local próximo que é importante para o povo nativo da região de Alutiiq, segundo as autoridades.

Esse é o momento para a Shell entender que explorar petróleo no Ártico é inviável.

Nós podemos ajudar o Greenpeace nessa batalha assinando e compartilhando a petição que pede a criação de um santuário internacional no polo norte que irá proteger a região. Um vazamento de óleo nesta região teria efeitos devastadores para esse sensível ecossistema, que já sofre com os efeitos do aquecimento global e redução das calotas polares. Não podemos deixar que mais uma ameaça fique pairando sobre o polo norte.









Raposa do Ártico
Símbolo da campanha polar do Greenpeace

O maior arrecife do mundo está sendo dizimado

Barreira de corais à beira do colapso
Em: 02/10/2012
Por: Stephen Leahy, da IPS.

Monterey, Estados Unidos – Em menos de dez anos, pouco, ou nada, restará da Grande Barreira de Corais da Austrália, de 2.300 quilômetros de comprimento, alerta um estudo científico divulgado ontem. A menos que as autoridades australianas tomem medidas urgentes, em uma década permanecerão apenas 10% dos três mil arrecifes que formam a Barreira em águas do leste do país, afirma a pesquisa publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Mais da metade dos corais do arrecife morreram nos últimos 27 anos.

“Estamos perdendo um ecossistema inteiro no sistema de arrecifes coralinos melhor manejado do mundo”, disse Katharina Fabricius, do Instituto Australiano de Ciência Marinha (Aims), coautora do estudo. “Esta é a primeira análise exaustiva de todos os dados destacados na Grande Barreira de Corais”, afirmou à IPS. “Não posso acreditar; é realmente comovente”, declarou Graeme Kelleher, diretor fundador da Autoridade do Parque Marinho da Grande Barreira de Corais, que protege e administra a maior parte deste ecossistema desde 1975. “Se o pessoal do Aims o fez, então deve ser real”, afirmou Kelleher quando a IPS lhe mostrou uma cópia embargada do estudo.

Houve advertências anteriores de que a Austrália estava perdendo uma das sete maravilhas naturais do mundo, atração turística que fatura US$ 6 bilhões anualmente. Este ano a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) anunciou que poderia rebaixar a prestigiosa designação do arrecife de Sítio do Patrimônio Mundial para Sítio do Patrimônio Mundial em Perigo”. Tempestades, brotos de estrelas do mar da variedade coroa de espinhos e esbranquiçamento dos corais são os responsáveis por dizimar o maior arrecife do mundo, afirma o estudo do Aims.


Poderosos furacões, como o Yasi em 2011, prejudicaram este bioma com suas intensas ondas. Entretanto, um impacto maior foi a chuva torrencial que caiu, causando grandes inundações que lavaram da terra grandes quantidades de fertilizantes, pesticidas, dejetos animais e sedimentos, que foram parar no arrecife. Esses resíduos líquidos afetam diretamente o arrecife, e também criam as condições perfeitas para o surgimento da estrela do mar coroa de espinhos, que se alimenta de coral. “As recentes inundações que quebraram a seca golpearam duramente o arrecife”, explicou Fabricius.

As tempestades e seus consequentes resíduos líquidos são diretamente responsáveis por 48% das mortes de corais. As estrelas marinhas coroa de espinhos respondem por 42%, enquanto a descoloração originada por águas muito quentes matam 10%, segundo o estudo intensivo de 214 dos três mil arrecifes da Grande Barreira de Corais. Apenas 3% dos arrecifes levantados resultaram intactos.

Porcentagem das mortes dos corais australianos:
* Tempestades  ............................................................................................. 48%   
* Estrelas marinhas coroa de espinhos ....................................... 42%   
* Descoloração originada por águas muito quentes .....10%  

“Uma única estrela do mar coroa de espinhos pode pôr 60 milhões de ovos, e suas larvas se alimentam do plâncton que se desenvolve a partir dos altos níveis de nutrientes procedentes da terra”, contou Fabricius. Esses nutrientes se originam em boa parte em fontes agrícolas, principalmente na cana-de-açúcar e no pastoreio, destacou. A maior parte da Grande Barreira de Corais se encontra em águas do Estado de Queensland, que é a maior região agrícola da Austrália.

As estrelas do mar coroa de espinhos são uma espécie nativa cuja população explodiu nos últimos 20 anos. Não se conhece nenhuma maneira de controlá-las de modo efetivo. Mergulhadores as matam individualmente, mas é impossível seguir o ritmo delas. A única solução é um manejo de bacias especificamente dirigido a reduzir os níveis de nutrientes em águas costeiras, segundo Fabricius.

“Não podemos deter as tempestades, mas, talvez, possamos deter as estrelas do mar. Se conseguirmos, o arrecife terá maior oportunidade de adaptar-se aos desafios da elevação da temperatura do mar e da acidificação oceânica”, disse John Gunn, presidente do Aims. É provável que a investigação do Aims seja criticada na Austrália, embora se baseie no programa de monitoramento de arrecifes mais exaustivo do mundo. “Nossos pesquisadores passaram mais de 2.700 dias no mar e realizamos um investimento da ordem de US$ 50 milhões neste programa”, disse Peter Doherty, pesquisador do Aims.

O novo primeiro-ministro de Queensland, Campbell Newman, ignora as preocupações da Unesco sobre a Grande Barreira de Corais, e seu governo, incluído o ministro do Meio Ambiente, expressou dúvidas quanto aos seres humanos estarem influindo na mudança climática. A IPS informou anteriormente que o governo de Newman busca expandir agressivamente a mineração de carvão e a indústria exportadora, e aprovou a dragagem excessiva para a expansão de portos carboníferos já existentes e para a criação de novos.

Atualmente, cerca de 1.700 navios carregados de carvão navegam pela Grande Barreira de Corais ou em suas proximidades, e esse número subirá para dez mil em 2020, segundo estimativas. E já houve acidentes. Em 2010, o navio Shen Neng, carregado de carvão, pegou um atalho e encalhou no arrecife, deixando uma cicatriz de três quilômetros, um vazamento de petróleo e um rastro de toxinas derivadas de sua pintura anti-incrustante.


Gigantescos navios-tanque para gás natural liquefeito também chegam à Grande Barreira de Corais. E Queensland aprovou centenas de locais para perfuração, incluídas operações de fratura hidráulica para aproveitar os depósitos de gás de carvão (também conhecido como metano do leito de carvão).

Para o centro de Queensland foi proposta a criação processadoras de gás natural liquefeito com instalações portuárias. No porto de Gladstone já acontece uma dragagem extensiva, e o ministro do Meio Ambiente da Austrália aprovou lançar no oceano milhões de toneladas de material dragado dentro das fronteiras do Parque Marinho da Grande Barreira de Corais.

A Barreira poderá se recuperar se for adequadamente protegida, mas sua reabilitação consumirá de dez a vinte anos, disse Hugh Sweatman, coautor do estudo do Aims. Este ecossistema obter o espaço que precisa para respirar e se recuperar dos múltiplos ataques, além de se proteger de futuros impactos, está totalmente nas mãos dos australianos.

Via: Envolverde/IPS

Onça na cidade

Queimadas e desmatamentos acabam trazendo esses animais para perto das áreas residenciais. Isso tende a aumentar caso não seja tomada alguma medida de prevenção urgente. Essas aparições podem acarretar até mesmo em morte de pessoas e dos próprios animais.
Cintia
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Onça invade quintal de residência na zona norte de SP
Por ser uma espécie em extinção, o felino receberá posteriormente um colar de identificação para ser monitorado após a soltura, que deve ocorrer na Serra da Cantareira
Em: 13/10/11
Por: Ricardo Valota/Agência Estado para a Revista Exame / Animal


São Paulo - Uma onça suçuarana invadiu, por volta das 2h, o quintal de uma das duas casas localizadas no imóvel nº 24 da Rua Capitão Oliveira Carvalho, no Jardim Rincão, região do Jaraguá, na zona norte de São Paulo. Bombeiros e policiais militares ambientais foram acionados pelos moradores da residência dos fundos. Às 4h30, a onça já havia sido laçada pelos policiais e colocada em uma gaiola. Não houve necessidade de sedar o animal, informou a PM.

"O cachorro começou a latir muito e meu filho saiu para ver o que ocorria, quando viu a onça acuada. Na semana passada, outra onça invadiu uma casa aqui no mesmo bairro. A gente acredita que esses bichos estão se deslocando para cá por causa da queimada que atingiu o Pico do Jaraguá recentemente, disse o motorista Wilson Marciano dos Santos, uma das seis pessoas que residem nas duas residências.

Segundo a 1ª Companhia do Policiamento Ambiental, o mais provável é que a onça seja encaminhada para o Parque da Anhanguera, onde será tratada por biólogos e veterinários. Por ser uma espécie em extinção, o felino receberá posteriormente um colar de identificação, com chip, para ser monitorado após a soltura, que deve ocorrer na Serra da Cantareira.

Franco da Rocha - No dia 27 de setembro deste ano, um dia após um incêndio atingir a região da mata do Parque do Jaraguá, outra onça suçuarana, de 1,6 metro e abaixo do peso, com 25 quilos, passou cerca de seis horas em cima de uma árvore, em Franco da Rocha, cidade da Grande São Paulo que faz limite com aquela região da zona norte da capital. O animal, na ocasião, foi levado para tratamento no zoológico de Guarulhos.

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Queimadas

O tempo seco contribui para que essas queimadas aconteçam, mas muitas delas são criminosas e intencionais...
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Queimadas colocam em risco vida de animais silvestres brasileiros
14/09/2011
Em: Terra / Ciência / Animais

As queimadas que se espalham pelo País afetam diretamente a vida dos animais silvestres. Elas geram a extinção de espécies ou sua drástica redução, além da adaptação forçada a um novo habitat.
O biólogo Léo Gondi, analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), alerta que os efeitos das queimadas também pesam sobre os recursos hídricos e a vegetação como um todo. Nos últimos dias, especialistas da Floresta Nacional de Brasília (Flona) e agentes da Polícia Ambiental resgataram várias espécies, de pássaros raros a tatus e tamanduás. O biólogo Léo Gondi afirmou que os impactos a médio e longo prazo são assustadores. "Há um impacto terrível. (Antes das queimadas) os animais tinham um território, agora eles se veem obrigados a buscar outro local que está ocupado por animais, na maioria das vezes predadores", disse o biólogo. "É um problema gravíssimo, pois os animais que mudam de habitat são expulsos do seu ambiente natural e enfrentam a escassez de comida".



Apenas nos últimos dias, o ICMBio contabilizou 56 animais silvestres que tentavam escapar das queimadas na região da Flona. Foram recolhidos lobos-guará, tamanduás-bandeira, veados campestres e papagaios. Também foram acolhidos, machucados, um veado e um tamanduá-bandeira. Três cobras foram encontradas mortas.

Segundo Gondi, o animal silvestre, quando tem seu território destruído, sai em busca de outro local para viver. Quando o encontra e o local está sob domínio de espécies distintas ou até mesmo de animais da sua espécie, surge uma disputa por espaço. De acordo com ele, os animais passam a se enfrentar e sobrevive o mais forte. "A média de uma queimada a cada dois anos é ruim para manter a sobrevivência das espécies", advertiu.

Vítima de queimada no interior de SP, tamanduá-mirim pode ficar cego.

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E não é só no Brasil. Vejam esse video (via Uol Mais) do resgate de um Coala, na Austrália - outro país que tem sofrido muito com as queimadas:




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Greenpeace | Baleias nadam em óleo na porta de petroleira

Greenpeace protesta contra exploração de petróleo em Abrolhos
30/08/11
Por: Flick Greenpeace e Terra Notícias

Ativistas do Greenpeace fazem manifestação na entrada da Torre do Shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro, contra a empresa Perenco que não respondeu a uma carta enviada pela organização no dia 26.07.2011 cobrando explicações sobre a exploração de petróleo no entorno do Parque Nacional Marinho de Abrolhos.




Neste arquipélago localizado no litoral sul da Bahia, onde a Perenco tem duas concessões petrolíferas, está o Parque Nacional Marinho de Abrolhos, uma reserva protegida por ser o local de reprodução das baleias da espécie Jubarte.

A manifestação, que atraiu a atenção de vários trabalhadores e clientes do centro comercial, se prolongou por cerca de uma hora, tempo durante o qual os militantes esperaram em vão ser atendidos por algum representante da companhia petrolífera.



Em comunicado, a organização não governamental pediu que a companhia petrolífera se some a uma moratória de 20 anos da prospecção de petróleo em uma área de 93 mil quilômetros quadrados em Abrolhos pelo perigo que essas atividades representam para a fauna e a flora da região.

Segundo os ecologistas, as baleias Jubarte, mamíferos ameaçados de extinção, são uma das espécies que mais podem ser afetadas por possíveis acidentes ou vazamentos de petróleo.

"Devido ao histórico de acidentes com prospecção de petróleo em alto-mar no mundo, está claro que não existe segurança total. A Perenco sabe disso, mas se omite da responsabilidade de renunciar a suas atividades em uma região de alta prioridade para a biodiversidade brasileira", afirmou Leandra Gonçalves, coordenadora da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace no Brasil.


Fotos: Greenpeace/EVE/Marizilda Cruppe

Floresta tropical ameaçada

Se não cuidarmos da Amazônia com um olhar atento, logo seremos nós a pagar esse preço.
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Recuperação da 2ª maior floresta tropical do mundo custa R$ 4,1 bi 
Em: 05/08/2011
Da: REUTERS  para Folha.com/Ambiente

O governo da República do Congo disse que precisa de um fundo do valor de US$ 2,6 bilhões (cerca de R$ 4,1 bilhões) para recuperar as florestas tropicais do país - a segunda maior do mundo, atrás apenas da Amazônia, segundo as Nações Unidas. O plano é reflorestar e também regularizar, nos próximos dez anos, a produção local - madeira, mel e óleo de palma, entre outros produtos - de uma área do tamanho de 1 milhão de hectares.

Para cumprir a meta, o Congo terá de buscar a colaboração de doadores e investidores para pagar a maior parte da conta. Como contrapartida, o governo do país entrará com R$ 684 milhões.

Ocupação desenfreada

As pessoas vão construindo desordenadamente, desorientadamente. As prefeituras precisam fazer alguma coisa para deter esse tipo de construção desenfreada porque depois as consequências não são muito boas. Vide os desastres ambientais ocorridos há pouco tempo, com desmoronamentos e destruição de comunidades inteiras em locais inapropriados, áreas de risco. Fora que o bioma Mata Atlântica também sofre com esse desiquilíbrio, já que é um  ecossistema que funciona de forma estável e precisa de proteção.
Cintia
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Mais de 100 ocupações irregulares em área de mata nativa são identificadas
Casas isoladas ou pequenos grupos de habitações estão se multiplicando rapidamente
Em: 16/07/2011
Por: Exame / Economia
AE - Agencia Estado

São Paulo - A Federação Pró Costa Atlântica - formada por 18 associações de bairro de São Sebastião - constatou, ao longo de 18 meses de monitoramento, a ocorrência de 100 invasões em uma faixa de 60Km de vegetação nativa em de áreas de Mata Atlântica, no litoral norte de São Paulo. São casas isoladas, ou pequenos grupos de habitações que, segundo o presidente da federação, Sérgio Pereira de Souza, estão se multiplicando rapidamente. “Dia a dia estão aumentando o número de casas e construções”, disse.

As invasões, com derrubada de áreas de Mata Atlântica, são identificadas em sobrevoos de paraglider, um tipo de paraquedas motorizado. “De 15 em 15 dias nós passamos no mesmo local”, declarou Souza, "na maioria dos casos, nada foi feito para remover as construções ilegais e, em alguns casos, foram iniciadas novas obras. O monitoramento aéreo comprova que não houve medida efetiva naqueles locais”.


Além da destruição da vegetação nativa, Souza destaca que parte das casas foi erguida em áreas de risco, como encostas e margens de rios. “Quando acontecem grandes inundações as pessoas que são ribeirinhas perdem tudo e o Poder Público tem que socorrer”, disse.

A preocupação é compartilhada pelo secretário de Meio Ambiente de São Sebastião, Eduardo Hipólito. “Além da ocupação propriamente dita, da retirada de cobertura vegetal, você tem a perda da flora e da fauna. Você tem também muitos casos de contaminação do solo. As pessoas que ocupam essas áreas se utilizam das águas dos rios e das cachoeiras para fazer o lançamento dos seus esgotos”, declarou.


Apesar de reconhecer a gravidade do problema, Hipólito admite que a prefeitura não tem os recursos necessários para combater a situação de maneira efetiva. Ele reconhece que a Federação Pro Costa Atlântica tem denunciado as invasões sistematicamente, mas a faltam funcionários e equipamentos para que sejam adotadas providências. “Você tem a denúncia mais não tem como atender, porque não tem veículos ou meios para chegar até o local”.

De acordo com o secretário, a prefeitura de São Sebastião tem tentado compensar os carências com a sinergia de esforços dentro da administração municipal e parcerias com a sociedade civil e o governo estadual. Hipólito disse que a prefeitura tem sido auxiliada pela fiscalização do Parque Estadual da Serra do Mar e, além disso, busca fazer com que todas os órgãos municipais auxiliem na contenção das invasões.




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Os recifes de corais e a emissão de gases

A cada dia mais informações são publicadas relacionando problemas com a biodiversidade ocasionadas pela grande quantidade de emissão de gases na atmosfera. Muito tem se discutido, mas pouco tem sido feito.

Recifes de corais agora podem desaparecer com oceanos mais ácidos. É a "acidificação" dos oceanos, que é o resultado de maior concentração de CO2 na atmosfera. Cientistas alegam que o ecossistema pode ser impactado ainda neste século de acordo com uma pesquisa feita por cientistas dos EUA, Austrália e Alemanha.

Um recife de coral suporta uma enorme variedade de vida, totalmente dependente de fontes de energia para sua sobrevivência, crescimento e reprodução. É um lugar onde encontramos alta produção primária, assim como alta ingestão de nutrientes e de onde ele executa uma constante reciclagem na comunidade oceânica.


Segundo a pesquisa, a acidificação dos oceanos é um fenômeno que reduz o pH das águas devido ao aumento do CO2 atmosférico. E isso pode reduzir a diversidade e a capacidade de recomposição de recifes de corais.

Os cientistas verificaram várias espécies de ecossistemas localizados perto de três infiltrações vulcânicas, que emitem naturalmente o CO2 no fundo do mar. Com isso, eles puderam entender melhor como acontece esse impacto e detalharam os reflexos de uma exposição maior dos recifes de corais a altos níveis de CO2 na atmosfera. Um evento como esse, pode acontecer até o final deste século e tornaria os oceanos mais ácidos.
O estudo mostra também, algumas mudanças na composição das espécies de corais e na redução da biodiversidade.


De acordo com o 4º Relatório de Avaliação do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), é estimado que até o final do século, o pH dos oceanos diminuirá dos atuais 8,1 para 7,8 devido ao aumento das concentrações atmosféricas de CO2. A pesquisa alerta que caso o pH oceânico baixe para menos que 7,8 haverá uma queda considerável no desenvolvimento dos recifes de corais e eles podem até mesmo desaparecer.


Fonte: G1 Natureza
Fotos: Google

O boom das cidades e o clima

ONU alerta para "choque mortal" entre urbanização e mudança climática
Entidade divulga documento prevendo catástrofes naturais sem precedentes devido ao impacto das cidades sobre o meio ambiente
EFE | 12/05/2011

A ONU advertiu nesta quinta-feira (12) que haverá um "choque mortal" entre a crescente urbanização do planeta e a mudança climática, e previu catástrofes naturais "sem precedentes" devido ao enorme impacto das cidades sobre o meio ambiente.

A análise consta do último relatório do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), apresentado nesta quinta-feira, que considera as cidades como "o verdadeiro campo de batalha" na luta contra a mudança climática, um fenômeno contra o qual a entidade têm de começar a tomar medidas "ativamente".

"As cidades não só são grandes causadoras da mudança climática, mas com densidades cada vez maiores, também serão as mais afetadas quando a natureza contra-atacar", disse o diretor-executivo da ONU-Habitat, Joan Clos, que apresentou o relatório na sede das Nações Unidas.

Clos lembrou perante a imprensa que 50% da população vive em zonas urbanas e que, nessas áreas, receberam um fluxo migratório "sem precedentes" proveniente das zonas rurais dos países em vias de desenvolvimento. "Temos um desafio enorme diante de nós. Precisamos encontrar e pactuar um novo modelo de crescimento baseado em energias renováveis e as cidades devem agir para transformar seus planos urbanísticos e de desenvolvimento", indicou o diretor-executivo.


O texto pede às cidades que ajam "imediatamente" e indica que, se não forem adotadas medidas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e fomentar "um desenvolvimento urbano mais justo e sustentável do ponto de vista ambiental", haverá "um choque mortal entre a urbanização e a mudança climática".

"As cidades, com sua crescente demanda de consumo e estilo de vida, agravam o ritmo da mudança climática e aumentam os riscos", aponta o relatório, que detalha que, embora as cidades ocupem apenas 2% da superfície terrestre, são responsáveis por 75% das emissões dos gases do efeito estufa.

O texto, intitulado "As cidades e a mudança climática: Relatório Mundial sobre os Assentamentos Humanos 2011", ressalta que, até 2050, a situação ambiental poderia provocar 200 milhões de refugiados, que buscarão "novas casas ou novos países para viver", devido ao transtorno que os desastres terão nas economias locais.

As cidades devem se preparar para "um ataque das poderosas forças da natureza: o aumento da temperatura dos oceanos, o degelo e o consequente aumento do nível do mar são uma ameaça para milhões de pessoas que vivem nas cidades litorâneas", alertam os autores do relatório.


"As marés tormentosas, cada vez mais frequentes, provocam cheias e danos materiais, inundações, erosão do litoral, maior salinidade e obstruções à drenagem das correntes de água", constata o relatório, que alerta para as graves repercussões no delta do Nilo, em cidades litorâneas em nível muito baixo, como Copenhague, e em comunidades insulares do Pacífico sul.

Nas cidades litorâneas do Norte da África, espera-se um aumento da temperatura de 1 a 2 graus centígrados, o que poderia fazer subir o nível do mar e expor entre 6 e 25 milhões de habitantes a enchentes. Além disso, o texto indica que, na América Latina, "entre 12 e 81 milhões de habitantes poderiam testemunhar maiores tensões relacionadas à água antes da década de 2020".

Fonte: Ig Último Segundo
Fotos: Corbis

Solidariedade também com os animais


Diante de tamanha catástrofe na região serrana do Rio de Janeiro, uma coisa boa que vemos é a solidariedade das pessoas. Quantas doações! E quantos voluntários! É muito bom saber que essas pessoas, já tão castigadas pela enxurrada, podem contar com a boa vontade e a mão amiga de outros.

Um fato importante que está acontecendo por lá também, é em relação aos animais que ficaram perdidos depois da enxurrada que levou milhares de casas e soterrou tantas pessoas. Muitos animais desabrigados, inclusive filhotes, estão vagando pelas ruas desorientados, como é o caso do animal na foto acima que todos já devem ter visto na TV: o cãozinho foi resgatado na sexta-feira e ele estava há dias ao lado do túmulo de sua dona, Cristina Maria Cesário Santana, morta em decorrência dos desabamentos. Foi apelidado de "Caramelo" pelos moradores e segundo a veterinária Andrea Lambert, membro da comissão, Caramelo estava sem ferimentos, mas muito assustado. A equipe teve que colocar uma focinheira no animal para conseguir dominá-lo.


As equipes da Comissão Especial de Proteção Animal da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e voluntários já conseguiram resgatar cerca de 100 cães, em Teresópolis. Muitos dos animais, segundo o coordenador da comissão, Fabiano Jacob, estão gravemente feridos.

Os animais encontrados foram levados para um galpão no bairro Melbon, que está servindo como abrigo em Teresópolis, e para um Ciep, em Itaipava. Lá uma equipe formada por oito pessoas já resgatou mais de 180 animais em Teresópolis e em Petrópolis, com a ajuda do Instituto Estadual do Ambiente e de ONGs locais.


Segundo o presidente da comissão, o deputado André Lazaroni, os animais estão sendo cuidados para que, passado tudo, os donos voltem para recolher seus animais. Aqueles que não forem recolhidos pelos donos nos abrigos, serão colocados para adoção.

E o projeto "Pelo Próximo", grupo que realiza um trabalho filantrópico de pet terapia, está arrecadando doações para ajudar as vítimas das enchentes da Região Serrana. A prioridade do grupo é ajudar as pessoas e os animais das áreas de São José e Areal, perto de Petrópolis.

Essa semana, eles vão enviar para Petrópolis as doações arrecadadas. A campanha já conta com postos de coleta em vários bairros do Rio. O grupo de voluntários está arrecadando rações, medicamentos, alimentos não perecíveis, jornais, produtos de limpeza, água mineral, material de primeiros socorros, roupas, cobertores e colchonetes. Mais informações podem ser obtidas pelo email: peloproximo@gmail.com .


Fonte: O Globo

Morte de aves

Olá amigos!
A morte dos milhares de pássaros teve enorme repercussão e agora está surgindo o resultado de pesquisas que tentam esclarecer o que realmente aconteceu.
O fato é que mais uma vez a ação humana está destruindo a natureza. Até quando a sociedade vai ficar calada diante desses fatos? Sinceramente, tenho medo do que está por vir.

Bjs
Cintia
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Alguns especialistas revelam que não há nada de sobrenatural na causa da morte das cerca de cinco mil aves que caíram dos céus na noite de passagem de ano, no Arkansas, EUA. Ornitólogos norte-americanos explicaram que a morte de milhares de aves na noite de ano novo resultou do choque com as casas, ao fugirem das árvores assustados, em vôo baixo, devido ao fogos de artifício.
Os ornitólogos - citados pelo jornal El Mundo - garantiram que o ocorrido nada tem de paranormal. Bem pelo contrário, tem uma explicação bem plausível. Segundo explicaram, este tipo de acidentes mortais de debandadas de aves ocorrem por todo o mundo. Na sua origem estão fenômenos naturais, como os meteorológicos, ou causas da atividade humana, como parece ter sido o caso, que perturbam os animais e os conduzem, infelizmente, a situações de perigo.

No caso do Arkansas, as cerca de 3000 aves voaram en direção aos edifícios, carros e outras estruturas da cidade ao serem espantados pelos fogos de artifício de celebração do ano novo. Os cientistas explicaram que são aves que não voam à noite e dormem abrigadas, em grupo. Além do mais, as condições climatéricas naquela noite eram más, com fraca visibilidade e muito vento. Assim, assustados, os pássaros fugiram desnorteados e em vôo baixo, o que os levou contra as edificações. Alguns habitantes da cidade de Beebe, no Arkansas, testemunharam o sucedido: "ouvimos os fogos e um minuto depois, ouvimos os pássaros se chocando contras as janelas".

Mas esses não foram fatos isolados. Na cidade sueca de Falköping, cerca de cem gralhas-de-nuca-cinzenta foram encontradas pela rua, também na semana passada. Os casos ganharam destaque na imprensa. Nos EUA, a palavra "pássaros" chegou a ser a mais procurada no site do jornal “The New York Times”.

Outros casos de “chuvas de animais” já foram registrados em diferentes países e épocas, até de casos muito mais improváveis, com bichos que não voam, como sapos e águas vivas. Formações como tornados e trombas d’água são geralmente apontados como responsáveis pelas “chuvas de animais” – até porque os bichos que caem do céu mais frequentemente vivem ou tem contato com o ambiente aquático. Ainda assim, falta registro de animais sendo sugados para o alto, para comprovar essa hipótese.


Fonte:
Jornal de Notícias
G1

Queimada

Queimada causa nuvem gigante e ofusca satélite no Pará
Incêndio ocorreu nesta semana em Cumaru do Norte, no sul do estado. Município teve mais de 10 mil focos de queima durante o mês de agosto.
Do Globo Amazônia, em São Paulo

Queimadas no município de Cumaru do Norte, no Pará, acabaram gerando uma nuvem com quilômetros de diâmetro nesta semana. O tamanho da nuvem foi  suficiente para influenciar o registro de imagens por satélites usados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
"A nuvem gerada foi imensa, com mais de 10 quilômetros de diâmetro e atingindo vários quilômetros de altura", observou Alberto Setzer, que está à frente do sistema de monitoramento de queimadas do Inpe. De acordo com ele, o tipo de nuvem gerada é conhecida como pirocúmulus. 


"Vários satélites detectaram o ocorrido. Um deles, mesmo estando a mais de 30.000 quilômetros de distância, teve o sensor ofuscado pela quantidade exagerada de calor gerado, o que causou a repetição dos focos na mesma linha, o que é muito raro", explica Setzer.
 
Cumaru do Norte é o segundo município que teve mais focos de incêndio no Pará durante o mês de agosto. Foram mais de 10 mil focos de queima no período, considerando a medição por todos os satélites disponíveis no Banco de Dados de Queimadas do Inpe. A cidade só ficou atrás de São Félix do Xingu, que teve quase 20 mil focos de incêndio no mesmo período.


Fonte: Globo Amazônia

Petróleo no mar

Bom dia amigos!
Estava lendo aqui a revista Superinteressante e destaquei uma matéria muito legal sobre o vazamento de petróleo no Golfo do México, que tem preocupado muito os ambientalistas do mundo todo.
A empresa disse que estava aberta a sugestões e recebeu milhares de dicas e soluções que a revista disponibilzou para os leitores. Vamos a elas!

Bjs e boa semana,
Cintia
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5 ideias para conter o vazamento de petróleo
por Alexandre Duarte

O derramamento de petróleo causado pela British Petroleum no golfo do México é uma catástrofe sem precedentes. A empresa pediu ajuda para resolver o problema - e recebeu mais de 80 mil sugestões pela internet. Das mais sensatas às mais estranhas.

1. Jogar lixo

Essa técnica, que se chama junk shot, consiste em injetar lixo na tubulação danificada. É uma mistura de cordas, bolinhas de golfe, pedaços de metal e pneus derretidos, que forma uma massa dentro do cano. O método foi usado com sucesso em poços de petróleo no Kuwait, mas não deu certo no vazamento do golfo do México.

2. Mandar um petroleiro
Um robô desce até o foco do vazamento. Usando uma tesoura hidráulica, corta a tubulação danificada e instala outro cano - conectado a um navio petroleiro, que suga o óleo. A solução não é permanente (o navio precisa ser trocado quando estiver com o reservatório cheio) nem ideal - o procedimento foi aplicado no golfo do México, mas parte do óleo continuou vazando.

3. Fazer outro poço

A ideia é cavar um buraco ao lado do vazamento e instalar ali um novo poço, com uma nova tubulação, conjunto de válvulas etc. Essa solução é considerada definitiva, mas é a mais trabalhosa e não dá resultado imediato - o poço demora cerca de 3 meses para ficar pronto. Precisaria ser utilizada junto com outra medida que estancasse temporariamente o óleo até o poço ser perfurado.

4. Uma bomba atômica
Não é brincadeira. Segundo o jornal russo Pravda, a antiga URSS detonou 5 bombas atômicas sob a água para estancar vazamentos de óleo e gás na década de 1970. A pressão gerada pela explosão tapa o vazamento de uma vez por todas. Mas aniquila a vida marinha local - sem falar no possível vazamento de radioatividade no oceano.

5. Chamar o Kevin Costner
Astro da ficção apocalíptica Waterworld (em que o mundo é devastado pelo aquecimento global), Costner também é investidor em empresas de tecnologia ambiental. Ele gastou US$ 24 milhões para desenvolver uma centrífuga que supostamente é capaz de limpar até 97% do petróleo derramado na água. A British Petroleum já aceitou testar 6 dessas máquinas.

Vazamento de petróleo

Muito tem sido dito sobre esse triste acidente ecológico no Golfo do México e eu seria apenas mais uma a falar. Então vou postar um texto que recebi no site (ótimo por sinal) Envolverde falando sobre o assunto de maneira bastante reflexiva.
Bjs
Cintia
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Vazamento de petróleo no Golfo do México: Um convite à reflexão
31/05/2010 - 10h05
Por Célio Pezza*


No último dia 20 de Abril, na costa do estado norte americano de Lousiana, a torre de perfuração de petróleo Deepwater Horizon operada pela multinacional britânica British Petroleum (BP), explodiu e pegou fogo.

No incidente morreram 11 funcionários da empresa e 17 estão gravemente feridos. Dois dias depois, a plataforma afundou e se transformou em um dos maiores acidentes ecológicos do planeta. A instalação está quebrada e até hoje já se passou mais de um mês que o poço encontra-se aberto a uma profundidade de 1,5 km, despejando diariamente perto de 5.000 barris ou 800 mil litros de petróleo no mar. Evidente que uma instalação deste porte tem uma série de dispositivos de segurança, mas todos falharam e a desgraça está feita. Apesar de todos os esforços para deter o vazamento, ele continua desafiando toda a tecnologia da indústria petrolífera.

Um dos representantes da BP falou que em tese, é tudo bem simples e bastaria fechar uma válvula de segurança e o vazamento seria detido. O único problema é que esta válvula está a 1,5 km de profundidade e não conseguem fechá-la. O acionamento automático falhou e manualmente é complicado devido à profundidade. Até agora não foi explicado o motivo do acidente, mas o governador do Texas, Mr. Rick Perry, disse que o desastre pode ter sido um “ato de Deus”, e que isto quer dizer que “ninguém sabe o que aconteceu”.

Foto Veja Internacional

A tragédia está tomando uma proporção tão apocalíptica, que até uma estatal petrolífera iraniana já ofereceu ajuda e assistência para deter o vazamento, que irá atingir os Estados Unidos, o maior inimigo da República Islâmica. Vejam a ironia da situação: O Irã, que está sofrendo sanções dos EUA por seu polêmico programa nuclear, oferecendo ajuda para evitar uma desgraça maior ao próprio EUA. Na verdade, eles sabem que este desastre terá consequências mundiais e não está restrito ao Golfo do México ou a costa americana.

Os ambientalistas também estão preocupados com o fato de estarem despejando milhões de litros de solventes no mar, numa tentativa de diluir o petróleo. É uma espécie de sabão que quebra o petróleo em partículas menores e favorece a sua dispersão ou a sua ingestão por bactérias. O problema é que estes diluentes são tóxicos para muitas espécies da vida marinha e podem vir a entrar de uma maneira desastrosa na cadeia alimentar e terminar causando problemas ao próprio homem no futuro.

Foto: Zero Hora

De acordo com todas as notícias, o maior complicador do problema é o fato deste vazamento estar a uma profundidade de 1,5 km, o que dificulta todas as operações normais, até o simples fechamento de uma válvula. Isto nos faz pensar nas dificuldades e principalmente nos perigos de se operar extração de petróleo em poços profundos e nos leva naturalmente à nossa exploração do Pré-sal nas costas brasileiras, onde as jazidas de petróleo estão em profundidades entre 5 a 7 km. Se não estamos conseguindo deter um desastre a 1,5 km de profundidade, podem imaginar algo semelhante acontecer em locais quatro vezes mais profundos?

Espero que todos os responsáveis conheçam a fábula do aprendiz de feiticeiro e que não liberem forças das quais não tenham o domínio completo. Caso contrário, na primeira emergência, vamos pagar muito caro por esta falta de controle da situação.

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*Célio Pezza é escritor, mas tem sua formação em Química e Administração de Empresas. Casado e pai de dois filhos, nasceu em Araraquara, SP, mas em 2007 se mudou para Veranópolis, na serra gaúcha. Em 1999 publicou em São Paulo, pela Editora DPL, seu primeiro livro chamado A Nova Terra, romance que leva o leitor a refletir sobre a vida e rever alguns valores na busca de um mundo melhor.

Em 2000 publicou sua 2º obra intitulada O Conselho dos Doze (Editora DPL), onde aborda os perigos de certas tecnologias sem um devido desenvolvimento de consciência.

Sempre seguindo a mesma linha de levar o leitor a refletir, rever valores e questionar o processo tecnológico desassociado do crescimento moral e ético, publicou em inglês em 2006 nos EUA e Canadá pela Trafford Publishing seu livro The Seven Doors, composto de sete contos sobre temas polêmicos. Este livro foi publicado em português em 2008 pela Editora Age, de Porto Alegre, com o nome As Sete Portas.

Continuando sua trajetória lançou no final de 2008 pela Editora Age o romance Ariane – Uma história de amor e magia, onde mostra toda a força do amor e da amizade, superando até mesmo a distância entre dois mundos distantes.

Seu novo livro, A Palavra Perdida, foi publicado pela Editora do Maneco, de Caxias do Sul, neste final de 2009 e está sendo lançado no Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Esta obra está em fase de tradução para o espanhol e será lançado na Espanha e Argentina.

http://cpezza.com/wordpress/
www.cpezza.com
books@cpezza.com


(Envolverde/O autor)