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Geleiras em declínio

Matéria de 2013, mas o rítimo acelerado do degelo continua... Fica no ar o alerta.
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Gelo em colapso
As geleiras avançam ou recuam conforme o ritmo glacial. Mas agora estão desaparecendo diante dos nossos olhos
Em: 1/10/2013
Por: Rob Kunzig para National Geographic Brasil

Via: Comissão Ambiental Sul - RJ [on Facebook ]

Fiorde de gelo Ilulissat, Groenlândia 2008: O que é sólido se liquefaz enquanto o iceberg, com a altura de um prédio de 15 andares, vai sendo erodido pelas águas quentes do Atlântico Norte.
Jökulsárlón, Islândia 2009: Condenado a derreter, um bloco de 360 quilos de gelo reluz ao luar em uma praia da Islândia. O gelo emergiu em uma laguna formada pelo recuo de uma geleira. Balog chama tais fragmentos de “diamantes de gelo”, enxergando beleza na tragédia do fim das geleiras.
 As geleiras são animais selvagens. Na época anterior à Revolução Industrial, nós as temíamos tanto quanto os lobos – com a diferença de que as geleiras devoravam vilarejos inteiros. Até o final do século 19, elas viraram atrações turísticas: na Suíça, era possível se aventurar pelas entranhas da geleira Rhône através de um túnel escavado todos os verões junto ao Hotel Belvedere. Nessa mesma época, também havíamos começado a construir um mundo no qual talvez um dia não exista mais lugar para as geleiras – ainda que, por enquanto, elas resistam.

As geleiras respiram. A neve se acumula até se transformar em gelo nas altitudes mais elevadas e derrete na base da geleira. “Ela inspira no inverno e expira no verão”, diz Matthias Huss, jovem glaciologista da Universidade de Friburgo, na Suíça.

Geleira Bridge, Colúmbia Britânica 2009

Geleira Bridge, Colúmbia Britânica 2012: Recuando cerca de 1 metro e meio por dia durante a época do degelo, a geleira Bridge, que se estende por quase 17 quilômetros na Cordilheira Litorânea da Colúmbia Britânica, sofre o impacto duplo da diminuição das nevascas no inverno e das temperaturas mais altas no verão. Com o encolhimento da geleira, só aumenta o lago a seus pés.

Elas se movimentam. Quando uma quantidade suficiente de gelo se acumula sobre ela, a geleira começa a se deslocar. “Se não há movimento, não é geleira. É gelo estagnado”, explica Dan Fagre, do Parque Nacional das Geleiras, no estado americano de Montana. Ele trabalha ali há duas décadas como ecologista especializado em mudanças climáticas. Hoje há 25 geleiras ativas no parque, mas eram 150 um século atrás. Muitas desapareceram antes mesmo de serem registradas em um mapa. Sabemos que existiram por causa de suas morenas – os montes de entulho que carregam ao deslizar para níveis mais baixos na época em que ainda estavam vivas e ativas.

Elas dominavam. Vinte mil anos atrás, a Suíça era um mar de gelo. Apenas os cumes dos Alpes se destacavam como ilhas rochosas. No século 19, os resquícios dessa Era Glacial ainda se manifestavam, no final do que hoje chamamos de Pequena Era Glacial. Um daguerreótipo de 1849 mostra a geleira Rhône estendendo-se por mais de 500 metros abaixo do nível atual. Ela caía por uma escarpa íngreme e avançava pelo leito do vale, com a altura de um prédio de vários andares.

Geleira Rhône, Suiça 2012: Um rio de gelo seca nos Alpes. No último século, esta geleira majestosa, famosa como origem do rio Rhône, teve o comprimento reduzido em cerca de 1,5 mil metros.

 A ousadia de se aproximar desses monstros durante a Pequena Era Glacial foi o que permitiu aos cientistas suíços constatar – com base nas morenas e em outros resquícios no alto das montanhas – a ocorrência das grandes eras glaciais. Foi assim que descobrimos que o clima do planeta pode mudar de maneira drástica. Se hoje não fôssemos nós os responsáveis por tais mudanças, se a natureza ainda estivesse no comando, estaríamos condenados a enfrentar outra era glacial daqui a um ou dois milênios. Por outro lado, se queimarmos, até o fim das reservas, o carvão, petróleo e gás que restam no subsolo, vamos provocar o derretimento de todo o gelo que há na Terra. Este é o eloquente recado das geleiras: o de que estamos diante de uma encruzilhada crucial.

As geleiras resistem. À medida que o mundo fica mais quente, elas buscam o equilíbrio: a altitude e a massa precisam ser de tal ordem que a neve acrescentada seja equivalente ao gelo derretido. O clima é local, e o esforço, individual. Por isso, algumas geleiras estão aumentando – mas nenhuma delas está nos Alpes. Metade do gelo dessa cordilheira derreteu no último século, um volume de água suficiente para encher todos os lagos da Suíça. De 80 a 90% do que restou, segundo previsão de Huss, terá desaparecido até 2100.

A geleira Rhône já recuou para o alto da montanha, não podendo mais ser vista do vale. Agora termina bem acima do Hotel Belvedere. Para vê-la no inverno, quando está isolada e não há como transitar pela estrada até o hotel, é preciso vestir as botas de neve e escalar a montanha.

O parque das Geleiras continuará belo sem as geleiras, diz Fagre. Mas não será o mesmo. O mesmo vale para a Suíça, segundo Huss, que conclui: “O que mais dói é, no fim do verão, ver toda aquela neve derretida. Dói de verdade”.

Geleira Stein, Suiça 2006

Geleira Stein, Suiça 2012: Seis anos depois, a diferença é notável no formato da antiga geleira Stein. Se continuar a tendência de verões mais quentes e secos nessas grandes altitudes, muitas geleiras alpinas podem perder até 75% do seu volume até o final do século ou mesmo desaparecer por completo, colocando em risco o suprimento de água na região.

Manifesto de cientistas em defesa de áreas costeiras e oceânicas

Manifesto de Cientistas em defesa de nossas áreas costeiras e oceânicas
Professores e pesquisadores se unem em Manifesto de cientistas em defesa de ações para proteção de nossas áreas costeiras e oceânicas
Em: 2/07/2014
Por: João Lara Mesquita para Mar Sem Fim



O Mar Sem Fim já ressaltou em diversas matérias que apenas 1,5%  do espaço marítimo no Brasil está protegido através de Unidades de Conservação. Apenas 1,5%!!!! Desde que Dilma Roussef assumiu, lamentavelmente, não criou nenhuma nova UC nem marítima, nem terrestre.

Diante de tal cenário, professores e cientistas decidiram se unir em uma petição pública para reivindicar melhor e mais preservação dos nossos ambientes costeiros e marinhos. Entre os tópicos do MANIFESTO DE CIENTISTAS EM DEFESA DA PRIORIDADE DE AÇÕES PARA REGIÃO COSTEIRA E OCEÂNICA NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO MMA 2014-2022 estão:

Inclusão expressa dos ambientes costeiros e marinhos no texto atual do Planejamento Estratégico 2014-2022 do Ministério do Meio Ambiente – http://www.mma.gov.br/governanca-ambiental/gestão-estratégica/planejamento-estratégico -  considerando sua importância para a seleção de prioridades na agenda federal e dos estados da união, a exemplo do que está expresso no documento “O Futuro que Queremos” (Declaração Final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – RIO + 20).

Garantia de proteção efetiva do Mapa de Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade (APCBio), assumindo expressamente nossos compromissos internacionais de preservação de nosso litoral.

Realização de Avaliações Ambientais Estratégicas (AAE) ou Avaliações Ambientais Integradas (AAI) nas áreas destinadas à exploração de óleo e gás, assim como naquelas com previsão de instalação de portos e petroquímicas, por intermédio do Ministério do Meio Ambiente, anteriormente ao planejamento da venda ou licitação destas, reavaliando-se os projetos que não possuam este instrumento fundamental, à luz do conhecimento científico, da legislação ambiental brasileira e dos direitos humanos.

Implementação e avaliação continuada do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC), através de seus programas e projetos, como Projeto Orla, e da articulação com outros grupos de interesse no Grupo de Integração do Gerenciamento Costeiro (GI-GERCO), fundamental para o planejamento da ocupação costeira e dos impactos dela decorrentes.

Implementação e consolidação de Áreas Marinhas Protegidas e consequente implementação de uma rede de Unidades de Conservação, que representem todos os biomas presentes na região costeira e marinha, com especial destaque para os montes submarinos submersos, atualmente negligenciados e que frequentemente são alvo do interesse econômico e estão sob a influência de áreas de exploração de óleo e gás.

Fomento à busca do uso sustentável dos recursos biológicos e minerais presentes na região costeira e marinha, com expresso incentivo para formas renováveis de fontes de energia, alimento e renda, dentro da perspectiva da economia azul.

Apoio expresso aos projetos em andamento ou que demandam renovação, como os PROTAXs, PELDs, INCTs e SISBIOTAs vinculados ao ambiente marinho.

Inclusão na agenda do Ministério um processo que leve à valorização expressa da região costeira e marinha, garantindo a manutenção das populações caiçaras ou tradicionais destes ambientes, sua cultura e seus direitos, todos estes itens assegurados pela Constituição Federal do Brasil.

Se você, assim como o Mar Sem Fim, se preocupa com nosso ambiente marinho, ajude-nos a elevar o Brasil como exemplo de proteção e preservação de áreas costeiras, divulgue essa matéria e informações!

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs

Fórum da ONU debate planos para o desenvolvimento sustentável global pós-2015
Em: 1/07/2014
Por: ONU BR


Enquanto os países de todo o mundo concentram seus últimos esforços para cumprir as medidas antipobreza estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs) antes de seu prazo final, em dezembro de 2015, um novo fórum das Nações Unidas para auxiliar a criação de uma nova agenda global de desenvolvimento sustentável começou nesta segunda-feira (30).

“Estamos nos preparando para a reta final dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, afirmou o presidente do Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC), Martin Sajdik, durante o primeiro encontro do Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável – realizado sob a tutela do Conselho.

Durante 10 dias, o fórum reunirá representantes de Estado, membros da ONU, grupos da sociedade civil, fundações e figuras-chave do setor privado para refletir sobre os avanços da agenda de desenvolvimento pós-2015 e discutir sobre como proceder a partir do fim dos ODMs.

“Um fórum sólido significa um progresso mais veloz rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, concluiu Sajdik, mencionando que o evento deve acelerar o movimento político rumo a sociedades inclusivas, igualitárias, prósperas e sem pobreza e a um futuro melhor para todos.

Mel que intriga

Até que ponto vai o descaso das pessoas com o lixo. Será que vamos ver a natureza se acabar diante dos nossos olhos sem nada ser feito?
A matéria é antiga, de outubro/2012, mas vale pela curiosidade.
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Produção de mel colorido intriga apicultores na França
Abelhas estão produzindo mel azul, verde e marrom. Sindicato acredita que restos de corantes usados em doces sejam a causa.
Por: ECOWORLD

Via: @raquelalmeida

A produção de mel colorido está intrigando apicultores na França. Recentemente, os produtores encontraram mel em cores bastante incomuns – há mel marrom, verde e até azul. O incidente ocorreu na cidade de Ribeauvillé, na Alsácia, no nordeste do país.

Jornais franceses destacaram que, além de curiosa, a situação pode gerar grande prejuízo aos produtores, já que eles não vão conseguir vender o mel. Preocupado, o sindicato dos apicultores da cidade fez uma pesquisa para tentar descobrir a origem do mel colorido.

Em uma usina de reaproveitamento de dejetos, eles encontraram grandes concentrações de produtos com mesmas cores que chamaram a atenção nas colmeias. Nessa usina, mantida pela empresa Agrivalor, restos de outros produtos são transformados em biogás, entre outros tipos de aproveitamento.


Em entrevista ao “Le Monde”, Alain Frieh, presidente do sindicato local de apicultores, acredita que o mel colorido tenha relação com um dos produtos reciclados pela empresa.

“Os recipientes contêm resíduos da confeitaria industrial dos estabelecimentos Mars”, afirmou. A multinacional produz os chocolates M&M’s, que têm corantes azuis, verdes e marrons, como os que foram encontrados no mel.

A Agrivalor não quis comentar a reportagem do “Le Monde”, mas confirmou ao jornal que “valoriza” restos da produção de doces. Ainda segundo o jornal, a empresa disse aos apicultores que “lamenta muito sinceramente a situação” e prometeu melhorar as condições de armazenamento dos dejetos.

Ecofliporto debate melhor aproveitamento dos alimentos

Meio ambiente em pauta na 9ª Festa Literária Interacional de Pernambuco - Fliporto 2013.
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Ecofliporto discute aproveitamento de alimentos e compostagem
Em: 17/11/13
Por: Site oficial da Fliporto


Uma oficina que ensinou como aproveitar melhor os alimentos e como fazer compostagem orgânica abriu os trabalhos do último dia (17) da Ecofliporto. As palestrantes deram diversas dicas de receitas que podem ser feitas com partes menos nobres dos alimentos, além de ressaltarem  a importância da produção de adubo mesmo para aqueles que moram em apartamentos pequenos.

O desperdício deve ser pensado desde o momento de aquisição do alimento. “É preciso comprar, conservar, higienizar e preparar bem. Tudo isso pode reduzir bastante a quantidade de comida que vai para o lixo”, afirma a consultora alimentar, Ana Valéria Toscano. Segundo a palestrante, frutas, legumes e verduras devem ser lavados antes de irem para geladeira. “É necessário higienizar primeiro com água e sabão. Somente depois os vegetais devem ser colocados em uma solução composta por uma colher de água sanitária ou cloro para cada litro de água e devem permanecer lá de 10 a 15 minutos”, explica.
 
Após serem lavadas, as folhas devem permanecer na geladeira por apenas dois dias. “É possível conservá-las por até uma semana, mas elas vão perder parte dos nutrientes que possuem”, releva a consultora. A luz, a temperatura e o cozimento são os três elementos que mais tiram as propriedades nutricionais dos vegetais.


Diferente das frutas, legumes e verdura, os ovos não devem ser lavados antes de irem para geladeira. “A casca é porosa e acaba absorvendo parte do detergente e da água. É preciso escolher unidades que estejam sem sujeira e fazer a limpeza apenas na hora que for consumir”, alerta Ana Valéria Toscano. As portas das geladeiras não são adequadas para guardarem o alimento. “Eles devem ficar na parte superior do refrigerador, onde a variação de temperatura é bem menor”, informa.
 
Mesmo com todos os cuidados com o armazenamento, é possível ampliar a economia voltando os olhares para partes menos nobres dos vegetais, que normalmente vão parar no lixo. “Os talos do couve, agrião e brócolis são ótimos para comporem recheios de tortas e produção de patês. A casca da laranja pode ser caramelizada e virar um excelente acompanhamento para um cafezinho. A casca da batata, quando frita, se transforma em tira gosto”, disse Ana Valéria. As frutas que foram esquecidas e passaram do ponto podem ser aproveitadas em sobremesas. “Sorvetes e sucos são exemplos de delícias que podem ser executadas”, completa.

Compostagem é alternativa viável

Uma técnica simples que pode ser feita até mesmo nos apartamentos mais apertados. Assim foi definida a compostagem pela agrônoma Fátima Gonçalves. É possível produzir adubo até mesmo em caixas de papelão e em baldes. “Isso faz com que o volume do lixo seja bastante reduzido. O composto orgânico gerado pode ser colocado em qualquer tipo de planta”, informa.

Todo o lixo formado por casca de frutas, legumes, restos de refeições e até mesmo casca de ovos podem ser utilizados na compostagem. “É só colocar tudo dentro de um recipiente e misturar com terra, folhas secas ou serragem. O adubo estará pronto entre 60 e 90 dias”, destaca. Para garantir que a mistura não fique com um cheiro desagradável, é preciso misturar regularmente. “É necessário mexer regularmente para que os microorganismos não fiquem concentrados em uma área por muito tempo”, avisa a agrônoma. O resultado obtido será um composto de cor preta e com odor de terra da mata.

Vestir consciente




Não é novidade que na sociedade atual há uma busca por desenvolvimento sustentável. Muitas pessoas têm adotado hábitos de consumo que tentam reduzir os impactos ambientais, inclusive na hora de se vestir.

É pensando nesses conflitos que algumas organizações buscam alternativas para esse modo de produção degradante. É o caso do Instituto Ecotece, através do projeto Vestir Consciente. Esse conceito pretende incentivar o equilíbrio entre a satisfação do estilo pessoal, o bem-estar social e a preservação do planeta na hora de se vestir.

O “Seminário Ecotece Vestir Consciente” acontece nos dias 23 e 24 de outubro, no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo, e busca reunir profissionais e pesquisadores ligados à moda sustentável para discutir o assunto, que será divido em diversas palestras. Entre elas destaca-se a “Princípios do vestir consciente”, que será conduzida pela presidente do instituto, Lia Spínola, e dará abertura ao seminário.

O seminário faz parte da programação da GO TEX SHOW 2013, uma feira internacional de produtos têxteis e as palestras são gratuitas.

Confira a programação completa:



• 23 de outubro - quarta
17h - 17h45: Princípios do Vestir Consciente. Reflexão sobre a moda e o seu poder de influência e transformação.
LIA SPÍNOLA - Presidente do Instituto Ecotece

18h15 - 19h: Materiais Ecológicos - Tecidos. As principais matérias-primas, tecnologias e serviços sustentáveis ligados à moda e seus aspectos sociais, econômicos e ambientais.
CAROL PICCIN - Especialista em Gestão Ambiental

19h15 - 20h: Evolução das Fibras Celulósicas - Uma Visão Ecosustentável. O impacto ambiental de três fibras celulósicas (viscose, modal e liocel), comparando-as às fibras convencionais de algodão, polipropileno e poliéster.
GILBERTO CAMPANATTI - Gerente Técnico da Lenzing Fibers

• 24 de outubro - quinta
10h30 - 11h45: Consumo de Moda Brasileira. A dinâmica do consumo e seus reflexos nos processos de adoção no sistema de Moda Brasileira.
ANA PAULA DE MIRANDA - Professora de Moda e Consumo

Palestra Complementar exclusiva aos expositores
17h30 - 18h15: Design e Criação Sustentável. Um olhar sobre a criação de produtos sustentáveis através de ferramentas para o desenvolvimento de produtos belos, funcionais e com maior eficiência socioambiental.
FERNANDO MASCARO - Consultor em design para a sustentabilidade

18h45 - 19h30: Empresas, Novos Caminhos, Responsabilidade Ambiental. Reflexões e caminhos para as empresas baseados na responsabilidade socioambiental. Como os negócios podem gerar oportunidades de satisfação aos consumidores indo além do produto e gerando impacto positivo?
GLICÍNIA SETENARESKI - Designer do Casulo Feliz
ROMAIN MICHEL - Diretor Criativo da Tudo Bom Brasil

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Mais informações em:
Facebook
Go Tex Show

Resíduos rentáveis

Tomara que os empresários enxerguem isso como uma ferramenta para atingir metas de desenvolvimento sustentável para o futuro.
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Tratamento adequado de resíduos pode ser verdadeira ‘mina de ouro’, mostra estudo da ONU.
Em: 9/10/13
Por: Redação da ONU Brasil

Cerca de 3,5 bilhões de pessoas, metade da população mundial, não dispõem de serviços cruciais de gestão de resíduos, o que significa um prejuízo significativo para o meio ambiente, a saúde e as economias, alertou as Nações Unidas na segunda-feira (7). A ONU também ressaltou que a reciclagem e o tratamento adequado do lixo podem ser, literalmente, uma mina de ouro.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) chamou de “impressionante” os números divulgados no relatório “Diretrizes para Estratégias Nacionais de Gestão de Resíduos: Dos Desafios às Oportunidades”, lançado em parceria com Instituto das Nações Unidas para Formação e Pesquisa (UNITAR).

O estudo mostra que uma tonelada de lixo eletrônico reciclado poderia render o equivalente entre cinco e 15 toneladas de ouro e afirma que a gestão de resíduos não é apenas um desafio, mas “uma oportunidade inexplorada”.

Além do potencial de ouro que pode ser extraído de uma tonelada de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (e-waste), a pesquisa observa que a quantidade de cobre, alumínio e metais raros retirados do material reciclado excederia muitas vezes a quantidade encontrada naturalmente.

Outros benefícios incluem a redução da emissão de dióxido de carbono e dióxido de enxofre para a atmosfera, aumento na geração de emprego e redução do desperdício de alimentos e poluição do ar.

No geral, um número estimado de 1,3 bilhão de toneladas de resíduos sólidos são coletados em todo o mundo, uma quantidade que deverá aumentar para 2,2 bilhões de toneladas até 2025. Além disso, a degradação da fração orgânica dos resíduos sólidos contribui com cerca de 5% dos gases de efeito estufa emitidos no mundo.

Eles tem uma casa na árvore!

Sobre as árvores
Uma comunidade autossustentável vive em casas construídas sobre árvores na Costa Rica
Em: 21/08/13
Por: Natacha Cortêz para a Revista Trip

O casal Mateo e Erica realizou o sonho de qualquer criança da década de 1980 quando ergueram sua primeira casa na árvore – só que pra levar a sério, dormir, trabalhar, cozinhar e acordar todo dia. Quase uma vida de Tarzan, se você pensar que eles também pulam de uma árvore pra outra, plantam sua própria comida e e vivem entre animais e meia dúzia de cachoeiras e piscinas naturais dignas de filmes da sessão da tarde.

Em 2006 largaram a vida “ordinária” no Colorado, Estados Unidos, e começaram a construção da Finca Bella Vista (acesse o site, é muito legal!), uma comunidade autossustentável que vive em casas construídas sobre árvores na região montanhosa da Costa Rica. Hoje, são 25 casas – todas com Wi-Fi, o que prova que a ideia não é afastar toda a tecnologia e viver isolado. O conceito das moradias é o baixo impacto ambiental, com captação de água da chuva e biodigestores.

Com períodos definidos para receber visitantes, o preço para desfrutar de um dia do sonho arquitetado por eles custa a partir de 100 dólares só pela locação de uma treehouse.



Ilusão no jornais - é preciso se informar.

Fonte de ilusão
Greenpeace publica anúncio-paródia em resposta a publicidade da Fiesp que exalta hidrelétricas com reservatórios como solução para os problemas energéticos do país
Em: 04/08/13
Por: Greenpeace Brasil / Notícias



No dia 23 de julho, uma ilusão foi publicada em três páginas de um grande jornal paulista.

Sob o título de “Hidrelétrica com reservatório”, os anúncios publicitários da Fiesp defendiam essa fonte como a grande saída para geração de energia elétrica no país. Os argumentos usados? Ela é a mais limpa, mais barata e mais segura para a matriz elétrica brasileira.

Depois, o Greenpeace publicou uma paródia na página A16 do mesmo jornal, mostrando que a realidade não é bem assim. Além de não contabilizar o custo real para as pessoas, a biodiversidade e o clima, a conta da Fiesp não considera que, quando há incentivo, outras fontes ficam igualmente competitivas. É o caso da energia eólica, que ficou muito mais barata nos últimos anos, equiparando seus custos aos das barragens.

“Reconhecemos a importância das hidrelétricas com reservatório que já foram construídas, mas antes de voltar a pensar nelas, o Brasil pode e deve investir em outras fontes renováveis, diversificando a nossa matriz energética e gerando menos impactos socioambientais. Essa é a verdadeira solução para garantirmos energia constante, segura e afastarmos o risco de apagões no país”, argumenta Ricardo Baitelo, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace.

Confira o anúncio-paródia do Greenpeace em resposta à publicidade da Fiesp:

Papa verde

Também senti falta de um discurso sobre o meio-ambiente, sobre mais cuidados com o planeta. Mas ainda assim, o Papa se fez ouvir. E de uma maneira muito simbólica e cativante.
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Papa fez História, mas não falou de sustentabilidade.
Em: 29/7/13
Por: André Trigueiro para o G1 / Mundo Sustentável


Foi uma visita arrebatadora.

O Papa endereçou mensagens pontuais a diferentes segmentos da sociedade ao longo de toda a Jornada Mundial da Juventude.

Instigou os jovens a irem para as ruas e “fazerem confusão”, em defesa dos espaços que precisam ser ocupados por eles na sociedade.

“Sejam revolucionários. Tenham a coragem de seguir contra a corrente. De serem felizes”.

No dia dos avós, abençoou os mais velhos e criticou a exclusão a que são submetidos.

Na favela de Varginha, lembrou da generosidade de quem é pobre quando se põe “mais água no feijão”.

Em Copacabana, fez uso de outra expressão idiomática tupiniquim ao recomendar que se “bote fé, bote esperança e bote amor!”.

No Theatro Municipal, defendeu a reabilitação da política, considerada por ele uma das formas mais altas de caridade, e o diálogo permanente entre as partes conflitantes: “Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo”.

No Sumaré, criticou o “clericalismo” e convidou o corpo da Igreja a sair da zona de conforto em favor dos necessitados e ir para as ruas.

Em resumo: o Papa disse a que veio e marcou novas e importantes posições em seu recém-inaugurado pontificado. Revelou-se um pastor antenado com as demandas de seu tempo. Mas para um Papa chamado “Francisco”, inspirado no poverello de Assis – o padroeiro da Ecologia – esta teria sido uma ótima oportunidade de mencionar em algum momento da Jornada a maior crise ambiental da História da Humanidade.

Não apenas por este ser um assunto de interesse da maioria dos jovens, mas principalmente pelo fato de que esta crise afeta diretamente os mais pobres.

São os pobres, miseráveis e excluídos os que mais sentirão os efeitos da escassez de água doce e limpa, da desertificação do solo, das mudanças climáticas e seus efeitos devastadores (eventos extremos, elevação do nível do mar, mudança do ciclo das chuvas, etc).

De forma indireta, o Papa defendeu questões caras ao ambientalismo quando condenou o consumismo, a cultura do descartável e do perecível, escolheu carros mais simples como meio de transporte, recebeu índios no palco do Theatro Municipal e, num gesto de simpatia, até trocou o solidéu por um cocar.

Mas, para o primeiro Papa Francisco da História da Igreja, é enorme a expectativa de que a sustentabilidade passe a estar presente de forma direta no discurso, fecundando a palavra que orienta e esclarece multidões.

Único país do mundo com nome de árvore, potência megabiodiversa, o Brasil seria o lugar ideal para que em algumas palavras, Francisco relembrasse o quanto a espécie humana depende visceralmente de um meio ambiente saudável e resiliente.

O sistema condenado pelo Papa é aquele que discrimina os mais jovens, os mais velhos e os índios, e exclui os que não têm dinheiro. Trata-se do mesmo sistema que dilapida os recursos naturais como se não houvesse amanhã, arruinando o nosso futuro comum.

Uma coisa está relacionada à outra.

Francisco tem um pontificado inteiro pela frente para a operação-desmonte desse sistema. Que aquele que lhe empresta o nome o abençoe e proteja.

Casas sustentáveis

Certificar uma obra antes mesmo dela ser iniciada, isso sim é ser sustentável 100%. Saiba como!
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Número de residências certificadas no Brasil cresce mais de 1500%
Em: 22/07/13
Por: EcoD


Encontrar residências ecologicamente corretas no Brasil não é tão comum como, por exemplo, nos Estados Unidos. Mas um levantamento feito pelo Processo Alta Qualidade Ambiental (Aqua) – considerado um dos principais selos de certificação sustentável no Brasil – aponta que o número de edificações habitacionais certificadas cresceu mais de 15 vezes nos últimos dois anos.

Dados da certificadora revelam que, em 2011, havia apenas três empreendimentos brasileiros certificados. No ano seguinte, o número pulou para 11, e esse ano de 2013 já chegou a 46, caracterizando um aumento de mais de 1500%.

Em 2014 a tendência é que o número de edificações habitacionais e casas certificadas no país cresça ainda mais. Isso porque, assim como a Aqua, o selo Leed também passará a certificar as residências. Segundo a coordenadora técnica da GBC Brasil, Maria Carolina Fujihara, até dezembro de 2013, nove casas selecionadas pela entidade (de um total de 30 inscritas), vão participar do projeto piloto do Leed – posteriormente será lançado o referencial para qualquer habitação que queira se certificar.


Como certificar uma residência com a Aqua

Quem tem interesse em ter uma casa certificada precisa entrar em contato com a Aqua antes mesmo do desenvolvimento do projeto, como explica Felipe Queiroz Coelho, auditor da entidade. “Uma casa não pode ser certificada durante a obra, afinal de contas, é insustentável ter que mudar a estrutura da edificação no meio do caminho”.

O auditor lembra que uma construção sustentável não se resume apenas ao canteiro de obra e ao produto final. “Tudo é definido antes mesmo do projeto”, pontuou. Por isso, para conseguir a certificação, a Aqua dividiu o processo em três fases. A primeira é a “se programando”, depois tem a “fase concepção” e por último a “fase realização”.

Em todas elas são feitas auditorias e são emitidos os certificados parciais. Para conseguir a certificação final é preciso passar em todas as três fases. Sendo assim, dentro de, no máximo 30 dias, a casa já está certificada.

Quando o assunto é custo, Queiroz explica que o mesmo ainda é considerado relativamente alto quando se leva em conta o valor final de uma casa, e esse talvez seja o principal impasse na hora de certificar. Em casos de grandes empreendimentos comerciais, o custo é praticamente o mesmo, mas não se mostra tão elevado já que essas construções costumam gastar muito dinheiro.

Em uma residência de até 1500 m², os interessados terão que desembolsar mais de 21 mil reais. Esse preço pode ser diluído ao longo da construção e parcelado em até quatro vezes.

Defeso de Paraty na Flip

Na Flip 2013 aconteceu hoje uma rica discussão com Gilberto Gil e Marina de Mello e Souza sobre o "Defeso Cultural" de Paraty. O papo abordou as formas possíveis de encontrar o equilíbrio entre desenvolvimento, turismo e preservação.


Via: Giovana Damaceno

Moda e sustentabilidade

A ideia é ótima, pena que esses produtos ainda são tão caros. Precisam de muita divulgação para serem cada vez mais utilizados, se tornem populares e, aí sim, fiquem mais baratos. É preciso popularizar para criar concorrência.
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O estilo sustentável vira tendência nos cursos de moda
Em: 03/06/13
Por: Marina Cohen para Globo Educação

 
RIO - Trabalhar para grifes caríssimas e ver suas roupas em passarelas internacionais não são as únicas ambições dos estudantes de moda. Hoje, uma galera antenada com a produção e o consumo sustentáveis já desenvolve trabalhos que buscam preservar nossos recursos naturais.

Peles? Couro? Nem pensar! Fernanda Garcia, de 21 anos, estudante da Universidade Veiga de Almeida (UVA), montou uma coleção masculina de moda praia usando algodão orgânico para fabricar camisas e malha feita a partir de garrafas PET recicladas para as bermudas. As sungas, também criadas para a disciplina de projeto de sustentabilidade, foram feitas com lycra tecnológica.

— Até cursar essa matéria, eu não era tão ligada em sustentabilidade. Depois que comecei a pesquisar sobre o assunto, notei que esse é um ótimo caminho — observa Fernanda.

A estudante gostou tanto do tema que decidiu se especializar. Em setembro, ela vai apresentar no evento Paraty Eco Fashion uma nova coleção de moda praia feita apenas com restos de tecido de confecções do Rio.

Também estudante da UVA, Anna Clara Maia, de 20 anos, pensa no impacto de suas criações no meio ambiente. Por isso, quer investir na customização de roupas. Ao reformar peças usadas, ela dá vida útil mais longa ao produto.

— Transformo calças do meu irmão em bermudas larguinhas para mim. E crio cortes diferentes para blusas de que não gosto mais. Não tem desculpa para mandar uma peça de roupa para o fundo do armário — diz a estudante de primeiro período. — Além de gastar menos dinheiro, sei que não estou desperdiçando matéria-prima.

Os calouros que chegam aos cursos de design estão cada vez mais interessados em atuar na área ecológica, segundo o coordenador do curso de Moda do Senai Cetiqt, Sergio Luis Sudsilowsky. A faculdade, hoje, tem duas cadeiras dedicadas exclusivamente à sustentabilidade.

O assunto, porém, é abordado em todas as matérias do currículo, porque esse é um eixo transversal de conhecimento, que precisa estar em todas as áreas da cadeia de produção: da matéria-prima ao transporte, passando pela confecção — ressalta Sudsilowsky.

O projeto de conclusão de Marta Cristine Furtado, que estuda no Senai Cetiqt, é um exemplo da mistura entre design, sustentabilidade e negócios. A aluna do curso de moda pesquisa sobre a fibra extraída da palmeira buriti, encontrada no Nordeste do país e muito utilizada no artesanato da região. Ela pretende usar a fibra natural para produzir acessórios em larga escala, explorando a mão de obra de cooperativas locais de artesãos.

— Sempre gostei da área, mas achava que trabalhar com fibras sustentáveis era um sonho. Estou vendo que é possível, basta ter vontade — diz a carioca de 27 anos.

Também com um projeto de conclusão voltado para a sustentabilidade, Érica Calmon, de 23 anos, criou um manual para ensinar como repaginar calças jeans antigas. Se aplicados ao cós da calça, zíper e elástico permitem que o tamanho do jeans seja flexível, por exemplo.

— Desenvolvi maneiras de devolver valor às peças que foram descartadas, para que elas possam ser reutilizadas — explica a aluna do Senai.

Na ESPM, uma das cadeiras mais badaladas da pós-graduação em Marketing e Design de Moda é a de Moda e Sustentabilidade, com foco na responsabilidade socioambiental das empresas.

— Nossa intenção é formar gestores e empresários com essa consciência. Se você é dono de uma confecção, não basta usar tecido orgânico, é preciso ficar atento à água usada, aos corantes etc — alerta Lilyan Berlim, professora da ESPM.

Cursos

Graduação
Quem se interessa para valer pela área pode procurar cursos de graduação em Moda que abordam a sustentabilidade em algumas matérias. O Senai Cetiqt, a Universidade Veiga de Almeida e a Estácio de Sá oferecem possibilidades dentro deste perfil.

Workshop
O Instituto Rio Moda realizará nos dias 2 e 3 de agosto o workshop “Sustentabilidade na moda”, em Ipanema. Sem pré-requisitos, o curso de 12 horas, será ministrado por Ana Murad e Pedro Ruffier e custa R$ 580. As inscrições podem ser feitas no site Institutoriomoda.com.br.

Customização
Quer reaproveitar aquela peça de roupa já esquecida? O curso livre “Customização de jeans e acessórios”, do Senac, ensina como fazê-lo. As aulas vão de 8 a 15 de julho, na unidade do Irajá, com carga horária de 16 horas.O curso custa R$ 300. Para mais informações, ligue para 4002-2002 ou mande um e-mail para iraja@rj.senac.br.

Fonte: Globo Educação

Comunicação e Redação sobre Sustentabilidade

Participe! Curso: Comunicação e Redação sobre Sustentabilidade



Dia da Biodiversidade

A Biodiversidade, ou diversidade biológica, é a diversidade da natureza viva. Desde 1986, o conceito tem adquirido largo uso entre biólogos, ambientalistas, líderes políticos e cidadãos informados no mundo todo. Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a extinção, observado nas últimas décadas do século XX.

Foto: Wikipedia
A Biodiversidade é definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Ela pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em uma área definida. A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados. Biodiversidade refere-se, portanto, à variedade de vida no planeta.

Você sabia que o Brasil tem 1/5 da biodiversidade do mundo? Por isso somos responsáveis pela preservação da maior biodiversidade do mundo, as nossas florestas!

Hoje é o Dia da Biodiversidade, temos que mudar nosso comportamento e atitudes diáias pra ele continuar sendo o mais diverso possível.

Vamos celebrar a vida natural, tão rica no Brasil, seja mais responsável com o meio ambiente!
 
Biodiversidade Brasileira (foto: Google)

Reciclar é preciso

Artigo muito interessante que divido agora com vcs. 
Folheto disponível no portal do MMA - Ministério do Meio Ambiente dá dicas de como tratar o lixo.
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Pense antes de jogar fora
Em: 06/05/13
Por: Aída Carla de Araújo, do MMA
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No Brasil, cada habitante gera em média 1,1 kg de resíduos por dia. O que fazer com ele? Pensando em conscientizar a população, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) elaborou folheto chamando a atenção para o princípio dos 3R (reduzir, reutilizar e reciclar). Trata-se de um conjunto de atitudes relacionadas aos hábitos de consumo que ajudam a poupar os recursos naturais, gerar menos resíduos e minimizar seu impacto sobre o meio ambiente, além de promover a geração de trabalho e renda.

“Foi um trabalho de equipe.Tentamos resumir ao máximo o número de informações que iríamos disponibilizar naquela pequena publicação. Fomos desde a rota do lixo até a coleta seletiva”, afirma o gerente do Departamento de Ambiente Urbano do MMA, Saburo Takahashi.

Segundo o folheto, os 3Rs também são objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que prevê a extinção dos lixões até 2014. A Lei 12.305/2010, regulamenta a questão, abre caminho para que a população brasileira possa se desenvolver ainda mais e conseguir superar grandes desafios como os problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.

Recomendações

Para atingir esses objetivos, bastam atitudes simples que podem ser adotadas no dia a dia da população. Tais como:
• Adquirir sempre produtos mais duráveis
• Procurar aqueles que utilizem menos embalagens
• Evitar sacos plásticos
• Comprar o suficiente para o consumo
• Aproveitar tudo o que puder dos alimentos
• Colocar no prato só o que for comer
• Reformar e conservar objetos.

De acordo com a PNRS, a reutilização é o aproveitamento de resíduos sólidos antes da sua transformação biológica, física ou físico-química. Isso significa utilizar frente e verso do papel, usar cartuchos de impressora recarregáveis, reaproveitar vidros de geleia, maionese e outros alimentos, doar materiais como roupas e objetos para instituições. E, por fim, a reciclagem que trata do processo de transformação dos resíduos sólidos em insumos e novos produtos.

Para se ter uma ideia, no Brasil, 13% dos resíduos sólidos urbanos passam pelos processos de reciclagem, inclusive por compostagem. Atualmente são reciclados papel de escritório (28%); papel ondulado (70%); plásticos (19%); latas de alumínio (98%); latas de aço (49%); vidro (47%); pneus (92%); embalagens longa vida (25%); resíduo sólido orgânico urbano (4% por compostagem) e garrafas PET (56%).

A PNRS estimula os municípios a adotar a coleta seletiva e destaca que os municípios devem priorizar a participação dos catadores de materiais recicláveis e as ações de educação ambiental. Com isso, é possível aumentar o índice de coleta seletiva e de reciclagem, e reduzir a quantidade de resíduos despejados nos aterros sanitários.

* Publicado originalmente no site MMA.
Fonte: Envolverde

3º Fórum Nacional Gestão para Sustentabilidade


Oi amigos! Meio sem tempo pra atualizar o blog, mas nunca deixando de pensar verde, de agir no local pensando no global.
Venho hoje trazer uma informação bacana pra quem gosta de participar  de eventos voltados ao meio-ambiente.
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Nos dias 04 e 05 de dezembro, Brasília será palco de discussões sobre ferramentas e metodologias para promoção de ações de transformação na 3ª edição do Fórum Nacional Gestão para Sustentabilidade. O encontro tem como objetivo propor alternativas para alavancar resultados através da sustentabilidade e traçar metas e indicadores para uma Gestão Organizacional Responsável.

O Fórum vai receber um dos professores mais renomados do país na área de sustentabilidade, Cláudio Boechat, pesquisador do Núcleo Petrobras de Sustentabilidade da Fundação Dom Cabral. Ele vai apresentar o Workshop “Como Gerenciar uma Organização para o Caminho da Sustentabilidade”.

Na programação do Fórum haverá também exposição de Casos Práticos da SABESP, BANCO DO BRASIL, Prefeitura de São Paulo e PHILIPS, que vão expor quais os principais desafios para engajamento dos públicos interno e externo, planos e objetivos para conquistar o desenvolvimento sustentável, Agenda Ambiental na administração pública e parcerias colaborativas entre empresas.

Para completar o evento, seis experts foram convidados para apresentar palestras: Christel Scholten,  ex-superintendente de Sustentabilidade do Banco Real; Reinaldo Bulgarelli, coordenador de cursos de Sustentabilidade da FGV;  Marcio Reis, especialista em Gestão para Sustentabilidade do Instituto Ethos; Marcelo Torres, consultor em sustentabilidade para as áreas de negócios e produtos; Ana Maria Santos Neto, diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis do Ministério do Meio Ambiente e Raimundo Soares, cocriador do Núcleo de Sustentabilidade da FDC.

Vai ser um evento muito interessante! Para maiores informações acesse o site oficial do fórum.

Apostar na economia verde traz resultados


Empresas apostam na economia verde e estão se dando bem.
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Pequenas empresas investem em sustentabilidade em MG
Imobiliária e gráfica de BH apostam na economia verde.
Em: 19/08/12
Por: Pequenas Empresas, Grandes Negócios - G1 - Economia

Ações comprovam que apostar nas práticas ecológicas traz resultados. Em Minas Gerais, pequenas empresas investem em sustentabilidade e ganham destaque no mercado de meio ambiente. Com ações e práticas ecológicas, uma imobiliária e uma gráfica de Belo Horizonte comprovam que apostar na economia verde traz ótimos resultados.

O empresário mineiro Odilon de Lima abriu uma imobiliária em Belo Horizonte. Com mais de 40 anos de experiência na área, ele investiu cerca de R$ 120 mil na reforma do prédio e na compra de equipamentos. Hoje, a empresa tem 500 clientes e o faturamento médio gira em torno de R$ 60 mil por mês. Com o negócio em expansão, o empresário investiu R$ 100 mil na preservação ambiental de uma fazenda em Itabirito, perto de Belo Horizonte.

“Essa paixão que eu tenho pelos pássaros, pela água, pelas árvores, vem da minha infância. Meu pai era um pequeno fazendeiro e eu praticamente passei as minhas férias todas nessa pequena fazenda que era de propriedade dele e lá eu aprendi esses valores”, revela.

A fazenda tem 300 hectares, 120 deles são de área preservada de Mata Atlântica. Os clientes da imobiliária são convidados a conhecer o local e ajudar nas práticas sustentáveis.

A fazenda tem um hotel para cavalos e uma criação de peixes. Além disso, 23 barragens armazenam 30 mil litros de água cada uma. Como reconhecimento pelas ações realizadas na fazenda, o empresário recebeu do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) o prêmio "Práticas Sustentáveis.”

“Cabe ao Sebrae escolher aquelas práticas que são vencedoras e, a partir daí, o Sebrae dá visibilidade no sentido de mostrar para outras micro e pequenas empresas que é possível, sim, você ganhar dinheiro e ao mesmo tempo ser sustentável”, diz Anízio Dutra Vianna, do Sebrae em Belo Horizonte.

Gráfica sustentável
José Cláudio Fonseca montou um negócio com produtos ecologicamente corretos. Em 2010, o empresário investiu R$ 220 mil para abrir uma gráfica sustentável. O material usado por ele não agride a natureza.
“Ele foi criado para ser sustentável. O negócio é um negócio verde. A gente não teria diferencial nenhum se não fosse isso”, afirma o empresário.

Uma impressora da gráfica não usa tinta comum, mas cera. Enquanto a primeira gasta 12 cartuchos e imprime 35 mil folhas, a segunda usa apenas 4 e imprime 50 mil. A máquina derrete a cera dentro de um compartimento e gera menos poluição. O resultado é sempre rentável.

O empresário também investiu no papel feito à base do bagaço de cana-de-açúcar. Isso sem cobrar nada a mais do cliente e a qualidade é a mesma. Com os novos produtos, a empresa conquistou o primeiro lugar no prêmio Sebrae de práticas sustentáveis. A gráfica provou que é possível atender ao público sem prejudicar o meio ambiente. A gente sabe que está fazendo uma coisa legal. A gente está gerando hoje 92% a menos de resíduo para cada trabalho que a gente faz. E isso representa, em um único cliente, às vezes 1,5 mil quilos a menos de cartucho jogado no meio ambiente”, revela. O empresário fatura cerca de R$ 35 mil por mês. O resultado é uma prova de que sustentabilidade e rentabilidade podem, sim, caminhar juntas.

“Esse é um paradigma que nós precisamos quebrar. Mostrar para a micro e pequena empresa, e o prêmio tem nos ajudado muito no Sebrae, de mostrar que ele pode ter práticas sustentáveis. Ele pode reduzir, por exemplo, o consumo de energia. Ele pode reutilizar melhor a água. Ele pode separar o seu resíduo sólido, ou seja, tem uma série de experiências que mostram para esse empresário que ele, sim, tem condições de ter práticas sustentáveis e ganhar dinheiro”, revela Vianna, do Sebrae.

Encontro dos profissionais da sustentabilidade


Esse mês acontece o 1º Encontro Nacional dos Profissionais de Sustentabilidade, realizado pela Abrap - Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade.  O encontro é aberto e gratuito.


Acesse a ficha de inscrição aqui.


Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade - visa ser referência como movimento de pessoas que influenciam decisivamente na promoção de condições justas, inclusivas e sustentáveis nas relações dos seres humanos com o meio em que estão inseridos.



Dutra sustentável


Diminuir o impacto ambiental e o reduzir o risco de acidentes. Assim é a proposta para uma Dutra mais sustentável.
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Projeto piloto pretende tornar Via Dutra sustentável
Por: Rebeca Ribeiro
Em: 15/06/12 - Jornal A Voz da Cidade

Na abertura da arena de palestras do Armazém Pop Ciência, no Armazém 4 do Píer Mauá, o Grupo CCR apresentou uma proposta de transformação da Rodovia Presidente Dutra em um novo paradigma de rodovia sustentável do Brasil. A conclusão do projeto, elaborado com consultoria da Axia Sustentabilidade, está prevista para 2014.

Segundo o consultor da Axia, Mário Lima, que apresentou a proposta, o primeiro passo a ser tomado é a busca da adesão de parceiros. “Nós já unimos governos e iniciativa privada para transformar comunidades, então, pensamos em aplicar isso à rodovia. Será feito, então, um estudo das necessidades, características e vocações locais que permitirão realizar as mudanças de acordo com cada região”, explicou.

A diversidade às margens da Via Dutra não surpreende. A rodovia, com 402 quilômetros de extensão, corta 36 cidades de dois estados, ligando as duas principais capitais do país – São Paulo e Rio de Janeiro. Aproximadamente 23 milhões de pessoas moram em cidades às margens da rodovia.

Como destacou Lima, ser sustentável não significa apenas preservar o meio ambiente. “Como alguém vai preservar algo que dá prejuízo? As comunidades só vão preservar aquilo que for fonte de recurso. Se as populações compreendem que sua renda vem de determinado patrimônio natural, não vão destruir”, disse, citando como exemplo de atividade para áreas de preservação o ecoturismo.

Foto: Airton Soares
Centro de Pesquisas

Antes de lançar a proposta de transformação da Via Dutra, a CCR apresentou o case de seu Centro de Pesquisas Rodoviárias, localizadoem Santa Isabel (SP). Focado em identificar soluções para problemas da estrada – como trechos com alta incidência de acidentes – o local congrega laboratórios de solo, concreto e de asfalto.

Destacou-se na apresentação da coordenadora do centro, Valéria Faria, o asfalto ecológico, produto já testado e aprovado. Hoje, segundo a CCR, 15% das rodovias sob concessão da empresa utilizam o asfalto produzido com pneus descartados, um passivo ambiental crítico. Para cada tonelada de asfalto, são adicionados 150 quilos de borracha – um reaproveitamento de cerca de mil pneus a cada quilômetro de rodovia repavimentada.

Além de diminuir o impacto ambiental, segundo Faria, a preocupação do centro é reduzir acidentes. “Nós buscamos identificar o tipo de mistura mais adequado ao trecho. Experimentamos vários tipos de asfalto usando um simulador de tráfego”, disse.

Por falar em sustentabilidade

A apresentação da CCR Nova Dutra foi prestigiada pelo secretário de Ciência e Tecnologia do município do Rio de Janeiro, Franklin Coelho, e pelo professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), membro do conselho do WWF-Brasil e presidente do grupo de trabalho da Prefeitura do Rio de Janeiro para a Rio +20, Sérgio Besserman, que palestrou sobre desenvolvimento sustentável. “Temos o privilégio de viver em uma época em que há uma grande, profunda e inquietante pergunta: seremos capazes de construir o desenvolvimento sustentável?”, provocou.

Além de ambientalista, Besserman é economista e costuma irritar radicais com afirmações como: “Nós somos pequenos demais para destruir ou salvar a natureza”. “Todas as empresas do mundo juntas, mais todo o exército norte-americano, a Nasa e os arsenais nucleares do mundo multiplicados cem vezes não seriam capazes de provocar sequer um arranhão na natureza, cujo tempo é completamente diferente do nosso, conta com milhões de anos”, disse.