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Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs

Fórum da ONU debate planos para o desenvolvimento sustentável global pós-2015
Em: 1/07/2014
Por: ONU BR


Enquanto os países de todo o mundo concentram seus últimos esforços para cumprir as medidas antipobreza estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs) antes de seu prazo final, em dezembro de 2015, um novo fórum das Nações Unidas para auxiliar a criação de uma nova agenda global de desenvolvimento sustentável começou nesta segunda-feira (30).

“Estamos nos preparando para a reta final dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, afirmou o presidente do Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC), Martin Sajdik, durante o primeiro encontro do Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável – realizado sob a tutela do Conselho.

Durante 10 dias, o fórum reunirá representantes de Estado, membros da ONU, grupos da sociedade civil, fundações e figuras-chave do setor privado para refletir sobre os avanços da agenda de desenvolvimento pós-2015 e discutir sobre como proceder a partir do fim dos ODMs.

“Um fórum sólido significa um progresso mais veloz rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, concluiu Sajdik, mencionando que o evento deve acelerar o movimento político rumo a sociedades inclusivas, igualitárias, prósperas e sem pobreza e a um futuro melhor para todos.

3ª Ecofalante SP

3ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental acontece em março
Edição 2014 traz mais de 60 filmes e premiará pela primeira vez as melhores produções latinoamericanas
Em: 21/2/2014
Por: Envolverde


De 20 a 27 de março de 2014 os paulistanos poderão conferir longas, médias e curtas metragens focados na temática ambiental, oriundos de mais de 30 países, grande parte deles inéditos no Brasil.



Os filmes, classificados nas temáticas cidades, campo, economia, energia e povos e lugares, abordam questões como energia nuclear; o uso de animais como cobaias; organismos geneticamente modificados; urbanismo e a vida nas grandes cidades; extração de recursos naturais por grandes corporações e suas consequências para o meio ambiente e para comunidades; localidades remotas e a dificuldade cada vez mais premente de manter tradições junto às novas gerações que querem ganhar o mundo e frente aos dilemas impostos pelas transformações do meio ambiente.

"A Mostra entra em sua terceira edição se consolidando em São Paulo como espaço para conferir produções de várias partes do mundo que marcam presença inclusive em grandes festivais de cinema. Estes filmes, inéditos em sua maioria no Brasil, não entram em circuito depois, salvo algumas exceções. É uma oportunidade única de assistir a estas produções. É também um espaço para promover o debate e a reflexão sobre questões do nosso dia a dia", diz Chico Guariba, diretor da 3ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental.


Os filmes serão exibidos em sete salas do circuito de cinema da cidade: Reserva Cultural, Cine Livraria Cultura, Museu da Imagem e do Som (MIS), Cine Olido, Centro Cultural São Paulo, Cinusp Maria Antônia e Matilha Cultural. Além das exibições dos filmes, a Mostra promoverá debates com vários realizadores de diferentes nacionalidades. Toda a programação é gratuita.

Ecofliporto debate melhor aproveitamento dos alimentos

Meio ambiente em pauta na 9ª Festa Literária Interacional de Pernambuco - Fliporto 2013.
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Ecofliporto discute aproveitamento de alimentos e compostagem
Em: 17/11/13
Por: Site oficial da Fliporto


Uma oficina que ensinou como aproveitar melhor os alimentos e como fazer compostagem orgânica abriu os trabalhos do último dia (17) da Ecofliporto. As palestrantes deram diversas dicas de receitas que podem ser feitas com partes menos nobres dos alimentos, além de ressaltarem  a importância da produção de adubo mesmo para aqueles que moram em apartamentos pequenos.

O desperdício deve ser pensado desde o momento de aquisição do alimento. “É preciso comprar, conservar, higienizar e preparar bem. Tudo isso pode reduzir bastante a quantidade de comida que vai para o lixo”, afirma a consultora alimentar, Ana Valéria Toscano. Segundo a palestrante, frutas, legumes e verduras devem ser lavados antes de irem para geladeira. “É necessário higienizar primeiro com água e sabão. Somente depois os vegetais devem ser colocados em uma solução composta por uma colher de água sanitária ou cloro para cada litro de água e devem permanecer lá de 10 a 15 minutos”, explica.
 
Após serem lavadas, as folhas devem permanecer na geladeira por apenas dois dias. “É possível conservá-las por até uma semana, mas elas vão perder parte dos nutrientes que possuem”, releva a consultora. A luz, a temperatura e o cozimento são os três elementos que mais tiram as propriedades nutricionais dos vegetais.


Diferente das frutas, legumes e verdura, os ovos não devem ser lavados antes de irem para geladeira. “A casca é porosa e acaba absorvendo parte do detergente e da água. É preciso escolher unidades que estejam sem sujeira e fazer a limpeza apenas na hora que for consumir”, alerta Ana Valéria Toscano. As portas das geladeiras não são adequadas para guardarem o alimento. “Eles devem ficar na parte superior do refrigerador, onde a variação de temperatura é bem menor”, informa.
 
Mesmo com todos os cuidados com o armazenamento, é possível ampliar a economia voltando os olhares para partes menos nobres dos vegetais, que normalmente vão parar no lixo. “Os talos do couve, agrião e brócolis são ótimos para comporem recheios de tortas e produção de patês. A casca da laranja pode ser caramelizada e virar um excelente acompanhamento para um cafezinho. A casca da batata, quando frita, se transforma em tira gosto”, disse Ana Valéria. As frutas que foram esquecidas e passaram do ponto podem ser aproveitadas em sobremesas. “Sorvetes e sucos são exemplos de delícias que podem ser executadas”, completa.

Compostagem é alternativa viável

Uma técnica simples que pode ser feita até mesmo nos apartamentos mais apertados. Assim foi definida a compostagem pela agrônoma Fátima Gonçalves. É possível produzir adubo até mesmo em caixas de papelão e em baldes. “Isso faz com que o volume do lixo seja bastante reduzido. O composto orgânico gerado pode ser colocado em qualquer tipo de planta”, informa.

Todo o lixo formado por casca de frutas, legumes, restos de refeições e até mesmo casca de ovos podem ser utilizados na compostagem. “É só colocar tudo dentro de um recipiente e misturar com terra, folhas secas ou serragem. O adubo estará pronto entre 60 e 90 dias”, destaca. Para garantir que a mistura não fique com um cheiro desagradável, é preciso misturar regularmente. “É necessário mexer regularmente para que os microorganismos não fiquem concentrados em uma área por muito tempo”, avisa a agrônoma. O resultado obtido será um composto de cor preta e com odor de terra da mata.

Vestir consciente




Não é novidade que na sociedade atual há uma busca por desenvolvimento sustentável. Muitas pessoas têm adotado hábitos de consumo que tentam reduzir os impactos ambientais, inclusive na hora de se vestir.

É pensando nesses conflitos que algumas organizações buscam alternativas para esse modo de produção degradante. É o caso do Instituto Ecotece, através do projeto Vestir Consciente. Esse conceito pretende incentivar o equilíbrio entre a satisfação do estilo pessoal, o bem-estar social e a preservação do planeta na hora de se vestir.

O “Seminário Ecotece Vestir Consciente” acontece nos dias 23 e 24 de outubro, no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo, e busca reunir profissionais e pesquisadores ligados à moda sustentável para discutir o assunto, que será divido em diversas palestras. Entre elas destaca-se a “Princípios do vestir consciente”, que será conduzida pela presidente do instituto, Lia Spínola, e dará abertura ao seminário.

O seminário faz parte da programação da GO TEX SHOW 2013, uma feira internacional de produtos têxteis e as palestras são gratuitas.

Confira a programação completa:



• 23 de outubro - quarta
17h - 17h45: Princípios do Vestir Consciente. Reflexão sobre a moda e o seu poder de influência e transformação.
LIA SPÍNOLA - Presidente do Instituto Ecotece

18h15 - 19h: Materiais Ecológicos - Tecidos. As principais matérias-primas, tecnologias e serviços sustentáveis ligados à moda e seus aspectos sociais, econômicos e ambientais.
CAROL PICCIN - Especialista em Gestão Ambiental

19h15 - 20h: Evolução das Fibras Celulósicas - Uma Visão Ecosustentável. O impacto ambiental de três fibras celulósicas (viscose, modal e liocel), comparando-as às fibras convencionais de algodão, polipropileno e poliéster.
GILBERTO CAMPANATTI - Gerente Técnico da Lenzing Fibers

• 24 de outubro - quinta
10h30 - 11h45: Consumo de Moda Brasileira. A dinâmica do consumo e seus reflexos nos processos de adoção no sistema de Moda Brasileira.
ANA PAULA DE MIRANDA - Professora de Moda e Consumo

Palestra Complementar exclusiva aos expositores
17h30 - 18h15: Design e Criação Sustentável. Um olhar sobre a criação de produtos sustentáveis através de ferramentas para o desenvolvimento de produtos belos, funcionais e com maior eficiência socioambiental.
FERNANDO MASCARO - Consultor em design para a sustentabilidade

18h45 - 19h30: Empresas, Novos Caminhos, Responsabilidade Ambiental. Reflexões e caminhos para as empresas baseados na responsabilidade socioambiental. Como os negócios podem gerar oportunidades de satisfação aos consumidores indo além do produto e gerando impacto positivo?
GLICÍNIA SETENARESKI - Designer do Casulo Feliz
ROMAIN MICHEL - Diretor Criativo da Tudo Bom Brasil

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Mais informações em:
Facebook
Go Tex Show

Eles tem uma casa na árvore!

Sobre as árvores
Uma comunidade autossustentável vive em casas construídas sobre árvores na Costa Rica
Em: 21/08/13
Por: Natacha Cortêz para a Revista Trip

O casal Mateo e Erica realizou o sonho de qualquer criança da década de 1980 quando ergueram sua primeira casa na árvore – só que pra levar a sério, dormir, trabalhar, cozinhar e acordar todo dia. Quase uma vida de Tarzan, se você pensar que eles também pulam de uma árvore pra outra, plantam sua própria comida e e vivem entre animais e meia dúzia de cachoeiras e piscinas naturais dignas de filmes da sessão da tarde.

Em 2006 largaram a vida “ordinária” no Colorado, Estados Unidos, e começaram a construção da Finca Bella Vista (acesse o site, é muito legal!), uma comunidade autossustentável que vive em casas construídas sobre árvores na região montanhosa da Costa Rica. Hoje, são 25 casas – todas com Wi-Fi, o que prova que a ideia não é afastar toda a tecnologia e viver isolado. O conceito das moradias é o baixo impacto ambiental, com captação de água da chuva e biodigestores.

Com períodos definidos para receber visitantes, o preço para desfrutar de um dia do sonho arquitetado por eles custa a partir de 100 dólares só pela locação de uma treehouse.



Meio-ambiente na Flip 2013



Flip também tem participantes engajados com o meio-ambiente.
Conheça o trabalho solitário de Luiz Betoni, que criou um projeto do tipo Adote uma Árvore, no qual as pessoas adotam mudas e acompanham seu plantio e desenvolvimento.
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Árvores pedem socorro pelas mãos de ativista
Em: 07/07/2013
Por: FlipZona

Há 15 anos,  Luiz Bettoni, de 51 anos, de Guaratinguetá, faz ações educativas e ecológicas em escolas e universidades. No domingo (07/07) pela manhã ele esteve em Paraty para uma dessas ações.

O sistema criado por este ativista foi fazer mensagens com pedidos de socorro e colocar nas árvores. Ele deixa em árvores em vários pontos para que as pessoas as encontrem e as adotem.

O ativista já conseguiu que 1.000 árvores, de várias espécies, tenham sido adotadas. “Recebo e-mails de todo o Brasil de pessoas que adotaram essas árvores. Há 8 anos venho pedindo apoio da cidade Paraty, políticos e da própria Flip. Mas ainda não consegui”, reclama.

Bettoni já recebeu homenagem da Câmara Municipal de Paraty por este trabalho e a TV Rio Sul fez uma matéria mostrando as pessoas adotando as árvores.

Em outros anos, foram feitas mensagens em três idiomas (inglês, português e alemão). O objetivo era que os estrangeiros adotassem a árvore já que eles não podem levá-las para outro país. Mas podem levar as fotos do plantio, que aconteceu de manhã na Praça Matriz.

As ações já foram feitas em São Paulo, Vale do Paraíba, várias cidades do litoral, Rio de Janeiro e algumas cidades de Minas Gerais. Também foi mostrado para o mundo na Rio+20, evento de ecologia que ocorreu no Rio de Janeiro em junho do ano passado. “Para sobreviver com essa ONG, produzo mesas com raiz e restos de madeiras e faço tartarugas e golfinhos com cacos de vidros. Com as vendas, pago parte das despesas da ONG. Gostaria que alguns empresas apoiassem este trabalho que é para o bem de todo o Planeta.”

Noruega compra lixo

Noruega compra lixo de outros países para produzir energia elétrica
Em: 21/06/13
Por: Consciência Ampla

 
Um mês após anunciar ao mundo sua proposta de importar lixo de outros países para produzir eletricidade - e surpreender muita gente -, a Noruega iniciou a atividade. A capital do país, Oslo, já está recebendo resíduos da Irlanda, Suécia e Inglaterra.

Os países estão enviando para a cidade norueguesa lixo doméstico, industrial e, até mesmo, hospitalar. A decisão de receber os resíduos foi tomada pelo governo devido a grande capacidade das usinas incineradoras da região, que atualmente não é atendida. A população da Noruega produz cerca de 136 milhões de toneladas de lixo por ano, enquanto as usinas conseguiriam queimar mais de 635 milhões de toneladas no mesmo período.

Os resíduos que chegam à capital, assim como os que são produzidos pela própria população, são enviados para as usinas incineradoras e transformados em eletricidade. Atualmente, a queima de lixo consegue atender a demanda energética de metade da cidade de Oslo, diminuindo o uso de combustíveis fósseis na região.

Conheça o Street Charge



Nova York sai na frente e oferece recarga gratuita de celular via energia solar.
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Estação solar que carregam celular
Soluções sustentáveis para recarregar bateria de aparelhos celulares são destaque em Nova York e Inglaterra.
Em: 21/06/13

Quando a carga da bateria do celular acabar e você estiver pelas ruas da sua cidade, não será preciso esperar chegar em um casa para usar o telefone, pelo menos não em Nova York. Na terça-feira (25), pontos de recarga de bateria de celular que funcionam pela luz solar começaram a funcionar gratuitamente em 25 locais da cidade americana.

O Street Charge é um ponto de recarga com saídas USB que pode comportar até seis dispositivos de uma só vez, dentre eles, Android, Blackberry, Iphones. O ponto de recarga, que tem a estrutura de 3,8 metros de altura, possui três painéis solares em formato de pétala na parte de cima. A torre também tem uma mesinha de descanso para apoiar um copo de café e o próprio aparelho enquanto recarrega.

O conceito é parecido com aeroportos que já oferecem este serviço de recarga, porém é considerado sustentável por ser projetado com materiais recicláveis e por se basear na luz solar como fonte de energia renovável. Para uma recarga completa é preciso deixar o aparelho carregando por duas horas, mas em 30 minutos já se consegue preencher pelo menos 30% da bateria, segundo informações da startup Goal Zero, envolvida no projeto.

O projeto de autoria da AT&T, empresa de telecomunicações, em parceria com a startup Goal Zero e a Pensa Design, consultora de design, nasceu depois da tempestade Sandy, em outubro de 2012. O objetivo foi criar pontos de carregamentos móveis nas áreas atingidas pelos apagões em Nova York. A ideia motivou os organizadores a instalarem as demais estações para atender a demanda do cotidiano. O custo é calculado entre US$ 300 mil e US$ 500 mil.


Arte e reciclagem de mãos dadas

Designer aproveita destroços deixados por furacão para fazer arte
Em: 21/06/13
Por: SWU


O furacão Sandy arrasou Nova York em novembro de 2012. A supertempestade, vinda do Caribe, alagou metrô, túneis, causou incêndios, deixou 48 mortos e muito entulho pela cidade. E a designer Jennifer Gorsche viu na tragédia uma maneira de  ”resgatar” a Big Apple. O que ia virar lixo foi transformado em arte que ajudou as vítimas do furacão.

Com os destroços deixados pelo furação, ela e mais 24 designers criaram objetos de arte e decoração, como banquetas, luminárias e espreguiçadeiras. Os bancos, por exemplo, foram feitos com pedaços de árvores derrubadas pela tempestade. Já os lustres foram criados a partir de fitas de iluminação, luzes de LED e galhos que estavam espalhados por Nova York. O projeto foi chamado de Reclaim NYC e ajudou a arrecadar fundos para os sobreviventes da tempestade.

As peças criadas pelo Reclaim NYC foram leiloadas e cerca de US$ 15 mil já foram foram levantados. A ideia deu certo e a designer pensa em espalhar o projeto para ajudar a recuperar outras cidades. “Estamos explorando a possibilidade de fazer eventos similares para levantar fundos no futuro. Diversos designers se sentiram inspirados pela nossa ação, então devemos ter ainda mais apoio”, disse Jennifer em entrevista à ISTO É.

Moda e sustentabilidade

A ideia é ótima, pena que esses produtos ainda são tão caros. Precisam de muita divulgação para serem cada vez mais utilizados, se tornem populares e, aí sim, fiquem mais baratos. É preciso popularizar para criar concorrência.
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O estilo sustentável vira tendência nos cursos de moda
Em: 03/06/13
Por: Marina Cohen para Globo Educação

 
RIO - Trabalhar para grifes caríssimas e ver suas roupas em passarelas internacionais não são as únicas ambições dos estudantes de moda. Hoje, uma galera antenada com a produção e o consumo sustentáveis já desenvolve trabalhos que buscam preservar nossos recursos naturais.

Peles? Couro? Nem pensar! Fernanda Garcia, de 21 anos, estudante da Universidade Veiga de Almeida (UVA), montou uma coleção masculina de moda praia usando algodão orgânico para fabricar camisas e malha feita a partir de garrafas PET recicladas para as bermudas. As sungas, também criadas para a disciplina de projeto de sustentabilidade, foram feitas com lycra tecnológica.

— Até cursar essa matéria, eu não era tão ligada em sustentabilidade. Depois que comecei a pesquisar sobre o assunto, notei que esse é um ótimo caminho — observa Fernanda.

A estudante gostou tanto do tema que decidiu se especializar. Em setembro, ela vai apresentar no evento Paraty Eco Fashion uma nova coleção de moda praia feita apenas com restos de tecido de confecções do Rio.

Também estudante da UVA, Anna Clara Maia, de 20 anos, pensa no impacto de suas criações no meio ambiente. Por isso, quer investir na customização de roupas. Ao reformar peças usadas, ela dá vida útil mais longa ao produto.

— Transformo calças do meu irmão em bermudas larguinhas para mim. E crio cortes diferentes para blusas de que não gosto mais. Não tem desculpa para mandar uma peça de roupa para o fundo do armário — diz a estudante de primeiro período. — Além de gastar menos dinheiro, sei que não estou desperdiçando matéria-prima.

Os calouros que chegam aos cursos de design estão cada vez mais interessados em atuar na área ecológica, segundo o coordenador do curso de Moda do Senai Cetiqt, Sergio Luis Sudsilowsky. A faculdade, hoje, tem duas cadeiras dedicadas exclusivamente à sustentabilidade.

O assunto, porém, é abordado em todas as matérias do currículo, porque esse é um eixo transversal de conhecimento, que precisa estar em todas as áreas da cadeia de produção: da matéria-prima ao transporte, passando pela confecção — ressalta Sudsilowsky.

O projeto de conclusão de Marta Cristine Furtado, que estuda no Senai Cetiqt, é um exemplo da mistura entre design, sustentabilidade e negócios. A aluna do curso de moda pesquisa sobre a fibra extraída da palmeira buriti, encontrada no Nordeste do país e muito utilizada no artesanato da região. Ela pretende usar a fibra natural para produzir acessórios em larga escala, explorando a mão de obra de cooperativas locais de artesãos.

— Sempre gostei da área, mas achava que trabalhar com fibras sustentáveis era um sonho. Estou vendo que é possível, basta ter vontade — diz a carioca de 27 anos.

Também com um projeto de conclusão voltado para a sustentabilidade, Érica Calmon, de 23 anos, criou um manual para ensinar como repaginar calças jeans antigas. Se aplicados ao cós da calça, zíper e elástico permitem que o tamanho do jeans seja flexível, por exemplo.

— Desenvolvi maneiras de devolver valor às peças que foram descartadas, para que elas possam ser reutilizadas — explica a aluna do Senai.

Na ESPM, uma das cadeiras mais badaladas da pós-graduação em Marketing e Design de Moda é a de Moda e Sustentabilidade, com foco na responsabilidade socioambiental das empresas.

— Nossa intenção é formar gestores e empresários com essa consciência. Se você é dono de uma confecção, não basta usar tecido orgânico, é preciso ficar atento à água usada, aos corantes etc — alerta Lilyan Berlim, professora da ESPM.

Cursos

Graduação
Quem se interessa para valer pela área pode procurar cursos de graduação em Moda que abordam a sustentabilidade em algumas matérias. O Senai Cetiqt, a Universidade Veiga de Almeida e a Estácio de Sá oferecem possibilidades dentro deste perfil.

Workshop
O Instituto Rio Moda realizará nos dias 2 e 3 de agosto o workshop “Sustentabilidade na moda”, em Ipanema. Sem pré-requisitos, o curso de 12 horas, será ministrado por Ana Murad e Pedro Ruffier e custa R$ 580. As inscrições podem ser feitas no site Institutoriomoda.com.br.

Customização
Quer reaproveitar aquela peça de roupa já esquecida? O curso livre “Customização de jeans e acessórios”, do Senac, ensina como fazê-lo. As aulas vão de 8 a 15 de julho, na unidade do Irajá, com carga horária de 16 horas.O curso custa R$ 300. Para mais informações, ligue para 4002-2002 ou mande um e-mail para iraja@rj.senac.br.

Fonte: Globo Educação

E o tomate, minha gente!

E por falar em tomate...
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Quatro alternativas sustentáveis para driblar os altos preços do tomate
Em: 10/4/2013
Por: Redação do CicloVivo, com informações do G1.


A maioria das pessoas que cozinham em casa e apostam em uma alimentação mais saudável perceberam que os preços do tomate dispararam. O alto custo da mercadoria virou até piada na internet. Conheça maneiras sustentáveis para substituir este alimento.

De acordo com especialistas, a alta do preço é justificada pelos eventos climáticos, que determinaram a baixa produtividade nas lavouras. Assim, quanto menor a colheita, maior o preço de venda – e, atualmente, até o quilo do tomate italiano tem sido encontrado com preços menores do que os cultivados nas terras brasileiras.

Para não perder os benefícios que o fruto do tomateiro nos oferece, veja abaixo maneiras sustentáveis e saudáveis de substituí-lo na cozinha:


Plante em casa
Se a justificativa para os altos preços é a baixa produtividade na zona rural, aproveite para plantar tomate na sua própria casa – ele pode ser cultivado a partir de uma muda, ou, então, com as sementes que carrega em sua polpa. O tomate mais comum é conhecido como coração de boi, que se adapta facilmente em vários lugares, inclusive dentro de casa. Para dar frutos, a planta demora de 60 a 90 dias, e, como o nome da espécie diz, o tomate é grande.


Coma melancia na sobremesa
Abuse das frutas vermelhas, que contêm licopeno, substância que possui ação antioxidante, capaz de prevenir o envelhecimento da pele e vários tipos de câncer. Consumindo menos tomate, aproveite a sobremesa para comer melancia, mamão e caqui. No prato, aposte no pimentão vermelho, na salsa e no aspargo, já que estes alimentos também têm alta concentração de licopeno.


Faça um ketchup de goiaba
A versão sustentável do ketchup é produzida com goiaba. Para começar, tire as cascas da fruta, jogue as sementes no lixo e pique a goiaba em cubinhos dentro de uma panela, sem óleo ou azeite. Adicione um dente de alho, uma cebola fatiada e meio copo de suco de laranja. Refogue a mistura por três minutos – assim, o calor da panela vai potencializar a ação do licopeno no organismo.
Passados os três minutos, adicione três colheres de sopa de shoyu, duas colheres de sopa de extrato de tomate, sal, pimenta e folha de louro a gosto, apenas para temperar. Cozinhe, sempre mexendo a mistura, durante 25 minutos.
Depois deste tempo, coloque um sachê de adoçante em pó e bata a mistura no liquidificador, até que atinja o mesmo ponto de um ketchup tradicional.


Evite os enlatados e use a criatividade para preparar molhos
Em vez de consumir a versão enlatada, que em nada colabora para a saúde e para o meio ambiente, use a criatividade para substituir o tradicional molho de tomate que acompanha massas, carnes e tantos outros pratos. Uma boa sugestão é preparar cremes com as frutas de sabor agridoce, ou de polpa cremosa, como o mamão.

Embalagem natural

Muito legal. Veja essa embalagem da natureza transformada em produto. Coco descascado em máquina, com canudinho e abridor... Se quiser ser ainda mais responsável, basta cortar essa pontinha de cima, comer o coco e usar a "embalagem" para fazer um vasinho de plantas.


Via: Guia da Embalagem

Saco de lixo reutilizável

Aqui em Volta Redonda quando a coleta seletiva estava contecendo com normalidade (agora parou e tem tempo que a prefeitura disse que iria retornar, mas até agora nada) nós recebíamos sacos transparentes para que os catadores pudessem ver o que tinha dentro dos sacos. Isso ajuda a identificar o que está sendo descartado, se pode ser reaproveitado ou se vai para a reciclagem.
Essa ideia dos Holandeses vai além e usa os sacos transparentes para que os outros possam reaproveitar objetos semi-novos que ficam conservados dentro das embalagens e visíveis para quem quiser reaproveitá-los.
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Holandeses utilizam saco de lixo que promove a reutilização
Em: 23/01/13

Por: Redação EcoD



Em países ricos é comum encontrar livros, móveis, brinquedos, eletrodomésticos, todos em perfeitas condições, abandonados nas portas das casas, prontos para virarem lixo. Mas muitos desses produtos têm a chance de uma segunda vida quando outras pessoas os recolhem.

Para facilitar a vida de quem reaproveita os objetos, a empresa holandesa Waarmakers teve uma ideia simples e útil. Ela criou o Goedzak, um saco de lixo transparente para colocar os produtos rejeitados por alguns, mas que podem ter utilidade para outros.

A ideia da transparência é possibilitar a visibilidade do conteúdo do saco e se diferenciá-lo, evitando que ele se misture com o lixo comum.

O saco mantém os produtos secos e limpos. E o logotipo Goedzak indica às pessoas que os bens estão disponíveis para serem reutilizados. Se ninguém aproveitar os brindes, o saco é recolhido por caminhões de lixo juntamente com os outros resíduos.

O legal é que o saco também pode ser reaproveitado. Quem o pegou pode colocar objetos que não desejam mais e fazer o mesmo processo. É um consumo colaborativo diferente, mas que pode ser eficaz.

Fonte: EcoDesenvolvimento

Se um Pug pode, qualquer um de nós pode!

Vejam esse video divertidíssimo e educativo sobre consumo consciente!



Para mais fofurices como essa, acesse:
http://dailypuglet.blogspot.com.br/

Biodiesel cresce e gera empregos

Já era para sermos uma potência global em biodiesel, mas fatores como alta carga tributária, infraestrutura logística deficiente, política pública conservadora e atuação num mercado inédito, ainda atrapalham bastante o reinado do biodiesel brasileiro internacionalmente. Mas já é um começo.
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Uso do biodiesel já incrementou R$ 7 bilhões no PIB nacional
Relatório da FIPE aponta que o número de empregos gerados em quatro anos foi de 86.1 mil
Por: Viviane Taguchi


Especialistas da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apresentaram nesta segunda-feira (1/10) durante a Conferência Internacional Biodiesel-Br, um estudo detalhado sobre a cadeia do biodiesel e seus impactos na economia brasileira. Segundo o relatório, nos últimos quatro anos o Produto Interno Bruto (PIB) nacional já recebeu incremento de R$ 7,1 bilhões vindos da produção do biocombustível.

De acordo com o professor do Instituto de Economia da Unicamp, Marcelo Cunha, a tendência é a elevação desses números. "Entre os anos de 2008 e 2011 observamos o efeito combinado de expansão da produção de soja, redução na produção de óleo de soja e o aumento na produção de farelo, que gerou no período R$ 5 bilhões", diz o economista. "Com a agregação de valor, a tendência é aumentar a receita com a venda do farelo, que em produto demandado pelo mundo inteiro", afirmou.

As projeções para os próximos anos são positivas
 
Joaquim Guilhoto, do Departamento de Economia da Universidade de Sao Paulo (USP), prevê que quando a mistura permitida de biodiesel ao diesel fóssil for de 7% o impacto no PIB, estimulado pela venda do farelo, será de R$ 13,4 bilhões. "Quando a mistura atingir 10% a projeção e de R$ 20 bilhões e 20%, de R$ 49 bilhões. Em números de geração de empregos estamos falando de 132 mil, 204 mil e 459 mil respectivamente para o B7, B10 e o B20", diz.

Segundo os economistas, a maior parte desses empregos serão absorvidos pelo agronegócio, entre o campo e a indústria de máquinas e equipamentos. "Estas simulações consideram que a produção de soja crescerá a fim de suprir a demanda do biodiesel sem redução da produção de óleo", explica Guilhoto.

O relatório aponta também que nos últimos quatro anos a cadeia do biodiesel gerou a redução de 11,8 milhões de toneladas de CO2 equivalente. O balanço leva em consideração as emissões de CO2, CH4 e N2O. A cadeia produtiva do biodiesel utiliza como matéria-prima principal a soja (81,2%), sebo bovino (13,4%) e outras fontes (5,4%).

Fonte: Globo Rural Notícias

3º Fórum Nacional Gestão para Sustentabilidade


Oi amigos! Meio sem tempo pra atualizar o blog, mas nunca deixando de pensar verde, de agir no local pensando no global.
Venho hoje trazer uma informação bacana pra quem gosta de participar  de eventos voltados ao meio-ambiente.
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Nos dias 04 e 05 de dezembro, Brasília será palco de discussões sobre ferramentas e metodologias para promoção de ações de transformação na 3ª edição do Fórum Nacional Gestão para Sustentabilidade. O encontro tem como objetivo propor alternativas para alavancar resultados através da sustentabilidade e traçar metas e indicadores para uma Gestão Organizacional Responsável.

O Fórum vai receber um dos professores mais renomados do país na área de sustentabilidade, Cláudio Boechat, pesquisador do Núcleo Petrobras de Sustentabilidade da Fundação Dom Cabral. Ele vai apresentar o Workshop “Como Gerenciar uma Organização para o Caminho da Sustentabilidade”.

Na programação do Fórum haverá também exposição de Casos Práticos da SABESP, BANCO DO BRASIL, Prefeitura de São Paulo e PHILIPS, que vão expor quais os principais desafios para engajamento dos públicos interno e externo, planos e objetivos para conquistar o desenvolvimento sustentável, Agenda Ambiental na administração pública e parcerias colaborativas entre empresas.

Para completar o evento, seis experts foram convidados para apresentar palestras: Christel Scholten,  ex-superintendente de Sustentabilidade do Banco Real; Reinaldo Bulgarelli, coordenador de cursos de Sustentabilidade da FGV;  Marcio Reis, especialista em Gestão para Sustentabilidade do Instituto Ethos; Marcelo Torres, consultor em sustentabilidade para as áreas de negócios e produtos; Ana Maria Santos Neto, diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis do Ministério do Meio Ambiente e Raimundo Soares, cocriador do Núcleo de Sustentabilidade da FDC.

Vai ser um evento muito interessante! Para maiores informações acesse o site oficial do fórum.

Apostar na economia verde traz resultados


Empresas apostam na economia verde e estão se dando bem.
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Pequenas empresas investem em sustentabilidade em MG
Imobiliária e gráfica de BH apostam na economia verde.
Em: 19/08/12
Por: Pequenas Empresas, Grandes Negócios - G1 - Economia

Ações comprovam que apostar nas práticas ecológicas traz resultados. Em Minas Gerais, pequenas empresas investem em sustentabilidade e ganham destaque no mercado de meio ambiente. Com ações e práticas ecológicas, uma imobiliária e uma gráfica de Belo Horizonte comprovam que apostar na economia verde traz ótimos resultados.

O empresário mineiro Odilon de Lima abriu uma imobiliária em Belo Horizonte. Com mais de 40 anos de experiência na área, ele investiu cerca de R$ 120 mil na reforma do prédio e na compra de equipamentos. Hoje, a empresa tem 500 clientes e o faturamento médio gira em torno de R$ 60 mil por mês. Com o negócio em expansão, o empresário investiu R$ 100 mil na preservação ambiental de uma fazenda em Itabirito, perto de Belo Horizonte.

“Essa paixão que eu tenho pelos pássaros, pela água, pelas árvores, vem da minha infância. Meu pai era um pequeno fazendeiro e eu praticamente passei as minhas férias todas nessa pequena fazenda que era de propriedade dele e lá eu aprendi esses valores”, revela.

A fazenda tem 300 hectares, 120 deles são de área preservada de Mata Atlântica. Os clientes da imobiliária são convidados a conhecer o local e ajudar nas práticas sustentáveis.

A fazenda tem um hotel para cavalos e uma criação de peixes. Além disso, 23 barragens armazenam 30 mil litros de água cada uma. Como reconhecimento pelas ações realizadas na fazenda, o empresário recebeu do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) o prêmio "Práticas Sustentáveis.”

“Cabe ao Sebrae escolher aquelas práticas que são vencedoras e, a partir daí, o Sebrae dá visibilidade no sentido de mostrar para outras micro e pequenas empresas que é possível, sim, você ganhar dinheiro e ao mesmo tempo ser sustentável”, diz Anízio Dutra Vianna, do Sebrae em Belo Horizonte.

Gráfica sustentável
José Cláudio Fonseca montou um negócio com produtos ecologicamente corretos. Em 2010, o empresário investiu R$ 220 mil para abrir uma gráfica sustentável. O material usado por ele não agride a natureza.
“Ele foi criado para ser sustentável. O negócio é um negócio verde. A gente não teria diferencial nenhum se não fosse isso”, afirma o empresário.

Uma impressora da gráfica não usa tinta comum, mas cera. Enquanto a primeira gasta 12 cartuchos e imprime 35 mil folhas, a segunda usa apenas 4 e imprime 50 mil. A máquina derrete a cera dentro de um compartimento e gera menos poluição. O resultado é sempre rentável.

O empresário também investiu no papel feito à base do bagaço de cana-de-açúcar. Isso sem cobrar nada a mais do cliente e a qualidade é a mesma. Com os novos produtos, a empresa conquistou o primeiro lugar no prêmio Sebrae de práticas sustentáveis. A gráfica provou que é possível atender ao público sem prejudicar o meio ambiente. A gente sabe que está fazendo uma coisa legal. A gente está gerando hoje 92% a menos de resíduo para cada trabalho que a gente faz. E isso representa, em um único cliente, às vezes 1,5 mil quilos a menos de cartucho jogado no meio ambiente”, revela. O empresário fatura cerca de R$ 35 mil por mês. O resultado é uma prova de que sustentabilidade e rentabilidade podem, sim, caminhar juntas.

“Esse é um paradigma que nós precisamos quebrar. Mostrar para a micro e pequena empresa, e o prêmio tem nos ajudado muito no Sebrae, de mostrar que ele pode ter práticas sustentáveis. Ele pode reduzir, por exemplo, o consumo de energia. Ele pode reutilizar melhor a água. Ele pode separar o seu resíduo sólido, ou seja, tem uma série de experiências que mostram para esse empresário que ele, sim, tem condições de ter práticas sustentáveis e ganhar dinheiro”, revela Vianna, do Sebrae.