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Vamos cuidar dos nossos mananciais!

Aprenda a Cuidar das Águas do Brasil  

Para a Agência Nacional de Águas, preservar as águas do Brasil vai muito além das torneiras. A responsabilidade de garantir o uso sustentável dos recursos hídricos é de todas as pessoas e setores da economia que utilizam as águas dos mananciais. A melhor forma de cada um cuidar deste importante recurso natural é participar de sua gestão.

Para isso, é preciso conhecer a Lei das Águas, entender o que é uma bacia hidrográfica, o que é a outorga de direito de uso, entre outras conceitos e ferramentas.

Para explicar tudo isso e em celebração à semana do Dia Mundial do Meio Ambiente, a ANA lança seis cursos gratuitos a distância e uma série de dez animações que explicam os conceitos básicos para quem quer participar da gestão das águas e exercer seu poder de cidadão.

Matricule-se em nossos cursos gratuitos em:
www.aguaegestao.com.br

Acesse os vídeos em:
www.youtube.com/anagovbr

Assista, curta e compartilhe conhecimento!

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Segue abaixo o primeiro da uma série de videos bem legais para assistir e compartilhar.



Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs

Fórum da ONU debate planos para o desenvolvimento sustentável global pós-2015
Em: 1/07/2014
Por: ONU BR


Enquanto os países de todo o mundo concentram seus últimos esforços para cumprir as medidas antipobreza estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs) antes de seu prazo final, em dezembro de 2015, um novo fórum das Nações Unidas para auxiliar a criação de uma nova agenda global de desenvolvimento sustentável começou nesta segunda-feira (30).

“Estamos nos preparando para a reta final dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, afirmou o presidente do Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC), Martin Sajdik, durante o primeiro encontro do Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável – realizado sob a tutela do Conselho.

Durante 10 dias, o fórum reunirá representantes de Estado, membros da ONU, grupos da sociedade civil, fundações e figuras-chave do setor privado para refletir sobre os avanços da agenda de desenvolvimento pós-2015 e discutir sobre como proceder a partir do fim dos ODMs.

“Um fórum sólido significa um progresso mais veloz rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, concluiu Sajdik, mencionando que o evento deve acelerar o movimento político rumo a sociedades inclusivas, igualitárias, prósperas e sem pobreza e a um futuro melhor para todos.

Transposição do Rio Paraíba do Sul

Falta conhecimento e cuidados dos gestores públicos, a transposição pode acarretar falta d'água e diminuição de nossa única fonte de água -  o Rio Paraíba do Sul.
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Maioria da população do estado do Rio apoia dividir água do Paraíba com São Paulo
Por: Jornal O Dia
Em: 23/06/14

Via: Jornal Folha do Aço





















 A disputa entre Rio e São Paulo pelas águas do Rio Paraíba do Sul provocou um conflito hídrico entre os dois estados, ainda sem solução à vista. No entanto, se depender de parte da população fluminense, os paulistas poderão bombear água do rio para socorrer seus reservatórios. Quase metade (48%) dos 870 entrevistados pelo Instituto Gerp, a pedido do DIA, entre os dias 23 a 29 de maio, concorda com a medida desde que não prejudique o abastecimento no Estado do Rio.

“Se for feito com planejamento e não afetar o serviço, não vejo problemas”, aprova o analista de marketing Rômulo Medina, de 24 anos, que, embora seja solidário ao estado vizinho, já sofre com a falta d’água em Nilópolis, na Baixada Fluminense. O apoio, contudo, enfrenta resistência de 37% dos moradores ouvidos. “Sou contra. Cada um com a sua água”, desaprova a moradora da Tijuca Ana Lúcia Leite de Melo, de 49.

Na opinião do diretor do Instituto Ecológico Aqualung Marcelo Szpilman, a preocupação com o desabastecimento é real. “A ameaça existe, mas é menor no Rio do que em São Paulo”, diz o biólogo marinho, que atribui a crise à devastação da natureza provocada, entre outras razões, pela favelização.

“Os mananciais de captação de água estão com suas capacidades reduzidas, pois os rios estão assoreados”, explica. Para Szpilman, a solução está na mudança de velhos hábitos. “A água tem que ser racionada. No Rio, os porteiros lavam a calçada com mangueira e o morador do condomínio desperdiça porque não percebe o custo da água”, ressalta.

 A pesquisa apontou que a maioria dos entrevistados (85%) se diz preocupada em economizar água no dia a dia, porém, são os mais velhos os mais conscientes em relação ao desperdício.

 “Toda vez que abro a torneira, 
penso na situação de São Paulo. 
Tomo banho em cinco minutos 
e uso a máquina de lavar 
uma vez por semana”

conta o taxista Francisco José Siepierski.

A pesquisa revelou também que 65% das pessoas fecham o chuveiro enquanto ensaboam o corpo ou lavam os cabelos, da mesma forma que fecham a torneira enquanto escova os dentes (74% dos entrevistados). “Se cada um fizer um pouquinho, não vai faltar água”, ensina a cuidadora de idosos Ana Lúcia, que cultiva bons hábitos dentro e fora de casa. “Não deixo nada pingando, fecho a torneira, enquanto lavo a louça, limpo a calçada reutilizando a água do enxágue da máquina de lavar e, se tiver vazamento na rua, tento achar o responsável”, dá o exemplo.


3ª Ecofalante SP

3ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental acontece em março
Edição 2014 traz mais de 60 filmes e premiará pela primeira vez as melhores produções latinoamericanas
Em: 21/2/2014
Por: Envolverde


De 20 a 27 de março de 2014 os paulistanos poderão conferir longas, médias e curtas metragens focados na temática ambiental, oriundos de mais de 30 países, grande parte deles inéditos no Brasil.



Os filmes, classificados nas temáticas cidades, campo, economia, energia e povos e lugares, abordam questões como energia nuclear; o uso de animais como cobaias; organismos geneticamente modificados; urbanismo e a vida nas grandes cidades; extração de recursos naturais por grandes corporações e suas consequências para o meio ambiente e para comunidades; localidades remotas e a dificuldade cada vez mais premente de manter tradições junto às novas gerações que querem ganhar o mundo e frente aos dilemas impostos pelas transformações do meio ambiente.

"A Mostra entra em sua terceira edição se consolidando em São Paulo como espaço para conferir produções de várias partes do mundo que marcam presença inclusive em grandes festivais de cinema. Estes filmes, inéditos em sua maioria no Brasil, não entram em circuito depois, salvo algumas exceções. É uma oportunidade única de assistir a estas produções. É também um espaço para promover o debate e a reflexão sobre questões do nosso dia a dia", diz Chico Guariba, diretor da 3ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental.


Os filmes serão exibidos em sete salas do circuito de cinema da cidade: Reserva Cultural, Cine Livraria Cultura, Museu da Imagem e do Som (MIS), Cine Olido, Centro Cultural São Paulo, Cinusp Maria Antônia e Matilha Cultural. Além das exibições dos filmes, a Mostra promoverá debates com vários realizadores de diferentes nacionalidades. Toda a programação é gratuita.

Ecofliporto debate melhor aproveitamento dos alimentos

Meio ambiente em pauta na 9ª Festa Literária Interacional de Pernambuco - Fliporto 2013.
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Ecofliporto discute aproveitamento de alimentos e compostagem
Em: 17/11/13
Por: Site oficial da Fliporto


Uma oficina que ensinou como aproveitar melhor os alimentos e como fazer compostagem orgânica abriu os trabalhos do último dia (17) da Ecofliporto. As palestrantes deram diversas dicas de receitas que podem ser feitas com partes menos nobres dos alimentos, além de ressaltarem  a importância da produção de adubo mesmo para aqueles que moram em apartamentos pequenos.

O desperdício deve ser pensado desde o momento de aquisição do alimento. “É preciso comprar, conservar, higienizar e preparar bem. Tudo isso pode reduzir bastante a quantidade de comida que vai para o lixo”, afirma a consultora alimentar, Ana Valéria Toscano. Segundo a palestrante, frutas, legumes e verduras devem ser lavados antes de irem para geladeira. “É necessário higienizar primeiro com água e sabão. Somente depois os vegetais devem ser colocados em uma solução composta por uma colher de água sanitária ou cloro para cada litro de água e devem permanecer lá de 10 a 15 minutos”, explica.
 
Após serem lavadas, as folhas devem permanecer na geladeira por apenas dois dias. “É possível conservá-las por até uma semana, mas elas vão perder parte dos nutrientes que possuem”, releva a consultora. A luz, a temperatura e o cozimento são os três elementos que mais tiram as propriedades nutricionais dos vegetais.


Diferente das frutas, legumes e verdura, os ovos não devem ser lavados antes de irem para geladeira. “A casca é porosa e acaba absorvendo parte do detergente e da água. É preciso escolher unidades que estejam sem sujeira e fazer a limpeza apenas na hora que for consumir”, alerta Ana Valéria Toscano. As portas das geladeiras não são adequadas para guardarem o alimento. “Eles devem ficar na parte superior do refrigerador, onde a variação de temperatura é bem menor”, informa.
 
Mesmo com todos os cuidados com o armazenamento, é possível ampliar a economia voltando os olhares para partes menos nobres dos vegetais, que normalmente vão parar no lixo. “Os talos do couve, agrião e brócolis são ótimos para comporem recheios de tortas e produção de patês. A casca da laranja pode ser caramelizada e virar um excelente acompanhamento para um cafezinho. A casca da batata, quando frita, se transforma em tira gosto”, disse Ana Valéria. As frutas que foram esquecidas e passaram do ponto podem ser aproveitadas em sobremesas. “Sorvetes e sucos são exemplos de delícias que podem ser executadas”, completa.

Compostagem é alternativa viável

Uma técnica simples que pode ser feita até mesmo nos apartamentos mais apertados. Assim foi definida a compostagem pela agrônoma Fátima Gonçalves. É possível produzir adubo até mesmo em caixas de papelão e em baldes. “Isso faz com que o volume do lixo seja bastante reduzido. O composto orgânico gerado pode ser colocado em qualquer tipo de planta”, informa.

Todo o lixo formado por casca de frutas, legumes, restos de refeições e até mesmo casca de ovos podem ser utilizados na compostagem. “É só colocar tudo dentro de um recipiente e misturar com terra, folhas secas ou serragem. O adubo estará pronto entre 60 e 90 dias”, destaca. Para garantir que a mistura não fique com um cheiro desagradável, é preciso misturar regularmente. “É necessário mexer regularmente para que os microorganismos não fiquem concentrados em uma área por muito tempo”, avisa a agrônoma. O resultado obtido será um composto de cor preta e com odor de terra da mata.

Vestir consciente




Não é novidade que na sociedade atual há uma busca por desenvolvimento sustentável. Muitas pessoas têm adotado hábitos de consumo que tentam reduzir os impactos ambientais, inclusive na hora de se vestir.

É pensando nesses conflitos que algumas organizações buscam alternativas para esse modo de produção degradante. É o caso do Instituto Ecotece, através do projeto Vestir Consciente. Esse conceito pretende incentivar o equilíbrio entre a satisfação do estilo pessoal, o bem-estar social e a preservação do planeta na hora de se vestir.

O “Seminário Ecotece Vestir Consciente” acontece nos dias 23 e 24 de outubro, no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo, e busca reunir profissionais e pesquisadores ligados à moda sustentável para discutir o assunto, que será divido em diversas palestras. Entre elas destaca-se a “Princípios do vestir consciente”, que será conduzida pela presidente do instituto, Lia Spínola, e dará abertura ao seminário.

O seminário faz parte da programação da GO TEX SHOW 2013, uma feira internacional de produtos têxteis e as palestras são gratuitas.

Confira a programação completa:



• 23 de outubro - quarta
17h - 17h45: Princípios do Vestir Consciente. Reflexão sobre a moda e o seu poder de influência e transformação.
LIA SPÍNOLA - Presidente do Instituto Ecotece

18h15 - 19h: Materiais Ecológicos - Tecidos. As principais matérias-primas, tecnologias e serviços sustentáveis ligados à moda e seus aspectos sociais, econômicos e ambientais.
CAROL PICCIN - Especialista em Gestão Ambiental

19h15 - 20h: Evolução das Fibras Celulósicas - Uma Visão Ecosustentável. O impacto ambiental de três fibras celulósicas (viscose, modal e liocel), comparando-as às fibras convencionais de algodão, polipropileno e poliéster.
GILBERTO CAMPANATTI - Gerente Técnico da Lenzing Fibers

• 24 de outubro - quinta
10h30 - 11h45: Consumo de Moda Brasileira. A dinâmica do consumo e seus reflexos nos processos de adoção no sistema de Moda Brasileira.
ANA PAULA DE MIRANDA - Professora de Moda e Consumo

Palestra Complementar exclusiva aos expositores
17h30 - 18h15: Design e Criação Sustentável. Um olhar sobre a criação de produtos sustentáveis através de ferramentas para o desenvolvimento de produtos belos, funcionais e com maior eficiência socioambiental.
FERNANDO MASCARO - Consultor em design para a sustentabilidade

18h45 - 19h30: Empresas, Novos Caminhos, Responsabilidade Ambiental. Reflexões e caminhos para as empresas baseados na responsabilidade socioambiental. Como os negócios podem gerar oportunidades de satisfação aos consumidores indo além do produto e gerando impacto positivo?
GLICÍNIA SETENARESKI - Designer do Casulo Feliz
ROMAIN MICHEL - Diretor Criativo da Tudo Bom Brasil

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Mais informações em:
Facebook
Go Tex Show

É preciso jovens mais ativos

O jovem precisa se preparar para o futuro e ter maior participação nos movimentos globais. A juventude brasileira não tem ocupado o espaço da maneira que poderia.
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Como – e por que – viabilizar a participação da juventude brasileira em conferências internacionais?
Em: 09/10/13
Por: Raquel Rosenberg e Laura Jungman para o Envolverde


As conferências internacionais parecem estar muito distantes de nosso dia-a-dia, porém durante tais encontros são debatidos relevantes temas contemporâneos, que influenciam a forma como os países gerem suas políticas nacionais.

Para permitir que diferentes interesses estejam representados, a ONU garante espaço para que, além dos governos, a sociedade civil possa participar e apresentar seus pontos de vista. A juventude é um desses grupos e a ONU a vê com particular importância para as negociações. Isso porque, além de um grupo de interesse, os jovens serão os principais afetados no futuro  pelas decisões que estão sendo feitas no presente.

Porém, ainda que esse espaço exista, a juventude brasileira não o tem ocupado da maneira que poderia. Durante a Rio+20, ficou claro que há uma enorme quantidade de jovens interessados, motivados a tomar parte nessas conferências mas, desorientados pela falta de conhecimento e de informação de como participar, não encontram o espaço devido para sua inserção. Daí a proposta do Engajamundo – empoderar os jovens brasileiros, ampliar e fortalecer a participação nestes espaços. O objetivo da organização é abrir um caminho para permitir que a juventude participe ativamente das conferências internacionais, monitorando também o cumprimento dos tratados firmados pelo governo.

Desde a sua criação, após a Rio+20, o Engajamundo tem se articulado com jovens e organizações brasileiras e internacionais e atuado em processos como o Pós-2015, no qual realiza consultas aos jovens brasileiros sobre quais são suas prioridades após o fim do prazo dos Objetivos do Milênio. Além disso, tem o objetivo de mapear e monitorar os compromissos que o governo brasileiro sela no exterior, e saber se tais compromissos estão sendo colocados em prática no país.

Em novembro, ocorrerá a 19ª Conferência sobre o Clima da ONU em Varsóvia, Polônia, sobre questões relativas às mudanças climáticas, no qual o Engajamundo pretende participar enviando jovens pela primeira vez. A participação na COP-19 seria, portanto, um primeiro desafio para informar, capacitar e engajar os jovens nestas conferências. A partir dessa experiência, será aberto um canal para que mais jovens possam se envolver com negociações internacionais dos mais diversos temas, conscientizando-os de seu papel como cidadãos brasileiros e globais.

A importância de estar presente é tamanha para o Engajamundo que a preparação para a conferência já dura alguns meses. Um material de capacitação sobre as negociações internacionais foi desenvolvido e ficará disponível em nossos canais de comunicação para todos os interessados. Além disso, durante o mês de outubro ocorrerão encontros de capacitação abertos e gratuitos em São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador e Belo Horizonte, também transmitidos online. Tais eventos são importantes para preparar jovens que pretender acompanhar essas negociações, seja presencialmente ou daqui do Brasil, e lhes informar sobre quais os espaços que podem ser ocupados e as formas de agir nos mesmos. Em São Paulo, o evento será aberto para todos os interessados e ocorrerá na sede da Revista Viração, rua Augusta 1239, no dia 12 de outubro, às 14h.

A organização é a primeira brasileira a fazer parte da YOUNGO, a Coalizão de ONGs de Juventude ligadas às negociações climáticas, além já ter estabelecido parcerias com organizações correspondentes em outros países, como a SustainUS (EUA), a UKYCC (Reino Unido), EYCM (Europa), AYCC (Austrália), CYCAN (China), CNYCCC (Congo), Project  Survival (Ilhas Fiji), CliMates (França), entre outros. Além de buscar participar da conferência de 11 à 22 de Novembro, o Engajamundo também está envolvido na preparação da COY, a Conferência de Juventude que ocorre quatro dias antes e reúne e organiza os jovens para defenderem de forma efetiva seus pontos de vista no encontro oficial.

A escolha da COP19 como primeira conferência para a participação do Engajamundo não foi por acaso, visto que as questões climáticas sintetizam os principais desafios nas negociações internacionais, pois requerem uma solução com a qual todos precisam cooperar. Além disso, são os jovens de hoje que serão os tomadores de decisão dentro de algumas décadas, quando a mudança climática terá se tornado uma questão de ainda maior relevância.

Para além da conferência, o Engajamundo pretende manter um trabalho contínuo ao longo do ano de cobrar o governo brasileiro para ter uma atitude condizente com o que se comprometer em novembro na Polônia.

Os outros principais temas de trabalho da organização – desenvolvimento social e gênero e direitos sexuais e reprodutivos – também têm um papel definido na agenda. Analogamente, a organização buscará alinhar a posição da juventude brasileira nesse temas e apresentá-la nas respectivas conferências no próximo ano.

A dificuldade de conseguir fontes de recursos para viabilizar a participação da juventude, não só brasileira, mas do mundo inteiro, ainda é a principal barreira para aumentar de fato o número de jovens presentes nas negociações internacionais. É justamente por isso que o Engajamundo se propôs a procurar alternativas para viabilizar a participação de sua delegação, utilizando-se de uma plataforma de financiamento coletivo (mais conhecida como crowdfunding) para que consiga levar a voz da juventude brasileira à COP-19, na Polônia.

O financiamento coletivo, além de ser uma proposta inovadora para solucionar problemas de financiamento como este, também permite o envolvimento indireto daqueles que acreditam na iniciativa, mas não têm condições de trabalhar diretamente com a organização. Fica a dica para aqueles que querem contribuir de alguma forma para abrir mais esta porta para a juventude brasileira.


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* Raquel Rosenberg e Laura Jungman são coordenadoras do Engajamundo, uma organização de liderança jovem que acredita no poder da juventude para superar os desafios contemporâneos e busca aproximar os jovens brasileiros das conferências internacionais.



Energia eólica brasileira

Mais energia limpa na matriz brasileira
Em: 23/08/13
Por: Leonardo Medeiros, do Greenpeace.


Não falta vento para o Brasil, nem potencial de gerar energia limpa. E quando existe vontade política, as vantagens ficam claras: uma matriz elétrica mais renovável, sem grandes impactos socioambientais.

Nesta sexta-feira, 23, o governo realizou um leilão A-3 – empreendimentos a serem construídos em até três anos –, específico para a energia eólica. Uma potência de 1.505,2 MW foi contratada por meio de 66 projetos.

A potencia contratada no leilão, é energia suficiente para abastecer um terço do aumento da demanda nacional anual e superior à usina Angra 2. Com este resultado, o Brasil deverá superar a barreira dos 11 mil MW instalados em energia eólica até 2016.

Se, por um lado, muitos parques eólicos ficaram de fora deste leilão por conta das rígidas regras de habilitação e seleção, por outro a competição foi menos agressiva do que no passado. Prova disso é que o preço final, de R$ 110,51 por MW, foi apenas 6% menor do que o preço inicial estabelecido pelo governo. Em outras ocasiões, a queda costumava superar os 20%.

“O volume contratado é um bom sinal para a continuação da expansão do setor eólico no Brasil e deve contribuir para a segurança energética do sistema”, diz Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. “O investimento de R$ 13 bilhões nesses parques certamente se provará mais econômico do que o que foi gasto neste ano apenas com o uso de combustíveis em termelétricas.”




Pintou sujeira na matriz

Nem tudo são boas notícias no setor elétrico. Após quatro anos fora dos leilões de energia, o governo traz o carvão de volta ao mercado elétrico no leilão A-5 do dia 29 de agosto. Dos 3.535 MW habilitados no leilão, 1.840 MW são de térmicas a carvão mineral.

Ao ofertar o carvão, o governo quer reduzir a dependência brasileira das usinas térmicas e evitar o risco de apagão durante os períodos de seca, como aconteceu no início de 2013.

Mas, com tanto potencial para gerar energia limpa e renovável por tecnologias solar, eólica e biomassa, usar carvão é um contrassenso, já que esta é a fonte que mais emite CO2 – 84 vezes mais do que a eólica e 22 vezes mais que a energia solar, segundo dados do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da sigla em inglês).

Ilusão no jornais - é preciso se informar.

Fonte de ilusão
Greenpeace publica anúncio-paródia em resposta a publicidade da Fiesp que exalta hidrelétricas com reservatórios como solução para os problemas energéticos do país
Em: 04/08/13
Por: Greenpeace Brasil / Notícias



No dia 23 de julho, uma ilusão foi publicada em três páginas de um grande jornal paulista.

Sob o título de “Hidrelétrica com reservatório”, os anúncios publicitários da Fiesp defendiam essa fonte como a grande saída para geração de energia elétrica no país. Os argumentos usados? Ela é a mais limpa, mais barata e mais segura para a matriz elétrica brasileira.

Depois, o Greenpeace publicou uma paródia na página A16 do mesmo jornal, mostrando que a realidade não é bem assim. Além de não contabilizar o custo real para as pessoas, a biodiversidade e o clima, a conta da Fiesp não considera que, quando há incentivo, outras fontes ficam igualmente competitivas. É o caso da energia eólica, que ficou muito mais barata nos últimos anos, equiparando seus custos aos das barragens.

“Reconhecemos a importância das hidrelétricas com reservatório que já foram construídas, mas antes de voltar a pensar nelas, o Brasil pode e deve investir em outras fontes renováveis, diversificando a nossa matriz energética e gerando menos impactos socioambientais. Essa é a verdadeira solução para garantirmos energia constante, segura e afastarmos o risco de apagões no país”, argumenta Ricardo Baitelo, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace.

Confira o anúncio-paródia do Greenpeace em resposta à publicidade da Fiesp:

Casas sustentáveis

Certificar uma obra antes mesmo dela ser iniciada, isso sim é ser sustentável 100%. Saiba como!
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Número de residências certificadas no Brasil cresce mais de 1500%
Em: 22/07/13
Por: EcoD


Encontrar residências ecologicamente corretas no Brasil não é tão comum como, por exemplo, nos Estados Unidos. Mas um levantamento feito pelo Processo Alta Qualidade Ambiental (Aqua) – considerado um dos principais selos de certificação sustentável no Brasil – aponta que o número de edificações habitacionais certificadas cresceu mais de 15 vezes nos últimos dois anos.

Dados da certificadora revelam que, em 2011, havia apenas três empreendimentos brasileiros certificados. No ano seguinte, o número pulou para 11, e esse ano de 2013 já chegou a 46, caracterizando um aumento de mais de 1500%.

Em 2014 a tendência é que o número de edificações habitacionais e casas certificadas no país cresça ainda mais. Isso porque, assim como a Aqua, o selo Leed também passará a certificar as residências. Segundo a coordenadora técnica da GBC Brasil, Maria Carolina Fujihara, até dezembro de 2013, nove casas selecionadas pela entidade (de um total de 30 inscritas), vão participar do projeto piloto do Leed – posteriormente será lançado o referencial para qualquer habitação que queira se certificar.


Como certificar uma residência com a Aqua

Quem tem interesse em ter uma casa certificada precisa entrar em contato com a Aqua antes mesmo do desenvolvimento do projeto, como explica Felipe Queiroz Coelho, auditor da entidade. “Uma casa não pode ser certificada durante a obra, afinal de contas, é insustentável ter que mudar a estrutura da edificação no meio do caminho”.

O auditor lembra que uma construção sustentável não se resume apenas ao canteiro de obra e ao produto final. “Tudo é definido antes mesmo do projeto”, pontuou. Por isso, para conseguir a certificação, a Aqua dividiu o processo em três fases. A primeira é a “se programando”, depois tem a “fase concepção” e por último a “fase realização”.

Em todas elas são feitas auditorias e são emitidos os certificados parciais. Para conseguir a certificação final é preciso passar em todas as três fases. Sendo assim, dentro de, no máximo 30 dias, a casa já está certificada.

Quando o assunto é custo, Queiroz explica que o mesmo ainda é considerado relativamente alto quando se leva em conta o valor final de uma casa, e esse talvez seja o principal impasse na hora de certificar. Em casos de grandes empreendimentos comerciais, o custo é praticamente o mesmo, mas não se mostra tão elevado já que essas construções costumam gastar muito dinheiro.

Em uma residência de até 1500 m², os interessados terão que desembolsar mais de 21 mil reais. Esse preço pode ser diluído ao longo da construção e parcelado em até quatro vezes.

Noruega compra lixo

Noruega compra lixo de outros países para produzir energia elétrica
Em: 21/06/13
Por: Consciência Ampla

 
Um mês após anunciar ao mundo sua proposta de importar lixo de outros países para produzir eletricidade - e surpreender muita gente -, a Noruega iniciou a atividade. A capital do país, Oslo, já está recebendo resíduos da Irlanda, Suécia e Inglaterra.

Os países estão enviando para a cidade norueguesa lixo doméstico, industrial e, até mesmo, hospitalar. A decisão de receber os resíduos foi tomada pelo governo devido a grande capacidade das usinas incineradoras da região, que atualmente não é atendida. A população da Noruega produz cerca de 136 milhões de toneladas de lixo por ano, enquanto as usinas conseguiriam queimar mais de 635 milhões de toneladas no mesmo período.

Os resíduos que chegam à capital, assim como os que são produzidos pela própria população, são enviados para as usinas incineradoras e transformados em eletricidade. Atualmente, a queima de lixo consegue atender a demanda energética de metade da cidade de Oslo, diminuindo o uso de combustíveis fósseis na região.

Conheça o Street Charge



Nova York sai na frente e oferece recarga gratuita de celular via energia solar.
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Estação solar que carregam celular
Soluções sustentáveis para recarregar bateria de aparelhos celulares são destaque em Nova York e Inglaterra.
Em: 21/06/13

Quando a carga da bateria do celular acabar e você estiver pelas ruas da sua cidade, não será preciso esperar chegar em um casa para usar o telefone, pelo menos não em Nova York. Na terça-feira (25), pontos de recarga de bateria de celular que funcionam pela luz solar começaram a funcionar gratuitamente em 25 locais da cidade americana.

O Street Charge é um ponto de recarga com saídas USB que pode comportar até seis dispositivos de uma só vez, dentre eles, Android, Blackberry, Iphones. O ponto de recarga, que tem a estrutura de 3,8 metros de altura, possui três painéis solares em formato de pétala na parte de cima. A torre também tem uma mesinha de descanso para apoiar um copo de café e o próprio aparelho enquanto recarrega.

O conceito é parecido com aeroportos que já oferecem este serviço de recarga, porém é considerado sustentável por ser projetado com materiais recicláveis e por se basear na luz solar como fonte de energia renovável. Para uma recarga completa é preciso deixar o aparelho carregando por duas horas, mas em 30 minutos já se consegue preencher pelo menos 30% da bateria, segundo informações da startup Goal Zero, envolvida no projeto.

O projeto de autoria da AT&T, empresa de telecomunicações, em parceria com a startup Goal Zero e a Pensa Design, consultora de design, nasceu depois da tempestade Sandy, em outubro de 2012. O objetivo foi criar pontos de carregamentos móveis nas áreas atingidas pelos apagões em Nova York. A ideia motivou os organizadores a instalarem as demais estações para atender a demanda do cotidiano. O custo é calculado entre US$ 300 mil e US$ 500 mil.


Moda e sustentabilidade

A ideia é ótima, pena que esses produtos ainda são tão caros. Precisam de muita divulgação para serem cada vez mais utilizados, se tornem populares e, aí sim, fiquem mais baratos. É preciso popularizar para criar concorrência.
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O estilo sustentável vira tendência nos cursos de moda
Em: 03/06/13
Por: Marina Cohen para Globo Educação

 
RIO - Trabalhar para grifes caríssimas e ver suas roupas em passarelas internacionais não são as únicas ambições dos estudantes de moda. Hoje, uma galera antenada com a produção e o consumo sustentáveis já desenvolve trabalhos que buscam preservar nossos recursos naturais.

Peles? Couro? Nem pensar! Fernanda Garcia, de 21 anos, estudante da Universidade Veiga de Almeida (UVA), montou uma coleção masculina de moda praia usando algodão orgânico para fabricar camisas e malha feita a partir de garrafas PET recicladas para as bermudas. As sungas, também criadas para a disciplina de projeto de sustentabilidade, foram feitas com lycra tecnológica.

— Até cursar essa matéria, eu não era tão ligada em sustentabilidade. Depois que comecei a pesquisar sobre o assunto, notei que esse é um ótimo caminho — observa Fernanda.

A estudante gostou tanto do tema que decidiu se especializar. Em setembro, ela vai apresentar no evento Paraty Eco Fashion uma nova coleção de moda praia feita apenas com restos de tecido de confecções do Rio.

Também estudante da UVA, Anna Clara Maia, de 20 anos, pensa no impacto de suas criações no meio ambiente. Por isso, quer investir na customização de roupas. Ao reformar peças usadas, ela dá vida útil mais longa ao produto.

— Transformo calças do meu irmão em bermudas larguinhas para mim. E crio cortes diferentes para blusas de que não gosto mais. Não tem desculpa para mandar uma peça de roupa para o fundo do armário — diz a estudante de primeiro período. — Além de gastar menos dinheiro, sei que não estou desperdiçando matéria-prima.

Os calouros que chegam aos cursos de design estão cada vez mais interessados em atuar na área ecológica, segundo o coordenador do curso de Moda do Senai Cetiqt, Sergio Luis Sudsilowsky. A faculdade, hoje, tem duas cadeiras dedicadas exclusivamente à sustentabilidade.

O assunto, porém, é abordado em todas as matérias do currículo, porque esse é um eixo transversal de conhecimento, que precisa estar em todas as áreas da cadeia de produção: da matéria-prima ao transporte, passando pela confecção — ressalta Sudsilowsky.

O projeto de conclusão de Marta Cristine Furtado, que estuda no Senai Cetiqt, é um exemplo da mistura entre design, sustentabilidade e negócios. A aluna do curso de moda pesquisa sobre a fibra extraída da palmeira buriti, encontrada no Nordeste do país e muito utilizada no artesanato da região. Ela pretende usar a fibra natural para produzir acessórios em larga escala, explorando a mão de obra de cooperativas locais de artesãos.

— Sempre gostei da área, mas achava que trabalhar com fibras sustentáveis era um sonho. Estou vendo que é possível, basta ter vontade — diz a carioca de 27 anos.

Também com um projeto de conclusão voltado para a sustentabilidade, Érica Calmon, de 23 anos, criou um manual para ensinar como repaginar calças jeans antigas. Se aplicados ao cós da calça, zíper e elástico permitem que o tamanho do jeans seja flexível, por exemplo.

— Desenvolvi maneiras de devolver valor às peças que foram descartadas, para que elas possam ser reutilizadas — explica a aluna do Senai.

Na ESPM, uma das cadeiras mais badaladas da pós-graduação em Marketing e Design de Moda é a de Moda e Sustentabilidade, com foco na responsabilidade socioambiental das empresas.

— Nossa intenção é formar gestores e empresários com essa consciência. Se você é dono de uma confecção, não basta usar tecido orgânico, é preciso ficar atento à água usada, aos corantes etc — alerta Lilyan Berlim, professora da ESPM.

Cursos

Graduação
Quem se interessa para valer pela área pode procurar cursos de graduação em Moda que abordam a sustentabilidade em algumas matérias. O Senai Cetiqt, a Universidade Veiga de Almeida e a Estácio de Sá oferecem possibilidades dentro deste perfil.

Workshop
O Instituto Rio Moda realizará nos dias 2 e 3 de agosto o workshop “Sustentabilidade na moda”, em Ipanema. Sem pré-requisitos, o curso de 12 horas, será ministrado por Ana Murad e Pedro Ruffier e custa R$ 580. As inscrições podem ser feitas no site Institutoriomoda.com.br.

Customização
Quer reaproveitar aquela peça de roupa já esquecida? O curso livre “Customização de jeans e acessórios”, do Senac, ensina como fazê-lo. As aulas vão de 8 a 15 de julho, na unidade do Irajá, com carga horária de 16 horas.O curso custa R$ 300. Para mais informações, ligue para 4002-2002 ou mande um e-mail para iraja@rj.senac.br.

Fonte: Globo Educação

Cana de Açúcar na Amazônia Legal

Foi aprovado um projeto (Projeto de Lei 626/2011) que prevê o plantio de Cana de Açúcar na Amazônia Legal, porém alterando o Zoneamento Agroecológico (ZAE) da cana-de-açúcar e autorizando seu plantio em áreas alteradas e nos biomas Cerrado e Campos Gerais na Amazônia Legal, seria um retrocesso nas políticas de ordenamento territorial e produtiva brasileiras.
Aprovado em decisão terminativa, o projeto recebeu cinco votos favoráveis e dois contrários, além de uma abstenção. Se não houver recurso de pelo menos nove senadores, seguirá diretamente para a Câmara, sem passar por votação pelo Plenário do Senado.
Para o autor da proposta, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), o plantio de cana na região vai estimular a produção de biocombustíveis. Em voto favorável, o relator, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), apontou a necessidade de ampliar as áreas de cultivo para o atendimento das demandas futuras de etanol e açúcar. Contrário ao projeto, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) lembrou que a região amazônica ficou fora de zoneamento agroecológico feito pela Embrapa para o cultivo da cana-de-açúcar no Brasil e que a proibição da cultura na região deveria ser mantida.
Veja o que a WWF-Brasil diz a respeito.
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Permitir cana na Amazônia é retrocesso político e ambiental
Em: 16/05/2013
Por: Redação do WWF-Brasil
- via Envolverde

A aprovação do Projeto de Lei 626/2011 pelo Senado, alterando o Zoneamento Agroecológico (ZAE) da cana-de-açúcar e autorizando seu plantio em áreas alteradas e nos biomas Cerrado e Campos Gerais na Amazônia Legal, é um retrocesso nas políticas de ordenamento territorial e produtiva brasileiras.

Por isso, o WWF-Brasil recomenda que esta lei não seja referendada pela Câmara dos Deputados, pois avalia que a mesma não trará benefícios reais para a região ou para o setor. Pelo contrário, poderá se configurar em uma política sem impacto econômico positivo para a transformação regional e com grande potencial para geração de mais impactos ambientais.

É necessária uma maior reflexão sobre as reais soluções para o desenvolvimento econômico sustentável da Amazônia, bem como uma política consistente para os biocombustíveis no Brasil.

O zoneamento original da cana-de-açúcar representou um avanço significativo quando restringiu áreas da Amazônia Legal, do Pantanal e da Bacia do Alto Paraguai para a expansão da cultura canavieira. Também foi positivo orientar sua expansão sobre regiões com melhores condições produtivas, reduzindo a pressão sobre ecossistemas conservados, por exemplo.

O argumento de que o zoneamento reduz a possibilidade de desenvolvimento regional é completamente equivocado. Existem alternativas econômicas e produtivas muito mais adequadas e adaptadas à Amazônia e outros biomas e suas realidades socioeconômicas. A produtividade e a eficiência produtiva da cana-de-açúcar na Amazônia não são compatíveis com a realidade do Centro-Sul e com áreas já apontadas para a expansão no zoneamento original. Tais áreas são com certeza suficientes para atender à demanda atual e às estimativas de crescimento do setor.

O ZAE original da cana-de-açúcar identificou 64,7 milhões de hectares aptos à produção de cana, sendo que destes, 19,3 milhões de hectares são áreas de alto potencial produtivo. A produção atual ocupa aproximadamente 9 milhões de hectares.

No Plano Nacional de Energia para 2030 está prevista a produção anual de 1,14 bilhões de toneladas de cana, demandando uma área de 13,9 milhões de hectares. Neste contexto, a principal justificativa para um aumento de produção de bicombustíveis é inapropriada, considerando que o ZAE de 2009 informa que o país teria uma área de 50,8 milhões hectares aptos à produção e sem considerar a área da Amazônia Legal.

Mesmo que projeto de lei foque em áreas abertas, de Cerrado e de Campos Gerais da Amazônia Legal, a pressão sobre o os ecossistemas naturais aumentará indiretamente pelo deslocamento de outras atividades produtivas e diretamente pela dificuldade do cumprimento das legislações vigentes. Ainda mais em um cenário de Código Florestal enfraquecido associado à baixa governança na Região Amazônica.

Melhorar e incentivar a produção de biocombustíveis no país é possível e deveria ser atrelado a uma política real de incentivo econômico, contrária à política atual de incentivo ao consumo de gasolina através da desoneração dos impostos e redução da competitividade do etanol.

Fonte: WWF-Brasil

Reciclar é preciso

Artigo muito interessante que divido agora com vcs. 
Folheto disponível no portal do MMA - Ministério do Meio Ambiente dá dicas de como tratar o lixo.
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Pense antes de jogar fora
Em: 06/05/13
Por: Aída Carla de Araújo, do MMA
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No Brasil, cada habitante gera em média 1,1 kg de resíduos por dia. O que fazer com ele? Pensando em conscientizar a população, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) elaborou folheto chamando a atenção para o princípio dos 3R (reduzir, reutilizar e reciclar). Trata-se de um conjunto de atitudes relacionadas aos hábitos de consumo que ajudam a poupar os recursos naturais, gerar menos resíduos e minimizar seu impacto sobre o meio ambiente, além de promover a geração de trabalho e renda.

“Foi um trabalho de equipe.Tentamos resumir ao máximo o número de informações que iríamos disponibilizar naquela pequena publicação. Fomos desde a rota do lixo até a coleta seletiva”, afirma o gerente do Departamento de Ambiente Urbano do MMA, Saburo Takahashi.

Segundo o folheto, os 3Rs também são objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que prevê a extinção dos lixões até 2014. A Lei 12.305/2010, regulamenta a questão, abre caminho para que a população brasileira possa se desenvolver ainda mais e conseguir superar grandes desafios como os problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.

Recomendações

Para atingir esses objetivos, bastam atitudes simples que podem ser adotadas no dia a dia da população. Tais como:
• Adquirir sempre produtos mais duráveis
• Procurar aqueles que utilizem menos embalagens
• Evitar sacos plásticos
• Comprar o suficiente para o consumo
• Aproveitar tudo o que puder dos alimentos
• Colocar no prato só o que for comer
• Reformar e conservar objetos.

De acordo com a PNRS, a reutilização é o aproveitamento de resíduos sólidos antes da sua transformação biológica, física ou físico-química. Isso significa utilizar frente e verso do papel, usar cartuchos de impressora recarregáveis, reaproveitar vidros de geleia, maionese e outros alimentos, doar materiais como roupas e objetos para instituições. E, por fim, a reciclagem que trata do processo de transformação dos resíduos sólidos em insumos e novos produtos.

Para se ter uma ideia, no Brasil, 13% dos resíduos sólidos urbanos passam pelos processos de reciclagem, inclusive por compostagem. Atualmente são reciclados papel de escritório (28%); papel ondulado (70%); plásticos (19%); latas de alumínio (98%); latas de aço (49%); vidro (47%); pneus (92%); embalagens longa vida (25%); resíduo sólido orgânico urbano (4% por compostagem) e garrafas PET (56%).

A PNRS estimula os municípios a adotar a coleta seletiva e destaca que os municípios devem priorizar a participação dos catadores de materiais recicláveis e as ações de educação ambiental. Com isso, é possível aumentar o índice de coleta seletiva e de reciclagem, e reduzir a quantidade de resíduos despejados nos aterros sanitários.

* Publicado originalmente no site MMA.
Fonte: Envolverde

Eco-tomada

Depois de umas férias, estou de volta!
Abçs verdes, amigos!
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Sul-coreanos desenvolvem tomada que capta energia do sol
Em: 06/05/13
Por: Redação Ciclo Vivo

 
Os designers sul-coreanos Kyuho Song e Boa Oh desenvolveram uma tomada portátil capaz de oferecer eletricidade independente das redes de transmissão. A invenção funciona a partir do aproveitamento da energia fotovoltaica e oferece muitas facilidades.

A tecnologia vai além dos carregadores portáteis, pela opção de ter entrada para uma tomada, o que permite a sua utilização em qualquer aparelho elétrico ou eletrônico de baixa voltagem.

O equipamento foi apelidado de Window Socket, que em português seria o mesmo que “tomada de janela”. A justificativa para o nome é simples, já que a tecnologia deve ser fixada ao vidro de uma janela para absorver a energia do sol e assim transformar esse potencial em eletricidade.

Além de oferecer a transmissão automática da energia, o aparelho também é equipado com um bateria interna que suporta até 1.000 mAh. Quando completamente carregada, ela é capaz de fornecer energia suficiente para abastecer um celular.

O Window Socket é extremamente prático e útil principalmente para pessoas que passam a maior parte de seu dia longe das redes de transmissão e, mesmo assim, precisam manter seus gadgets sempre recarregados. Não foram divulgadas informações sobre a comercialização da nova tecnologia.

* Com informações do Yanko Design.
Fonte: Envolverde
Foto: divulgação

E o tomate, minha gente!

E por falar em tomate...
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Quatro alternativas sustentáveis para driblar os altos preços do tomate
Em: 10/4/2013
Por: Redação do CicloVivo, com informações do G1.


A maioria das pessoas que cozinham em casa e apostam em uma alimentação mais saudável perceberam que os preços do tomate dispararam. O alto custo da mercadoria virou até piada na internet. Conheça maneiras sustentáveis para substituir este alimento.

De acordo com especialistas, a alta do preço é justificada pelos eventos climáticos, que determinaram a baixa produtividade nas lavouras. Assim, quanto menor a colheita, maior o preço de venda – e, atualmente, até o quilo do tomate italiano tem sido encontrado com preços menores do que os cultivados nas terras brasileiras.

Para não perder os benefícios que o fruto do tomateiro nos oferece, veja abaixo maneiras sustentáveis e saudáveis de substituí-lo na cozinha:


Plante em casa
Se a justificativa para os altos preços é a baixa produtividade na zona rural, aproveite para plantar tomate na sua própria casa – ele pode ser cultivado a partir de uma muda, ou, então, com as sementes que carrega em sua polpa. O tomate mais comum é conhecido como coração de boi, que se adapta facilmente em vários lugares, inclusive dentro de casa. Para dar frutos, a planta demora de 60 a 90 dias, e, como o nome da espécie diz, o tomate é grande.


Coma melancia na sobremesa
Abuse das frutas vermelhas, que contêm licopeno, substância que possui ação antioxidante, capaz de prevenir o envelhecimento da pele e vários tipos de câncer. Consumindo menos tomate, aproveite a sobremesa para comer melancia, mamão e caqui. No prato, aposte no pimentão vermelho, na salsa e no aspargo, já que estes alimentos também têm alta concentração de licopeno.


Faça um ketchup de goiaba
A versão sustentável do ketchup é produzida com goiaba. Para começar, tire as cascas da fruta, jogue as sementes no lixo e pique a goiaba em cubinhos dentro de uma panela, sem óleo ou azeite. Adicione um dente de alho, uma cebola fatiada e meio copo de suco de laranja. Refogue a mistura por três minutos – assim, o calor da panela vai potencializar a ação do licopeno no organismo.
Passados os três minutos, adicione três colheres de sopa de shoyu, duas colheres de sopa de extrato de tomate, sal, pimenta e folha de louro a gosto, apenas para temperar. Cozinhe, sempre mexendo a mistura, durante 25 minutos.
Depois deste tempo, coloque um sachê de adoçante em pó e bata a mistura no liquidificador, até que atinja o mesmo ponto de um ketchup tradicional.


Evite os enlatados e use a criatividade para preparar molhos
Em vez de consumir a versão enlatada, que em nada colabora para a saúde e para o meio ambiente, use a criatividade para substituir o tradicional molho de tomate que acompanha massas, carnes e tantos outros pratos. Uma boa sugestão é preparar cremes com as frutas de sabor agridoce, ou de polpa cremosa, como o mamão.