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Geleiras em declínio

Matéria de 2013, mas o rítimo acelerado do degelo continua... Fica no ar o alerta.
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Gelo em colapso
As geleiras avançam ou recuam conforme o ritmo glacial. Mas agora estão desaparecendo diante dos nossos olhos
Em: 1/10/2013
Por: Rob Kunzig para National Geographic Brasil

Via: Comissão Ambiental Sul - RJ [on Facebook ]

Fiorde de gelo Ilulissat, Groenlândia 2008: O que é sólido se liquefaz enquanto o iceberg, com a altura de um prédio de 15 andares, vai sendo erodido pelas águas quentes do Atlântico Norte.
Jökulsárlón, Islândia 2009: Condenado a derreter, um bloco de 360 quilos de gelo reluz ao luar em uma praia da Islândia. O gelo emergiu em uma laguna formada pelo recuo de uma geleira. Balog chama tais fragmentos de “diamantes de gelo”, enxergando beleza na tragédia do fim das geleiras.
 As geleiras são animais selvagens. Na época anterior à Revolução Industrial, nós as temíamos tanto quanto os lobos – com a diferença de que as geleiras devoravam vilarejos inteiros. Até o final do século 19, elas viraram atrações turísticas: na Suíça, era possível se aventurar pelas entranhas da geleira Rhône através de um túnel escavado todos os verões junto ao Hotel Belvedere. Nessa mesma época, também havíamos começado a construir um mundo no qual talvez um dia não exista mais lugar para as geleiras – ainda que, por enquanto, elas resistam.

As geleiras respiram. A neve se acumula até se transformar em gelo nas altitudes mais elevadas e derrete na base da geleira. “Ela inspira no inverno e expira no verão”, diz Matthias Huss, jovem glaciologista da Universidade de Friburgo, na Suíça.

Geleira Bridge, Colúmbia Britânica 2009

Geleira Bridge, Colúmbia Britânica 2012: Recuando cerca de 1 metro e meio por dia durante a época do degelo, a geleira Bridge, que se estende por quase 17 quilômetros na Cordilheira Litorânea da Colúmbia Britânica, sofre o impacto duplo da diminuição das nevascas no inverno e das temperaturas mais altas no verão. Com o encolhimento da geleira, só aumenta o lago a seus pés.

Elas se movimentam. Quando uma quantidade suficiente de gelo se acumula sobre ela, a geleira começa a se deslocar. “Se não há movimento, não é geleira. É gelo estagnado”, explica Dan Fagre, do Parque Nacional das Geleiras, no estado americano de Montana. Ele trabalha ali há duas décadas como ecologista especializado em mudanças climáticas. Hoje há 25 geleiras ativas no parque, mas eram 150 um século atrás. Muitas desapareceram antes mesmo de serem registradas em um mapa. Sabemos que existiram por causa de suas morenas – os montes de entulho que carregam ao deslizar para níveis mais baixos na época em que ainda estavam vivas e ativas.

Elas dominavam. Vinte mil anos atrás, a Suíça era um mar de gelo. Apenas os cumes dos Alpes se destacavam como ilhas rochosas. No século 19, os resquícios dessa Era Glacial ainda se manifestavam, no final do que hoje chamamos de Pequena Era Glacial. Um daguerreótipo de 1849 mostra a geleira Rhône estendendo-se por mais de 500 metros abaixo do nível atual. Ela caía por uma escarpa íngreme e avançava pelo leito do vale, com a altura de um prédio de vários andares.

Geleira Rhône, Suiça 2012: Um rio de gelo seca nos Alpes. No último século, esta geleira majestosa, famosa como origem do rio Rhône, teve o comprimento reduzido em cerca de 1,5 mil metros.

 A ousadia de se aproximar desses monstros durante a Pequena Era Glacial foi o que permitiu aos cientistas suíços constatar – com base nas morenas e em outros resquícios no alto das montanhas – a ocorrência das grandes eras glaciais. Foi assim que descobrimos que o clima do planeta pode mudar de maneira drástica. Se hoje não fôssemos nós os responsáveis por tais mudanças, se a natureza ainda estivesse no comando, estaríamos condenados a enfrentar outra era glacial daqui a um ou dois milênios. Por outro lado, se queimarmos, até o fim das reservas, o carvão, petróleo e gás que restam no subsolo, vamos provocar o derretimento de todo o gelo que há na Terra. Este é o eloquente recado das geleiras: o de que estamos diante de uma encruzilhada crucial.

As geleiras resistem. À medida que o mundo fica mais quente, elas buscam o equilíbrio: a altitude e a massa precisam ser de tal ordem que a neve acrescentada seja equivalente ao gelo derretido. O clima é local, e o esforço, individual. Por isso, algumas geleiras estão aumentando – mas nenhuma delas está nos Alpes. Metade do gelo dessa cordilheira derreteu no último século, um volume de água suficiente para encher todos os lagos da Suíça. De 80 a 90% do que restou, segundo previsão de Huss, terá desaparecido até 2100.

A geleira Rhône já recuou para o alto da montanha, não podendo mais ser vista do vale. Agora termina bem acima do Hotel Belvedere. Para vê-la no inverno, quando está isolada e não há como transitar pela estrada até o hotel, é preciso vestir as botas de neve e escalar a montanha.

O parque das Geleiras continuará belo sem as geleiras, diz Fagre. Mas não será o mesmo. O mesmo vale para a Suíça, segundo Huss, que conclui: “O que mais dói é, no fim do verão, ver toda aquela neve derretida. Dói de verdade”.

Geleira Stein, Suiça 2006

Geleira Stein, Suiça 2012: Seis anos depois, a diferença é notável no formato da antiga geleira Stein. Se continuar a tendência de verões mais quentes e secos nessas grandes altitudes, muitas geleiras alpinas podem perder até 75% do seu volume até o final do século ou mesmo desaparecer por completo, colocando em risco o suprimento de água na região.

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs

Fórum da ONU debate planos para o desenvolvimento sustentável global pós-2015
Em: 1/07/2014
Por: ONU BR


Enquanto os países de todo o mundo concentram seus últimos esforços para cumprir as medidas antipobreza estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs) antes de seu prazo final, em dezembro de 2015, um novo fórum das Nações Unidas para auxiliar a criação de uma nova agenda global de desenvolvimento sustentável começou nesta segunda-feira (30).

“Estamos nos preparando para a reta final dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, afirmou o presidente do Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC), Martin Sajdik, durante o primeiro encontro do Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável – realizado sob a tutela do Conselho.

Durante 10 dias, o fórum reunirá representantes de Estado, membros da ONU, grupos da sociedade civil, fundações e figuras-chave do setor privado para refletir sobre os avanços da agenda de desenvolvimento pós-2015 e discutir sobre como proceder a partir do fim dos ODMs.

“Um fórum sólido significa um progresso mais veloz rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, concluiu Sajdik, mencionando que o evento deve acelerar o movimento político rumo a sociedades inclusivas, igualitárias, prósperas e sem pobreza e a um futuro melhor para todos.

3ª Ecofalante SP

3ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental acontece em março
Edição 2014 traz mais de 60 filmes e premiará pela primeira vez as melhores produções latinoamericanas
Em: 21/2/2014
Por: Envolverde


De 20 a 27 de março de 2014 os paulistanos poderão conferir longas, médias e curtas metragens focados na temática ambiental, oriundos de mais de 30 países, grande parte deles inéditos no Brasil.



Os filmes, classificados nas temáticas cidades, campo, economia, energia e povos e lugares, abordam questões como energia nuclear; o uso de animais como cobaias; organismos geneticamente modificados; urbanismo e a vida nas grandes cidades; extração de recursos naturais por grandes corporações e suas consequências para o meio ambiente e para comunidades; localidades remotas e a dificuldade cada vez mais premente de manter tradições junto às novas gerações que querem ganhar o mundo e frente aos dilemas impostos pelas transformações do meio ambiente.

"A Mostra entra em sua terceira edição se consolidando em São Paulo como espaço para conferir produções de várias partes do mundo que marcam presença inclusive em grandes festivais de cinema. Estes filmes, inéditos em sua maioria no Brasil, não entram em circuito depois, salvo algumas exceções. É uma oportunidade única de assistir a estas produções. É também um espaço para promover o debate e a reflexão sobre questões do nosso dia a dia", diz Chico Guariba, diretor da 3ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental.


Os filmes serão exibidos em sete salas do circuito de cinema da cidade: Reserva Cultural, Cine Livraria Cultura, Museu da Imagem e do Som (MIS), Cine Olido, Centro Cultural São Paulo, Cinusp Maria Antônia e Matilha Cultural. Além das exibições dos filmes, a Mostra promoverá debates com vários realizadores de diferentes nacionalidades. Toda a programação é gratuita.

Resíduos rentáveis

Tomara que os empresários enxerguem isso como uma ferramenta para atingir metas de desenvolvimento sustentável para o futuro.
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Tratamento adequado de resíduos pode ser verdadeira ‘mina de ouro’, mostra estudo da ONU.
Em: 9/10/13
Por: Redação da ONU Brasil

Cerca de 3,5 bilhões de pessoas, metade da população mundial, não dispõem de serviços cruciais de gestão de resíduos, o que significa um prejuízo significativo para o meio ambiente, a saúde e as economias, alertou as Nações Unidas na segunda-feira (7). A ONU também ressaltou que a reciclagem e o tratamento adequado do lixo podem ser, literalmente, uma mina de ouro.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) chamou de “impressionante” os números divulgados no relatório “Diretrizes para Estratégias Nacionais de Gestão de Resíduos: Dos Desafios às Oportunidades”, lançado em parceria com Instituto das Nações Unidas para Formação e Pesquisa (UNITAR).

O estudo mostra que uma tonelada de lixo eletrônico reciclado poderia render o equivalente entre cinco e 15 toneladas de ouro e afirma que a gestão de resíduos não é apenas um desafio, mas “uma oportunidade inexplorada”.

Além do potencial de ouro que pode ser extraído de uma tonelada de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (e-waste), a pesquisa observa que a quantidade de cobre, alumínio e metais raros retirados do material reciclado excederia muitas vezes a quantidade encontrada naturalmente.

Outros benefícios incluem a redução da emissão de dióxido de carbono e dióxido de enxofre para a atmosfera, aumento na geração de emprego e redução do desperdício de alimentos e poluição do ar.

No geral, um número estimado de 1,3 bilhão de toneladas de resíduos sólidos são coletados em todo o mundo, uma quantidade que deverá aumentar para 2,2 bilhões de toneladas até 2025. Além disso, a degradação da fração orgânica dos resíduos sólidos contribui com cerca de 5% dos gases de efeito estufa emitidos no mundo.

Ilusão no jornais - é preciso se informar.

Fonte de ilusão
Greenpeace publica anúncio-paródia em resposta a publicidade da Fiesp que exalta hidrelétricas com reservatórios como solução para os problemas energéticos do país
Em: 04/08/13
Por: Greenpeace Brasil / Notícias



No dia 23 de julho, uma ilusão foi publicada em três páginas de um grande jornal paulista.

Sob o título de “Hidrelétrica com reservatório”, os anúncios publicitários da Fiesp defendiam essa fonte como a grande saída para geração de energia elétrica no país. Os argumentos usados? Ela é a mais limpa, mais barata e mais segura para a matriz elétrica brasileira.

Depois, o Greenpeace publicou uma paródia na página A16 do mesmo jornal, mostrando que a realidade não é bem assim. Além de não contabilizar o custo real para as pessoas, a biodiversidade e o clima, a conta da Fiesp não considera que, quando há incentivo, outras fontes ficam igualmente competitivas. É o caso da energia eólica, que ficou muito mais barata nos últimos anos, equiparando seus custos aos das barragens.

“Reconhecemos a importância das hidrelétricas com reservatório que já foram construídas, mas antes de voltar a pensar nelas, o Brasil pode e deve investir em outras fontes renováveis, diversificando a nossa matriz energética e gerando menos impactos socioambientais. Essa é a verdadeira solução para garantirmos energia constante, segura e afastarmos o risco de apagões no país”, argumenta Ricardo Baitelo, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace.

Confira o anúncio-paródia do Greenpeace em resposta à publicidade da Fiesp:

Casas sustentáveis

Certificar uma obra antes mesmo dela ser iniciada, isso sim é ser sustentável 100%. Saiba como!
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Número de residências certificadas no Brasil cresce mais de 1500%
Em: 22/07/13
Por: EcoD


Encontrar residências ecologicamente corretas no Brasil não é tão comum como, por exemplo, nos Estados Unidos. Mas um levantamento feito pelo Processo Alta Qualidade Ambiental (Aqua) – considerado um dos principais selos de certificação sustentável no Brasil – aponta que o número de edificações habitacionais certificadas cresceu mais de 15 vezes nos últimos dois anos.

Dados da certificadora revelam que, em 2011, havia apenas três empreendimentos brasileiros certificados. No ano seguinte, o número pulou para 11, e esse ano de 2013 já chegou a 46, caracterizando um aumento de mais de 1500%.

Em 2014 a tendência é que o número de edificações habitacionais e casas certificadas no país cresça ainda mais. Isso porque, assim como a Aqua, o selo Leed também passará a certificar as residências. Segundo a coordenadora técnica da GBC Brasil, Maria Carolina Fujihara, até dezembro de 2013, nove casas selecionadas pela entidade (de um total de 30 inscritas), vão participar do projeto piloto do Leed – posteriormente será lançado o referencial para qualquer habitação que queira se certificar.


Como certificar uma residência com a Aqua

Quem tem interesse em ter uma casa certificada precisa entrar em contato com a Aqua antes mesmo do desenvolvimento do projeto, como explica Felipe Queiroz Coelho, auditor da entidade. “Uma casa não pode ser certificada durante a obra, afinal de contas, é insustentável ter que mudar a estrutura da edificação no meio do caminho”.

O auditor lembra que uma construção sustentável não se resume apenas ao canteiro de obra e ao produto final. “Tudo é definido antes mesmo do projeto”, pontuou. Por isso, para conseguir a certificação, a Aqua dividiu o processo em três fases. A primeira é a “se programando”, depois tem a “fase concepção” e por último a “fase realização”.

Em todas elas são feitas auditorias e são emitidos os certificados parciais. Para conseguir a certificação final é preciso passar em todas as três fases. Sendo assim, dentro de, no máximo 30 dias, a casa já está certificada.

Quando o assunto é custo, Queiroz explica que o mesmo ainda é considerado relativamente alto quando se leva em conta o valor final de uma casa, e esse talvez seja o principal impasse na hora de certificar. Em casos de grandes empreendimentos comerciais, o custo é praticamente o mesmo, mas não se mostra tão elevado já que essas construções costumam gastar muito dinheiro.

Em uma residência de até 1500 m², os interessados terão que desembolsar mais de 21 mil reais. Esse preço pode ser diluído ao longo da construção e parcelado em até quatro vezes.

Ar poluído mata muitos

Fora o cigarro dos outros que você é quase obrigado a inalar...
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Poluição do ar mata mais de 2 milhões de pessoas por ano
Quase imperceptíveis a olho nu, as partículas ultrafinas chamadas de PM2,5 e o ozônio são as maiores ameaças à saúde e matam por ano uma população equivalente à de Fortaleza
Em: 16/07/13
Por: Vanessa Barbosa para a Revista Exame / Saúde.


A poluição do ar nas grandes cidades tem alcançado níveis nada seguros. Por ano, em todo o mundo, mais de 2 milhões de pessoas morrem em decorrência da poluição atmosférica, segundo um estudo publicado no periódico científico Environmental Research Letters.

Os efeitos sobre a saúde são devastadores e o perigo nem sempre é visível. Entre as ameaças em suspensão no ar estão partículas ultrafinas, conhecidas como PM2,5. Medindo apenas 0,0025mm, elas resultam da combustão incompleta de combustíveis fósseis utilizados pelos veículos automotores e formam, por exemplo, a fuligem preta em paredes de túneis e latarias de carros.

Imperceptível a olho nu, o material particulado não encontra barreiras físicas: afeta o pulmão e pode causar asmas, bronquite, alergias e outras graves doenças cardiorrespiratórias. De acordo com o estudo, a cada ano, cerca de 2,1 milhões de pessoas morrem por complicações relacionadas a esse tipo de poluição.

O que os olhos não vêem...

Ozônio é outro poluente que preocupa. Associado a pelo menos 400 mil mortes por ano, ele não é emitido diretamente no ar, mas resultado de uma reação química, na presença da luz solar, envolvendo substâncias como o dióxido de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis, como os hidrocarbonetos, poluentes liberados principalmente por automóveis.

Em contato com o organismo humano, o ozônio reage principalmente com a mucosa que reveste as vias respiratórias, oxidando-as. Ele altera essa proteção, diminuindo nossas defesas contra infecções. Como consequência, podem ocorrer infecções na região, agravamento de crises de asmas, rinites, sinusites, amidalites e bronquites.

Pior, a associação com pequenas partículas, como a fuligem liberada pelo escapamento dos carros, tem efeito maior do que cada poluente isolado e pode levar a mortalidade precoce por infarto do miocárdio e crises de hipertensão.

O estudo também avaliou o papel da mudança climática na poluição do ar. Segundo os cientistas, as mudanças no clima podem sim afetar a qualidade do ar em muitos aspectos.

Por exemplo, a precipitação pode determinar quando os poluentes se acumulam, enquanto a elevação das temperaturas pode aumentar as emissões de compostos que reagem na atmosfera formando o ozônio e material particulado fino. No entanto, ressalta o estudo, a principal causa da poluição atmosférica continua sendo os humanos.

Noruega compra lixo

Noruega compra lixo de outros países para produzir energia elétrica
Em: 21/06/13
Por: Consciência Ampla

 
Um mês após anunciar ao mundo sua proposta de importar lixo de outros países para produzir eletricidade - e surpreender muita gente -, a Noruega iniciou a atividade. A capital do país, Oslo, já está recebendo resíduos da Irlanda, Suécia e Inglaterra.

Os países estão enviando para a cidade norueguesa lixo doméstico, industrial e, até mesmo, hospitalar. A decisão de receber os resíduos foi tomada pelo governo devido a grande capacidade das usinas incineradoras da região, que atualmente não é atendida. A população da Noruega produz cerca de 136 milhões de toneladas de lixo por ano, enquanto as usinas conseguiriam queimar mais de 635 milhões de toneladas no mesmo período.

Os resíduos que chegam à capital, assim como os que são produzidos pela própria população, são enviados para as usinas incineradoras e transformados em eletricidade. Atualmente, a queima de lixo consegue atender a demanda energética de metade da cidade de Oslo, diminuindo o uso de combustíveis fósseis na região.

Comunicação e Redação sobre Sustentabilidade

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Reciclar é preciso

Artigo muito interessante que divido agora com vcs. 
Folheto disponível no portal do MMA - Ministério do Meio Ambiente dá dicas de como tratar o lixo.
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Pense antes de jogar fora
Em: 06/05/13
Por: Aída Carla de Araújo, do MMA
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No Brasil, cada habitante gera em média 1,1 kg de resíduos por dia. O que fazer com ele? Pensando em conscientizar a população, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) elaborou folheto chamando a atenção para o princípio dos 3R (reduzir, reutilizar e reciclar). Trata-se de um conjunto de atitudes relacionadas aos hábitos de consumo que ajudam a poupar os recursos naturais, gerar menos resíduos e minimizar seu impacto sobre o meio ambiente, além de promover a geração de trabalho e renda.

“Foi um trabalho de equipe.Tentamos resumir ao máximo o número de informações que iríamos disponibilizar naquela pequena publicação. Fomos desde a rota do lixo até a coleta seletiva”, afirma o gerente do Departamento de Ambiente Urbano do MMA, Saburo Takahashi.

Segundo o folheto, os 3Rs também são objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que prevê a extinção dos lixões até 2014. A Lei 12.305/2010, regulamenta a questão, abre caminho para que a população brasileira possa se desenvolver ainda mais e conseguir superar grandes desafios como os problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.

Recomendações

Para atingir esses objetivos, bastam atitudes simples que podem ser adotadas no dia a dia da população. Tais como:
• Adquirir sempre produtos mais duráveis
• Procurar aqueles que utilizem menos embalagens
• Evitar sacos plásticos
• Comprar o suficiente para o consumo
• Aproveitar tudo o que puder dos alimentos
• Colocar no prato só o que for comer
• Reformar e conservar objetos.

De acordo com a PNRS, a reutilização é o aproveitamento de resíduos sólidos antes da sua transformação biológica, física ou físico-química. Isso significa utilizar frente e verso do papel, usar cartuchos de impressora recarregáveis, reaproveitar vidros de geleia, maionese e outros alimentos, doar materiais como roupas e objetos para instituições. E, por fim, a reciclagem que trata do processo de transformação dos resíduos sólidos em insumos e novos produtos.

Para se ter uma ideia, no Brasil, 13% dos resíduos sólidos urbanos passam pelos processos de reciclagem, inclusive por compostagem. Atualmente são reciclados papel de escritório (28%); papel ondulado (70%); plásticos (19%); latas de alumínio (98%); latas de aço (49%); vidro (47%); pneus (92%); embalagens longa vida (25%); resíduo sólido orgânico urbano (4% por compostagem) e garrafas PET (56%).

A PNRS estimula os municípios a adotar a coleta seletiva e destaca que os municípios devem priorizar a participação dos catadores de materiais recicláveis e as ações de educação ambiental. Com isso, é possível aumentar o índice de coleta seletiva e de reciclagem, e reduzir a quantidade de resíduos despejados nos aterros sanitários.

* Publicado originalmente no site MMA.
Fonte: Envolverde

E o tomate, minha gente!

E por falar em tomate...
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Quatro alternativas sustentáveis para driblar os altos preços do tomate
Em: 10/4/2013
Por: Redação do CicloVivo, com informações do G1.


A maioria das pessoas que cozinham em casa e apostam em uma alimentação mais saudável perceberam que os preços do tomate dispararam. O alto custo da mercadoria virou até piada na internet. Conheça maneiras sustentáveis para substituir este alimento.

De acordo com especialistas, a alta do preço é justificada pelos eventos climáticos, que determinaram a baixa produtividade nas lavouras. Assim, quanto menor a colheita, maior o preço de venda – e, atualmente, até o quilo do tomate italiano tem sido encontrado com preços menores do que os cultivados nas terras brasileiras.

Para não perder os benefícios que o fruto do tomateiro nos oferece, veja abaixo maneiras sustentáveis e saudáveis de substituí-lo na cozinha:


Plante em casa
Se a justificativa para os altos preços é a baixa produtividade na zona rural, aproveite para plantar tomate na sua própria casa – ele pode ser cultivado a partir de uma muda, ou, então, com as sementes que carrega em sua polpa. O tomate mais comum é conhecido como coração de boi, que se adapta facilmente em vários lugares, inclusive dentro de casa. Para dar frutos, a planta demora de 60 a 90 dias, e, como o nome da espécie diz, o tomate é grande.


Coma melancia na sobremesa
Abuse das frutas vermelhas, que contêm licopeno, substância que possui ação antioxidante, capaz de prevenir o envelhecimento da pele e vários tipos de câncer. Consumindo menos tomate, aproveite a sobremesa para comer melancia, mamão e caqui. No prato, aposte no pimentão vermelho, na salsa e no aspargo, já que estes alimentos também têm alta concentração de licopeno.


Faça um ketchup de goiaba
A versão sustentável do ketchup é produzida com goiaba. Para começar, tire as cascas da fruta, jogue as sementes no lixo e pique a goiaba em cubinhos dentro de uma panela, sem óleo ou azeite. Adicione um dente de alho, uma cebola fatiada e meio copo de suco de laranja. Refogue a mistura por três minutos – assim, o calor da panela vai potencializar a ação do licopeno no organismo.
Passados os três minutos, adicione três colheres de sopa de shoyu, duas colheres de sopa de extrato de tomate, sal, pimenta e folha de louro a gosto, apenas para temperar. Cozinhe, sempre mexendo a mistura, durante 25 minutos.
Depois deste tempo, coloque um sachê de adoçante em pó e bata a mistura no liquidificador, até que atinja o mesmo ponto de um ketchup tradicional.


Evite os enlatados e use a criatividade para preparar molhos
Em vez de consumir a versão enlatada, que em nada colabora para a saúde e para o meio ambiente, use a criatividade para substituir o tradicional molho de tomate que acompanha massas, carnes e tantos outros pratos. Uma boa sugestão é preparar cremes com as frutas de sabor agridoce, ou de polpa cremosa, como o mamão.

Hora do Planeta

Não podemos esquecer!!!


Por você, pelas pessoas, pelo planeta!

O buraco tá menor

Buraco na Camada de Ozônio é o menor em 20 anos
Por: Consciência Ampla


Boa notícia: de acordo com a Agência Americana Oceanográfica e Atmosférica (NOAA), em 2012, o buraco na camada de ozônio esteve menor do que nos últimos 20 anos – a superfície média foi de 17,9 milhões de km².  Em duas décadas, o maior buraco já registrado foi em 2000, com 29,9 milhões de km².

Os cientistas afirmam que o buraco na camada de Ozônio, que filtra os raios ultravioletas do Sol, começou a se formar na década de 1980. E o grande agressor pode estar na sua casa: o CFC - clorofluorcarbono, substância utilizada em sistemas de refrigeração e em aerosois.

Recentemente, com a execução do Protocolo de Montreal, a produção de CFC foi praticamente reduzida a zero. Mas ele ainda está presente em geladeiras e aparelhos de ar condicionado antigos, por exemplo.


Trocando a geladeira antiga por uma novinha em folha

Para tirar o CFC na atmosfera e contribuir para a redução do consumo de energia, o Consciência Ampla Eficiente realiza Trocas de Geladeiras em residências atendidas pela Ampla.

O programa, que foi destaque na Conferência do Clima de Copenhague (COP-15), já trocou mais de 45 mil geladeiras de famílias de baixa renda. Para ser beneficiado, o candidato deve estar cadastrado na Tarifa Baixa Renda.

Eu vou se vc for!

Esse ano a campanha está muito legal.
Eu vou se vc for. E aí, vamos??
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Campanha Hora do Planeta 2013 lança desafio “Eu vou se você for”
Em: 28/2/2013
Por: Redação do Eco

Via: Envolverde

A quinta edição da campanha Hora do Planeta 2013, promovida pela organização não governamental WWF, já tem dia e hora marcados. No dia 23 de março as luzes deverão ser apagadas entre 20h30 e 21h30, como um ato simbólico de preocupação ambiental. Em 2012, cerca de sete mil cidades, de 152 países, aderiram à Hora do Planeta. Em Portugal, por exemplo, mais de 80 localidades participaram da iniciativa.

Em 2013, a ação lançada na quarta-feira, 27 de fevereiro, vem acompanhada do desafio I will if you will (Eu vou se você for), que pretende agir como uma plataforma para “indivíduos e organizações se tornarem fontes de inspiração para suas próprias comunidades por meio do compartilhamento de ações direcionadas a salvar o planeta”, afirmou o portal da iniciativa.

“Prometa que vai: nadar com um tubarão branco… ou ficar 24h sem usar luz elétrica… ou que vai saltar de para-quedas…”. O convite realizado pela WWF é destinado aos cidadãos que têm interesse em desafiar outros em prol do planeta Terra. As pessoas que quiserem participar do movimento devem gravar um vídeo prometendo fazer algo inesperado em troca de alguma ação sustentável que amigos, familiares, colegas e até mesmo desconhecidos possam colocar em prática, postar no Youtube e compartilhar com o órgão, fazendo o cadastro no site.

No Brasil, Belo Horizonte foi a primeira capital a aderir a campanha. O governo do Distrito Federal também vai assinar o termo de adesão.

Assista ao vídeo de apresentação:


Ande de Bicicleta


Aproveite os dias de verão, pratique esse hábito.

Vamos fugir...

Até elas estão desistindo... Precisamos mudar essa triste realidade.



Salve a Amazônia! Participe!

Precisamos salvar nossas florestas! 
A Amazônia estoca entre 80 e 120 bilhões de toneladas de carbono. O Brasil tornou-se o quarto maior emissor de gases de efeito estufa. Pelo menos 61% dessas emissões vêm do desmatamento.
Isso precisa parar!
 Assine pelo Desmatamento Zero: http://bit.ly/YAbSH7

Plataforma da Shell encalha no Alasca

A gigante petrolífera continua insistindo em investir na exploração de petróleo no frágil ecossistema do Ártico, ameaçando um dos mais importantes santuários do mundo. Como se não bastasse o incidente com o Noble Discoverer, plataforma que pegou fogo em novembro de 2012, e o fato de que a própria Shell assumiu não ter um plano de segurança eficaz em caso de vazamento de petróleo no polo norte, foi a vez da plataforma Kulluk encalhar na costa do Alasca.

A Kulluk estava sendo rebocada ao porto de Seattle para manutenção quando foi atingida por uma tempestade no dia 31 de dezembro. A linha de reboque foi rompida, que que fez com que a plataforma ficasse à deriva e atingisse a costa. A sonda estava sendo usada na exploração de petróleo no Mar de Beaufort.

Moradores da região estão preocupados com problemas durante a próxima temporada comercial de pesca e tradicionais eventos, disseram autoridades locais e estaduais. Outra preocupação é a vulnerabilidade de um local próximo que é importante para o povo nativo da região de Alutiiq, segundo as autoridades.

Esse é o momento para a Shell entender que explorar petróleo no Ártico é inviável.

Nós podemos ajudar o Greenpeace nessa batalha assinando e compartilhando a petição que pede a criação de um santuário internacional no polo norte que irá proteger a região. Um vazamento de óleo nesta região teria efeitos devastadores para esse sensível ecossistema, que já sofre com os efeitos do aquecimento global e redução das calotas polares. Não podemos deixar que mais uma ameaça fique pairando sobre o polo norte.









Raposa do Ártico
Símbolo da campanha polar do Greenpeace

Mudança climática deveria estar no topo das agendas governamentais

Ainda assim, com tantos relatórios sendo publicados, mesmo que incertos, muitos países ainda não acreditam e não começaram a se preparar para a elevação dos mares. Isso vai acontecer, mais cedo ou mais tarde. O ideal é estar prevenido qdo o momento chegar, para evitar maiores catástrofes e mortes.
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Nível do mar sobe 60% mais rápido do que o previsto
De acordo com novo estudo, previsão da ONU está muito abaixo da realidade e oceanos serão elevados em um metro até o fim do século
Por: AFP, para IG Último Segundo | Meio Ambiente
Em: 28/11/2012


A elevação do nível do mar provocada pelo aquecimento global tem ocorrido 60% mais rapidamente do que o estimado em 2007 pelo grupo de climatologistas da ONU, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), revelaram cientistas em um estudo que será publicado esta quarta-feira (28).

Atualmente, os mares subiram 3,2mm ao ano, em média, segundo o estudo realizado por três especialistas em clima e publicado no periódico científico Environmental Research Letters. A projeção "mais confiável" do IPCC, em 2007, baseada em dados de 2003, previa uma elevação de 2mm ao ano atualmente.

A nova cifra converge com a ideia amplamente difundida de que o mundo se encaminha para uma elevação do nível do mar de um metro até o fim do século
, declarou Grant Foster, da empresa americana Tempo Analytics, co-autor do estudo.

"Eu diria que um metro de elevação do nível do mar até o fim do século é provavelmente próximo do que se encontraria se você consultasse as pessoas mais informadas" a respeito, disse Foster.

"Em terras baixas, onde você tem um grande número de pessoas vivendo no limite de um metro do nível do mar, como Bangladesh, isto significa o desaparecimento da terra que sustenta suas vidas, e você terá centenas de milhões de refugiados climáticos, e isto pode levar a guerras por recursos e todo tipo de conflitos", acrescentou.


"Para grandes cidades costeiras, como Nova York, provavelmente o principal efeito seria o que vimos com o furacão Sandy. Toda vez que temos uma forte tempestade, você tem uma intensidade maior e isto traz um risco maior de inundações", prosseguiu.

O estudo, chefiado por Stefan Rahmstorf, do Instituto Postdam para a Pesquisa do Impacto Climático (PIK), na Alemanha, mensurou a precisão dos modelos de simulação que o IPCC utilizou em seu Quarto Relatório de Avaliação, publicado em 2007.

Este relatório alertou os governos a colocarem a mudança climática no topo de suas agendas, culminando com a fracassada Cúpula de Copenhague, em 2009, e ajudou o IPCC a conquistar o prêmio Nobel da Paz em 2008.

O novo estudo estabeleceu marcos mais elevados para a previsão do documento sobre temperatura global, destacando que havia "um consenso muito bom" do que está se observando hoje, uma tendência de aquecimento generalizada de 0,16ºC por década.

Mas destacou que a projeção do IPCC para os níveis dos mares estava muito abaixo do que os fatos têm demonstrado.A previsão do painel para o futuro - uma elevação de até 59 cm até 2010 - "pode também estar tendenciosamente baixa", alertou, uma cautela compartilhada por outros estudos publicados nos últimos anos.

Foster disse que a elevação maior do que a projetada poderia ser atribuída ao derretimento de gelo terrestre, algo que era bem desconhecido quando o IPCC publicou seu relatório e permanece obscuro até hoje.

Outro fator seria a incerteza técnica. A projeção do IPCC tinha se baseado em informações entre 1999 e 2003, e desde então tem havido mais dados, que têm ajudado a provar a precisão de radares de satélites que medem os níveis dos mares ao fazer saltar as ondas de radar sobre a superfície do mar.

O Quinto Relatório de Avaliação do IPCC será publicado em três volumes, em setembro de 2013, março e abril de 2014.

Café arábica ameaçado

Quadro triste.
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Mudanças climáticas podem extinguir o café arábica selvagem
Variedade é considerada importante para a sustentabilidade da indústria da bebida
Por: Estadão Conteúdo




As mudanças climáticas podem levar à extinção de plantas de café arábica selvagem, que são significativas para a indústria de café, até 2080, de acordo com estudo científico publicado nesta quarta-feira (7/11). O arábica selvagem, que pode ser encontrado no sul da Etiópia, partes do Sudão do Sul e em uma localidade no norte do Quênia, é a fonte genética do arábica comercial, cultivado em plantações.

A pesquisa foi conduzida por cientistas do Jardim Botânico do Reino Unido (Royal Botanic Garden, Kew) em colaboração com cientistas da Etiópia. "Esta é uma perspectiva preocupante para a bebida favorita do mundo, que também é a segunda commodity mais negociada depois do petróleo, e crucial para as economias de vários países", afirmou a entidade, em comunicado.

O arábica selvagem é considerado importante para a sustentabilidade da indústria do café devido à sua grande diversidade genética, conforme o estudo. "Os arábicas cultivados em plantações de café ao redor do mundo vêm de um limitado estoque genético. É improvável que tenham a flexibilidade necessária para lidar com a mudança climática e outras ameaças, como pragas e doenças", apontou a pesquisa.


De acordo com o chefe de pesquisa de café da entidade, Aaron Davis, a possibilidade de extinção do café arábica é "assustadora e preocupante", mas o objetivo da pesquisa não é alarmar, e sim estimular ações necessárias para evitar isso. "O pior cenário, elaborado a partir de nossas análises, é que o arábica selvagem pode ser extinto em 2080. Isso deve alertar os tomadores de decisão para a fragilidade da espécie", afirmou o chefe de ciência da informação espacial do Royal Botanic Gardens, Kew, Justin Moat.