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Vamos cuidar dos nossos mananciais!

Aprenda a Cuidar das Águas do Brasil  

Para a Agência Nacional de Águas, preservar as águas do Brasil vai muito além das torneiras. A responsabilidade de garantir o uso sustentável dos recursos hídricos é de todas as pessoas e setores da economia que utilizam as águas dos mananciais. A melhor forma de cada um cuidar deste importante recurso natural é participar de sua gestão.

Para isso, é preciso conhecer a Lei das Águas, entender o que é uma bacia hidrográfica, o que é a outorga de direito de uso, entre outras conceitos e ferramentas.

Para explicar tudo isso e em celebração à semana do Dia Mundial do Meio Ambiente, a ANA lança seis cursos gratuitos a distância e uma série de dez animações que explicam os conceitos básicos para quem quer participar da gestão das águas e exercer seu poder de cidadão.

Matricule-se em nossos cursos gratuitos em:
www.aguaegestao.com.br

Acesse os vídeos em:
www.youtube.com/anagovbr

Assista, curta e compartilhe conhecimento!

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Segue abaixo o primeiro da uma série de videos bem legais para assistir e compartilhar.



Geleiras em declínio

Matéria de 2013, mas o rítimo acelerado do degelo continua... Fica no ar o alerta.
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Gelo em colapso
As geleiras avançam ou recuam conforme o ritmo glacial. Mas agora estão desaparecendo diante dos nossos olhos
Em: 1/10/2013
Por: Rob Kunzig para National Geographic Brasil

Via: Comissão Ambiental Sul - RJ [on Facebook ]

Fiorde de gelo Ilulissat, Groenlândia 2008: O que é sólido se liquefaz enquanto o iceberg, com a altura de um prédio de 15 andares, vai sendo erodido pelas águas quentes do Atlântico Norte.
Jökulsárlón, Islândia 2009: Condenado a derreter, um bloco de 360 quilos de gelo reluz ao luar em uma praia da Islândia. O gelo emergiu em uma laguna formada pelo recuo de uma geleira. Balog chama tais fragmentos de “diamantes de gelo”, enxergando beleza na tragédia do fim das geleiras.
 As geleiras são animais selvagens. Na época anterior à Revolução Industrial, nós as temíamos tanto quanto os lobos – com a diferença de que as geleiras devoravam vilarejos inteiros. Até o final do século 19, elas viraram atrações turísticas: na Suíça, era possível se aventurar pelas entranhas da geleira Rhône através de um túnel escavado todos os verões junto ao Hotel Belvedere. Nessa mesma época, também havíamos começado a construir um mundo no qual talvez um dia não exista mais lugar para as geleiras – ainda que, por enquanto, elas resistam.

As geleiras respiram. A neve se acumula até se transformar em gelo nas altitudes mais elevadas e derrete na base da geleira. “Ela inspira no inverno e expira no verão”, diz Matthias Huss, jovem glaciologista da Universidade de Friburgo, na Suíça.

Geleira Bridge, Colúmbia Britânica 2009

Geleira Bridge, Colúmbia Britânica 2012: Recuando cerca de 1 metro e meio por dia durante a época do degelo, a geleira Bridge, que se estende por quase 17 quilômetros na Cordilheira Litorânea da Colúmbia Britânica, sofre o impacto duplo da diminuição das nevascas no inverno e das temperaturas mais altas no verão. Com o encolhimento da geleira, só aumenta o lago a seus pés.

Elas se movimentam. Quando uma quantidade suficiente de gelo se acumula sobre ela, a geleira começa a se deslocar. “Se não há movimento, não é geleira. É gelo estagnado”, explica Dan Fagre, do Parque Nacional das Geleiras, no estado americano de Montana. Ele trabalha ali há duas décadas como ecologista especializado em mudanças climáticas. Hoje há 25 geleiras ativas no parque, mas eram 150 um século atrás. Muitas desapareceram antes mesmo de serem registradas em um mapa. Sabemos que existiram por causa de suas morenas – os montes de entulho que carregam ao deslizar para níveis mais baixos na época em que ainda estavam vivas e ativas.

Elas dominavam. Vinte mil anos atrás, a Suíça era um mar de gelo. Apenas os cumes dos Alpes se destacavam como ilhas rochosas. No século 19, os resquícios dessa Era Glacial ainda se manifestavam, no final do que hoje chamamos de Pequena Era Glacial. Um daguerreótipo de 1849 mostra a geleira Rhône estendendo-se por mais de 500 metros abaixo do nível atual. Ela caía por uma escarpa íngreme e avançava pelo leito do vale, com a altura de um prédio de vários andares.

Geleira Rhône, Suiça 2012: Um rio de gelo seca nos Alpes. No último século, esta geleira majestosa, famosa como origem do rio Rhône, teve o comprimento reduzido em cerca de 1,5 mil metros.

 A ousadia de se aproximar desses monstros durante a Pequena Era Glacial foi o que permitiu aos cientistas suíços constatar – com base nas morenas e em outros resquícios no alto das montanhas – a ocorrência das grandes eras glaciais. Foi assim que descobrimos que o clima do planeta pode mudar de maneira drástica. Se hoje não fôssemos nós os responsáveis por tais mudanças, se a natureza ainda estivesse no comando, estaríamos condenados a enfrentar outra era glacial daqui a um ou dois milênios. Por outro lado, se queimarmos, até o fim das reservas, o carvão, petróleo e gás que restam no subsolo, vamos provocar o derretimento de todo o gelo que há na Terra. Este é o eloquente recado das geleiras: o de que estamos diante de uma encruzilhada crucial.

As geleiras resistem. À medida que o mundo fica mais quente, elas buscam o equilíbrio: a altitude e a massa precisam ser de tal ordem que a neve acrescentada seja equivalente ao gelo derretido. O clima é local, e o esforço, individual. Por isso, algumas geleiras estão aumentando – mas nenhuma delas está nos Alpes. Metade do gelo dessa cordilheira derreteu no último século, um volume de água suficiente para encher todos os lagos da Suíça. De 80 a 90% do que restou, segundo previsão de Huss, terá desaparecido até 2100.

A geleira Rhône já recuou para o alto da montanha, não podendo mais ser vista do vale. Agora termina bem acima do Hotel Belvedere. Para vê-la no inverno, quando está isolada e não há como transitar pela estrada até o hotel, é preciso vestir as botas de neve e escalar a montanha.

O parque das Geleiras continuará belo sem as geleiras, diz Fagre. Mas não será o mesmo. O mesmo vale para a Suíça, segundo Huss, que conclui: “O que mais dói é, no fim do verão, ver toda aquela neve derretida. Dói de verdade”.

Geleira Stein, Suiça 2006

Geleira Stein, Suiça 2012: Seis anos depois, a diferença é notável no formato da antiga geleira Stein. Se continuar a tendência de verões mais quentes e secos nessas grandes altitudes, muitas geleiras alpinas podem perder até 75% do seu volume até o final do século ou mesmo desaparecer por completo, colocando em risco o suprimento de água na região.

Manifesto de cientistas em defesa de áreas costeiras e oceânicas

Manifesto de Cientistas em defesa de nossas áreas costeiras e oceânicas
Professores e pesquisadores se unem em Manifesto de cientistas em defesa de ações para proteção de nossas áreas costeiras e oceânicas
Em: 2/07/2014
Por: João Lara Mesquita para Mar Sem Fim



O Mar Sem Fim já ressaltou em diversas matérias que apenas 1,5%  do espaço marítimo no Brasil está protegido através de Unidades de Conservação. Apenas 1,5%!!!! Desde que Dilma Roussef assumiu, lamentavelmente, não criou nenhuma nova UC nem marítima, nem terrestre.

Diante de tal cenário, professores e cientistas decidiram se unir em uma petição pública para reivindicar melhor e mais preservação dos nossos ambientes costeiros e marinhos. Entre os tópicos do MANIFESTO DE CIENTISTAS EM DEFESA DA PRIORIDADE DE AÇÕES PARA REGIÃO COSTEIRA E OCEÂNICA NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO MMA 2014-2022 estão:

Inclusão expressa dos ambientes costeiros e marinhos no texto atual do Planejamento Estratégico 2014-2022 do Ministério do Meio Ambiente – http://www.mma.gov.br/governanca-ambiental/gestão-estratégica/planejamento-estratégico -  considerando sua importância para a seleção de prioridades na agenda federal e dos estados da união, a exemplo do que está expresso no documento “O Futuro que Queremos” (Declaração Final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – RIO + 20).

Garantia de proteção efetiva do Mapa de Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade (APCBio), assumindo expressamente nossos compromissos internacionais de preservação de nosso litoral.

Realização de Avaliações Ambientais Estratégicas (AAE) ou Avaliações Ambientais Integradas (AAI) nas áreas destinadas à exploração de óleo e gás, assim como naquelas com previsão de instalação de portos e petroquímicas, por intermédio do Ministério do Meio Ambiente, anteriormente ao planejamento da venda ou licitação destas, reavaliando-se os projetos que não possuam este instrumento fundamental, à luz do conhecimento científico, da legislação ambiental brasileira e dos direitos humanos.

Implementação e avaliação continuada do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC), através de seus programas e projetos, como Projeto Orla, e da articulação com outros grupos de interesse no Grupo de Integração do Gerenciamento Costeiro (GI-GERCO), fundamental para o planejamento da ocupação costeira e dos impactos dela decorrentes.

Implementação e consolidação de Áreas Marinhas Protegidas e consequente implementação de uma rede de Unidades de Conservação, que representem todos os biomas presentes na região costeira e marinha, com especial destaque para os montes submarinos submersos, atualmente negligenciados e que frequentemente são alvo do interesse econômico e estão sob a influência de áreas de exploração de óleo e gás.

Fomento à busca do uso sustentável dos recursos biológicos e minerais presentes na região costeira e marinha, com expresso incentivo para formas renováveis de fontes de energia, alimento e renda, dentro da perspectiva da economia azul.

Apoio expresso aos projetos em andamento ou que demandam renovação, como os PROTAXs, PELDs, INCTs e SISBIOTAs vinculados ao ambiente marinho.

Inclusão na agenda do Ministério um processo que leve à valorização expressa da região costeira e marinha, garantindo a manutenção das populações caiçaras ou tradicionais destes ambientes, sua cultura e seus direitos, todos estes itens assegurados pela Constituição Federal do Brasil.

Se você, assim como o Mar Sem Fim, se preocupa com nosso ambiente marinho, ajude-nos a elevar o Brasil como exemplo de proteção e preservação de áreas costeiras, divulgue essa matéria e informações!

Transposição do Rio Paraíba do Sul

Falta conhecimento e cuidados dos gestores públicos, a transposição pode acarretar falta d'água e diminuição de nossa única fonte de água -  o Rio Paraíba do Sul.
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Maioria da população do estado do Rio apoia dividir água do Paraíba com São Paulo
Por: Jornal O Dia
Em: 23/06/14

Via: Jornal Folha do Aço





















 A disputa entre Rio e São Paulo pelas águas do Rio Paraíba do Sul provocou um conflito hídrico entre os dois estados, ainda sem solução à vista. No entanto, se depender de parte da população fluminense, os paulistas poderão bombear água do rio para socorrer seus reservatórios. Quase metade (48%) dos 870 entrevistados pelo Instituto Gerp, a pedido do DIA, entre os dias 23 a 29 de maio, concorda com a medida desde que não prejudique o abastecimento no Estado do Rio.

“Se for feito com planejamento e não afetar o serviço, não vejo problemas”, aprova o analista de marketing Rômulo Medina, de 24 anos, que, embora seja solidário ao estado vizinho, já sofre com a falta d’água em Nilópolis, na Baixada Fluminense. O apoio, contudo, enfrenta resistência de 37% dos moradores ouvidos. “Sou contra. Cada um com a sua água”, desaprova a moradora da Tijuca Ana Lúcia Leite de Melo, de 49.

Na opinião do diretor do Instituto Ecológico Aqualung Marcelo Szpilman, a preocupação com o desabastecimento é real. “A ameaça existe, mas é menor no Rio do que em São Paulo”, diz o biólogo marinho, que atribui a crise à devastação da natureza provocada, entre outras razões, pela favelização.

“Os mananciais de captação de água estão com suas capacidades reduzidas, pois os rios estão assoreados”, explica. Para Szpilman, a solução está na mudança de velhos hábitos. “A água tem que ser racionada. No Rio, os porteiros lavam a calçada com mangueira e o morador do condomínio desperdiça porque não percebe o custo da água”, ressalta.

 A pesquisa apontou que a maioria dos entrevistados (85%) se diz preocupada em economizar água no dia a dia, porém, são os mais velhos os mais conscientes em relação ao desperdício.

 “Toda vez que abro a torneira, 
penso na situação de São Paulo. 
Tomo banho em cinco minutos 
e uso a máquina de lavar 
uma vez por semana”

conta o taxista Francisco José Siepierski.

A pesquisa revelou também que 65% das pessoas fecham o chuveiro enquanto ensaboam o corpo ou lavam os cabelos, da mesma forma que fecham a torneira enquanto escova os dentes (74% dos entrevistados). “Se cada um fizer um pouquinho, não vai faltar água”, ensina a cuidadora de idosos Ana Lúcia, que cultiva bons hábitos dentro e fora de casa. “Não deixo nada pingando, fecho a torneira, enquanto lavo a louça, limpo a calçada reutilizando a água do enxágue da máquina de lavar e, se tiver vazamento na rua, tento achar o responsável”, dá o exemplo.


Tubarões: agressores ou vítimas?

Bradnee Chambers, da Convenção das Nações Unidas, alerta para o que acontece quando as pessoas invadem território de animais perigosos.
Cenas tristas, mas bem reais.
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TERRAMÉRICA – Agressores ou vítimas?
Os encontros mortais de humanos e tubarões são muito piores para estes últimos, afirma neste artigo o secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas sobre a Conservação das Espécies Migratórias de Animais Silvestres.
Em: 09/9/2013
Por Bradnee Chambers*

Bonn, Alemanha, 9 de setembro de 2013 (Terramérica) - Os ataques mortais de tubarões em águas da ilha Reunião reavivar os argumentos para que seja autorizada a caça destes animais. Porém, entre eles e os seres humanos qual é o predador e qual é a presa? Quais lições devemos aprender com os que se aventuram em lugares onde se expõem aos perigos da vida silvestre?

A ilha francesa de Reunião, no Oceano Índico, parece ser um idílico paraíso tropical para seus 800 mil habitantes. Porém, as aparências enganam. Mais rica do que seus vizinhos, Reunião tem quase a metade do produto interno bruto por pessoa da França. A produção de açúcar dominou por muito tempo a economia local, mas o florescente setor turístico atrai 400 mil visitantes por ano.

O paraíso tropical foi sacudido por cinco encontros mortais com tubarões desde 2011. No mais recente, em 15 de julho, um tubarão-touro matou uma adolescente francesa. As autoridades, então, proibiram nadar e praticar surf, exceto em algumas das lagoas formadas pelos recifes da ilha, e autorizaram a matança de 90 tubarões-touro e tubarões-tigre.

Tubarão Tigre
Os incidentes trágicos, embora raros, se convertem em manchetes da imprensa. Mas os acidentes ocorrem quando as pessoas entram no habitat de animais perigosos que são capazes de se defender e estão prontos para fazer isso.

Coloquemos em perspectiva os ataques fatais de tubarões que ocorrem anualmente no mundo, e que giram em torno de 10 a 15. No mesmo período, 50 pessoas morrem em contato com medusas, e as doenças transmitidas por mosquitos matam 800 mil. A Austrália, que lidera a lista internacional de ataques de tubarões, alerta sua população para considerar o oceano como se fosse o desértico e inóspito interior do país e desenvolveu códigos de boas práticas.

Das mil espécies existentes, o grande tubarão branco (Carcharodon carcharia), o tigre (Galeocerdo cuvier) e o cabeça-chata (Carcharhinus leucas) são as três às quais é atribuída a maioria dos ataques a humanos. O tubarão-cabeça-chata, às vezes mencionado erroneamente em espanhol como tubarão-touro, é conhecido por sua ferocidade para defender seu território e frequenta águas rasas e turvas. O tubarão-baleia (Rhincodon typus) e o tubarão-peregrino (Cetorhinus maximus), enormes e de aspecto impactante, são gigantes tranquilos que se alimentam de plâncton.


A Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) classifica 17% das espécies como ameaçadas, o que leva à seguinte conclusão sobre as interações entre humanos e tubarões: é muito mais provável que estes últimos sejam os mais prejudicados. No começo deste ano foi informado que a caça anual de tubarões, de pescas específicas e capturas incidentais, passou dos cem milhões de exemplares.

A barbatana do tubarão é usada para preparar uma sopa considerada um manjar na Ásia, tanto que é servida em banquetes de casamentos e em outras ocasiões especiais. Houve reações indignadas quando se soube que os corpos mutilados dos tubarões vivos são jogados de volta ao mar para agonizarem. Muitos governos e a União Europeia responderam proibindo a amputação das barbatanas e obrigando a desembarcar os tubarões inteiros no porto.

Os incidentes de Reunião também se devem a fatores locais. A pesca excessiva reduziu as presas naturais dos tubarões, obrigando-os a se deslocarem para a costa em busca de alimento, o que aumenta a probabilidade de se encontrarem com seres humanos. A ciguatera, uma toxina marinha cuja ingestão com os alimentos envenena as pessoas, acumula-se nos tubarões enquanto “predadores superiores”, o que interrompeu abruptamente a pesca destes animais. As pesquisas sobre este assunto são mais uma justificativa de defesa da matança destes peixes.

A presença de um estabelecimento aquícola também pode ter afetado o comportamento dos tubarões, e os surfistas começaram a entrar no mar apesar dos avisos de advertência colocados em diferentes lugares. Os moradores da região afirmam que a área protegida atrai os tubarões, o que torna as praias mais perigosas para o surf. Os pedidos para que se habilite a caça e a matança de tubarões disparam a polêmica, na qual entraram os conservacionistas, e deram lugar a uma série de ordens, apelações e avaliações judiciais.

Entretanto, sacrificar tubarões pode acarretar consequências indesejáveis para a saúde dos ecossistemas: ao eliminar o máximo predador, se multiplicarão outras espécies situadas nos escalões inferiores da pirâmide alimentar, como as medusas. Os tubarões ajudam a manter sadias as populações de espécies que compartilham seu habitat, porque eliminam os animais fracos e doentes e proporcionam alimento às espécies que buscam carniça.

Além de seu papel ecológico, podem gerar enormes benefícios econômicos: ao longo de sua vida, cada exemplar de tubarão de arrecife pode contribuir com quase US$ 2 milhões para a economia de Palaus, que embolsa US$ 18 milhões ao ano (8% do produto interno bruto desse Estado insular do Pacífico) graças ao mergulho para avistá-los.

Na última conferência sobre o tratado internacional que regula o comércio de biodiversidade, os governos acordaram proteger várias espécies de tubarão, mediante a exigência de provas de que a medida não será prejudicial. Esta decisão sucedeu à tomada pela Convenção das Nações Unidas sobre a Conservação das Espécies Migratórias de Animais Silvestres, que incluiu mais variedades de tubarões e raias em seus apêndices de proteção.

No contexto da Convenção também foi aberto um acordo mundial sobre tubarões, que já tem 26 Estados membros e cuja finalidade é desenvolver políticas que garantam a sobrevivência das populações destas espécies, em benefício dos animais e das populações, cujo sustento e meio ambiente – às vezes sem sabê-lo – dependem da presença do vilipendiado peixe.

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* Bradnee Chambers é secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas sobre a Conservação das Espécies Migratórias de Animais Silvestres.

Artigo produzido para o Terramérica, projeto de comunicação dos Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para o Desenvolvimento (Pnud), realizado pela Inter Press Service (IPS) e distribuído pela Agência Envolverde.

Link da matéria original aqui.

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Veja ainda:
Barbatanas de tubarão secam na rua em Hong Kong

Ilusão no jornais - é preciso se informar.

Fonte de ilusão
Greenpeace publica anúncio-paródia em resposta a publicidade da Fiesp que exalta hidrelétricas com reservatórios como solução para os problemas energéticos do país
Em: 04/08/13
Por: Greenpeace Brasil / Notícias



No dia 23 de julho, uma ilusão foi publicada em três páginas de um grande jornal paulista.

Sob o título de “Hidrelétrica com reservatório”, os anúncios publicitários da Fiesp defendiam essa fonte como a grande saída para geração de energia elétrica no país. Os argumentos usados? Ela é a mais limpa, mais barata e mais segura para a matriz elétrica brasileira.

Depois, o Greenpeace publicou uma paródia na página A16 do mesmo jornal, mostrando que a realidade não é bem assim. Além de não contabilizar o custo real para as pessoas, a biodiversidade e o clima, a conta da Fiesp não considera que, quando há incentivo, outras fontes ficam igualmente competitivas. É o caso da energia eólica, que ficou muito mais barata nos últimos anos, equiparando seus custos aos das barragens.

“Reconhecemos a importância das hidrelétricas com reservatório que já foram construídas, mas antes de voltar a pensar nelas, o Brasil pode e deve investir em outras fontes renováveis, diversificando a nossa matriz energética e gerando menos impactos socioambientais. Essa é a verdadeira solução para garantirmos energia constante, segura e afastarmos o risco de apagões no país”, argumenta Ricardo Baitelo, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace.

Confira o anúncio-paródia do Greenpeace em resposta à publicidade da Fiesp:

Defeso de Paraty na Flip

Na Flip 2013 aconteceu hoje uma rica discussão com Gilberto Gil e Marina de Mello e Souza sobre o "Defeso Cultural" de Paraty. O papo abordou as formas possíveis de encontrar o equilíbrio entre desenvolvimento, turismo e preservação.


Via: Giovana Damaceno

Dia da Biodiversidade

A Biodiversidade, ou diversidade biológica, é a diversidade da natureza viva. Desde 1986, o conceito tem adquirido largo uso entre biólogos, ambientalistas, líderes políticos e cidadãos informados no mundo todo. Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a extinção, observado nas últimas décadas do século XX.

Foto: Wikipedia
A Biodiversidade é definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Ela pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em uma área definida. A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados. Biodiversidade refere-se, portanto, à variedade de vida no planeta.

Você sabia que o Brasil tem 1/5 da biodiversidade do mundo? Por isso somos responsáveis pela preservação da maior biodiversidade do mundo, as nossas florestas!

Hoje é o Dia da Biodiversidade, temos que mudar nosso comportamento e atitudes diáias pra ele continuar sendo o mais diverso possível.

Vamos celebrar a vida natural, tão rica no Brasil, seja mais responsável com o meio ambiente!
 
Biodiversidade Brasileira (foto: Google)

WWF

Um dia volta pra vc...


Plataforma da Shell encalha no Alasca

A gigante petrolífera continua insistindo em investir na exploração de petróleo no frágil ecossistema do Ártico, ameaçando um dos mais importantes santuários do mundo. Como se não bastasse o incidente com o Noble Discoverer, plataforma que pegou fogo em novembro de 2012, e o fato de que a própria Shell assumiu não ter um plano de segurança eficaz em caso de vazamento de petróleo no polo norte, foi a vez da plataforma Kulluk encalhar na costa do Alasca.

A Kulluk estava sendo rebocada ao porto de Seattle para manutenção quando foi atingida por uma tempestade no dia 31 de dezembro. A linha de reboque foi rompida, que que fez com que a plataforma ficasse à deriva e atingisse a costa. A sonda estava sendo usada na exploração de petróleo no Mar de Beaufort.

Moradores da região estão preocupados com problemas durante a próxima temporada comercial de pesca e tradicionais eventos, disseram autoridades locais e estaduais. Outra preocupação é a vulnerabilidade de um local próximo que é importante para o povo nativo da região de Alutiiq, segundo as autoridades.

Esse é o momento para a Shell entender que explorar petróleo no Ártico é inviável.

Nós podemos ajudar o Greenpeace nessa batalha assinando e compartilhando a petição que pede a criação de um santuário internacional no polo norte que irá proteger a região. Um vazamento de óleo nesta região teria efeitos devastadores para esse sensível ecossistema, que já sofre com os efeitos do aquecimento global e redução das calotas polares. Não podemos deixar que mais uma ameaça fique pairando sobre o polo norte.









Raposa do Ártico
Símbolo da campanha polar do Greenpeace

Projeto Verão: praia limpa

Gente, nesse fim de ano quando começam as festas à beira mar e carnaval, vamos cuidar do nosso litoral! Cuide do seu lixo, não deixe-o na areia nem na água. Faça a sua parte! 


Mudança climática deveria estar no topo das agendas governamentais

Ainda assim, com tantos relatórios sendo publicados, mesmo que incertos, muitos países ainda não acreditam e não começaram a se preparar para a elevação dos mares. Isso vai acontecer, mais cedo ou mais tarde. O ideal é estar prevenido qdo o momento chegar, para evitar maiores catástrofes e mortes.
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Nível do mar sobe 60% mais rápido do que o previsto
De acordo com novo estudo, previsão da ONU está muito abaixo da realidade e oceanos serão elevados em um metro até o fim do século
Por: AFP, para IG Último Segundo | Meio Ambiente
Em: 28/11/2012


A elevação do nível do mar provocada pelo aquecimento global tem ocorrido 60% mais rapidamente do que o estimado em 2007 pelo grupo de climatologistas da ONU, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), revelaram cientistas em um estudo que será publicado esta quarta-feira (28).

Atualmente, os mares subiram 3,2mm ao ano, em média, segundo o estudo realizado por três especialistas em clima e publicado no periódico científico Environmental Research Letters. A projeção "mais confiável" do IPCC, em 2007, baseada em dados de 2003, previa uma elevação de 2mm ao ano atualmente.

A nova cifra converge com a ideia amplamente difundida de que o mundo se encaminha para uma elevação do nível do mar de um metro até o fim do século
, declarou Grant Foster, da empresa americana Tempo Analytics, co-autor do estudo.

"Eu diria que um metro de elevação do nível do mar até o fim do século é provavelmente próximo do que se encontraria se você consultasse as pessoas mais informadas" a respeito, disse Foster.

"Em terras baixas, onde você tem um grande número de pessoas vivendo no limite de um metro do nível do mar, como Bangladesh, isto significa o desaparecimento da terra que sustenta suas vidas, e você terá centenas de milhões de refugiados climáticos, e isto pode levar a guerras por recursos e todo tipo de conflitos", acrescentou.


"Para grandes cidades costeiras, como Nova York, provavelmente o principal efeito seria o que vimos com o furacão Sandy. Toda vez que temos uma forte tempestade, você tem uma intensidade maior e isto traz um risco maior de inundações", prosseguiu.

O estudo, chefiado por Stefan Rahmstorf, do Instituto Postdam para a Pesquisa do Impacto Climático (PIK), na Alemanha, mensurou a precisão dos modelos de simulação que o IPCC utilizou em seu Quarto Relatório de Avaliação, publicado em 2007.

Este relatório alertou os governos a colocarem a mudança climática no topo de suas agendas, culminando com a fracassada Cúpula de Copenhague, em 2009, e ajudou o IPCC a conquistar o prêmio Nobel da Paz em 2008.

O novo estudo estabeleceu marcos mais elevados para a previsão do documento sobre temperatura global, destacando que havia "um consenso muito bom" do que está se observando hoje, uma tendência de aquecimento generalizada de 0,16ºC por década.

Mas destacou que a projeção do IPCC para os níveis dos mares estava muito abaixo do que os fatos têm demonstrado.A previsão do painel para o futuro - uma elevação de até 59 cm até 2010 - "pode também estar tendenciosamente baixa", alertou, uma cautela compartilhada por outros estudos publicados nos últimos anos.

Foster disse que a elevação maior do que a projetada poderia ser atribuída ao derretimento de gelo terrestre, algo que era bem desconhecido quando o IPCC publicou seu relatório e permanece obscuro até hoje.

Outro fator seria a incerteza técnica. A projeção do IPCC tinha se baseado em informações entre 1999 e 2003, e desde então tem havido mais dados, que têm ajudado a provar a precisão de radares de satélites que medem os níveis dos mares ao fazer saltar as ondas de radar sobre a superfície do mar.

O Quinto Relatório de Avaliação do IPCC será publicado em três volumes, em setembro de 2013, março e abril de 2014.

O maior arrecife do mundo está sendo dizimado

Barreira de corais à beira do colapso
Em: 02/10/2012
Por: Stephen Leahy, da IPS.

Monterey, Estados Unidos – Em menos de dez anos, pouco, ou nada, restará da Grande Barreira de Corais da Austrália, de 2.300 quilômetros de comprimento, alerta um estudo científico divulgado ontem. A menos que as autoridades australianas tomem medidas urgentes, em uma década permanecerão apenas 10% dos três mil arrecifes que formam a Barreira em águas do leste do país, afirma a pesquisa publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Mais da metade dos corais do arrecife morreram nos últimos 27 anos.

“Estamos perdendo um ecossistema inteiro no sistema de arrecifes coralinos melhor manejado do mundo”, disse Katharina Fabricius, do Instituto Australiano de Ciência Marinha (Aims), coautora do estudo. “Esta é a primeira análise exaustiva de todos os dados destacados na Grande Barreira de Corais”, afirmou à IPS. “Não posso acreditar; é realmente comovente”, declarou Graeme Kelleher, diretor fundador da Autoridade do Parque Marinho da Grande Barreira de Corais, que protege e administra a maior parte deste ecossistema desde 1975. “Se o pessoal do Aims o fez, então deve ser real”, afirmou Kelleher quando a IPS lhe mostrou uma cópia embargada do estudo.

Houve advertências anteriores de que a Austrália estava perdendo uma das sete maravilhas naturais do mundo, atração turística que fatura US$ 6 bilhões anualmente. Este ano a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) anunciou que poderia rebaixar a prestigiosa designação do arrecife de Sítio do Patrimônio Mundial para Sítio do Patrimônio Mundial em Perigo”. Tempestades, brotos de estrelas do mar da variedade coroa de espinhos e esbranquiçamento dos corais são os responsáveis por dizimar o maior arrecife do mundo, afirma o estudo do Aims.


Poderosos furacões, como o Yasi em 2011, prejudicaram este bioma com suas intensas ondas. Entretanto, um impacto maior foi a chuva torrencial que caiu, causando grandes inundações que lavaram da terra grandes quantidades de fertilizantes, pesticidas, dejetos animais e sedimentos, que foram parar no arrecife. Esses resíduos líquidos afetam diretamente o arrecife, e também criam as condições perfeitas para o surgimento da estrela do mar coroa de espinhos, que se alimenta de coral. “As recentes inundações que quebraram a seca golpearam duramente o arrecife”, explicou Fabricius.

As tempestades e seus consequentes resíduos líquidos são diretamente responsáveis por 48% das mortes de corais. As estrelas marinhas coroa de espinhos respondem por 42%, enquanto a descoloração originada por águas muito quentes matam 10%, segundo o estudo intensivo de 214 dos três mil arrecifes da Grande Barreira de Corais. Apenas 3% dos arrecifes levantados resultaram intactos.

Porcentagem das mortes dos corais australianos:
* Tempestades  ............................................................................................. 48%   
* Estrelas marinhas coroa de espinhos ....................................... 42%   
* Descoloração originada por águas muito quentes .....10%  

“Uma única estrela do mar coroa de espinhos pode pôr 60 milhões de ovos, e suas larvas se alimentam do plâncton que se desenvolve a partir dos altos níveis de nutrientes procedentes da terra”, contou Fabricius. Esses nutrientes se originam em boa parte em fontes agrícolas, principalmente na cana-de-açúcar e no pastoreio, destacou. A maior parte da Grande Barreira de Corais se encontra em águas do Estado de Queensland, que é a maior região agrícola da Austrália.

As estrelas do mar coroa de espinhos são uma espécie nativa cuja população explodiu nos últimos 20 anos. Não se conhece nenhuma maneira de controlá-las de modo efetivo. Mergulhadores as matam individualmente, mas é impossível seguir o ritmo delas. A única solução é um manejo de bacias especificamente dirigido a reduzir os níveis de nutrientes em águas costeiras, segundo Fabricius.

“Não podemos deter as tempestades, mas, talvez, possamos deter as estrelas do mar. Se conseguirmos, o arrecife terá maior oportunidade de adaptar-se aos desafios da elevação da temperatura do mar e da acidificação oceânica”, disse John Gunn, presidente do Aims. É provável que a investigação do Aims seja criticada na Austrália, embora se baseie no programa de monitoramento de arrecifes mais exaustivo do mundo. “Nossos pesquisadores passaram mais de 2.700 dias no mar e realizamos um investimento da ordem de US$ 50 milhões neste programa”, disse Peter Doherty, pesquisador do Aims.

O novo primeiro-ministro de Queensland, Campbell Newman, ignora as preocupações da Unesco sobre a Grande Barreira de Corais, e seu governo, incluído o ministro do Meio Ambiente, expressou dúvidas quanto aos seres humanos estarem influindo na mudança climática. A IPS informou anteriormente que o governo de Newman busca expandir agressivamente a mineração de carvão e a indústria exportadora, e aprovou a dragagem excessiva para a expansão de portos carboníferos já existentes e para a criação de novos.

Atualmente, cerca de 1.700 navios carregados de carvão navegam pela Grande Barreira de Corais ou em suas proximidades, e esse número subirá para dez mil em 2020, segundo estimativas. E já houve acidentes. Em 2010, o navio Shen Neng, carregado de carvão, pegou um atalho e encalhou no arrecife, deixando uma cicatriz de três quilômetros, um vazamento de petróleo e um rastro de toxinas derivadas de sua pintura anti-incrustante.


Gigantescos navios-tanque para gás natural liquefeito também chegam à Grande Barreira de Corais. E Queensland aprovou centenas de locais para perfuração, incluídas operações de fratura hidráulica para aproveitar os depósitos de gás de carvão (também conhecido como metano do leito de carvão).

Para o centro de Queensland foi proposta a criação processadoras de gás natural liquefeito com instalações portuárias. No porto de Gladstone já acontece uma dragagem extensiva, e o ministro do Meio Ambiente da Austrália aprovou lançar no oceano milhões de toneladas de material dragado dentro das fronteiras do Parque Marinho da Grande Barreira de Corais.

A Barreira poderá se recuperar se for adequadamente protegida, mas sua reabilitação consumirá de dez a vinte anos, disse Hugh Sweatman, coautor do estudo do Aims. Este ecossistema obter o espaço que precisa para respirar e se recuperar dos múltiplos ataques, além de se proteger de futuros impactos, está totalmente nas mãos dos australianos.

Via: Envolverde/IPS

Achados e Perdidos


Seminário: "Rios urbanos: porque é preciso preservar?"

Acontece hoje o Seminário de Extensão Comunitária de 2012, à partir das 19h no auditório do curso de Arquitetura e Urbanismo do UGB - Universidade Geraldo Di Biase, em Volta Redonda. Esse seminário anual busca aproximar os alunos concluintes do curso de Arquitetura e Urbanismo da responsabilidade social e ambiental do futuro exercício profissional. Com ações como essa, vão surgir resultados transformadores. Não percam!



Água


No Dia Mundial da Água, debate aborda gestão integrada de recursos hídricos
Audiência pública vai debater o Pacto das Águas, que servirá para o o fortalecimento da gestão integrada da água no Brasil
Em: 22/03/2012
Por: Agência Brasil
Panomama Brasil / Política

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realizou ontem, quinta-feira (22) o Dia Mundial da Água, audiência pública para debater o Pacto das Águas, firmado pela delegação brasileira presente no 6º Fórum Mundial da Água, realizado neste mês, na França.

O pacto prevê a união entre o governo federal, o Congresso, as instituições públicas e privadas e as organizações civis para o fortalecimento da gestão integrada da água no Brasil.

O debate, proposto pelo deputado Sarney Filho (PV-MA), pretende discutir os compromissos políticos que deverão integrar a revisão da Agenda 21, na Conferência Rio+20, que ocorrerá em junho, no Rio de Janeiro. A agenda foi resultado da conferência anterior – Rio 92 – e reúne metas ambientais a serem atingidas no século 21. O compromisso, firmado pelos 179 países participantes, será revisado na conferência deste ano.

Foram convidados para a audiência os senadores Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o deputado Márcio Macêdo (PT-SE), o presidente da Agência Nacional da Água (ANA), Vicente Andreu Guillo, e a coordenadora da Rede das Águas da SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro.


Dia Mundial da Água


Vamos cuidar do nosso bem mais precioso! O desperdício deve ser evitado sempre que possível. E isso começa com cada um de nós, no dia a dia. Ao lavar o carro, o quintal, as louças. Durante o banho e nos cuidados diários.


Bjs
Cintia

Google no fundo do mar

Bom dia, amigos! Depois de uns diazinhos de descanço estou de volta com novos posts pro Presev, com aquela coletânea mais que especial do que rola por aí sobre meio-ambiente e afins.
Hj eu começo com uma notícia muito legal pros fãs do Google. Agora eles foram além, e poderemos ver até o fundo do mar pelo Google Seaview. Eu acessei e é muito interessante - além de LINDO!
Visual do Google Seaview
O projeto "Catlin Seaview Survey" (acessem o site, é muito bacana!), é uma parceria entre o Google, a Universidade de Queensland, na Austrália, e o Caitlin Group, que vai traçar um diagnóstico de saúde do sistema de corais através do levantamento panorâmico submarino com foto e video. O grupo pretende realizar levantamentos em 20 pontos da grande barreira de coral australiana - que é a maior formação natural de corais do planeta.
Com isso, o grupo espera estudar se (ou como) o comportamento migratório de tubarões-tigre, tartarugas-verdes e raias-diabos está sendo afetado pelo aquecimento global.
O video abaixo mostra um pouco do que é o projeto, com belas imagens, e as pessoas já podem acessar algumas imagens no Google Seaview além de ver os videos do projeto (eu acessei e por enquanto só tem um) no Youtube.




Fonte: Gizmodo Brasil

Chuvas em Volta Redonda

Fortes chuvas e ventos causaram estragos em alguns bairros de Volta Redonda essa semana. É fato que as estações e os fenômenos naturais estão cada vez mais intensos e por aqui, na Região Sul Fluminense, não é diferente. Na segunda-feira, dia 16/01, uma chuva muito forte caiu e com ela veio também um vendaval inesperado, que causou destruição nos bairros Aterrado, Niterói, Aero Clube e Barreira Cravo. Muitas árvores caídas, casas destelhadas, carros e muros sob as árvores. Os prejuízos à cidade já chegam a um milhão de reais. O local mais atingido foi o bairro Aterrado, que teve parte da cobertura de duas pontes arrancada, tamanha a violência e força da ventania. Muitos letreiros de lojas também voaram pelos ares.

Ponte Pequetito Amorim, no Aterrado (Foto: Gabriel Borges)



Dois dias depois, ontem, mais uma chuva forte e pesada durou algumas horas, porém sem ventos. Mas ainda assim não foi pouco para mais estragos. Rios que cortam os bairros Vila Santa Cecília e arredores (Sessenta, Jardim Esperança, Siderópolis, Casa de Pedra, Vila Rica) transbordaram e causaram muitos transtornos. Casas e lojas inundadas, carros sendo levados pela forte correnteza e muitas pessoas sendo resgatadas de bote pelo Corpo de Bombeiros, principalmente nas ruas 33 e 41, na Vila Santa Cecília (que aliás, foi uns dos pontos que mais sofreu).
Rua 41, Vila Santa Cecília (Foto: Eduardo Freitas)
Vista de cima, bairro Vila Santa Cecília, rua perpendicular à Rua 33 (Foto: Eduardo Freitas)
Rua 41, Vila Santa Cecília (Foto: Bernardo Coutinho)
No dia seguinte, depois de mais chuva durante a noite, o que restou foram avenidas interditadas, muita lama, mato, árvores caídas, carros abandonados e lixo. Muito lixo e sacolas plásticas.
Rua 41, Vila Santa Cecília (Foto: Paulo Dimas)
Rua 41, Vila Santa Cecília (Foto: Paulo Dimas)
Córrego Cachoeirinha, Vila Santa Cecília  (Foto: Camila Machado)


Os rios Brandão e Cachoeirinha não suportam a vazão das cabeceiras e transbordam, todos os anos nessa época de muitas chuvas. Muitas pessoas que moram nessas localidades já sabem e se preparam para não sofrer com os estragos. Normalmente as ruas alagam e, algumas horas depois, o rio vai baixando e volta ao seu volume normal, deixando lama e mato pelo caminho.
Porém esse ano a vazante está bem maior que há alguns anos. E muito se deve ao fato do crescimento meio desorganizado e do excesso de lixo nos rios. Sacos plásticos e lixo se aglomeram em bueiros e nos pontos da rota do rio, fazendo que a água demore muito a escoar. Muito desse lixo também acaba se amontoando nas calçadas e atrapalhando ainda mais a vazão da água da chuva.
É necessário uma reeducação urgente sobre descarte de lixo de maneira correta para que eventos assim sejam menos traumáticos para a cidade.
É claro que além da contribuição da população em geral, é preciso o apoio da Prefeitura, que deve fazer a coleta também de maneira correta (seletiva, de preferência!), senão não adianta nada.

Google ajuda a entender impactos ambientais


Toda forma de produção de energia, mesmo que limpa, causa um impacto no meio ambiente, nas pessoas que vivem em seu entorno e na economia. Não é porque a geração a partir do sol, vento ou da água não emite gases do efeito estufa que ela está livre de causar efeitos negativos.
Pensando nisso, o Google se uniu às organizações "International Rivers" e "Friends of the Earth" para disseminar mais informações e estimular o debate sobre o assunto.
Uma matéria publicada no site da Superinteressante, explica que a iniciativa oferece simuladores que analisam como as barragens hidrelétricas transformam a lógica do clima, os ecossistemas dos rios e interferem na vida das pessoas – principalmente as que dependem diretamente dos rios para a sua sobrevivência. Tudo isso relacionado às previsões de mudanças climáticas.
Essas mudanças são um enorme desafio e não há soluções rápidas. É preciso pensar em adequações a longo prazo. É um erro sacrificar as artérias do planeta para salvar seus pulmões.
Selecionei esse video que mostra exatamente do que eles estam falando. Devido à construção em massa de barragens no mundo, os rios saudáveis estão se tornando uma espécie em extinção justo na hora em que mais precisamos deles. Cada uma das regiões visitadas tem boas alternativas para geração de eletricidade. O Brasil, por exemplo, pode produzir metade da energia que consome hoje, através de investimentos em energia solar, turbinas eólicas e na adaptação de barragens antigas.


[Clique em cc para legendas em português]


Essa é apenas uma visão do que se deve levar em conta quando se discute a instalação de novas hidrelétricas, principalmente porque não engloba uma comparação de impactos, custos e eficiência em relação a outras fontes de produção. Bom para se assistir em tempos de Belo Monte...



Fonte:
Superinteressante - Por: Marina Franco, em 09/12/11.
Google La Long Blog - Por: Zachary Hurwitz, International Rivers, em 28/11/11.