Mostrando postagens com marcador agricultura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador agricultura. Mostrar todas as postagens

Mel que intriga

Até que ponto vai o descaso das pessoas com o lixo. Será que vamos ver a natureza se acabar diante dos nossos olhos sem nada ser feito?
A matéria é antiga, de outubro/2012, mas vale pela curiosidade.
- - - - - - - - - 
Produção de mel colorido intriga apicultores na França
Abelhas estão produzindo mel azul, verde e marrom. Sindicato acredita que restos de corantes usados em doces sejam a causa.
Por: ECOWORLD

Via: @raquelalmeida

A produção de mel colorido está intrigando apicultores na França. Recentemente, os produtores encontraram mel em cores bastante incomuns – há mel marrom, verde e até azul. O incidente ocorreu na cidade de Ribeauvillé, na Alsácia, no nordeste do país.

Jornais franceses destacaram que, além de curiosa, a situação pode gerar grande prejuízo aos produtores, já que eles não vão conseguir vender o mel. Preocupado, o sindicato dos apicultores da cidade fez uma pesquisa para tentar descobrir a origem do mel colorido.

Em uma usina de reaproveitamento de dejetos, eles encontraram grandes concentrações de produtos com mesmas cores que chamaram a atenção nas colmeias. Nessa usina, mantida pela empresa Agrivalor, restos de outros produtos são transformados em biogás, entre outros tipos de aproveitamento.


Em entrevista ao “Le Monde”, Alain Frieh, presidente do sindicato local de apicultores, acredita que o mel colorido tenha relação com um dos produtos reciclados pela empresa.

“Os recipientes contêm resíduos da confeitaria industrial dos estabelecimentos Mars”, afirmou. A multinacional produz os chocolates M&M’s, que têm corantes azuis, verdes e marrons, como os que foram encontrados no mel.

A Agrivalor não quis comentar a reportagem do “Le Monde”, mas confirmou ao jornal que “valoriza” restos da produção de doces. Ainda segundo o jornal, a empresa disse aos apicultores que “lamenta muito sinceramente a situação” e prometeu melhorar as condições de armazenamento dos dejetos.

Cana de Açúcar na Amazônia Legal

Foi aprovado um projeto (Projeto de Lei 626/2011) que prevê o plantio de Cana de Açúcar na Amazônia Legal, porém alterando o Zoneamento Agroecológico (ZAE) da cana-de-açúcar e autorizando seu plantio em áreas alteradas e nos biomas Cerrado e Campos Gerais na Amazônia Legal, seria um retrocesso nas políticas de ordenamento territorial e produtiva brasileiras.
Aprovado em decisão terminativa, o projeto recebeu cinco votos favoráveis e dois contrários, além de uma abstenção. Se não houver recurso de pelo menos nove senadores, seguirá diretamente para a Câmara, sem passar por votação pelo Plenário do Senado.
Para o autor da proposta, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), o plantio de cana na região vai estimular a produção de biocombustíveis. Em voto favorável, o relator, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), apontou a necessidade de ampliar as áreas de cultivo para o atendimento das demandas futuras de etanol e açúcar. Contrário ao projeto, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) lembrou que a região amazônica ficou fora de zoneamento agroecológico feito pela Embrapa para o cultivo da cana-de-açúcar no Brasil e que a proibição da cultura na região deveria ser mantida.
Veja o que a WWF-Brasil diz a respeito.
. . . . . . . . . .

Permitir cana na Amazônia é retrocesso político e ambiental
Em: 16/05/2013
Por: Redação do WWF-Brasil
- via Envolverde

A aprovação do Projeto de Lei 626/2011 pelo Senado, alterando o Zoneamento Agroecológico (ZAE) da cana-de-açúcar e autorizando seu plantio em áreas alteradas e nos biomas Cerrado e Campos Gerais na Amazônia Legal, é um retrocesso nas políticas de ordenamento territorial e produtiva brasileiras.

Por isso, o WWF-Brasil recomenda que esta lei não seja referendada pela Câmara dos Deputados, pois avalia que a mesma não trará benefícios reais para a região ou para o setor. Pelo contrário, poderá se configurar em uma política sem impacto econômico positivo para a transformação regional e com grande potencial para geração de mais impactos ambientais.

É necessária uma maior reflexão sobre as reais soluções para o desenvolvimento econômico sustentável da Amazônia, bem como uma política consistente para os biocombustíveis no Brasil.

O zoneamento original da cana-de-açúcar representou um avanço significativo quando restringiu áreas da Amazônia Legal, do Pantanal e da Bacia do Alto Paraguai para a expansão da cultura canavieira. Também foi positivo orientar sua expansão sobre regiões com melhores condições produtivas, reduzindo a pressão sobre ecossistemas conservados, por exemplo.

O argumento de que o zoneamento reduz a possibilidade de desenvolvimento regional é completamente equivocado. Existem alternativas econômicas e produtivas muito mais adequadas e adaptadas à Amazônia e outros biomas e suas realidades socioeconômicas. A produtividade e a eficiência produtiva da cana-de-açúcar na Amazônia não são compatíveis com a realidade do Centro-Sul e com áreas já apontadas para a expansão no zoneamento original. Tais áreas são com certeza suficientes para atender à demanda atual e às estimativas de crescimento do setor.

O ZAE original da cana-de-açúcar identificou 64,7 milhões de hectares aptos à produção de cana, sendo que destes, 19,3 milhões de hectares são áreas de alto potencial produtivo. A produção atual ocupa aproximadamente 9 milhões de hectares.

No Plano Nacional de Energia para 2030 está prevista a produção anual de 1,14 bilhões de toneladas de cana, demandando uma área de 13,9 milhões de hectares. Neste contexto, a principal justificativa para um aumento de produção de bicombustíveis é inapropriada, considerando que o ZAE de 2009 informa que o país teria uma área de 50,8 milhões hectares aptos à produção e sem considerar a área da Amazônia Legal.

Mesmo que projeto de lei foque em áreas abertas, de Cerrado e de Campos Gerais da Amazônia Legal, a pressão sobre o os ecossistemas naturais aumentará indiretamente pelo deslocamento de outras atividades produtivas e diretamente pela dificuldade do cumprimento das legislações vigentes. Ainda mais em um cenário de Código Florestal enfraquecido associado à baixa governança na Região Amazônica.

Melhorar e incentivar a produção de biocombustíveis no país é possível e deveria ser atrelado a uma política real de incentivo econômico, contrária à política atual de incentivo ao consumo de gasolina através da desoneração dos impostos e redução da competitividade do etanol.

Fonte: WWF-Brasil

E o tomate, minha gente!

E por falar em tomate...
- - - - - - - - - -
Quatro alternativas sustentáveis para driblar os altos preços do tomate
Em: 10/4/2013
Por: Redação do CicloVivo, com informações do G1.


A maioria das pessoas que cozinham em casa e apostam em uma alimentação mais saudável perceberam que os preços do tomate dispararam. O alto custo da mercadoria virou até piada na internet. Conheça maneiras sustentáveis para substituir este alimento.

De acordo com especialistas, a alta do preço é justificada pelos eventos climáticos, que determinaram a baixa produtividade nas lavouras. Assim, quanto menor a colheita, maior o preço de venda – e, atualmente, até o quilo do tomate italiano tem sido encontrado com preços menores do que os cultivados nas terras brasileiras.

Para não perder os benefícios que o fruto do tomateiro nos oferece, veja abaixo maneiras sustentáveis e saudáveis de substituí-lo na cozinha:


Plante em casa
Se a justificativa para os altos preços é a baixa produtividade na zona rural, aproveite para plantar tomate na sua própria casa – ele pode ser cultivado a partir de uma muda, ou, então, com as sementes que carrega em sua polpa. O tomate mais comum é conhecido como coração de boi, que se adapta facilmente em vários lugares, inclusive dentro de casa. Para dar frutos, a planta demora de 60 a 90 dias, e, como o nome da espécie diz, o tomate é grande.


Coma melancia na sobremesa
Abuse das frutas vermelhas, que contêm licopeno, substância que possui ação antioxidante, capaz de prevenir o envelhecimento da pele e vários tipos de câncer. Consumindo menos tomate, aproveite a sobremesa para comer melancia, mamão e caqui. No prato, aposte no pimentão vermelho, na salsa e no aspargo, já que estes alimentos também têm alta concentração de licopeno.


Faça um ketchup de goiaba
A versão sustentável do ketchup é produzida com goiaba. Para começar, tire as cascas da fruta, jogue as sementes no lixo e pique a goiaba em cubinhos dentro de uma panela, sem óleo ou azeite. Adicione um dente de alho, uma cebola fatiada e meio copo de suco de laranja. Refogue a mistura por três minutos – assim, o calor da panela vai potencializar a ação do licopeno no organismo.
Passados os três minutos, adicione três colheres de sopa de shoyu, duas colheres de sopa de extrato de tomate, sal, pimenta e folha de louro a gosto, apenas para temperar. Cozinhe, sempre mexendo a mistura, durante 25 minutos.
Depois deste tempo, coloque um sachê de adoçante em pó e bata a mistura no liquidificador, até que atinja o mesmo ponto de um ketchup tradicional.


Evite os enlatados e use a criatividade para preparar molhos
Em vez de consumir a versão enlatada, que em nada colabora para a saúde e para o meio ambiente, use a criatividade para substituir o tradicional molho de tomate que acompanha massas, carnes e tantos outros pratos. Uma boa sugestão é preparar cremes com as frutas de sabor agridoce, ou de polpa cremosa, como o mamão.

E o vegetarianismo?


Estão em alta as dietas vegetarianas que excluem a carne da alimentação diária. Porém, existe uma grande divisão sobre a forma vegetariana de viver.

Isso começou em 1880, quando a britânica Anna Kingsford - que é considerada a mãe do vegetarianismo no Ocidente - depois de seis anos de estudo conquistou diploma em Paris e pôde exercer a advocaia pelos animais com maior autoridade. Sua tese final, L'Alimentation Végétale de l'Homme (A Alimentação Vegetal Humana), foi uma das obras fundamentais sobre os benefícios do Vegetarianismo, publicada em 1881.
Anna fundou a "Food Reform Society" no mesmo ano e viajou pela Europa para divulgar a dieta do vegetarianismo e sobre o trato com animais em experimentos científicos.

A Vegetarian Society, fundada em 1847, reivindica ter criado a palavra vegetarian (vegetariano) do latim vegetus, que significa 'vivo' - que é como os primeiros vegetarianos disseram se sentir com a dieta.

O vegetarianismo tem sua origem na tradição filosófica indiana, na qual as raízes do vegetarianismo estão ligadas a noção de pureza e contaminação, não correspondendo com a visão de respeito aos animais, que cresceu a partir do século 19.

Uma das passagens mais antigas a favor de um vegetarianismo ético surgiu quando Ovídio, nas Metamorfoses pôs na boca de Pitágoras estas palavras:

"Que crime horrível lançar em nossas entranhas as entranhas de seres animados, nutrir na sua substancia e no seu sangue o nosso corpo! para conservar a vida a um animal, porventura é mister que morra um outro? Porventura é mister que em meio de tantos bens que a melhor das mães, a terra, dá aos homens com tamanha profusão, prodigamente, se tenha ainda de recorrer à morte para o sustento, como fizeram ciclopes, e que só degolando animais seja possível cevar a nossa fome? (…). É desumanidade não nos comovermos com a morte do cabrito, cujos gritos tanto se assemelham aos das crianças, e comermos as aves a que tantas vezes demos de comer. Ah! quão pouco dista dum enorme crime!" - Este trecho de Ovidio reflete os ensinamentos dos pitagóricos no primeiro século.

Vegetarianismo é uma palavra ambígua. No sentido de gênero, fala abrangendo todas as formas de vegetarianismo. Já no sentido de espécie, designa o verdadeiro sentido da palavra, que seria o vegetarianismo estrito - que não consome nenhum produto de origem animal.

Mas é preciso entender para não falar besteira! Por isso acontecem muitas confusões. As mais comuns são: simplificar o ovolactovegetarianismo por vegetarianismo; e confundir vegetarianismo estrito com veganismo. Para evitar esse tipo de coisa, foi empregado o termo "dieta vegana", para indicar a dieta vegetariana estrita.

Veganismo não é dieta alimentar, vegetarianismo sim. O correto é sempre dizer "dieta vegetariana". Ao referir-se à alguém que não se alimenta com nenhum produto de origem animal, usa-se o termo "dieta vegetariana estrita".

Dietas vegetarianas normalmente são ricas em carboidratos, fibras dietéticas, magnésio, potássio, folato, antioxidantes (como vitaminas C e E) e fitoquímicos, além de apresentarem baixa ingestão de gordura saturada e colesterol, fornecendo diversos benefícios nutricionais. Por outro lado dietas vegetarianas podem apresentar menor ingestão de vitamina B12, vitamina D, cálcio, selênio, iodo, ferro, zinco o que pode causar efeitos negativos sobre o organismo.


Os vegetarianos devem ter maior atenção no que diz respeito à ingestão de vitamina B12, cálcio, zinco e ferro, alguns veganos advogam a necessidade de suplementação desses nutrientes para sua dieta, sendo importante realizar exames de sangue periodicamente.

Atualmente existem basicamente seis formas diretas de vegetarianismo:


Vou descrever agora cada uma das vertentes da dieta vegetariana descomplicando cada uma delas.

Vegetarianismo:
Vegetarianismo é um regime alimentar que exclui da dieta todos os tipos de carne (boi, peixe, frutos do mar, peru, faisão, paca, porco, carneiro, frango e qualquer ave etc.), bem como alimentos ou produtos derivados.
É baseado fundamentalmente no consumo de alimentos de origem vegetal, com ou sem o consumo de laticínios e/ou ovos. O vegetarianismo estrito, exclui da dieta todo e qualquer consumo de alimentos ou sub produtos derivados de origem animal, incluindo ovos, laticínios (leite, queijo, manteiga) e mel.


Veganismo:
É uma filosofia de vida motivada por convicções éticas com base nos direitos animais, que procura evitar exploração ou abuso dos mesmos, através do boicote a atividades e produtos considerados especistas.
O número de veganos está crescendo e em 1997 3% nos Estados Unidos anunciaram não ter usado nenhum produto de origem animal nos últimos dois anos. Já em 2007, 2% do Reino Unido se declararam como veganos. O número de restaurantes veganos também está crescendo, de acordo com o Oxford Companion to American Food and Drink (pesquisa de 2007).
Tem sido mostrado que pessoas em dietas que incluem comidas de origem animal tem mais probabilidades de terem doenças degenerativas, incluindo doenças do coração.
A Associação Dietética Americana (The American Dietetic Association) e os Nutricionistas do Canadá (Dietitians of Canada) consideram a dieta vegetariana como apropriada para todos os estágios do ciclo de vida, embora eles ainda alertam que uma dieta vegana mal planejada pode ser deficiente em vitamina B12, ferro, vitamina D, cálcio, iodo, e ácidos graxos ômega 3.


Semivegetarianismo:
É uma dieta que pode consistir na exclusão apenas da carne de mamíferos e abranger as carnes brancas, ou excluir também a carne de aves, mas incluindo peixes e/ou frutos-do-mar (pescetarianismo).

Ovolactovegetarianismo:
Dieta composta por alimentos de origem vegetal, ovos, leite e derivados deles. Nesta dieta só há a exclusão de qualquer tipo de carne da alimentação.


Lactovegetarianismo:
Dieta composta por alimentos de origem vegetal, leite e seus derivados. Os que a seguem não comem ovos nem qualquer tipo de carne. Essa é a dieta tradicional da população indiana.


Ovovegetarianismo:
Dieta composta apenas por alimentos de origem vegetal e ovos, havendo a exclusão dos produtos lácteos e seus derivados e de carne.


Vegetarianismo semiestrito:
Essa dieta exclui quase todos os alimentos de origem animal, abrangendo somente o mel.

Vegetarianismo estrito:
Também chamado de Vegetarianismo Verdadeiro, é uma dieta que exclui todos os produtos de origem animal. Vegetarianos Estritos não comem qualquer tipo de carne, ovos, laticínios, mel, etc, retirando da dieta todos os produtos de origem animal.
Essa forma de dieta é frequentemente confundida com o veganismo, mas, embora veganos sejam vegetarianos estritos, não são a mesma coisa.


Apesar de [nutricionalmente] classificarmos os 'vegetarianos verdadeiros' apenas pela alimentação, existe uma diferença entre o vegano e o vegetariano estrito. Geralmente o vegano também não utiliza produtos não alimentícios provenientes de animais, como lã, couro, seda e pele. Quando falamos em termos exclusivamente nutricionais, não faz diferença essa classificação.

Enquanto o vegetarianismo estrito é apenas um regime alimentar, o veganismo é respeito aos direitos animais - o que inclui o vegetarianismo estrito por razões éticas e também evitam e boicotam ocasiões como circo com animais, rodeios, produtos testados em animais e qualquer outra forma de exploração animal.

E vc, segue alguma dieta? Depois de entender bem, se interessou um seguir alguma dessas orientações alimentares?


Fonte:

Wikipédia 
Vegetarian Society
 

Plantio direto duplica produção e cuida do solo

Boa técnica de plantio produz sem devastar!
- - - - - - - - - -

Técnica do plantio direto alia produção com preservação da terra
Produzir sem devastar o meio ambiente, atualmente é o grande desafio. Brasil ainda enfrenta muitos problemas com desmatamento e queimadas.
Em: 27/01/2013
Por: G1 Natureza - Globo Rural



O Brasil padece de muitos problemas, mas o setor da agropecuária tem feito a lição de casa.

O estado de Mato Grosso está no auge da safra da soja. Em uma das propriedades, os tratores seguem logo atrás das colhedeiras plantando em uma operação quase simultânea. Na poeira da colheita, faz-se o plantio de uma nova safra.

O plantio direto é o divisor de águas da agricultura brasileira na opinião de Decio Gazzoni, pesquisador da Embrapa, ex-assessor da Presidência da República em Planejamento Estratégico de Segurança Alimentar. No sistema tradicional de cultivo, todo ano o agricultor tem que fazer uma nova aração. Assim, o solo fica exposto por um longo período, até que a cultura a ser plantada se estabeleça.

Depois do arado, o costume é passar a grade e a lâmina niveladora. O terreno fica todo remexido, frágil e nenhuma proteção. Já no plantio direto, o preparo do solo acontece uma única vez, depois, o terreno fica sempre coberto.

O pesquisador Darci Ferrarin é um entusiasta do plantio direto. Gaúcho que migrou para o norte do Mato Grosso, ele explora quatro mil hectares de grãos no município de Sorriso.

A máquina engole os pés inteiros das plantas, separa os grãos e tritura o resto. As folhas e as ramas viram palha, que é pulverizada de volta para o chão. Imediatamente, sobre os restos da soja, as plantadeiras depositam as sementes de milho, iniciando outro ciclo de produção.

Darci conta que foi uma surpresa ver os ganhos extras que o sistema trouxe além do própósito inicial de proteger o solo. No começo dos anos 70, um campo ocupado por uma lavoura de milho, por exemplo, dava uma média de 1,9 mil quilos. Hoje, nesse mesmo campo de milho, a produção é de seis mil quilos, em média. A soja antes dava mil quilos em média por hectare. Hoje, passa dos 3,3 mil quilos, o que quer dizer que a produção por hectare mais que triplicou.

O detalhe mais importante é que antes o campo era cultivado uma única vez no ano. Agora, depois da lavoura de soja, no mesmo período, a terra é cultivada uma segunda vez com milho ou trigo ou feijão. De onde se tirava mil quilos de grãos, hoje é possível tirar mais de 10 mil quilos por ano.

Além dos ganhos de produção, este modelo de agricutlura traz também ganhos para a natureza. O impacto ainda existe, mas os danos ambientais hoje são muitos menores que os de 20, 30 anos atrás.

Veja a matéria inteira aqui.

Café arábica ameaçado

Quadro triste.
- - - - - - - - -
Mudanças climáticas podem extinguir o café arábica selvagem
Variedade é considerada importante para a sustentabilidade da indústria da bebida
Por: Estadão Conteúdo




As mudanças climáticas podem levar à extinção de plantas de café arábica selvagem, que são significativas para a indústria de café, até 2080, de acordo com estudo científico publicado nesta quarta-feira (7/11). O arábica selvagem, que pode ser encontrado no sul da Etiópia, partes do Sudão do Sul e em uma localidade no norte do Quênia, é a fonte genética do arábica comercial, cultivado em plantações.

A pesquisa foi conduzida por cientistas do Jardim Botânico do Reino Unido (Royal Botanic Garden, Kew) em colaboração com cientistas da Etiópia. "Esta é uma perspectiva preocupante para a bebida favorita do mundo, que também é a segunda commodity mais negociada depois do petróleo, e crucial para as economias de vários países", afirmou a entidade, em comunicado.

O arábica selvagem é considerado importante para a sustentabilidade da indústria do café devido à sua grande diversidade genética, conforme o estudo. "Os arábicas cultivados em plantações de café ao redor do mundo vêm de um limitado estoque genético. É improvável que tenham a flexibilidade necessária para lidar com a mudança climática e outras ameaças, como pragas e doenças", apontou a pesquisa.


De acordo com o chefe de pesquisa de café da entidade, Aaron Davis, a possibilidade de extinção do café arábica é "assustadora e preocupante", mas o objetivo da pesquisa não é alarmar, e sim estimular ações necessárias para evitar isso. "O pior cenário, elaborado a partir de nossas análises, é que o arábica selvagem pode ser extinto em 2080. Isso deve alertar os tomadores de decisão para a fragilidade da espécie", afirmou o chefe de ciência da informação espacial do Royal Botanic Gardens, Kew, Justin Moat.

Apostar na economia verde traz resultados


Empresas apostam na economia verde e estão se dando bem.
- - - - - - - - - -
Pequenas empresas investem em sustentabilidade em MG
Imobiliária e gráfica de BH apostam na economia verde.
Em: 19/08/12
Por: Pequenas Empresas, Grandes Negócios - G1 - Economia

Ações comprovam que apostar nas práticas ecológicas traz resultados. Em Minas Gerais, pequenas empresas investem em sustentabilidade e ganham destaque no mercado de meio ambiente. Com ações e práticas ecológicas, uma imobiliária e uma gráfica de Belo Horizonte comprovam que apostar na economia verde traz ótimos resultados.

O empresário mineiro Odilon de Lima abriu uma imobiliária em Belo Horizonte. Com mais de 40 anos de experiência na área, ele investiu cerca de R$ 120 mil na reforma do prédio e na compra de equipamentos. Hoje, a empresa tem 500 clientes e o faturamento médio gira em torno de R$ 60 mil por mês. Com o negócio em expansão, o empresário investiu R$ 100 mil na preservação ambiental de uma fazenda em Itabirito, perto de Belo Horizonte.

“Essa paixão que eu tenho pelos pássaros, pela água, pelas árvores, vem da minha infância. Meu pai era um pequeno fazendeiro e eu praticamente passei as minhas férias todas nessa pequena fazenda que era de propriedade dele e lá eu aprendi esses valores”, revela.

A fazenda tem 300 hectares, 120 deles são de área preservada de Mata Atlântica. Os clientes da imobiliária são convidados a conhecer o local e ajudar nas práticas sustentáveis.

A fazenda tem um hotel para cavalos e uma criação de peixes. Além disso, 23 barragens armazenam 30 mil litros de água cada uma. Como reconhecimento pelas ações realizadas na fazenda, o empresário recebeu do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) o prêmio "Práticas Sustentáveis.”

“Cabe ao Sebrae escolher aquelas práticas que são vencedoras e, a partir daí, o Sebrae dá visibilidade no sentido de mostrar para outras micro e pequenas empresas que é possível, sim, você ganhar dinheiro e ao mesmo tempo ser sustentável”, diz Anízio Dutra Vianna, do Sebrae em Belo Horizonte.

Gráfica sustentável
José Cláudio Fonseca montou um negócio com produtos ecologicamente corretos. Em 2010, o empresário investiu R$ 220 mil para abrir uma gráfica sustentável. O material usado por ele não agride a natureza.
“Ele foi criado para ser sustentável. O negócio é um negócio verde. A gente não teria diferencial nenhum se não fosse isso”, afirma o empresário.

Uma impressora da gráfica não usa tinta comum, mas cera. Enquanto a primeira gasta 12 cartuchos e imprime 35 mil folhas, a segunda usa apenas 4 e imprime 50 mil. A máquina derrete a cera dentro de um compartimento e gera menos poluição. O resultado é sempre rentável.

O empresário também investiu no papel feito à base do bagaço de cana-de-açúcar. Isso sem cobrar nada a mais do cliente e a qualidade é a mesma. Com os novos produtos, a empresa conquistou o primeiro lugar no prêmio Sebrae de práticas sustentáveis. A gráfica provou que é possível atender ao público sem prejudicar o meio ambiente. A gente sabe que está fazendo uma coisa legal. A gente está gerando hoje 92% a menos de resíduo para cada trabalho que a gente faz. E isso representa, em um único cliente, às vezes 1,5 mil quilos a menos de cartucho jogado no meio ambiente”, revela. O empresário fatura cerca de R$ 35 mil por mês. O resultado é uma prova de que sustentabilidade e rentabilidade podem, sim, caminhar juntas.

“Esse é um paradigma que nós precisamos quebrar. Mostrar para a micro e pequena empresa, e o prêmio tem nos ajudado muito no Sebrae, de mostrar que ele pode ter práticas sustentáveis. Ele pode reduzir, por exemplo, o consumo de energia. Ele pode reutilizar melhor a água. Ele pode separar o seu resíduo sólido, ou seja, tem uma série de experiências que mostram para esse empresário que ele, sim, tem condições de ter práticas sustentáveis e ganhar dinheiro”, revela Vianna, do Sebrae.

Composteira orgânica

Compostagem Caseira! Seu lixo orgânico é aproveitado e vira adubo para suas plantas! E ainda resta uma água rica em fertilizantes para a rega.
Pode ser feitos em dois tamanhos. A maior é ideal para casas com até 4 pessoas e a menor, para casas com 2 pessoas.
Veja o infográfico abaixo com o passo-a-passo.


Via: Reciclagem, Jardinagem e Decoração (on facebook)

WSPA na Rio+20

Fazendas inteligentes tem boas práticas 
na criação de animais!


Ajude a WSPA a incluir os benefícios das boas práticas da criação de
animais na agenda da Rio+20


Bilhões de animais são criados todos os anos para produção de carne, leite e ovos. Muitos deles vivem em sistemas intensivos com baixo nível de bem-estar.

Mas VOCÊ pode mostrar que se importa também com os animais de produção!

Ajude-nos a incluir o tema bem-estar animal na agenda da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que acontecerá em junho de 2012, no Rio de Janeiro, onde será discutido o futuro de nosso planeta.

Ao todo, 9732 pessoas já demonstraram o seu apoio. Envie agora mesmo a sua carta online, acessando o site da WSPA - Pegada Animal e preenchendo a carta com seus dados. Eu já enviei!!!!!

O verde nas metrópoles


Grandes ideias para quem está inserido na selva de pedra. Isso é o que eu chamaria de adaptação (e com muita sustentabilidade!).
- - - - - - - - - -
O espaço verde nas alturas das grandes cidades
Para dividir espaço com os arranha-céus das metrópoles, os ambientes verdes seguem a tendência da verticalização
Publicado em 14/12/2010, no site da revista Vida Simples

Com cada vez menos espaço nas grandes cidades, o céu é o limite para a construção de prédios residenciais e comerciais que precisam abrigar tanta gente no menor ambiente possível. Arranha- céus cada vez mais altos tentam dar conta do recado.

Partindo dessa "perspectiva vertical", arquitetos, urbanistas e designers têm pensado na mesma lógica para redefinir os espaços verdes, a fim de integrá-los às metrópoles. Uma forma de trazer para perto dos moradores jardins, hortas e até - pasmem! - fazendas.

Um grupo de arquitetas espanholas, por exemplo, desenvolveu o Spiral Garden, um espaço público verde em que as pessoas podem plantar e colher de forma comunitária, permitindo maior proximidade com os alimentos e com a comunidade. A ser instalado no meio da cidade, segue a tendência de fazendas verticais, de levar a roça para as estruturas urbanas. Uma boa saída para esses tempos em que a população está aumentando mais do que a capacidade atual de produção de alimentos no planeta.

Autossuficientes, muitas dessas fazendas verticais são capazes de reutilizar água e resíduos para produzir as plantas e vegetais, como é o caso do SkyFarm (abaixo), um projeto proposto para Toronto, no Canadá. Ainda usariam menos água e terra do que as fazendas e sítios instalados nas regiões rurais. E com a vantagem de estarem ao nosso pronto alcance.





- - - - - 
Estou concorrendo ao TOPBlog 2011.
Clique e vote!


Novo código


Intervenção em palestra sobre o Novo Código Florestal
Fonte: VEDDAS

Durante o seminário “A Reforma do Código Florestal” realizado na manhã de em 15 de agosto de 2011 na FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o Deputado Federal Aldo Rebello, relator do texto do Novo Código Florestal e a Senadora Kátia Abreu, Presidente da Confederação Nacional da Agricultura tiveram suas falas interrompidas por ativistas que os questionaram acerca da insensatez da proposta do Novo Código Florestal, recentemente aprovado na Câmara dos Deputados e que tramita agora no Senado Federal.

Os ativistas expuseram seus questionamentos até o momento em que foram arrastados pelos seguranças para fora do prédio da FIESP na Avenida Paulista em São Paulo. Outros ativistas aguardaram para expor os seus questionamentos ao final da palestra, que foi transmitida ao vivo pelo canal da FIESP na internet e contava com a presença de diversos veículos de imprensa.

Dezenas de manifestações contra o Novo Código Florestal estão acontecendo em todo o Brasil e em diversas cidades no exterior.
O site Brasil pelas Florestas traz informações sobre o tema e esse link aqui, da Veddas, traz informações sobre a mobilização internacional. 


Veja abaixo o video do momento da palestra:





- - - - - 
Estou concorrendo ao TOPBlog 2011.
Clique e vote!

Código Florestal - 3

Olá! Achei um artigo que fala do assunto mais badalado do momento no meio ambiental que é o Novo Código Florestal Brasileiro. Como se trata de um artigo claro e que coloca os dois lados da questão estou compartilhando aqui com vcs. Sinceramente, acho que é necessário mais tempo pro debate, ouvindo os dois lados para se ponderar melhor sobre o que fazer.
O que vc acha disso tudo? (clique em "comments", no númerozinho entre parênteses, logo acima e deixe sua opinião!)

Bjs
Cíntia
- - - - - - - - - -

Entenda a polêmica que envolve o novo Código Florestal
Base contrariou governo e aprovou que estados legislem sobre APPs. Senado ainda vai analisar; líder do governo avisou que Dilma pode vetar.
25/05/2011 09h14

O novo Código Florestal foi aprovado na madrugada desta quarta-feira (25/05) na Câmara dos Deputados com alguns pontos polêmicos, que causaram divergências entre deputados governistas, da base de sustentação do governo e da oposição. Agora, a discussão será iniciada no Senado, que poderá alterar os itens polêmicos. Caso haja mudança em relação ao texto aprovado na Câmara, os deputados voltam a analisar o texto do novo Código Florestal. Depois, o código vai à sanção da presidente Dilma Rousseff, que tem a prerrogativa de vetar o texto parcial ou integralmente.
O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), já adiantou que, caso os interesses do governo sejam contrariados, a presidente usará o poder de veto. Confira abaixo, ponto por ponto, o porquê de tantas divergências.



 * O que é o Código:

O Código Florestal é a legislação que estipula regras para a preservação ambiental em propriedades rurais. Define o quanto deve ser preservado pelos produtores. Entre outras regras, prevê dois mecanismos de proteção ao meio ambiente. O primeiro são as chamadas Áreas de Preservação Permanente (APPs), locais como margens de rios, topos de morros e encostas, que são considerados frágeis e devem ter a vegetação original protegida. Há ainda a reserva legal, área de mata nativa que não pode ser desmatada dentro das propriedades rurais.

* Ambientalistas x ruralistas:
Os dois grupos estão em lados opostos. Enquanto os ambientalistas creem que as mudanças no Código vão favorecer os desmatamentos, os ruralistas alegam que a legislação vigente é muito rigorosa e prejudica a produção.

* Texto-base:
O texto base do novo código, de autoria do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), foi aprovado em uma comissão especial sobre o tema em julho do ano passado. Nove meses depois de discussões entre deputados ligados ao ambientalismo e ao ruralismo, Rebelo criou um novo texto, denominado emenda substitutiva global.

Pequenos produtores

* Isenção aos pequenos:
O texto contém a isenção aos pequenos produtores da obrigatoriedade de recompor reserva legal em propriedades de até quatro módulos fiscais – um módulo pode variar de 40 hectares a 100 hectares dependendo da região. O governo era contra isenção aos pequenos, mas acabou abrindo mão após acordo para que o texto fosse aprovado na Câmara.

* Consolidação de cultivos em APPs:
Outro ponto que gerou divergência foi o que pode ser cultivado em APPs. O texto-base traz a garantia de que algumas plantações, como cultivo de maçã ou plantio de café, serão consolidadas nas APPs. No entanto, a definição do que pode ou não pode ser mantido ficou fora do texto. Após um amplo acordo, foram estipuladas as regras por meio de uma emenda ao texto-base, a 164, que foi motivo de discórdias no plenário da Câmara.

Margens de rios

* Margem de rios:
O texto aprovado diz que os pequenos produtores que já desmataram suas APPs em margem de rio poderão recompor a área em 15 metros a partir do rio. Os demais devem recompor em 30 metros. O governo era contra, mas o relator alegou que a recomposição prejudicaria a atividade dos ribeirinhos que vivem nas margens dos rios. Um acordo prevê que o Senado altere o texto para que haja a recomposição da vegetação de apenas 20% da total da terra para áreas de até quatro módulos fiscais.

* Anistia a quem desmatou:
O texto-base tem um artigo que trata da anistia para quem desmatou até julho de 2008. Ou seja, todas as multas aplicadas por desmatamento até 2008 serão suspensas caso o produtor faça adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). Se ele cumprir o programa, é anistiado. Se não cumprir, precisa pagar as multas.

* Emenda 164:
A polêmica emenda 164, de autoria do deputado Paulo Piau (PMDB-MG), tem relação com o PRA. Ela estabelece que a União estipularia as regras gerais e os estados definiriam, de fato, o que pode ser cultivado nas APPs. O governo federal é contra a proposta porque quer exclusividade para definir as atividades permitidas em APPs.
Na visão dos governistas, a emenda 164, aprovada pelos deputados, pode abrir uma brecha para que os estados anistiem agricultores que já ocupam áreas de preservação.
Os defensores da emenda argumentam que, se o governo federal tiver a prerrogativa de definir sobre as áreas de preservação ambiental, pequenos agricultores que já desenvolvem suas atividades em áreas de preservação poderão ser prejudicados.

* Governo x base + oposição:
O governo tentou derrubar a emenda 164, mas acabou sendo derrotado em plenário com apoio do principal aliado, o PMDB.
O PMDB e partidos da base e da oposição defendem que os estados decidam sobre os cultivos. A alegação é que o estado tem mais capacidade, por estar próximo do problema, de definir o que pode ser cultivado.
Durante a discussão na Câmara, o líder do governo chegou a bater boca com o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN): "Esta Casa está sob ameaça não quando o governo sai vitorioso. A Casa fica sob ameaça quando o governo é derrotado", disse o líder do governo. "Eu não sou aliado do governo Dilma. Sou o governo Dilma (...). Não aceito aqui que está se derrotando o governo. Como, se a proposta é nossa?", afirmou. “Esta matéria não é nem a favor nem contra. É do Brasil real”, rebateu o líder do PMDB, com uma bancada composta por 80 deputados.

Senado Federal
* Senado:
No Senado, o relator da matéria deve ser o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), ex-governador de Santa Catarina que, quando governava o estado, criou uma legislação semelhante ao Código Florestal em nível estadual. Ele já adiantou ao G1 que é a favor de estadualizar as decisões.
O governo deve trabalhar no Senado para incluir no texto do Código Florestal punições mais rigorosas para quem reincidir em crimes ambientais. O relator do texto na Câmara disse que não há previsão em seu texto porque as punições estão na lei de crimes ambientais, e não no Código Florestal.




Fonte: G1 Política

O sódio é o vilão

Oi gente! Li uma matéria hoje na internet, no site do Mundo Verde, que fala sobre o consumo de sal. Na verdade, a gente come mais sal do que pensa, sabia? Tudo por culpa do SÓDIO, presente em quase tudo o que se come. Já andei pesquisando e reparando no rótulo das embalagens dos produtos que consumo com mais frequência, e às vezes, mesmo que você compre um produto light, a quantidade de sódio é tão grande, que evita um problema, mas pode causar outros piores. Você acaba consumindo errado da mesma maneira! 
É o caso da Coca-Cola Zero (que eu amoooooo), que possui uma quantidade absurda de sódio em sua fórmula. Dependendo da quantidade de Coca que se tome no dia a dia, da educação alimentar e da prática de atividades físicas, é melhor beber a normal mesmo. Faz menos mal a saúde.

Beijos

Cintia
- - - - - - - - - -

Diminua o sódio na sua alimentação!


O sal é um dos maiores vilões da alimentação, uma vez que seu consumo excessivo está relacionado ao desenvolvimento de doenças crônicas, como a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, desenvolvimento de osteoporose, câncer gástrico, mortalidade por acidente vascular cerebral (AVC) e sobrecarga renal.

O Brasil está entre os maiores consumidores mundiais de sal. Um estudo sobre o consumo de sal por brasileiros indica que a quantidade de sódio disponível para consumo nos domicílios brasileiros excede a ingestão máxima recomendada. Este dado foi observado em todas as regiões do Brasil em todas as classes de renda. O consumo médio brasileiro de sal é de 16g/dia, enquanto a quantidade máxima de sódio recomendada pela OMS é de 2 g (ou 6g de sal) por pessoa, por dia.
Devemos lembrar que o sódio não é encontrado somente no sal. Alimentos embutidos, temperos prontos, sopas industrializadas contém grandes quantidades.
Manter o sal fora do seu prato ou diminuir suas quantidades nas receitas pode ser mais fácil do que você imagina. Os condimentos e especiarias naturais são excelentes opções para substituição do sal. Realçam o sabor, aroma e aparência dos alimentos, melhoram a digestão e são fontes de vitaminas, minerais e nutrientes antioxidantes.


Veja alguns temperos que irão ajudá-lo a se manter longe do sal:

• Alho e cebola: temperos básicos para todos os pratos. Fontes de alicina e gama-glutamilcisteína, de ação antioxidante, previnem contra câncer, reduzem o colesterol, a pressão arterial, combatem fungos e bactérias, fortalecem o sistema imunológico.
• Alecrim: erva aromática, combina com legumes, sopas, arroz e omeletes, perfumando o prato e a cozinha. Melhora a digestão.
• Cúrcuma (açafrão): além de proporcionar um sabor agradável, deixa o prato mais colorido. Fonte de curcumina, um potente antioxidante, que atua na prevenção contra doenças cardiovasculares e câncer.
• Gengibre: com sabor adocicado e picante, pode ser utilizado em pratos doces e salgados, além de poder ser adicionado a sucos. Utilizado contra enjôos e dores de cabeça. É um alimento termogênico, aumentando a temperatura do corpo, fazendo com que ocorra mais gasto de energia.
• Louro: muito utilizado em sopas e feijão. Ajuda a aliviar flatulência.
• Manjericão: utilizado em diversos pratos, dá um toque especial em molhos de tomate, tortas e saladas. É digestivo, diurético, fortificante e antigripal.
• Orégano: dá um toque especial a molhos, omeletes, saladas e pratos que contenham tomates. Excelente antifúngico.
• Pimentas: usada para condimentar vários pratos quentes no Brasil e no México. Fonte de capsaicina, substância antioxidante, previne contra alguns tipos de câncer e na redução do LDL colesterol. A pimenta, também, acelera o metabolismo, aumentando o gasto calórico.
• Salsa: desidratada ou fresca, confere aos pratos um sabor leve e agradável. Possui grandes quantidades de bioflavonóides e monoterpenos, substâncias anticancerígenas.

Abuse desses e outros condimentos naturais e leve mais sabor e saúde ao seu prato!



Dica da nutricionista: 

Outra opção para substituição do sal comum é o sal light que possui em sua composição teor reduzido de sódio. Devido a sua composição, o sal light possui um menor tempo de retenção no organismo, sendo ótima opção para hipertensos.


Fonte: Bruna Murta - nutricionista da rede Mundo Verde.

Absurdo

A cada dia que passa nossas florestas estão mais desprotegidas...

Cintia
- - - - - - - - - -

Unidades de Conservação desaparecem em RO
Uma área deveria ter sido preservada, mas ficou apenas no papel. Sem proteção, as florestas desapareceram do mapa!
11/04/2011
Globo Rural

Sete Unidades de Conservação da Floresta Amazônica deixaram de existir no mapa do zoneamento socioeconômico e ecológico de Rondônia. Uma área de quase um milhão de hectares que deveria ter sido preservada, mas que ao longo de 20 anos ficou apenas no papel.

As sete Unidades de Conservação foram criadas durante a definição do zoneamento socioeconômico e ecológico de Rondônia de 1990. Juntas, somavam quase um milhão de hectares a ser preservados. Na época era uma das condições para o governo conseguir empréstimo do Banco Mundial.

De acordo com a proposta inicial, as unidades tinham que ser demarcadas e conforme o perfil, planejadas para manejo florestal ou totalmente preservadas. Sem proteção, as florestas desapareceram do mapa.

Dentro de uma área do extinto Parque Estadual de Candeias, o cenário que se tem é de uma grande área de pastagem e quase nada de vegetação. Essa é a realidade em quase todas as unidades que foram extintas.
O pedido de revogação das sete Unidades de Conservação partiu do governo do estado. A votação para a extinção das áreas foi feita em regime de urgência durante uma sessão extraordinária, em julho do ano passado. O caso passou a ser acompanhado pelo Ministério Público do estado. Com informações de órgãos ambientais a promotora Aidê Torquato fez o levantamento de toda área revogada. Quase tudo foi desmatado e ocupado há muito tempo.

Imagens ilustrativas - Google - Floresta em Rondônia
A superintendência do Incra em Rondônia confirma que há pelo menos três assentamentos na extinta Floresta de Rendimento Sustentado do Rio Mequéns. Um deles, com cerca de 600 famílias, foi criado em 1986. Apenas a Floresta Estadual Extrativista de Laranjeiras teve sua área quase toda preservada.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa garante que seguiram os trâmites legais. “Se foi aprovado é porque passou pela Comissão de Constituição e Justiça e ela julgou que não era constitucional. Me estranha dizer que tem uma área 96% intacta. Eu acho que está havendo algum engano”, disse Neudir Oliveira. Ele nega que tenham revogado a área preservada.

A secretária de Meio Ambiente de Rondônia, Nanci Rodrigues da Silva, disse que um levantamento começou a ser feito para saber quais áreas realmente ainda podem ser consideradas Unidades de Conservação.

Fonte: G1 Natureza

Mobilização pelo Código Florestal



Caravanas se mobilizam pela aprovação do Código Florestal
Por: Agência Brasil
05 de Abril de 2011
Via: Janelão.net

Brasília - Caravanas de todo o país desembarcam nesta terça-feira (5) em Brasília para participar de mobilização pela aprovação do novo Código Florestal, em discussão no Congresso Nacional. A concentração começou às 9h em frente ao Congresso.

Promovido pela Frente Parlamentar da Agropecuária e pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil, o movimento deve pressionar parlamentares pela aprovação da nova legislação ambiental. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras, Marcio Lopes de Freitas, defende a necessidade urgente de votação do projeto. No dia 11 de junho de 2011 termina o prazo estabelecido para que os proprietários rurais averbem suas reservas legais.

O novo Código Florestal será discutido em audiência pública, marcada para as 14h, na Comissão de Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional. Foram convidados, entre outros, o relator do projeto, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

Frutas da Estação


Consumir frutas cultivadas na região em que você mora na época certa, significa pagar menos, ter mais nutrientes e estimular o comércio local, poluindo menos o meio ambiente.

Colocar na mesa de casa frutas da época, cultivadas na região onde você mora em solo e clima apropriados traz muitas vantagens. Uma delas é a redução de gases do efeito estufa emitidos pelo transporte.
Para facilitar suas escolhas na hora das compras, veja abaixo o mapa das 20 frutas mais consumidas no Brasil, de acordo com a região em que é cultivada e estações do ano, preparada pelo pessoal do Planeta Sustentável:


  • 1- LARANJA: primavera, verão, outono, inverno.
  • 2- BANANA: primavera, verão, outono, inverno.
  • 3- COCO DA BAHIA: verão, outono.
  • 4- MELANCIA: verão, outono.
  • 5- ABACAXI: primavera, verão.
  • 6- UVA: verão, outono, inverno.
  • 7- MANGA: primavera, verão.
  • 8- LIMÃO: verão, outono.
  • 9- MARACUJÁ: verão, outono.
  • 10- MELÃO: primavera, verão.
  • 11- GOIABA: verão.
  • 12- PÊSSEGO: primavera, verão.
  • 13- ABACATE: verão, outono.
  • 14- FIGO: verão.
  • 15- PERA: verão.
  • 16- MAMÃO: primavera,inverno.
  • 17- MAÇÃ: outono, inverno.
  • 18- TANGERINA: outono, inverno.
  • 19- CAQUI: outono.
  • 20- MARMELO: outono.


Aproveitem!

Explosão demográfica - e agora?

Recebi essa matéria por email da minha amiga Giovana Damaceno. Um assunto atualíssimo e que deve ser mais discutido pelas pessoas.
Não podemos nos esquecer que reduzir o desperdício é fator importantíssimo para que se possa ter mais qualidade de vida nos próximos anos. E essas ações começam em casa!

Beijos
Cintia
- - - - - - - - - -

Futuro do planeta depende de planejamento familiar e agricultura
Cientistas discutem como lidar com uma possível explosão populacional
Por: Natasha Madov - 20/02/2011


O primeiro bilhão chegou apenas em 1804, o segundo em 1927, e os seis bilhões chegaram menos de 100 anos depois, em 1999. Este ano, a população mundial chegará a sete bilhões de pessoas, e a ONU prevê que, até 2050, seremos nove bilhões no planeta, e chegará a seu auge em 2075, com 9,5 bilhões de pessoas. Como prover qualidade de vida para tanta gente?

Esta é a pergunta levantada em um painel científico que acontece esta tarde na reunião anual da Sociedade Americana para o o Avanço da Ciência (na sigla em inglês, AAAS).

A solução está, em parte, no controle de natalidade. John Casterline, professor de sociologia da Universidade do Estado de Ohio, afirmou à imprensa que existe uma forte demanda não atendida por métodos concepcionais em países em desenvolvimento, em especial na África Subsaariana e sul da Ásia. “Uma em quatro mulheres africanas em um relacionamento estável dizem não querer ter mais filhos, mas não usam contraceptivos”, afirmou. Na Ásia e na América Latina, esse percentual é de 17 a 18%.

Incentivar o planejamento familiar é mais importante do que esperar que as tendências de famílias pequenas migrem de países desenvolvidos para o Terceiro Mundo. “O fornecimento de métodos contraceptivos respondeu por 44% do declínio da fertilidade em países de baixa renda. O desejo por poucos filhos foi responsável por apenas 13% desta diminuição”, disse Casterline. “O controle de natalidade é um dos grandes sucessos de saúde pública deste século, e as pessoas não se dão conta disso”.

Segundo o sociólogo, a população prevista para os países em desenvolvimento em 2050 é de 6,25 bilhões de pessoas, mesmo com a alta mortalidade causada pela epidemia de AIDS na África. Mas políticas públicas de planejamento familiar poderiam segurar este crescimento, evitando até 250 milhões de nascimentos.


Escassez de alimentos


Durante o painel também foi discutida uma iminente crise global de alimentos. O problema, segundo os especialistas, está mais na qualidade do que na quantidade. Metade dos cereais cultivados no mundo são destinados à alimentação animal e biocombustíveis, e a prática agrícola está cada vez mais insustentável.

O desafio é duplo, segundo Jonathan Foley, professor da Universidade de Minnesota: “Não se trata apenas de alimentar 9 bilhões de bocas, e sim como fazer isso de maneira a continuarmos tendo um planeta viável”.

Jason Clay, vice-presidente do WWF (World Wildlife Fund), acredita que a solução passe por engenharia genética, para melhoramentos genéticos das culturas (que não são a mesma coisa que criar alimentos transgênicos, ressaltou), reduzir o desperdício e melhorar as prática agrícolas. “Os melhores fazendeiros produzem 100 vezes mais que os fazendeiros ruins. Temos que focar neles”.


Até onze bilhões de pessoas

John Bongaarts, presidente da ONG Population Council, acredita que as estimativas populacionais dependem de vários fatores, com resultados imprevisíveis. “A trajetória é ainda incerta e depende que algumas tendências continuem como estão”, explicou Bongaarts, se referindo à baixa taxa de fertilidade verificada na Europa, por exemplo, e a expectativa de vida continuar igual.

Mas se o número de filhos por família em países com baixas taxas de fertilidade aumentar, e a longevidade exceder os 100 anos de vida antes do fim do século, a população pode facilmente chegar a 11 bilhões de pessoas. Mas o inverso também é verdadeiro: se a expectativa de vida se mantiver e as taxas de natalidade nos países em desenvolvimento diminuírem, pode ser possível segurar a explosão populacional. “O futuro não está escrito em pedra. Cabe aos governos agir para reverter esta tendência”, diz Bongaarts.


Fonte: IG Último Segundo
Fotos: Corbis