Plantio direto duplica produção e cuida do solo

Boa técnica de plantio produz sem devastar!
- - - - - - - - - -

Técnica do plantio direto alia produção com preservação da terra
Produzir sem devastar o meio ambiente, atualmente é o grande desafio. Brasil ainda enfrenta muitos problemas com desmatamento e queimadas.
Em: 27/01/2013
Por: G1 Natureza - Globo Rural



O Brasil padece de muitos problemas, mas o setor da agropecuária tem feito a lição de casa.

O estado de Mato Grosso está no auge da safra da soja. Em uma das propriedades, os tratores seguem logo atrás das colhedeiras plantando em uma operação quase simultânea. Na poeira da colheita, faz-se o plantio de uma nova safra.

O plantio direto é o divisor de águas da agricultura brasileira na opinião de Decio Gazzoni, pesquisador da Embrapa, ex-assessor da Presidência da República em Planejamento Estratégico de Segurança Alimentar. No sistema tradicional de cultivo, todo ano o agricultor tem que fazer uma nova aração. Assim, o solo fica exposto por um longo período, até que a cultura a ser plantada se estabeleça.

Depois do arado, o costume é passar a grade e a lâmina niveladora. O terreno fica todo remexido, frágil e nenhuma proteção. Já no plantio direto, o preparo do solo acontece uma única vez, depois, o terreno fica sempre coberto.

O pesquisador Darci Ferrarin é um entusiasta do plantio direto. Gaúcho que migrou para o norte do Mato Grosso, ele explora quatro mil hectares de grãos no município de Sorriso.

A máquina engole os pés inteiros das plantas, separa os grãos e tritura o resto. As folhas e as ramas viram palha, que é pulverizada de volta para o chão. Imediatamente, sobre os restos da soja, as plantadeiras depositam as sementes de milho, iniciando outro ciclo de produção.

Darci conta que foi uma surpresa ver os ganhos extras que o sistema trouxe além do própósito inicial de proteger o solo. No começo dos anos 70, um campo ocupado por uma lavoura de milho, por exemplo, dava uma média de 1,9 mil quilos. Hoje, nesse mesmo campo de milho, a produção é de seis mil quilos, em média. A soja antes dava mil quilos em média por hectare. Hoje, passa dos 3,3 mil quilos, o que quer dizer que a produção por hectare mais que triplicou.

O detalhe mais importante é que antes o campo era cultivado uma única vez no ano. Agora, depois da lavoura de soja, no mesmo período, a terra é cultivada uma segunda vez com milho ou trigo ou feijão. De onde se tirava mil quilos de grãos, hoje é possível tirar mais de 10 mil quilos por ano.

Além dos ganhos de produção, este modelo de agricutlura traz também ganhos para a natureza. O impacto ainda existe, mas os danos ambientais hoje são muitos menores que os de 20, 30 anos atrás.

Veja a matéria inteira aqui.

1 Deixe aqui sua opinião!:

Cibele Lima disse...

Olá!
Já sigo seu blog!
Quero fazer parceria, troca de banners.
como faço?
meu blog é www.vivaverdevivabem.blogspot.com
email cibelelima1982@gmail.com

abraço