Plástico está presente em todo Atlântico Norte, dizem pesquisadores.
05/02/2010 - 01h02
(Envolverde/Projeto 5 Gyres)
Cientistas marinhos encontraram fragmentos de plástico em todas as amostras de água do oceano obtidas na perna inicial da travessia do Projeto 5 Gyres (Giros), o primeiro estudo global sobre poluição marinha por plástico.
“Todas as amostras obtidas da superfície no meio do Atlântico continham fragmentos de plástico, não importava aonde deixávamos cair nosso equipamento de arrasto,” disse Anna Cummins. A residente de Santa Monica, Califórnia, velejou através do Atlântico Norte entre St. Thomas, na Ilhas Virgens, EUA e as Bermudas, para lançar o projeto com seu marido o Dr. Marcus Eriksen.
O casal deixou as Bermudas em 28 de janeiro último com destino aos Açores, nesta segunda perna de sua viagem, uma travessia transatlântica sem precedentes. Eles estão velejando através do Mar de Sargaço, uma região alongada no meio do Atlântico Norte circundada por correntes oceânicas as quais formam o Giro do Atlântico Norte.
A poluição marinha por plástico, a qual pode ameaçar a saúde humana, é largamente conhecida como prevalecente no Oceano Pacífico Norte como o “Grande Rastro de Lixo do Pacífico”. O Projeto 5 Gyres busca documentar esses detritos artificiais nos cinco giros do globo.
“Este é um problema global, temos visto evidência de poluição por plástico em todos os lugares do mundo e isto está piorando”, diz o Capitão Charles Moore, o fundador da Algalita Marine Research Foundation (AMRF – Fundação de Pesquisa Marinha Algalita ). O Projeto 5 Gyres é uma colaboração entre a AMRF, Livable Legacy e a Pangaea Explorations.
Cummins e Eriksen, dirigentes do projeto, vêm trabalhando extensivamente com o Capitão Moore. O montante de plástico que eles encontraram durante a perna inicial de 1.070 milhas, cercando o Giro do Atlântico Norte, a bordo do veleiro de regata Sea Dragon, é similar ao que eles viram no Pacífico.
A acumulação torna-se mais densa em leiras no mar, as quais são parecidas com correntes de superfícies de rios povoadas por densos sargaços que aprisionam os detritos. “Nos sargaços encontramos tampas de garrafas, cápsulas de balas de revólver, engradados e até mesmo botas de borracha!” diz Cummins.
Nas Bermudas, Cummins e Eriksen realizaram palestras públicas e para escolas, varreram praias com grupos de limpeza e se encontraram com o Cônsul Geral dos Estados Unidos Grace Shelton. Eles esperam retornar para a Califórnia no final de fevereiro deste ano, após apresentarem suas descobertas na Ocean Sciences Conference de 2010 (Conferência de Ciências Oceânicas) em Portland, no estado do Oregon, EUA, em 24 de fevereiro.
No mar com outros onze tripulantes, Cummins e Eriksen estão aprofundando o foco de suas pesquisas anteriores na AMRF, as quais têm sido quantificar os plásticos flutuantes, incluindo os fragmentos de microplástico consumidos por peixes. Agora eles buscam entender como esses detritos afetam os peixes, para entender melhor o efeito humano do que o Los Angeles Times chama de “um dos segmentos da esteira de lixo tóxico da civilização que mais cresce.”
“As partículas de plástico no mar agem como magnetos para substâncias químicas tais como DDT, PCBs, retardadores de chama e outros poluentes,” diz Cummins. “O Projeto 5 Gyres está trabalhando para avançar nossas pesquisas anteriores com os testes buscando determinar se esses químicos se acumulam nos peixes, navegam ao longo da cadeia alimentar e terminam em nossos pratos de jantar.”
Um dos patrocinadores do projeto é a Blue Turtle. A Pangaea Explorations está fornecendo o veleiro de 72 pés Sea Dragon, no qual o casal velejará para coletar amostras da superfície do oceano, do fundo do mar e do conteúdo do estômago e dos tecidos de peixes para análise.
No final deste ano, o Sea Dragon cruzará o Giro do Atlântico Sul, indo do Rio de Janeiro à Cidade do Cabo, na África do Sul. Esta será a primeira travessia desse tipo nos últimos 30 anos no hemisfério sul. Após está travessia Cummins e Eriksen planejam velejar no Giro do Pacífico Sul
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O plástico está presente em tudo da natureza.Na sexta passada,eu e meu marido presenciamos um caminhão abarrotado de garrafas de vidro/PETs,capotar na Serra que subimos p/ ir ao sítio.Falei logo para ele,que qd fossem socorrer iriam deixar os "rastros"para trás.Não deu outra.Hj na volta,ao descermos a Serra,vimos que haviam retirado tudo,menos as embalagens plásticas......haviam centenas jogadas nas matas......Eita povo !!!Que tristeza !!!!
(acho que o motorista não se machucou !!!!)
Oi,
passei em meu blog e pegue um selo: Amiga Poderosa.
http://pensareco.blogspot.com/2010/02/selo-amiga-poderosa.html
bj,
ÉRICA
Amigos do Preservblog.
Visito esta página diversificada e muito bem estruturada.
Convido vcs a conhecerem nosso espaço VERDE VIDA. São imagens e textos relacionados à causa ambiental.
Felicidades, sempre!
Oi Claudio!
Seu espaço é show, adorei e já acrescentei por aqui! Obrigada pelos elogios. Volte sempre!
Abçs
Cintia
Oi Monique, que situação, heim?? Essas pets com certeza vão ficar lá "apreciando a natureza" por muitos anos...
bjs amiga!
Cintia
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