Ilusão no jornais - é preciso se informar.

Fonte de ilusão
Greenpeace publica anúncio-paródia em resposta a publicidade da Fiesp que exalta hidrelétricas com reservatórios como solução para os problemas energéticos do país
Em: 04/08/13
Por: Greenpeace Brasil / Notícias



No dia 23 de julho, uma ilusão foi publicada em três páginas de um grande jornal paulista.

Sob o título de “Hidrelétrica com reservatório”, os anúncios publicitários da Fiesp defendiam essa fonte como a grande saída para geração de energia elétrica no país. Os argumentos usados? Ela é a mais limpa, mais barata e mais segura para a matriz elétrica brasileira.

Depois, o Greenpeace publicou uma paródia na página A16 do mesmo jornal, mostrando que a realidade não é bem assim. Além de não contabilizar o custo real para as pessoas, a biodiversidade e o clima, a conta da Fiesp não considera que, quando há incentivo, outras fontes ficam igualmente competitivas. É o caso da energia eólica, que ficou muito mais barata nos últimos anos, equiparando seus custos aos das barragens.

“Reconhecemos a importância das hidrelétricas com reservatório que já foram construídas, mas antes de voltar a pensar nelas, o Brasil pode e deve investir em outras fontes renováveis, diversificando a nossa matriz energética e gerando menos impactos socioambientais. Essa é a verdadeira solução para garantirmos energia constante, segura e afastarmos o risco de apagões no país”, argumenta Ricardo Baitelo, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace.

Confira o anúncio-paródia do Greenpeace em resposta à publicidade da Fiesp:

Papa verde

Também senti falta de um discurso sobre o meio-ambiente, sobre mais cuidados com o planeta. Mas ainda assim, o Papa se fez ouvir. E de uma maneira muito simbólica e cativante.
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Papa fez História, mas não falou de sustentabilidade.
Em: 29/7/13
Por: André Trigueiro para o G1 / Mundo Sustentável


Foi uma visita arrebatadora.

O Papa endereçou mensagens pontuais a diferentes segmentos da sociedade ao longo de toda a Jornada Mundial da Juventude.

Instigou os jovens a irem para as ruas e “fazerem confusão”, em defesa dos espaços que precisam ser ocupados por eles na sociedade.

“Sejam revolucionários. Tenham a coragem de seguir contra a corrente. De serem felizes”.

No dia dos avós, abençoou os mais velhos e criticou a exclusão a que são submetidos.

Na favela de Varginha, lembrou da generosidade de quem é pobre quando se põe “mais água no feijão”.

Em Copacabana, fez uso de outra expressão idiomática tupiniquim ao recomendar que se “bote fé, bote esperança e bote amor!”.

No Theatro Municipal, defendeu a reabilitação da política, considerada por ele uma das formas mais altas de caridade, e o diálogo permanente entre as partes conflitantes: “Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo”.

No Sumaré, criticou o “clericalismo” e convidou o corpo da Igreja a sair da zona de conforto em favor dos necessitados e ir para as ruas.

Em resumo: o Papa disse a que veio e marcou novas e importantes posições em seu recém-inaugurado pontificado. Revelou-se um pastor antenado com as demandas de seu tempo. Mas para um Papa chamado “Francisco”, inspirado no poverello de Assis – o padroeiro da Ecologia – esta teria sido uma ótima oportunidade de mencionar em algum momento da Jornada a maior crise ambiental da História da Humanidade.

Não apenas por este ser um assunto de interesse da maioria dos jovens, mas principalmente pelo fato de que esta crise afeta diretamente os mais pobres.

São os pobres, miseráveis e excluídos os que mais sentirão os efeitos da escassez de água doce e limpa, da desertificação do solo, das mudanças climáticas e seus efeitos devastadores (eventos extremos, elevação do nível do mar, mudança do ciclo das chuvas, etc).

De forma indireta, o Papa defendeu questões caras ao ambientalismo quando condenou o consumismo, a cultura do descartável e do perecível, escolheu carros mais simples como meio de transporte, recebeu índios no palco do Theatro Municipal e, num gesto de simpatia, até trocou o solidéu por um cocar.

Mas, para o primeiro Papa Francisco da História da Igreja, é enorme a expectativa de que a sustentabilidade passe a estar presente de forma direta no discurso, fecundando a palavra que orienta e esclarece multidões.

Único país do mundo com nome de árvore, potência megabiodiversa, o Brasil seria o lugar ideal para que em algumas palavras, Francisco relembrasse o quanto a espécie humana depende visceralmente de um meio ambiente saudável e resiliente.

O sistema condenado pelo Papa é aquele que discrimina os mais jovens, os mais velhos e os índios, e exclui os que não têm dinheiro. Trata-se do mesmo sistema que dilapida os recursos naturais como se não houvesse amanhã, arruinando o nosso futuro comum.

Uma coisa está relacionada à outra.

Francisco tem um pontificado inteiro pela frente para a operação-desmonte desse sistema. Que aquele que lhe empresta o nome o abençoe e proteja.

Casas sustentáveis

Certificar uma obra antes mesmo dela ser iniciada, isso sim é ser sustentável 100%. Saiba como!
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Número de residências certificadas no Brasil cresce mais de 1500%
Em: 22/07/13
Por: EcoD


Encontrar residências ecologicamente corretas no Brasil não é tão comum como, por exemplo, nos Estados Unidos. Mas um levantamento feito pelo Processo Alta Qualidade Ambiental (Aqua) – considerado um dos principais selos de certificação sustentável no Brasil – aponta que o número de edificações habitacionais certificadas cresceu mais de 15 vezes nos últimos dois anos.

Dados da certificadora revelam que, em 2011, havia apenas três empreendimentos brasileiros certificados. No ano seguinte, o número pulou para 11, e esse ano de 2013 já chegou a 46, caracterizando um aumento de mais de 1500%.

Em 2014 a tendência é que o número de edificações habitacionais e casas certificadas no país cresça ainda mais. Isso porque, assim como a Aqua, o selo Leed também passará a certificar as residências. Segundo a coordenadora técnica da GBC Brasil, Maria Carolina Fujihara, até dezembro de 2013, nove casas selecionadas pela entidade (de um total de 30 inscritas), vão participar do projeto piloto do Leed – posteriormente será lançado o referencial para qualquer habitação que queira se certificar.


Como certificar uma residência com a Aqua

Quem tem interesse em ter uma casa certificada precisa entrar em contato com a Aqua antes mesmo do desenvolvimento do projeto, como explica Felipe Queiroz Coelho, auditor da entidade. “Uma casa não pode ser certificada durante a obra, afinal de contas, é insustentável ter que mudar a estrutura da edificação no meio do caminho”.

O auditor lembra que uma construção sustentável não se resume apenas ao canteiro de obra e ao produto final. “Tudo é definido antes mesmo do projeto”, pontuou. Por isso, para conseguir a certificação, a Aqua dividiu o processo em três fases. A primeira é a “se programando”, depois tem a “fase concepção” e por último a “fase realização”.

Em todas elas são feitas auditorias e são emitidos os certificados parciais. Para conseguir a certificação final é preciso passar em todas as três fases. Sendo assim, dentro de, no máximo 30 dias, a casa já está certificada.

Quando o assunto é custo, Queiroz explica que o mesmo ainda é considerado relativamente alto quando se leva em conta o valor final de uma casa, e esse talvez seja o principal impasse na hora de certificar. Em casos de grandes empreendimentos comerciais, o custo é praticamente o mesmo, mas não se mostra tão elevado já que essas construções costumam gastar muito dinheiro.

Em uma residência de até 1500 m², os interessados terão que desembolsar mais de 21 mil reais. Esse preço pode ser diluído ao longo da construção e parcelado em até quatro vezes.

Ar poluído mata muitos

Fora o cigarro dos outros que você é quase obrigado a inalar...
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Poluição do ar mata mais de 2 milhões de pessoas por ano
Quase imperceptíveis a olho nu, as partículas ultrafinas chamadas de PM2,5 e o ozônio são as maiores ameaças à saúde e matam por ano uma população equivalente à de Fortaleza
Em: 16/07/13
Por: Vanessa Barbosa para a Revista Exame / Saúde.


A poluição do ar nas grandes cidades tem alcançado níveis nada seguros. Por ano, em todo o mundo, mais de 2 milhões de pessoas morrem em decorrência da poluição atmosférica, segundo um estudo publicado no periódico científico Environmental Research Letters.

Os efeitos sobre a saúde são devastadores e o perigo nem sempre é visível. Entre as ameaças em suspensão no ar estão partículas ultrafinas, conhecidas como PM2,5. Medindo apenas 0,0025mm, elas resultam da combustão incompleta de combustíveis fósseis utilizados pelos veículos automotores e formam, por exemplo, a fuligem preta em paredes de túneis e latarias de carros.

Imperceptível a olho nu, o material particulado não encontra barreiras físicas: afeta o pulmão e pode causar asmas, bronquite, alergias e outras graves doenças cardiorrespiratórias. De acordo com o estudo, a cada ano, cerca de 2,1 milhões de pessoas morrem por complicações relacionadas a esse tipo de poluição.

O que os olhos não vêem...

Ozônio é outro poluente que preocupa. Associado a pelo menos 400 mil mortes por ano, ele não é emitido diretamente no ar, mas resultado de uma reação química, na presença da luz solar, envolvendo substâncias como o dióxido de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis, como os hidrocarbonetos, poluentes liberados principalmente por automóveis.

Em contato com o organismo humano, o ozônio reage principalmente com a mucosa que reveste as vias respiratórias, oxidando-as. Ele altera essa proteção, diminuindo nossas defesas contra infecções. Como consequência, podem ocorrer infecções na região, agravamento de crises de asmas, rinites, sinusites, amidalites e bronquites.

Pior, a associação com pequenas partículas, como a fuligem liberada pelo escapamento dos carros, tem efeito maior do que cada poluente isolado e pode levar a mortalidade precoce por infarto do miocárdio e crises de hipertensão.

O estudo também avaliou o papel da mudança climática na poluição do ar. Segundo os cientistas, as mudanças no clima podem sim afetar a qualidade do ar em muitos aspectos.

Por exemplo, a precipitação pode determinar quando os poluentes se acumulam, enquanto a elevação das temperaturas pode aumentar as emissões de compostos que reagem na atmosfera formando o ozônio e material particulado fino. No entanto, ressalta o estudo, a principal causa da poluição atmosférica continua sendo os humanos.

Meio-ambiente na Flip 2013



Flip também tem participantes engajados com o meio-ambiente.
Conheça o trabalho solitário de Luiz Betoni, que criou um projeto do tipo Adote uma Árvore, no qual as pessoas adotam mudas e acompanham seu plantio e desenvolvimento.
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Árvores pedem socorro pelas mãos de ativista
Em: 07/07/2013
Por: FlipZona

Há 15 anos,  Luiz Bettoni, de 51 anos, de Guaratinguetá, faz ações educativas e ecológicas em escolas e universidades. No domingo (07/07) pela manhã ele esteve em Paraty para uma dessas ações.

O sistema criado por este ativista foi fazer mensagens com pedidos de socorro e colocar nas árvores. Ele deixa em árvores em vários pontos para que as pessoas as encontrem e as adotem.

O ativista já conseguiu que 1.000 árvores, de várias espécies, tenham sido adotadas. “Recebo e-mails de todo o Brasil de pessoas que adotaram essas árvores. Há 8 anos venho pedindo apoio da cidade Paraty, políticos e da própria Flip. Mas ainda não consegui”, reclama.

Bettoni já recebeu homenagem da Câmara Municipal de Paraty por este trabalho e a TV Rio Sul fez uma matéria mostrando as pessoas adotando as árvores.

Em outros anos, foram feitas mensagens em três idiomas (inglês, português e alemão). O objetivo era que os estrangeiros adotassem a árvore já que eles não podem levá-las para outro país. Mas podem levar as fotos do plantio, que aconteceu de manhã na Praça Matriz.

As ações já foram feitas em São Paulo, Vale do Paraíba, várias cidades do litoral, Rio de Janeiro e algumas cidades de Minas Gerais. Também foi mostrado para o mundo na Rio+20, evento de ecologia que ocorreu no Rio de Janeiro em junho do ano passado. “Para sobreviver com essa ONG, produzo mesas com raiz e restos de madeiras e faço tartarugas e golfinhos com cacos de vidros. Com as vendas, pago parte das despesas da ONG. Gostaria que alguns empresas apoiassem este trabalho que é para o bem de todo o Planeta.”

Reciclagem rentável no Sul

É importante saber e conhecer como é feita a separação do lixo seco em casa. É a partir daí que se começa a grande mágica da reciclagem, pois tudo começa com o consumidor final, eu e você. Grande parte do lixo ainda é descartado de forma incorreta por falta de conhecimento das pessoas. É preciso informar mais, esclarecer o cidadão.
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Usina de reciclagem em Araquari preserva meio ambiente e gera rendaEspaço recebe 50 toneladas de lixo seco por mês e faz triagem do material.
Maior problema ainda é a falta de consciência, diz presidente do Fundema.
Em; 30/06/2013
Por: G1 - Santa Catarina


Uma usina de reciclagem que funciona no município de Araquari, no Norte de Santa Catarina, está ajudando na preservação do meio ambiente e gerando renda para famílias da região.

Roseli Alves saiu do Paraná com o marido há três anos. Lá, trabalhava como diarista. Ela teve na usina seu primeiro trabalho de carteira assinada, mas as conquistas não pararam por aí. "A gente já comprou terreno, já fez a casa e comprou carro. Então foi bastante coisa conseguida de três anos para cá", comemora.

De acordo com a Companhia de Polícia de Proteção Ambiental, atualmente 56% dos municípios de Santa Catarina depositam os resíduos em lixões a céu aberto, 27% em aterros sanitários, 7% têm sistema de recolhimento privado, 5% em usina de compostagem, 1% em lixão industrial, 2% não possui nenhum tipo de coleta e apenas 4% contam com usinas de reciclagem.

O município de Araquari faz parte desses 4%. A usina de reciclagem visitada pela equipe do RBS Notícias recebe quase 50 toneladas de lixo seco por mês. No local, é feito o serviço de triagem, onde todo o lixo é separado antes de chegar ao seu próximo destino.

Após a separação manual, o lixo é enfardado e vendido. Na instalação, chega todo tipo de material. Mas somente 50% é reaproveitado para venda. O maior problema ainda é a falta de conscientização.

"A gente sabe que vem muito lixo no caminhão compactador que poderia estar nas esteiras, mas não está", afirma Antônio Acir de Almeida, presidente da Fundação de Meio Ambiente de Araquari (Fundema).

Defeso de Paraty na Flip

Na Flip 2013 aconteceu hoje uma rica discussão com Gilberto Gil e Marina de Mello e Souza sobre o "Defeso Cultural" de Paraty. O papo abordou as formas possíveis de encontrar o equilíbrio entre desenvolvimento, turismo e preservação.


Via: Giovana Damaceno

Precisamos de mais educação ambiental!

Estamos indo às ruas lutar por tantas coisas então é preciso questionar o governo com mais essa ação impensada. Veja a postagem feita pelo Instituto Eco Amazônia no Facebook, falando sobre uma questão ambiental delicada e urgente.
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Maus-tratos é crime, denuncie!
Em: 02/07/13
Por: Instituto Eco Amazônia - no Facebook

O Destino de Milhões de Animais Está nas Mãos da Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira!

Na semana passada, fizemos uma difícil pergunta: "Nesta onda de mudanças no Brasil, como devem entrar as questões ambientais? Queremos ouvir de vocês." Mais educação ambiental foi a resposta vencedora, mas hoje vamos pular este assunto para falar sobre algo recente, urgente e grave. A nossa amiga, Margarida, teceu um comentário bastante emocionado para a nossa pergunta, vejam:

"[Retrocedemos] décadas em relação a questão ambiental, liberando a caça aos animais silvestres... Resolução nº 457 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), facilitando o tráfico de animais silvestres.
A partir de agora todo cidadão brasileiro pode ter legalmente a posse... ABSURDO!!!! FORA MINISTRA ISABELLA TEIXEIRA!!!! FORA!!!!! Desculpe-me [...], estou louca de raiva!!!!"

A nova resolução do CONAMA sobre a guarda de animais silvestres capturados ilegalmente é impensada e pode estimular a caça e o tráfico da nossa fauna já tão ameaçada por outros fatores como a perda de habitat. Não é à toa que esta resolução foi repudiada por ONGs e pelo Conselho Federal de Biologia. É urgente que o teor e a redação desta resolução sejam revistos pelo CONAMA e pelo Ministério do Meio Ambiente, antes que se implemente mais uma política pública equivocada que venha a causar mais dano ao nosso meio ambiente.



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Informe-se:

• Assine a petição da Avaaz, contra a resolução do CONAMA.

• Veja aqui, o posicionamento do Conselho Federal de Biologia sobre a Resolução 457 do CONAMA.

Veja aqui a Manistestação sobre a Resolução CONAMA 457, de 2013, feita pelo Coronel PM Nomura, Comandante da Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo e Conselheiro do Conselho Nacional do Meio Ambiente.

• Aqui, texto por Sandro Von Matter, biólogo especializado em ecologia de florestas tropicais e jornalista científico, segundo o qual o destino de milhares de animais está nas mãos da Ministra Izabella Teixeira.



Noruega compra lixo

Noruega compra lixo de outros países para produzir energia elétrica
Em: 21/06/13
Por: Consciência Ampla

 
Um mês após anunciar ao mundo sua proposta de importar lixo de outros países para produzir eletricidade - e surpreender muita gente -, a Noruega iniciou a atividade. A capital do país, Oslo, já está recebendo resíduos da Irlanda, Suécia e Inglaterra.

Os países estão enviando para a cidade norueguesa lixo doméstico, industrial e, até mesmo, hospitalar. A decisão de receber os resíduos foi tomada pelo governo devido a grande capacidade das usinas incineradoras da região, que atualmente não é atendida. A população da Noruega produz cerca de 136 milhões de toneladas de lixo por ano, enquanto as usinas conseguiriam queimar mais de 635 milhões de toneladas no mesmo período.

Os resíduos que chegam à capital, assim como os que são produzidos pela própria população, são enviados para as usinas incineradoras e transformados em eletricidade. Atualmente, a queima de lixo consegue atender a demanda energética de metade da cidade de Oslo, diminuindo o uso de combustíveis fósseis na região.

Conheça o Street Charge



Nova York sai na frente e oferece recarga gratuita de celular via energia solar.
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Estação solar que carregam celular
Soluções sustentáveis para recarregar bateria de aparelhos celulares são destaque em Nova York e Inglaterra.
Em: 21/06/13

Quando a carga da bateria do celular acabar e você estiver pelas ruas da sua cidade, não será preciso esperar chegar em um casa para usar o telefone, pelo menos não em Nova York. Na terça-feira (25), pontos de recarga de bateria de celular que funcionam pela luz solar começaram a funcionar gratuitamente em 25 locais da cidade americana.

O Street Charge é um ponto de recarga com saídas USB que pode comportar até seis dispositivos de uma só vez, dentre eles, Android, Blackberry, Iphones. O ponto de recarga, que tem a estrutura de 3,8 metros de altura, possui três painéis solares em formato de pétala na parte de cima. A torre também tem uma mesinha de descanso para apoiar um copo de café e o próprio aparelho enquanto recarrega.

O conceito é parecido com aeroportos que já oferecem este serviço de recarga, porém é considerado sustentável por ser projetado com materiais recicláveis e por se basear na luz solar como fonte de energia renovável. Para uma recarga completa é preciso deixar o aparelho carregando por duas horas, mas em 30 minutos já se consegue preencher pelo menos 30% da bateria, segundo informações da startup Goal Zero, envolvida no projeto.

O projeto de autoria da AT&T, empresa de telecomunicações, em parceria com a startup Goal Zero e a Pensa Design, consultora de design, nasceu depois da tempestade Sandy, em outubro de 2012. O objetivo foi criar pontos de carregamentos móveis nas áreas atingidas pelos apagões em Nova York. A ideia motivou os organizadores a instalarem as demais estações para atender a demanda do cotidiano. O custo é calculado entre US$ 300 mil e US$ 500 mil.


Felinos brasileiros

Por mais que campanhas sejam feitas, apelos e movimentos, ainda são grandes as ações de descaso com a natureza e os animais. É preciso mais mobilização, mais consciência por parte dos cidadãos para começar a mudar esse quadro.
Esse estudo mostrou que ocorreram caçadas em cerca de 50% das reservas conhecidas por terem populações de grandes felinos. Ou seja, pra que reservas, não é? Não consigo imaginar que em pleno século 21 ainda existam "caçadores". Acho que a palavra não cabe mais em nosso cotidiano, no qual tanto se fala em proteção ambiental.
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Sessenta grandes felinos mortos em parques brasileiros nos últimos dois anos 
Em: 26/6/2013
Por: Jemma Smith, do Mongabay


Pelo menos 60 grandes felinos foram mortos dentro de áreas nacionais protegidas no Brasil durante os últimos dois anos, de acordo com uma recente pesquisa publicada no periódico de acesso aberto Tropical Conservation Science (TCS), do mongabay.com.

O relatório, que foca nas populações de onça-pintada (Panthera onca) e puma (Puma concolor) dentro de áreas brasileiras protegidas, mostra que a gestão de reservas e as restrições de uso impactam o nível da caça dos grandes felinos.

Os resultados obtidos a partir de um questionário enviado para uma amostra de gerentes de reservas mostram que relatos de caça foram três vezes mais frequentes em reservas com menos restrições para o uso humano. O estudo também mostra que a caça ocorreu em cerca de 50% das reservas conhecidas por terem populações de grandes felinos.

A caça raramente é relatada, e quando relatos são feitos, eles quase nunca chegam a um processo jurídico. Isso pode significar que residentes próximos a reservas menos restritas não estão preocupados em ser processados, fazendo com que níveis mais altos de caça sejam relatados nessas áreas.



Tanto onças quanto pumas têm proteção internacional contra caça. Onças estão listadas como Quase Ameaçadas na Lista Vermelha da IUCN e incluídas no Apêndice 1 da CITES, enquanto pumas estão listados como Pouco Preocupantes e incluídos no Apêndice 2.

Essas classificações significam que a caça de ambas as espécies é ilegal. Os cientistas comentam que “a caça é comum em áreas protegidas e que esse status jurídico de proteção não é garantia de proteção real”.

Mesmo com o relatório, ainda há dados insuficientes e o número de mortes de grandes felinos é só uma estimativa. É provável que o número real de mortes seja muito maior. “Mais estudos são necessários para avaliar as taxas de morte, fatores associados à caça, efeitos do tamanho da população humana e medidas específicas de gestão. Mais importante é a necessidade de saber como a caça afeta a viabilidade de população nessas áreas”, explicam os cientistas.

Além disso, os cientistas sugerem “que gerentes das áreas protegidas devem tentar sistematizar a informação disponível e investigar possíveis casos. Apenas reconhecendo o problema será possível tomar medidas para resolvê-lo.”




Via: Carbono Brasil
* Traduzido por Jéssica Lipinski.


Arte e reciclagem de mãos dadas

Designer aproveita destroços deixados por furacão para fazer arte
Em: 21/06/13
Por: SWU


O furacão Sandy arrasou Nova York em novembro de 2012. A supertempestade, vinda do Caribe, alagou metrô, túneis, causou incêndios, deixou 48 mortos e muito entulho pela cidade. E a designer Jennifer Gorsche viu na tragédia uma maneira de  ”resgatar” a Big Apple. O que ia virar lixo foi transformado em arte que ajudou as vítimas do furacão.

Com os destroços deixados pelo furação, ela e mais 24 designers criaram objetos de arte e decoração, como banquetas, luminárias e espreguiçadeiras. Os bancos, por exemplo, foram feitos com pedaços de árvores derrubadas pela tempestade. Já os lustres foram criados a partir de fitas de iluminação, luzes de LED e galhos que estavam espalhados por Nova York. O projeto foi chamado de Reclaim NYC e ajudou a arrecadar fundos para os sobreviventes da tempestade.

As peças criadas pelo Reclaim NYC foram leiloadas e cerca de US$ 15 mil já foram foram levantados. A ideia deu certo e a designer pensa em espalhar o projeto para ajudar a recuperar outras cidades. “Estamos explorando a possibilidade de fazer eventos similares para levantar fundos no futuro. Diversos designers se sentiram inspirados pela nossa ação, então devemos ter ainda mais apoio”, disse Jennifer em entrevista à ISTO É.

Árvores estranhas e lindas!

A natureza e sua exuberância!
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TOP 5 - Árvores mais estranhas do mundo 
Em: 13/06/2013
Por: Variedades


A TViG selecionou cinco espécies de árvores mais curiosas do planeta - são suas formas, muitas vezes bizarras, que atraem a atenção de turistas ou aficionados pela natureza.

1° lugar - Chapelle Chêne (Carvalho) - França 
A Chapelle Chêne (capela de carvalho) é um carvalho que hospeda no tronco oco duas capelas construídas em 1669 – uma escada em espiral leva os peregrinos até os templos. A árvore, que fica em Allouville-Bellefosse, França, tem entre 800 e 1.200 anos, 15 m de altura e 16 m de circunferência.


2° lugar - Árvore de Santa María del Tule (Cipreste) - México 
Com mais de 2 mil anos é uma das maiores do mundo. Seu tronco tem 58 metros de circunferência e 14,05 metros de diâmetro. A sua altura é de 42 metros.


3° lugar - Banyan - Camboja 
O templo Ta Prohm, no Camboja, foi cenário do filme "Tomb Raider". A construção é marcada pelas raízes gigantes das árvores que crescem para cima, ao redor e através das suas paredes. Na Índia, aliás, as pessoas acreditam que a árvore realiza desejos e traz sorte.


4° lugar: Baobás - Senegal / Madagascar 
Árvore foi amplamente divulgada por meio da obra "O Pequeno Príncipe", do escritor francês Antoine de Saint-Exupery. Seu personagem principal se preocupava com o crescimento excessivo do baobá, temendo que ele tomasse todo o espaço existente em seu asteróide. O baobá é capaz de armazenar até 120 mil litros de água em seu tronco.



5° lugar: Basket Tree (Sicômoro) - EUA 
O fazendeiro Axel Erlandson começou a brincar com a aparência das árvores até que montou uma fazenda na Califórnia, na década de 1940, para expor suas Árvores de Circo – ele podava, vergava e inseminava as plantas em formas fantásticas. Para a Árvore Cesto, por exemplo, ele plantou seis mudas em um círculo e depois as enxertou umas nas outras para formar os padrões geométricos que desenham o tronco.


Fonte: TViG Variedades

Moda e sustentabilidade

A ideia é ótima, pena que esses produtos ainda são tão caros. Precisam de muita divulgação para serem cada vez mais utilizados, se tornem populares e, aí sim, fiquem mais baratos. É preciso popularizar para criar concorrência.
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O estilo sustentável vira tendência nos cursos de moda
Em: 03/06/13
Por: Marina Cohen para Globo Educação

 
RIO - Trabalhar para grifes caríssimas e ver suas roupas em passarelas internacionais não são as únicas ambições dos estudantes de moda. Hoje, uma galera antenada com a produção e o consumo sustentáveis já desenvolve trabalhos que buscam preservar nossos recursos naturais.

Peles? Couro? Nem pensar! Fernanda Garcia, de 21 anos, estudante da Universidade Veiga de Almeida (UVA), montou uma coleção masculina de moda praia usando algodão orgânico para fabricar camisas e malha feita a partir de garrafas PET recicladas para as bermudas. As sungas, também criadas para a disciplina de projeto de sustentabilidade, foram feitas com lycra tecnológica.

— Até cursar essa matéria, eu não era tão ligada em sustentabilidade. Depois que comecei a pesquisar sobre o assunto, notei que esse é um ótimo caminho — observa Fernanda.

A estudante gostou tanto do tema que decidiu se especializar. Em setembro, ela vai apresentar no evento Paraty Eco Fashion uma nova coleção de moda praia feita apenas com restos de tecido de confecções do Rio.

Também estudante da UVA, Anna Clara Maia, de 20 anos, pensa no impacto de suas criações no meio ambiente. Por isso, quer investir na customização de roupas. Ao reformar peças usadas, ela dá vida útil mais longa ao produto.

— Transformo calças do meu irmão em bermudas larguinhas para mim. E crio cortes diferentes para blusas de que não gosto mais. Não tem desculpa para mandar uma peça de roupa para o fundo do armário — diz a estudante de primeiro período. — Além de gastar menos dinheiro, sei que não estou desperdiçando matéria-prima.

Os calouros que chegam aos cursos de design estão cada vez mais interessados em atuar na área ecológica, segundo o coordenador do curso de Moda do Senai Cetiqt, Sergio Luis Sudsilowsky. A faculdade, hoje, tem duas cadeiras dedicadas exclusivamente à sustentabilidade.

O assunto, porém, é abordado em todas as matérias do currículo, porque esse é um eixo transversal de conhecimento, que precisa estar em todas as áreas da cadeia de produção: da matéria-prima ao transporte, passando pela confecção — ressalta Sudsilowsky.

O projeto de conclusão de Marta Cristine Furtado, que estuda no Senai Cetiqt, é um exemplo da mistura entre design, sustentabilidade e negócios. A aluna do curso de moda pesquisa sobre a fibra extraída da palmeira buriti, encontrada no Nordeste do país e muito utilizada no artesanato da região. Ela pretende usar a fibra natural para produzir acessórios em larga escala, explorando a mão de obra de cooperativas locais de artesãos.

— Sempre gostei da área, mas achava que trabalhar com fibras sustentáveis era um sonho. Estou vendo que é possível, basta ter vontade — diz a carioca de 27 anos.

Também com um projeto de conclusão voltado para a sustentabilidade, Érica Calmon, de 23 anos, criou um manual para ensinar como repaginar calças jeans antigas. Se aplicados ao cós da calça, zíper e elástico permitem que o tamanho do jeans seja flexível, por exemplo.

— Desenvolvi maneiras de devolver valor às peças que foram descartadas, para que elas possam ser reutilizadas — explica a aluna do Senai.

Na ESPM, uma das cadeiras mais badaladas da pós-graduação em Marketing e Design de Moda é a de Moda e Sustentabilidade, com foco na responsabilidade socioambiental das empresas.

— Nossa intenção é formar gestores e empresários com essa consciência. Se você é dono de uma confecção, não basta usar tecido orgânico, é preciso ficar atento à água usada, aos corantes etc — alerta Lilyan Berlim, professora da ESPM.

Cursos

Graduação
Quem se interessa para valer pela área pode procurar cursos de graduação em Moda que abordam a sustentabilidade em algumas matérias. O Senai Cetiqt, a Universidade Veiga de Almeida e a Estácio de Sá oferecem possibilidades dentro deste perfil.

Workshop
O Instituto Rio Moda realizará nos dias 2 e 3 de agosto o workshop “Sustentabilidade na moda”, em Ipanema. Sem pré-requisitos, o curso de 12 horas, será ministrado por Ana Murad e Pedro Ruffier e custa R$ 580. As inscrições podem ser feitas no site Institutoriomoda.com.br.

Customização
Quer reaproveitar aquela peça de roupa já esquecida? O curso livre “Customização de jeans e acessórios”, do Senac, ensina como fazê-lo. As aulas vão de 8 a 15 de julho, na unidade do Irajá, com carga horária de 16 horas.O curso custa R$ 300. Para mais informações, ligue para 4002-2002 ou mande um e-mail para iraja@rj.senac.br.

Fonte: Globo Educação